sexta-feira, 1 de julho de 2016

Polícia Militar leva arte e cultura para estudantes em ação transformadora na prevenção de crimes

SEX 01 JULHO 2016 11:00 ATUALIZADO EM SEX 01 JULHO 2016 10:11

Divulgação/PMMG

Bandas formadas por jovens das comunidades multiplicam o alcance do Juventude e Polícia

Uma ação transformadora envolvendo música, teatro, dança e artes gráficas, voltadas para a juventude, está mudando a rotina e a realidade social em várias escolas estaduais e comunidades na capital mineira e no interior.

Na Escola Estadual Deputado Álvaro Salles, no bairro Trevo, em Belo Horizonte, por exemplo, uma vez por semana os alunos têm atividades artísticas e culturais realizadas pelo Juventude e Polícia, promovido pela Polícia Militar de Minas Gerais.

Esta ação, por meio do diálogo e do ensino, é uma arma contra o envolvimento dos jovens com drogas e violência. A iniciativa existe desde 2005 e já atendeu mais de 9 mil alunos da rede pública estadual e comunidades por meio do apoio realizado pela Associação Feminina de Assistência Social e Cultura, Escola Estadual Álvaro Sales (Afas), dentre outras instituições.

A convivência entre jovens com os militares em aulas de percussão, dramaturgia, canto e outras atividades está colaborando para a conscientização do papel da PMMG na comunidade e para a harmonia no ambiente escolar e comunitário, trazendo reflexos positivos no estímulo e prevenção contra o uso de drogas, abuso do álcool e envolvimento com a criminalidade.

Um dos objetivos centrais é estabelecer um diálogo permanente entre a polícia e a cultura jovem, permitindo aos jovens enxergarem os policiais como servidores e estabelecendo um relacionamento fundamentado na confiança, respeito aos direitos e humanização.

A iniciativa também busca promover o desenvolvimento e o exercício da cidadania e do protagonismo juvenil, além da redução de variáveis facilitadoras do crime e da desordem. Estas premissas compõem o eixo central e estruturante do serviço Juventude e Polícia.

“Conheci o serviço Juventude e Polícia em 2005 nas aulas de percussão ministradas na Escola Municipal Oswaldo Cruz, Comunidade da Ventosa em Belo Horizonte. O Serviço me ajudou a conhecer a atuação efetiva dos policiais e os policiais a conhecerem os jovens da comunidade. Isso facilitou o relacionamento pacífico e hoje os alunos estão mais inteirados de como a PMMG ajuda a combater o envolvimento deles em violências. O uso de drogas também está diminuindo nas escolas e nas comunidades por causa das palestras e oficinas de arte”,

Alexander da Silva Alfredo, morador da Ventosa, ex-aluno e atualmente multiplicador do Juventude e Polícia no Centro Mineiro de Referência e Resíduos e interior

O sargento Ademilson Pereira da Silva, coordenador geral, ressalta que a melhor ferramenta de combate ao uso de drogas e aumento da criminalidade é a prevenção.. “Contudo, não há como falar de prevenção sem envolver os jovens no processo, como os principais atores de transformação, pois eles estão dentro das comunidades, vivem a violência, as desigualdades e exclusão social”, diz.

Por isso, segundo o sargento, o sucesso do serviço Juventude e Polícia está na orientação e formação de jovens como agentes de reversão dos fatores de risco, ou seja, agentes protetores, estimulando valores e princípios de cidadania, compromisso, responsabilidade, estudo e trabalho.

“O Serviço Juventude e Policia me ajudou muito ao longo da minha vida, ajuda os jovens em suas etapas difíceis da vida, incentiva os jovens a crescer como pessoa. Me fez ser melhor do que eu era, agradeço aos instrutores/militares por todo apoio até hoje, pois eles são ótimos profissionais, ótimas pessoas, sempre amigos e companheiros. Todo jovem poderia participar do programa pois, nós jovens somos o amanhã."

Filipe Rodrigues da Silva, 16 anos, ex-aluno da Escola Estadual Dep. Álvaro Salles
Ação com jovens do Alto Vera Cruz, Granja de Freitas e Taquaril

De acordo com o sargento e coordenador operacional do serviço Juventude e Polícia, Cássio Johnny Tenório, a ação prega a paz social, pois são aulas práticas de Direitos Humanos da PMMG para uma atuação preventiva e educativa. “Com este trabalho conseguimos estabelecer um diálogo de aproximação, entre a polícia militar e a comunidade e orientar os jovens a dizer não às drogas e à violência”, enfatiza.

Igor Emanuel, 19 anos, residente no General Carneiro em Sabará brinca ao retratar o serviço. “Jovem e policial em manchete de jornal?” Sempre estou nos jornais e mídia, porém nas páginas de cultura, arte e ações preventivas. Isso é contrário do que se espera de um jovem negro residente em aglomerado que, na maioria das vezes, está nas páginas policiais como autor ou vítima de crimes”.

Além do Centro Mineiro de Referência e Resíduos, que recebe jovens das comunidades do Alto Vera Cruz, Taquaril, Granja de Freitas e entorno, outra referência de destaque é a Escola Estadual Deputado Álvaro Salles onde, atualmente, o uso de drogas e a violência é “quase zero”, segundo relato da diretora Vanessa Oliveira.

Ela explica que, na falta de um programa de prevenção permanente no currículo escolar, coube à educadora tomar a iniciativa de procurar a corporação. Ela também preside o Conselho Comunitário de Segurança Pública (Consep) 15, ligado à companhia da PM.

“Trabalhamos com meninos em situação de risco e o efeito dessa atividade é muito positivo. Os alunos fazem apresentações pela cidade, viram lideranças para os colegas e os pais nos dizem que o comportamento em casa melhora muito”, diz a diretora.

A realização de um trabalho permanente com palestras, trocas de ideias com os alunos e as ações que vêm sendo realizadas já pode ser considerada uma iniciativa de sucesso, com resultados amplos e uma maior conscientização e maior diálogo e sensibilização nas escolas.

O Juventude e Polícia também tem atuação em escolas estaduais, Centros de Referência em Assistência Social, e associações nas cidades de Sabará e Catas Altas, ampliando o programa para o interior do estado, descentralizando as ações de segurança, prevenção e proteção social.

As oficinas do Juventude e Polícia utilizam uma linguagem familiar aos jovens, emergindo experiências vivenciais. As temáticas trabalham a inclusão e acessibilidade aos bens culturais, promoção da cidadania, respeito aos direitos fundamentais e à dignidade humana, mediação e resolução de conflitos e mobilização comunitária.

O serviço também se desenvolveu em modalidades para atender a diferentes situações em que o Juventude e Polícia pode ser direcionado. As subcategorias se dividem em intervenções que são levadas às escolas e comunidades, além de blitzen educativas e preventivas (veja quadro abaixo).

Ações preventivas da PMMG
A Diretoria de Apoio Operacional da PMMG é a responsável pelos projetos de prevenção por meio da Adjuntoria de Prevenção ao Uso de Drogas e Proteção Escolar, onde ocorre a gestão do “Juventude e Polícia” e Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd).

Segundo o capitão Flávio Santiago, chefe da Sala de Imprensa da corporação, mais de 3 milhões de estudantes (do 5º a 7º ano do ensino fundamental) e pais já foram atendidos pelo Proerd em Minas Gerais.

Durante seis meses, militares vão às escolas, uma vez por semana, para ensinar aos alunos estratégias de boa conduta para afastá-los da violência urbana.

“Entre outras coisas, são passadas lições sobre os malefícios das drogas. Ensinamos como resistir à pressão dos grupos para o consumo”, destaca o capitão Santiago.

O programa é executado em escolas públicas, mas também é levado para as particulares, que manifestam interesse. Os militares deixam de ser vistos apenas como agentes repressores e se tornam referências dos estudantes.

“Em todo local que encontra facilidade, inclusive nas escolas, o traficante está presente. Ele entra, sobretudo, na ausência da família. O Proerd tem o papel se suprir essa ausência”, diz o oficial.

Os interessados em ações preventivas realizadas pela PMMG poderão fazer contato por meio do email: juventude-policia@pmmg.mg.gov.br ou pelo telefone 031-3071-2624.
Agência Minas

Infelizmente, o juiz Moro não quer ser político, ninguém o venceria numa eleição

Charge do Paixão, reproduzida da Gazeta do Povo

Francisco Bendl

O entusiasmo com relação ao juiz Sérgio Moro, em nível nacional, demonstra a necessidade de haver líderes positivos, decentes, honestos, que demonstrem interesse pelo Brasil. Moro vem fazendo um trabalho até então inédito, que é condenar os ladrões de colarinho branco e expor a máfia reinante no Legislativo e Executivo, assim como os empresários criminosos que se associaram às quadrilhas que atuam travestidas de partidos políticos.

Por seu incessante trabalho patriótico, Moro obtém a admiração do povo e merece os aplausos que recebe por onde vai, sempre que é encontrado em algum local público. Surpreendentemente, não acontece o mesmo com o Supremo Tribunal Federal, que deveria apoiar plena e irrestritamente o juiz paranaense, ao invés de repreendê-lo e tirar parte de sua autoridade, em demonstração evidente de preservação de interesses e conveniências de autoridades, empresários e políticos.

FAMA E SUCESSO – Moro consegue ter mais fama e sucesso do que o ministro Joaquim Barbosa por ocasião do mensalão, quando o então presidente do Supremo também era ovacionado em todo canto, mas virou as costas ao povo quando decidiu renunciar ao apelo popular para se candidatar, se não à presidência da República, pelo menos a senador. Preferiu se aposentar precocemente.

O juiz Moro ainda é jovem, tem muito tempo de carreira pela frente e, certamente, não renunciaria à sua profissão para enveredar por esta política nojenta, da qual ele tem sido o necessário verdugo, e isso significa que ainda continuaremos carentes, sem ter um líder político em que possamos confiar, seguindo eternamente representados por corruptos e ladrões.

A DECISÃO DE TOFFOLI – A opinião pública tem todo o direito de ficar decepcionada e indignada com o procedimento do Supremo Tribunal Federal quando julga criminosos políticos, porque a impunidade nos decepciona, nos frustra, nos faz ver que a Justiça no Brasil é posta de lado e dá lugar aos interesses e conveniências pessoais.

A decisão de Toffoli significa uma agressão frontal aos servidores, aposentados e pensionistas que foram lesados pela quadrilha montada na pasta do Planejamento pelo ministro petista Paulo Bernardo .

Desse jeito, de pouco adiantarão os extenuantes trabalhos do Ministério Público, da Polícia Federal e da Justiça de primeira instância, se no Supremo há ministros que acobertam esses crimes contra o povo e libertam um político flagrantemente corrupto, com provas abundantes contra ele. Fica demonstrado que o STF está disposto a defender o sistema que Executivo e Legislativo implantaram para sangrar o Brasil e beber o sangue do povo até a última gota, atuando como vampiros da economia popular.

Lava Jato prende amigo de Cunha e faz buscas na Friboi, onde Meirelles trabalhava

Friboi cresceu espantosamente com ajuda do BNDES de Lula

Fausto Macedo, Julia Affonso e Fábio Fabrini
Estadão

A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira, 1, em nova fase da Operação Lava Jato, o empresário Lucio Bolonha Funaro, amigo do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Funaro é suspeito de achacar grandes empresas, com parceria do parlamentar. A nova etapa da Lava Jato faz buscas na Friboi e foi deflagrada por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).

A ação da Federal tem origem em duas delações premiadas: a do ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto e a do ex-diretor de Relações Institucionais do Grupo Hypermarcas Nelson Mello.

Fabio Cleto afirma, em delação, que Eduardo Cunha ficou com 1% de negócio de R$ 940 milhões aprovado pelo FI-FGTS com a empresa Eldorado, do Grupo JBS, maior exportadora de carnes do mundo.

RENAN, JUCÁ E BRAGA – Uma nova delação premiada, firmada com a Procuradoria-Geral da República, Nelson Mello, da Hypermarcas, aponta o suposto repasse de propinas milionárias para senadores do PMDB, entre eles o presidente do Congresso, Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM). O empresário afirmou em seu depoimento aos procuradores que pagou R$ 30 milhões a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar os repasses.

Lúcio Bolonha Funaro e Milton Lyra seriam os responsáveis por distribuir o dinheiro para os senadores.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Para mostrar como este mundo é pequeno, não se pode esquecer que o atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, antes de assumir no governo Temer, era presidente do Conselho Administrativo do grupo JBS (Friboi). Isso não significa que ele esteja envolvido nessas falcatruas, mas pega mal para o currículo, digamos assim. De toda forma, recordar é viver.(C.N.)

Bombeiros combatem fogo em galpão de fábrica de colchões em Juiz de Fora

30/06/2016 08h58 - Atualizado em 30/06/2016 09h51

Do G1 Zona da Mata

Bombeiros trabalharam para conter o incêndio desde a madrugada 
(Foto: Bombeiros/Divulgação)

Um incêndio em um galpão de uma fábrica de colchões em Juiz de Fora mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros durante a madrugada e o início da manhã desta quinta-feira (30). De acordo com as primeiras informações, o combate durou das 2h às 6h30 dentro da unidade no Bairro Distrito Industrial. Neste momento as equipes fazem o rescaldo.

O incêndio atingiu um galpão de cerca de três mil metros quadrados com grande concentração de madeira, espuma, máquinas e produtos químicos, segundo os Bombeiros. Ainda não há previsão de encerramento das atividades no local.

Foram montadas cinco linhas de ataque para o combate às chamas, com apoio de um caminhão-pipa da própria fábrica e de uma cisterna do Exército. Durante a ação, foi feito o resfriamento de três tanques de um produto tóxico para evitar a propagação para outros galpões. Os caminhões tiveram que ser reabastecidos e segundo os Bombeiros foram usados quase cem mil litros de água para controlar o fogo.

Os Bombeiros informaram que, por enquanto, não há registro de vítimas. Também não foi divulgada estimativa de prejuízo.

Suspeito de abusar de jovem em ônibus presta depoimento em MG

30/06/2016 12h53 - Atualizado em 30/06/2016 12h53

Do G1 Zona da Mata

Homem é suspeito de assediar jovem de 25 anos em ônibus
(Foto: reprodução/TV Integração)

O homem de 30 anos suspeito de abusar de uma jovem de 25 dentro de um ônibus em Juiz de Fora prestou depoimento na manhã desta quinta-feira (30) na Delegacia de Atendimento à Mulher. A investigação ocorre há uma semana, desde que a vítima reclamou que o homem a assediou dentro do veículo da linha 766, que faz o trajeto Zona Norte/Bom Pastor.

Nesta quinta-feira (30), o homem atendeu à intimação da Polícia Civil e compareceu para depoimento na unidade no Bairro Jardim Glória. Segundo a delegada Ione Moreira, apesar de negar, o relato dele confirmou indiretamente o abuso e reforçou a suspeita de mais vítimas. O suspeito também disse à polícia que dois motoristas já o colocaram para fora do ônibus.

"Ele disse que realmente gostava de pegar o ônibus desta linha e que, como era muito lotado, tinha que encostar nas mulheres. Ao mesmo tempo, ele afirmou que se pudesse voltar atrás, não faria, que se arrepende e que parou com isso porque a polícia estava sabendo da situação", explicou a delegada.

O suspeito foi liberado, mas a apuração do crime continua, com depoimentos de mais testemunhas e vítimas. Ione Moreira reforça que outras mulheres que sofreram constrangimento ou foram abusadas pelo suspeito devem comparecer à delegacia.

"A fala dele confirma a suspeita de mais vítimas. Todos os casos seriam sempre no mesmo ônibus. Precisamos que elas nos procurem e formalizem a denúncia para incluirmos nas investigações", ressaltou.

O prazo para conclusão do inquérito é de 30 dias. "Por enquanto, diante do andamento da investigação, o suspeito pode responder por crimes contra a dignidade sexual", disse a delegada.

Abuso e omissão

A administradora, que prefere não ser identificada, contou que estava a caminho do trabalho quando houve o assédio. "O ônibus estava cheio. Eu estava de pé e percebi que este rapaz estava atrás de mim. Senti em um momento que ele estava abusando de mim, se esfregou com vontade, sem discrição nenhuma. Me senti invadida", disse a jovem.
Embora outras pessoas estivessem perto, ela contou que não teve ajuda ao reagir gritando e xingando o assediador. "O motorista não parou. Quando saí do ônibus, um passageiro comentou comigo que o rapaz fechou o zíper depois que eu falei. Não sei se ele estava com a calça aberta. O ônibus estava cheio e não teve reação de outros homens e de outras pessoas. Foi só entre mim e ele. No momento a gente se sente muito sozinha, constrangida e fica com medo de fazer escândalo", lamentou.

Após o fato, a jovem afirma que não conseguiu registrar a ocorrência. Do trabalho, ela entrou no site da Polícia Militar (PM) para fazer o Boletim de Ocorrência (BO). Sem sucesso, procurou a sede da 30ª Companhia no Centro e a Delegacia de Polícia Civil, e também não deu certo.

"Pelo site, precisa preencher um campo específico a respeito do que ocorreu, mas não tem o campo para este tipo de denúncia de assédio. Fui pessoalmente à delegacia e lá informada de que eu tinha que ter parado o ônibus, pedido para o motorista aguardar e chamado a Polícia Militar", relatou.

A Polícia Militar (PM) informou que vai investigar o motivo de a jovem não conseguir fazer o Boletim de Ocorrência e a Viação São Francisco também vai apurar o caso.

Após cerco, suspeito de matar três mulheres em Juiz de Fora é detido

30/06/2016 19h14 - Atualizado em 01/07/2016 08h09

Do G1 Zona da Mata

Delegado da Delegacia de Homicídios, José Márcio de Almeida Lopes 
(Foto: Rafael Antunes/G1)

A Policia Civil capturou, na noite desta quinta-feira (30), o suspeito de assassinar três mulheres da mesma família, entre a noite desta quarta (29) e a manhã de hoje.

Segundo o delegado da Delegacia Especializada de Homicídios, José Márcio de Almeida Lopes, o homem, de 40 anos, teria alugado um carro há alguns dias, em Juiz de Fora, e iniciado uma fuga no veículo logo após o crime.

Ele foi encontrado na BR-265, em Barroso, após cerco em diversas cidades da Zona da Mata e do Campo das Vertentes durante todo o dia.

De acordo com as informações da Polícia Militar (PM), no início da manhã, uma idosa, de 85 anos, foi encontrada morta em um apartamento, na Rua Halfeld, no Centro da cidade. Algumas horas depois, os corpos de outras duas vítimas, uma idosa de 79 anos e uma jovem, de 19, foram localizados, dessa vez, em um apartamento na Rua Dom Viçoso, no Bairro Alto dos Passos.

Segundo o delegado, informações preliminares dão conta que o crime do Centro aconteceu primeiro. "Pelos levantamentos que já fizemos, conseguimos apurar que ele teria chegado à Rua Halfeld por volta das 21h e saído de lá às 23h. Só depois disso ele teria ido para o Alto dos Passos”, contou.

Lopes também disse que há resquícios de que os crimes tiveram requintes de crueldade. "São informações preliminares que nós temos, com base na necropsia, de que as lesões são compatíveis com o objeto [machadinha [encontrado na residência do Alto dos Passos”, informou.

Por fim, o delegado confirmou que o homem era esquizofrênico, conforme foi divulgado pela PM inicialmente. “A família confirmou que ele tinha esse diagnóstico desde os 20 anos de idade e que apresentava altos e baixos, momentos de euforia e de muita tristeza. Seria instável, mas não ao ponto de [cometer] uma violência como a que foi realizada hoje”, afirmou.

O grau de parentesco não foi informado pelo delegado. Ele será ouvido por Lopes ainda esta noite e vai responder por triplo homicídio.

De acordo com a PM, o primeiro caso foi descoberto quando a cuidadora chegou à casa da idosa, no Centro, e encontrou o corpo. A morte foi confirmada pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e um pequeno corte na jugular da vítima foi encontrada pelos policiais, assim como ferimentos na cabeça.

Em seguida, a polícia recebeu a denúncia de um homem que encontrou a prima morta no apartamento do Bairro Alto dos Passos. De acordo com as informações repassadas à PM, a jovem é sobrinha-neta da idosa morta na Rua Halfeld e estava deitada de bruços, ensanguentada, ao lado do corpo da mãe do jovem, que estava com dois dedos decepados.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Centro de eventos do Mercado Municipal é palco da “Expovenda de Canários de Cor”

JUIZ DE FORA - 30/6/2016 - 13:44
Notícias de: SAA

Canários de todas as cores vão colorir, durante um mês, a praça de eventos do Mercado Municipal, a partir desta sexta-feira, 1º de julho. A “Expovenda de Canários de Cor” reunirá cerca de 400 gaiolas dos principais criadores da região. “Nas competições de cor, só podem participar pássaros de até um ano. Por isso, os criadores comercializam seus animais, com o objetivo de liberar espaço para uma nova criação. Para muitos, é a oportunidade de conseguir pássaros com ótima genética para cruzamento”, afirma a presidente da Sociedade Mineira Expositora de Canários (Smec), Luzia Célia Paschoaline Azalim, completando que é, também, uma chance para as pessoas interessadas em criar um pássaro autorizado em casa. “Sempre há algum membro da Sociedade orientando a forma de alimentar, de cuidar dos pássaros”, garante.

A exposição ficará aberta durante o funcionamento do mercado: de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 18h30; aos sábados, entre 8 horas e 16h30; e aos domingos, das 8 horas às 11h30. Participam pássaros criados em cativeiro, todos anilhados, com autorização da Federação Ornitológica Brasileira.

A Sociedade Mineira Expositora de Canários foi fundada em Juiz de Fora há 80 anos e é a terceira mais antiga do Brasil, sendo pioneira na criação de canários de cor e porte. Pode ser contatada pelo telefone 3231-1069.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Agropecuária e Abastecimento pelo telefone 3690-7245
Portal PJF

Atletas do programa “JF Paralímpico” da PJF participam de competição em outro estado

JUIZ DE FORA - 30/6/2016 - 13:39
Notícias de: SEL

A equipe de bocha do programa “JF Paralímpico”, do Departamento de Lazer e Exercício Físico da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), disputa, nesta quinta-feira, 30, em Cabo Frio (RJ), o Campeonato Regional Leste de Bocha, representando a Associação Beneficente Roberto de Oliveira (Abro) com apoio da Ortojuf - Núcleo de Reabilitação Ortopédica, Igreja Batista Resplandecente Estrela da Manhã (Ibrem) e da Casa da Bênção de Juiz de Fora.

A competição, realizada pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes (Ande), serve de índice para o Campeonato Brasileiro da modalidade e acontecerá nos dias 1º e 2 de julho.
Sete atletas representarão a cidade: Anservis José Ribeiro - Classe BC4, Gonçalves Domingos de Ávila - Classe BC4, Ícaro Anibes de Castro Souza - Classe BC3, Taíza Gabriel da Costa - Classe BC2 e Wendel Alves da Silva - Classe BC2. Rodrigo Pereira da Silva e Sávio Samuel S. Jorge também competirão, porém, como será a primeira participação de ambos, receberão a Classificação Funcional nesta quinta-feira, após a avaliação. Eles serão acompanhados pelos professores Adriana Helena, Ivana de Barros e Leonardo Lima.

O “JF Paralímpico”, além de proporcionar a prática de exercícios físicos e a consequente melhoria na qualidade de vida das pessoas com algum tipo de deficiência, tem caráter socioesportivo. É executado em parceria com a Associação dos Cegos de Juiz de Fora (ACJF) e a Abro. Além disso, conta com o apoio do Sport Club Juiz de Fora e da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que cedem seus espaços para a realização dos treinamentos.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Esporte e Lazer pelo 3690-7829
Portal PJF

Mais mulheres são encontradas mortas em Juiz de Fora

30/06/2016 13h25 - Atualizado em 30/06/2016 13h25

Do G1 Zona da Mata

Outras duas mulheres foram encontradas mortas em Juiz de Fora na manhã desta quinta-feira (30), dessa vez em um apartamento na Rua Dom Viçoso, no Bairro Alto dos Passos. De acordo com as primeiras informações da Polícia Militar (PM), elas eram parentes da idosa de 75 anos, localizada morta em um apartamento na Rua Halfed, no Centro, também nesta manhã.

Inicialmente, a polícia trabalha com a hipótese de que um homem de 40 anos, que seria esquizofrênico, possa ter cometido os crimes. Ele é filho da idosa morta no Alto dos Passos e vivia com ela e com a outra mulher morta no apartamento e está desaparecido, de acordo com a PM.

O primeiro caso foi descoberto quando a cuidadora chegou na casa da idosa no Centro e encontrou o corpo. A morte foi confirmada pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A PM informou que há sinais de violência e foram identificados um pequeno corte na jugular e ferimentos na cabeça. A perícia confirmou indícios de homicídio.

Em seguida, a polícia recebeu a denúncia de um homem que encontrou a prima morta no apartamento no Bairro Alto dos Passos. De acordo com as informações repassadas à PM, a jovem é sobrinha-neta da idosa morta na Rua Halfeld e estava deitada de bruços, ensanguentada. Havia uma machadinha ao lado do corpo.

No apartamento, também foi encontrado o corpo da mãe da jovem, com dois dedos decepados. Uma equipe do Samu foi chamada para constatar a morte. As idades das vítimas ainda não foram divulgadas. As ocorrências seguem em andamento.

STJ nega recurso e ex-prefeito de Juiz de Fora muda de unidade prisional

29/06/2016 18h44 - Atualizado em 29/06/2016 18h44

Rafael Antunes
Do G1 Zona da Mata

Carlos Alberto Bejani foi preso no dia 11 de junho, em Juiz de Fora 
(Foto: Rafael Antunes/G1)

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) divulgou, nesta quarta-feira (29), a decisão que negou provimento ao agravo regimental em favor do ex-prefeito de Juiz de Fora, Carlos Alberto Bejani, que está preso em uma penitenciária na Região Metropolitana de Belo Horizonte, desde a última segunda-feira (27). O réu foi transferido da penitenciária Ariosvaldo Campos Pires, onde estava desde 11 de junho, quando foi preso por uma equipe da Polícia Civil, acusado de corrupção passiva majorada.

De acordo com a decisão do ministro do STJ, Joel Ilan Paciornik, a sentença que levou Bejani para a cadeia se baseou em evidências que bastaram para sua condenação, ao contrário do que relataram os advogados de defesa do réu, e que o próprio Bejani teria admitido as transações que provocaram as denúncias contra ele. Os ministros Felix Fischer, Jorge Mussi, Reynaldo Soares da Fonseca e Ribeiro Dantas embasaram o voto de Paciornik.

O G1 entrou em contato com o escritório de advocacia que representa o ex-prefeito, em Belo Horizonte, e aguarda retorno. O advogado que acompanhou Bejani no dia da última detenção informou, por telefone, que será pedido um novo habeas corpus no Superior Tribunal Federal (STF).

Bejani passou por exames no Posto Médico Legal antes de se preso 
(Foto: Rafael Antunes/G1)

Condenação aconteceu em 2014
Em fevereiro de 2014, Bejani foi condenado a oito anos e quatro meses de detenção, em regime fechado, além do pagamento de multa de um salário mínimo por dia, por 166 dias, pela 3ª Vara Criminal de Juiz de Fora.

Na ocasião, ficou comprovado que, durante a primeira administração dele como chefe do Executivo, entre 1989 e 1992, ele teria recebido vantagens indevidas por beneficiar, através de licitações fraudulentas, uma construtora.

Segundo a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em 1990, o proprietário da empresa teria doado um lote e dinheiro ao ex-prefeito que, em contrapartida, teria contratado a construtora para execução de três obras na cidade, afrontando os procedimentos licitatórios normais. Uma das obras seria referente a serviços de captação de águas, no Bairro Bandeirantes, e outras duas seriam construções das escolas municipais dos bairros Santa Cecília e São Geraldo.

O político recorreu da decisão, refutando as alegações de que a aquisição do terreno no loteamento, em junho de 1990, não foi feita por preço subfaturado e alegando que o depósito foi um empréstimo para ajudá-lo em um período de dificuldades financeiras, o que não se configuraria como doação, visto que foi feito em instituição bancária oficial. O credor, dono da construtora, já faleceu e a empresa não existe mais.

Em fevereiro de 2015, o recurso foi parcialmente acatado pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em Belo Horizonte. No ato, a condenação foi mantida, mas houve redução da pena para sete anos, nove meses e dez dias de reclusão, também em regime fechado, além de pagamento de multa por 155 dias.

Bejani foi preso em junho de 2016
Na manhã do dia 11 de junho, Bejani foi preso em sua residência, no Bairro Aeroporto, em Juiz de Fora, após cumprimento da ordem judicial do STJ. Na delegacia, ele foi ouvido pelo delegado, Rafael Gomes, passou por exames no Posto Médico Legal (PML) e foi conduzido à penitenciária Ariosvaldo Campos Pires.

Antes, ele falou com jornalistas e se disse prejudicado pela decisão do STF, que nunca havia sido aplicada a ninguém no estado. "Só em Minas Gerais, tem mais de 300 [réus] que passaram pelo TJ e eu sou o primeiro no estado a cumprir uma jurisprudência criada no STJ. Isso me deixa um pouco aborrecido, mas tranquilo, porque não cometi crime nenhum. Vou ficar na penitenciária até que consigamos, através de recurso, a minha saída para continuar a minha vida”, afirmou, na ocasião.

Na última segunda-feira (27), Bejani foi transferido para uma unidade da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) na região metropolitana de Belo Horizonte. Por questões de segurança, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) não informou para qual presídio ele foi levado nem o motivo da troca de penitenciárias.