domingo, 11 de agosto de 2013

Série A - Classificação atualizada

11/08/2013 - Jornal O Tempo

ACABOU
PRÓXIMO
  • 1
    Cruzeiro
    Cruzeiro
    25 Pts
    2
    Botafogo
    Botafogo
    25 Pts
    3
    Coritiba
    Coritiba
    23 Pts
    4
    Corinthians
    Corinthians
    21 Pts
    5
    Atlético-PR
    Atlético-PR
    20 Pts
    6
    Internacional
    Internacional
    20 Pts
    7
    Bahia
    Bahia
    20 Pts
    8
    Vitória
    Vitória
    19 Pts
    9
    Vasco
    Vasco
    18 Pts
    10
    Flamengo
    Flamengo
    17 Pts
    11
    Grêmio
    Grêmio
    17 Pts
    12
    Goiás
    Goiás
    17 Pts
    13
    Ponte Preta
    Ponte Preta
    15 Pts
    14
    Fluminense
    Fluminense
    14 Pts
    15
    Santos
    Santos
    14 Pts
    16
    Atlético
    Atlético
    12 Pts
    17
    Portuguesa
    Portuguesa
    12 Pts
    18
    Criciúma
    Criciúma
    11 Pts
    19
    São Paulo
    São Paulo
    09 Pts
    20
    Náutico
    Náutico
    08 Pts
    Jornal O Tempo 

sábado, 10 de agosto de 2013

Tupi vence e se classifica para as oitavas da Série D - 1X0 Resende

10 de Agosto de 2013 - Juiz de Fora 
Por Wallace Mattos

Mesmo sem fazer uma partida para empolgar os 1440 presentes ao Estádio Municipal, o Tupi cumpriu sua primeira meta na Série D do Campeonato Brasileiro. Com a vitória da última tarde sobre o Resende, por 1 a 0, pela oitava rodada do grupo A6 da Quarta Divisão, o clube de Juiz de Fora avançou à segunda fase da competição nacional com duas rodadas de antecedência.

O resultado também levou o Tupi de volta à liderança do grupo A6. O Carijó faz sua próxima partida na competição no sábado, dia 17 de julho, fora de casa contra o Araxá. O clube local fecha sua participação na primeira fase da Série D diante do Aracruz-ES, no dia 25 de agosto. 

Nas duas rodadas finais, a meta do Alvinegro de Santa Terezinha é manter a ponta da chave e esperar a definição do grupo A5 para conhecer seu adversário no primeiro mata-mata da competição nacional. 

Empate insistente
O Tupi entrou em campo com o zagueiro Rafael Vitor fazendo sua estreia como titular na vaga do lesionado Fabrício Soares e partiu para cima desde o início do jogo de ontem. Logo aos 4 minutos, o centroavante Ademilson encontrou seu companheiro de ataque Núbio Flávio atrás da zaga do Resende. Ele tentou o drible, mas o goleiro Arthur fechou bem o ângulo. Na sequência, o próprio Núbio ficou com a bola, chutou cruzado, mas ela passou à frente do gol vazio, sem nenhum pé carijó para empurrá-la até as redes. 

O Resende tentava acalmar o jogo, tocando a bola, mas o Tupi continuava a criar. Aos 14 minutos, o lateral-esquerdo Rafael Estevam achou Núbio em um cruzamento, mas o atacante, da entrada da pequena área cabeceou por cima do gol dos visitantes. O Resende equilibrou as ações e passou a levar perigo ao gol de Victor Souza nos escanteios. Ao mesmo tempo, o time fluminense tentava esfriar a partida com seus jogadores indo ao chão a todo o momento e parando os ataques carijós com faltas. Em uma delas, aos 37 minutos, Rafael Estevam cobrou forte e obrigou Arthur a fazer defesa difícil. 

Aos 45 minutos, o meia Adriano Felício teve a chance mais clara de gol do Carijó no primeiro tempo, quando Núbio Flávio escorou de cabeça e colocou seu companheiro de frente para o gol, na entrada da área. Mas o camisa 10 do Tupi chutou na trave direita do gol de Arthur. Assim, o 0 a 0 permaneceu até o intervalo.

Gol do estreante
Sem alterações, os dois times voltaram para o segundo tempo na mesma batida da primeira etapa. Quando tinha a bola, o Tupi tentava acelerar o jogo em busca do gol, e o Resende se contentava em destruir as jogadas dos donos da casa, esperando o tempo passar ou um lance isolado para abrir o marcador.Mas quem saiu na frente foi o Carijó. 
Aos 13 minutos, após sobra de cobrança de escanteio, a dupla Rafael e Rafael construiu a jogada. Estevam achou Vitor na área e, com a calma de um atacante, o zagueiro ajeitou o corpo e deu um tapa indefensável para o goleiro Arthur, fazendo Tupi 1 a 0. 
Aos 18, o camisa 6 chegou a marcar novamente, mas estava impedido.
Perdendo o jogo, o técnico visitante começou a mudar sua equipe. 
Aos 20 minutos, tirou o camisa 10, Deoclécio para a entrada de Léo Silva. Dois minutos depois, trocou o centroavante Clébson por Linhares. O Resende passou a ter mais a bola nos pés, e aos 26, seu treinador trocou o lateral-direito Muriel por Gabriel. O comandante carijó, Felipe Surian respondeu aos 32 colocando o meia Dwann no lugar de Adriano Felício, e o lateral-direito Magnum na vaga do meia Michel. 
A partida ficou mais brigada no meio de campo, com o Resende tentando articular as jogadas em busca do empate, e o time da casa saindo rápido nos contra-ataques. 
Aos 39 minutos, o árbitro Márcio Henrique de Gois expulsou Surian do banco de reservas. Sem o treinador, coube ao auxiliar Júlio Cirico colocar e campo o volante Maicon Douglas no lugar de Henrique.
Na raça, o Tupi segurou a pressão nos últimos minutos e assegurou a vitória, a classificação e a volta à liderança do grupo. 
Tribuna de Minas

Homem é assassinado com 7 tiros de pistola

10 de Agosto de 2013 - Juiz de Fora
Um homem de 30 anos foi assassinado com sete tiros de pistola, na noite de sexta-feira, em Igrejinha, na Zona Norte. De acordo com informações da Polícia Militar, por volta das 20:30 h, Romolo Celso de Araújo Lopes estava sentado na cadeira de um estabelecimento comercial que funciona em um trailer, na Rua Cleir Reis Duque, quando foi surpreendido por um criminoso. 

Após desembarcar de um Monza usando capacete, o bandido armado caminhou na direção da vítima e disparou o primeiro tiro contra ela. Romolo ainda tentou desviar das balas correndo para o interior do trailer, mas acabou sendo atingido por mais seis tiros. Ao deixar o comércio, o atirador subiu na garupa de uma motocicleta, na qual um comparsa já o aguardava com o motor ligado. O veículo seguiu em direção à BR-267.

A PM foi acionada e, quando os militares chegaram ao endereço, encontraram várias perfurações à bala nas portas e paredes do estabelecimento, além de vestígios de sangue. A vítima já havia sido socorrida por populares e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, mas não resistiu aos ferimentos, e o óbito foi constatado no local. Conforme a PM, a esposa de Romolo esteve na unidade médica e foi informada sobre o ocorrido. O corpo foi encaminhado para necropsia no Instituto Médico Legal (IML). Ainda na cena do crime, a PM recebeu de populares dez cápsulas de pistola calibre 380 encontradas no chão. Peritos da Polícia Civil realizaram os levantamentos de praxe.

Ainda segundo o registro policial, o Monza que conduziu o criminoso até o local havia ido embora antes do homicídio ser consumado. Policiais fizeram rastreamento em busca do carro e da moto usados na cobertura do crime, mas nenhum dos veículos foi localizado, e ninguém foi preso. A motivação do assassinato também não foi esclarecida. O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios.
Sandra Zannela
Tribuna de Minas

Rotam atua com viaturas sucateadas

10 de Agosto de 2013 - Juiz de Fora 
Por Renata Brum

Especializada no combate à criminalidade violenta, a Ronda Tática Metropolitana (Rotam) sofre hoje com sucateamento das viaturas. O grupo foi criado no início da década de 1980, quando a população da cidade não passava de 310 mil pessoas, e contava com quatro viaturas. Trinta e dois anos depois, o número de veículos praticamente não mudou, enquanto hoje a população do município está próxima dos 520 mil habitantes. Denúncias apontam ainda que, nas últimas semanas, nem as quatro existentes estavam em circulação. O comando da 3ª Companhia de Missões Especiais (CME) não informa quantos carros estariam nas ruas, mas confirma que, com uma média de cinco a seis anos de uso, a frota sofre baixas frequentes devido aos consertos mecânicos. Na última terça-feira, a Tribuna esteve na sede do 2º Batalhão da Polícia Militar (BPM), em Santa Terezinha, onde fica a oficina e encontrou o pátio sobrecarregado de viaturas do tipo Blazer, usadas pela Rotam. O problema também atinge o Tático Móvel. Na quinta-feira da última semana, militares do grupo de elite da 269ª Companhia do 27º BPM rodavam em uma viatura básica, um Fiat Palio. Com o comprometimento dos veículos, alguns policiais são lançados em outros tipos de operações, como o patrulhamento a pé. Mas, segundo o comando, a expectativa é de que 46 novos automóveis cheguem ao município ainda este ano, sendo 11 para a 3ª CME. Na próxima semana, já são esperadas caminhonetes Mitsubishi Pajero Dakar, com tração 4x4. No entanto, o total de viaturas para a Rotam não foi revelado.

Para os militares, a situação de precariedade acaba levando à subutilização da Rotam. "Pelo menos uma entra de serviço, geralmente a chamada Rotam comando, que trabalha com o oficial do turno. Raramente entram três, pois estão todas sucateadas. Quando não tem viatura, alguns de nós chegam a ser lançados no policiamento a pé. Mas o pelotão é treinado e está preparado para ação violenta. Sei que estão para vir quatro viaturas novas, mas o ideal seria o triplo. Doze entrando por turno de serviço. Ou seja, 24. Desde o lançamento da Rotam, em 1982, são quatro", diz um dos militares da Rotam. Outro policial do grupo afirma: "O problema é que essas viaturas podem até passar por manutenção, mas vão sair do conserto, funcionar e depois quebrar novamente, devido ao sucateamento."

Tenente-coronel Edelson Gleik, comandante da 3ª Companhia de Missões Especiais, que engloba a Rotam, diz que é preciso planejar o lançamento das viaturas para evitar ainda mais sobrecarga. "As Rotans trabalham no recobrimento às unidades do 2º e 27º batalhões, em naturezas mais graves, pelo poder de resposta mais rápido. Pelo tipo de serviço, o desgaste já é esperado. Algumas viaturas são de 2006, 2007. Chega um ponto em que nem consertar vale à pena. Tenho que quebrar a cabeça com a forma mais inteligente de lançar as Rotans. Se colocar todas para rodar, mesmo quando as novas chegarem, podemos sobrecarregá-las e rapidamente precisarão ser baixadas. Tenho que pensar, me baseando pelas estatísticas, qual o turno que mais precisa para lançar a carga máxima."

Gleik explica que, quando as viaturas apresentam falhas, é preciso fazer uma readaptação das equipes. "Já cheguei a deixar a viatura do comando rodando. Mas se as viaturas estragam, não posso dispensar os militares, preciso adaptar. Por isso, às vezes, são lançados em outro tipo de policiamento. Geralmente, nestes casos, saem no microônibus e desembarcam para operação. Mas jamais tiram todo o turno de oito horas fazendo patrulhamento a pé."

Segundo o deputado estadual Júlio César Gomes, cabo Júlio (PMDB), a situação é preocupante, porém, é a mesma em todo o estado. "O que acontece é que as viaturas básicas são terceirizadas e passam constantemente por manutenção. Já as maiores, como a Blazer, são de propriedade do Estado. As viaturas têm a particularidade de rodar muito. Um carro 2006 particular seria relativamente novo, mas uma viatura tem mais de 400 mil quilômetros rodados. Em Montes Claros, dos 42 veículos de grande porte, 38 estavam parados. O grande problema é que, com viaturas baixadas, a criminalidade tem mais chance. Principalmente em Juiz de Fora, que é uma cidade que integra a 'Divisa Segura'. Por conta da proximidade com outros estados, é preciso que o Governo tenha uma atenção especial com o empenho de viaturas para o município. Sobretudo porque o Governo do Rio vai estender as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) para a Baixada Fluminense. Com isso, a tendência é a migração dos criminosos."

Ainda conforme o deputado, "mais importante que a compra e o envio das novas viaturas, deve ser a preocupação com a manutenção. Se não for realizada uma manutenção preventiva, em três, quatro anos, essas viaturas que estão prometidas também estarão parando."

Assessor de comunicação organizacional da 4ª Região da PM, major Jefferson Ulisses Pires, diz que as 11 viaturas destinadas à CME possibilitarão um realinhamento dos grupos. "Essas viaturas serão destinadas para Rotam, Choque e Grupamento de Ações Táticas Especiais(Gatte), que tem missões similares, e serão suficientes para aumentar a capacidade de policiamento." Ainda segundo o assessor, o Tático Móvel também receberá novas viaturas. "Rotam e Tático são serviços de recobrimento. Houve uma mudança na filosofia e serão destinadas viaturas Palio Loccker com xadrez (local para transporte de presos) para as equipes do Tático, que passarão a ser integradas por três militares e não mais por quatro."

Reclamações contra falta de pessoal
As denúncias dos militares não se restringem às viaturas. A falta de pessoal é outra reclamação. "Tem viaturas da Rotam entrando, quando entram, com três, o que fere o regulamento interno", conta um policial. Comandante da 3ª Companhia de Missões Especiais, o tenente-coronel Edelson Gleik, contrapõe: "A Rotam trabalha com quatro militares. Algumas vezes, por conta de escala de férias, com três, mas isso é raramente."

Subcomandante da companhia, capitão Rubens Valério, destaca que, além dos homens da Rotam, outros militares integram as forças especiais, como a Cavalaria, o Canil e o Grupamento de Ações Táticas Especiais (Gate). "Na década de 1980, havia somente a Rotam, mas, diante da modificação do contexto social, surgiu a necessidade de adequação. Com isso, as Companhias de Missões Especiais, englobam hoje várias frentes."

Os grupos atuam com a missão de controlar distúrbios civis, retomada de pontos críticos, unidades prisionais e na restauração da ordem pública quando as unidades de área já não detêm o controle. Capitão Rubens esclarece: "Fazemos um lançamento qualificado, seguindo as estatísticas policiais. Esse é um dos elementos que auxilia no empenho do efetivo e também das viaturas."
Jornal Tribuna de Minas

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Depois de quase 12 horas de interdição, manifestantes finalmente liberam BR-040 em Congonhas

09/08/13
MÁBILA SOARES / CAROLINA CAETANO

Depois de quase 12 horas de interdição, manifestantes finalmente liberaram a BR-040 em Congonhas, na região Central do Estado, na tarde desta sexta-feira (9). De acordo com o grupo, não houve nenhum acordo, mas, devido ao tempo de bloqueio, eles optaram pela liberação do trecho.

Nesta sexta, pela quarta vez nesta semana, manifestantes bloquearam os dois sentidos da BR para reivindicar a construção de uma passarela na altura do Km 603. A interdição começou às 5h30. Os moradores do bairro Pires, que lideravam o protesto, denunciam alto índice de atropelamentos no trecho. A interdição provocou 25 quilômetros de congestionamento. Mais cedo, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou que iria recorrer à Advocacia Geral da União (AGU) para liberar a rodovia.

Mesmo com a liberação, motoristas vão precisar de paciência. A interdição gerou 15 quilômetros de congestionamento no sentido Rio de Janeiro e 10 no sentido oposto.

Suposta ameaça
Um dos manifestantes informou a reportagem de O TEMPO que o grupo teria sido ameaçado por policiais."O tenente informou que se houvesse nova manifestação, a polícia chegaria batendo nos manifestantes e usaria balas de borracha", contou um morador que pediu para não ter o nome divulgado.

Entretanto, o tenente responsável pela companhia da cidade, Gilson Losche, deu uma outra versão para o fato. "Não ameaçamos os manifestantes. Entendemos que eles têm direito de realizar o protesto. Apenas informamos que a manifestação, conforme a lei, deveria ser avisada com antecedência. O ato da BR-040 está atrapalhando o direito de ir e vir de outras pessoas", afirmou.

Passarela
Os manifestantes pedem a construção de uma passarela para desafogar a via e diminuir o número de atropelamentos. “O que pedimos não é nada de grandioso. Só queremos nosso direito de ir e vir, como também os motoristas presos nos engarrafamentos querem. Já perdemos ao longo dos anos, pelo menos 12 pessoas da nossa comunidade e isso não pode continuar assim. Há três anos buscamos por isso” afirmou um dos moradores, Wilson Ferreira da Silva, de 49 anos.

O último atropelamento no trecho aconteceu no domingo (4), quando José Adriano morreu na hora. Foi depois desse acidente que os moradores iniciaram a série de reivindicações.
Jornal O Tempo

Ultrabook da Samsung desafia Apple

Por Redação Olhar Digital - em 09/08/2013 às 18h45
Ultrabook
(Foto: Samsung)

A Samsung anunciou nesta sexta-feira, 9, que a linha Ativ Book 9 Plus terá preços a partir de US$ 1.400. O ultrabook equipado com Windows 8 se destaca pela sua tela touchscreen de 13,3” com a absurda resolução de 3.200x1.800.

O produto tem a pretensão de competir com o MacBook Pro com tela Retina, comercializado nos EUA por US$ 1.500. O Ativ Book 9 entra em pré-venda no próximo dia 18. Ambos os computadores contam com 128 GB de memória SSD, no entanto, o Ativ tem apenas 4 GB de memória RAM, perdendo para os 8 GB do MacBook.

O Ativ Book ainda é equipado com processador Intel i5 4200U com clock de 1,6 GHz e placa gráfica Intel HD Graphics 4400. A duração da bateria é de sete horas e meia. 

Ativ Tab 3

A Samsung também divulgou o preço de seu novo tablet de 10,1”. Equipado com Windows 8, o gadget será vendido a partir de 1 de setembro por US$ 700. O Ativ Tab 3 tem resolução 1.366x768, 2 GB de RAM e 64 GB de memória SSD. Ele é equipado com um processador Intel Atom com 1,8 GHz.

Jovens ricos são presos por vender drogas em festas de MG

09/08/2013 
Fernanda Resende
G1 Triângulo Mineiro
Drogas sintéticas foram apreendidas com integrantes da quadrilha (Foto: Fernanda Resende/G1)

Após três meses de investigações, a Polícia Civil conseguiu prender uma quadrilha suspeita de comercializar drogas em casas noturnas e festas eletrônicas de Araguari, no Triângulo Mineiro. Nove pessoas, com idades entre 20 e 30 anos, foram detidas na cidade. Segundo a polícia, o grupo é formado por jovens com alto poder aquisitivo. As prisões aconteceram nesta sexta-feira (9) durante uma operação da polícia intitulada por “After Party”, que significa “Depois da Festa”.

Durante a operação foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de prisão, sendo dois cumpridos em Uberlândia. Dezenove imóveis foram vistoriados pela polícia. Duas pessoas suspeitas de integrar o grupo estão foragidas.

Segundo o delegado Fernando Storti, com a quadrilha foram apreendidos celulares, munições de uso restrito (calibre 9 mm), drogas sintéticas (ecstasy), ingressos de festas, computador, documentos, câmeras de videomonitoramento e aproximadamente R$ 10 mil em dinheiro. Onze carros e quatro motocicletas foram recolhidos durante as abordagens. Dentre os veículos havia carros de luxos avaliados em mais de R$ 90 mil.

Storti acrescentou que os presos devem responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse de medicamentos proibidos no país. A maioria dos integrantes da quadrilha é de Araguari e que parte deles não tinham passagem pela polícia.
Suspeitos são jovens da alta sociedade de Araguari (Foto: Fernanda Resende/G1)

A operação, que teve o intuito de combater o tráfico de drogas na cidade, contou com a presença de 51 policiais. Um efetivo de Uberlândia foi disponibilizado para auxiliar nos trabalhos. “Foi um trabalho de inteligência. Durante as investigações uma equipe de policiais teve até que frequentar festas onde ao grupo estava para verificar como eles atuavam. Enquanto eles se 'divertiam', a polícia trabalhava”, contou o delegado.

Segundo o delegado regional de Araguari, César Augusto Monteiro Alves Júnior, não há uma estimativa do prejuízo que a operação gerou aos suspeitos, mas ele acredita que o montante de apreensões foi significativo. “Podemos dizer que com essa operação o tráfico de drogas sintéticas perdeu força na cidade e região”, afirmou.

César Augusto afirmou que a polícia não vai parar com as investigações e que mais suspeitos de integrar a quadrilha podem surgir. “Quando combatemos o tráfico de drogas a polícia consegue a diminuição de outros tipos de crimes na cidade, como crimes contra o patrimônio e contra pessoa”, salientou.
O inquérito foi instaurado e no prazo de 30 dias deve ser finalizado. Ainda durante a operação, um jovem foi preso em flagrante com um revólver calibre 22. Ele foi autuado por posse ilegal de arma de fogo. Como o crime é afiançável, o jovem pagou a quantia estipulada de R$ 5 mil e foi liberado.

O fio do bigode - Humberto Thormann Bez Batti

A maior herança que nós pais podemos deixar para nossos filhos e netos não são as coisas materiais, passageiras e terrenas. O que realmente importa, e que ninguém pode nos tirar independentemente de crise econômica e enchentes é a educação e a formação do ser humano.

Tudo que ensinamos, desde a educação primária até a superior, não pode ser roubado de ninguém.

Queres deixar um presente para alguém para a vida toda. Não compre carro ou apartamentos, dê educação da melhor qualidade, pois, com ela, seus filhos poderão adquirir os bens materiais que desejarem por conta própria, seguirão o caminho traçado por eles mesmos, mas com uma bagagem invejável.

Outro bem que podemos deixar é a formação como ser humano. As crianças tentam imitar os pais, apesar dos nossos defeitos. Acredito que um dos bens mais valiosos que o ser humano pode ter é a sua palavra e o seu nome.

A expressão “fio do bigode” surgiu há muito tempo e consistia em garantir a palavra com um fio do próprio bigode.

A palavra bigode é de origem incerta, mas pode ter vindo de uma antiga expressão alemã pronunciada em juramentos: “bi gott”, ou seja: “por Deus”.

Um fio de bigode vale mais do que qualquer contrato escrito, palavra dada é palavra de honra, palavra de cavalheiro.

Um grande exemplo brasileiro foi Visconde de Mauá, que se tornou o homem mais rico do Brasil de sua época. Como era liberal, abolicionista e contra a Guerra do Paraguai, foi vítima de perseguição política pelo Império e faliu.

Ao invés de deixar os credores na mão, vendeu todos seus bens, pagou a todos, limpou seu nome e recomeçou, com a cabeça erguida.

No mundo atual, vemos que a lei que impera não é a do fio do bigode, mas a lei de Gerson: “O mais importante é levar vantagem em tudo, certo?”

Num país repleto de escândalos, ao invés de “vou-me embora pra Pasárgada”, como nosso saudoso Manuel Bandeira escreveu, podemos ensinar a nossas crianças o valor da ética e moral, demonstrando com nossos exemplos o que é correto; criando um novo país, berço de nossos netos.

* Humberto Thormann Bez Batti é Cirurgião Plástico e Mestre em Saúde e Meio Ambiente. Esse artigo foi publicado em A Notícia de Joinville em 16 de maio de 2.009.

Após bater na cara de adolescente, homem é assassinado por ele em Ibirité

09/08/13  
JULIANA BAETA

Dois dias após levar dois tapas na cara, um adolescente de 16 anos decidiu assassinar um desafeto em Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte. A vítima morreu após ser baleada no meio da rua na tarde desta sexta-feira (9).

Segundo a Polícia Militar, o crime aconteceu por volta de 15h30. O adolescente e um jovem de 18 anos, identificado como Antônio da Silva, chegaram ao local do crime, a rua Pedro José dos Anjos no bairro Jardim Ibirité, e encontraram a vítima Diego Gonçalves, de 22 anos, andando pela rua.

Neste momento, o adolescente atirou nele com um revólver calibre 38 e fugiu a pé, assim como Antônio. A vítima chegou a ser socorrida e levada para o Hospital de Ibirité, porém, não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo na unidade.

Por sorte, uma viatura da polícia passava próximo ao local e conseguiu alcanças os suspeitos. Eles foram presos e levados à delegacia, juntamente com a arma do crime.

Aos militares, o adolescente informou que Diego, na quarta-feira (7), deu dois tapas na cara dele. Após o incidente, o menor ameaçou a vítima e disse que iria arrumar uma arma para matá-lo.

Ainda segundo a polícia, a vítima tinha diversas passagens pela prisão, por crimes como roubo, furto e assalto.
Jornal O Tempo

Seis ministros acham que se pode ser presidiário e parlamentar ao mesmo tempo!

09/08/2013  às 4:44

Novos ministros do STF dão a primeira piscadela a mensaleiros. Haverá outras? Ou: O súbito amor de um ministro pela letra da Constituição que ele já lutou bravamente para ignorar. Ou ainda: Seis ministros acham que se pode ser presidiário e parlamentar ao mesmo tempo!


Barroso: em interpretação que pode beneficiar mensaleiros, um amor incontrolável pela literalidade. Já em outras questões…
Ai, ai…
No julgamento de ontem do senador Ivo Cassol (PP-RO), por seis votos a quatro, o Supremo Tribunal Federal resolveu percorrer o caminho do absurdo, do impensável, do estrambótico, do ridículo, do risível, do patético! Justiças, mundo afora, hão de rir do Brasil e perguntar: “Mas quem foi que pariu tal gente? Aonde pretendem chegar?”. É possível que cheguemos aonde já estamos, se é que vocês me entendem: na mediocridade arrogante, satisfeita, ancha, tão cheia de si na sua vasta solidão. Que decisão tão singular foi essa? Agora com nova composição, o tribunal reviu entendimento anterior e decidiu, ora vejam, que parlamentar condenado em processo criminal não perde automaticamente o mandato, não! Caberá ao Legislativo decidir.
No julgamento do mensalão, esse já tinha sido o entendimento especioso de quatro ministros, que o repetiram nesta quinta: Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Rosa Weber e Carmen Lúcia. Mas foram, então, votos vencidos. Ocorre que a composição do tribunal agora é outra. Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso também esposaram essa tese — este último, note-se, com um insuspeitado amor à letra da Constituição. Já chego lá.
O acórdão do Supremo está redigido. Ocorre que, como informa Laryssa Borges, na VEJA.com, abriu-se uma fresta. Reproduzo: “No processo do mensalão, um dos chamados embargos declaratórios, apresentado pelo deputado João Paulo Cunha (PT-SP), questiona justamente a perda automática do mandato em caso de condenações. O conflito entre o ‘decretar’ do STF e o ‘decidir’ do Congresso é apontado por Cunha como uma contradição. Além do petista, outros três deputados estão em situação similar: José Genoino (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT).”
É claro que se abriu uma fresta para privilegiar também os mensaleiros. Antes que fale um pouco de Barroso, vamos lembrar qual é o busílis.
Vamos ver o que diz o Inciso III do Artigo 15 da Constituição:
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
(…)
III – condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos.
A rigor, convenham, ele deveria bastar, não? Se o condenado em sentença definitiva em processo criminal perde os direitos políticos, sendo a representação um desses direitos, a conclusão parece óbvia. Mas aí vem o Artigo 55, que estabelece alguns complicadores. Vamos ver o que ele diz (em azul – ATENÇÃO PARA O INCISO IV):
Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:
I – que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;
II – cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;
III – que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;
IV – que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;
V – quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição;
VI – que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.
§ 1º – É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a percepção de vantagens indevidas.
§ 2º – Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
§ 3º – Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
Reparem que o Inciso IV está no parágrafo 3º: a cassação será apenas DECLARADA pela mesa. “Ah, mas a lei é omissa para tratar do caso de um parlamentar condenado por um acidente de trânsito… É razoável que perca os direitos políticos?” Tá… Então vamos seguir.
Um mandato tem de ser cassado segundo a Constituição e a lei. Houvesse alguma dúvida do resultado da combinação dos artigos 15 e 55 da Constituição, há o Artigo 92 do Código Penal, que não foi revogado. E o que ele diz?
Art. 92 – São também efeitos da condenação:
I – a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo:
a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública;
b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos.
“O Reinaldo está querendo dizer que o Código Penal é superior à Constituição!!!” Errado! O Reinaldo está dizendo que o Artigo 92 do Código Penal fornece a lei que permite a aplicação segura, sem ambiguidades, de forma hígida, do princípio constitucional. A Carta continua a reger a decisão. O Código Penal é apenas seu instrumento.
Admita-se, vá lá, que possa haver — e há — certa confusão no Artigo 55. Ora, o 15 dirime a dúvida: condenação criminal transitada em julgado implica a perda de direitos políticos. Cabe à Mesa apenas declarar formalmente essa perda. E há, adicionalmente, a alínea “a” do Inciso I do Artigo 92 do Código Penal. Os crimes dos mensaleiros são claras “violações de dever para com a Administração Pública”.
Parlamentar encarcerado
O mais espantoso nessa história é que a decisão dos ministros abre a possibilidade para que venhamos a ter um deputado ou senador… presidiário. Seria o caso de João Paulo Cunha (PT-SP). Se a sua sentença for confirmada, ele terá de começar a cumprir a pena em regime fechado. Não obstante, continuaria… deputado! É um escárnio.
Agora Barroso
Lewandowski, Toffoli, Carmen Lúcia e Rosa Weber não surpreenderam ninguém. Repetiram seu voto. Teori Zavascki já havia expressado esse entendimento na sabatina do Senado. Não se conhecia direito o que pensava Barroso. E ele o disse nesta quinta… Mas aí eu quero refrescar um pouco a memória do ministro. Antes, vamos ver que argumentação empregou.
Barroso votou contra a cassação automática brandindo o Parágrafo 2º do Artigo 55 da Carta. E produziu esta fala:
“Lamento que o texto constitucional tenha essa disposição, mas não posso vulnerar um texto. [Se determinarmos a cassação imediata] Nós nos tornamos usurpadores do poder constituinte. Não posso produzir a decisão que gostaria, porque a Constituição não permite”.
É mesmo, é?
Barroso nem parece o mesmo homem que promoveu a igualdade entre a união de héteros e homossexuais, não é mesmo? Não vou debater o mérito agora, não! Noto que, nesse caso, ele não viu mal nenhum em “vulnerar” o texto constitucional e se opor, então, à vontade do Constituinte. Ora, o que diz o Parágrafo 3º do Artigo 226 da Constituição? Isto:
“§ 3º – Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.”
Salvo melhor juízo, o ser “homem” e o ser “mulher” não estão submetidos a juízos subjetivos. A gente até pode achar injusto e coisa e tal, mas não há dúvida de que, no caso, o Constituinte expressou uma vontade, não é mesmo? Aliás, o que vai nesse artigo é muito menos ambíguo ou controverso do que o que há no Artigo 55. Mas que se note: no caso da cassação de mandato dos cassados, Barroso está sendo fiel apenas à sua interpretação, não à lei.
Aborto de anencéfalos
Pergunto a Barroso: o Legislativo também não deixou clara a sua vontade, no Código Penal, ao definir as hipóteses de aborto legal? Lá está: em caso de estupro e de risco de morte da mãe. E só. Mas doutor Barroso foi um dos patrocinadores da legalização do aborto de anencéfalos. Nesse caso, ele militou ferrenhamente para que o Supremo emendasse, por sua conta e sem competência para tanto, o Código Penal. A nossa Constituição, como ele sabe, protege a vida sem reservas, deixando para a lei as exceções que estão… na lei. Nesse caso, no entanto, ele achou que estava tudo certo e ainda fez peroração sobre a decisão em sua página na Internet. Mais do que isso: escreveu que é chegada a hora de debater a questão sem preconceitos. Ele certamente é favorável à descriminação do aborto e acha que quem discorda dele é preconceituoso.
O excelentíssimo vote como quiser. É o senhor absoluto da sua opinião. O que me incomoda é ver um inédito apego, vamos dizer, literalista à Constituição, justamente ao trecho que abre uma janela aos mensaleiros. Ele poderia, apegando-se à letra da Carta e do Código Penal votar contra o risco de a gente ter parlamentares presidiários. A propósito: a lei não faculta a possibilidade de haver presidiários parlamentares, mas os seis do Supremo acenaram para a possibilidade de termos parlamentares presidiários…
Por Reinaldo Azevedo