Friboi cresceu espantosamente com ajuda do BNDES de Lula
Fausto Macedo, Julia Affonso e Fábio Fabrini
Estadão
A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira, 1, em nova fase da Operação Lava Jato, o empresário Lucio Bolonha Funaro, amigo do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Funaro é suspeito de achacar grandes empresas, com parceria do parlamentar. A nova etapa da Lava Jato faz buscas na Friboi e foi deflagrada por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).
A ação da Federal tem origem em duas delações premiadas: a do ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto e a do ex-diretor de Relações Institucionais do Grupo Hypermarcas Nelson Mello.
Fabio Cleto afirma, em delação, que Eduardo Cunha ficou com 1% de negócio de R$ 940 milhões aprovado pelo FI-FGTS com a empresa Eldorado, do Grupo JBS, maior exportadora de carnes do mundo.
RENAN, JUCÁ E BRAGA – Uma nova delação premiada, firmada com a Procuradoria-Geral da República, Nelson Mello, da Hypermarcas, aponta o suposto repasse de propinas milionárias para senadores do PMDB, entre eles o presidente do Congresso, Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM). O empresário afirmou em seu depoimento aos procuradores que pagou R$ 30 milhões a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar os repasses.
Lúcio Bolonha Funaro e Milton Lyra seriam os responsáveis por distribuir o dinheiro para os senadores.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Para mostrar como este mundo é pequeno, não se pode esquecer que o atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, antes de assumir no governo Temer, era presidente do Conselho Administrativo do grupo JBS (Friboi). Isso não significa que ele esteja envolvido nessas falcatruas, mas pega mal para o currículo, digamos assim. De toda forma, recordar é viver.(C.N.)
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