quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Dona de casa paga por traficantes é presa e mais de 2.600 de papelotes de cocaína apreendidos em Juiz de Fora
09/01/2013
TABATA MARTINS
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FOTO: DIVULGAÇÃO/POLÍCIAMILITAR
Papelotes de cocaína apreendidos
Uma dona de casa de 43 anos foi presa por ser paga por traficantes para armazenar drogas na própria casa, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. Após vistorias na residência, localizada na rua Jacinto Marcelino, no bairro Vila Olavo Costa, policiais militares apreenderam 2.653 papelotes de cocaína prontos para a venda na noite dessa terça-feira (8). O imóvel foi alvo de denúncia anônima.
Segundo os militares da 135ª Companhia do 2º Batalhão de Polícia Militar da cidade, a cocaína recolhida estava armazenada em sacolas plásticas, que foram achadas ao lado de uma cômoda do quarto de Sara Mendes.
Conforme informações do sargento Robson Reis, o previsto é que cada papelote seria vendido pelo valor de R$ 10,00. Portanto, a droga apreendida está avaliada em R$ 26.530. “Por ser uma comunidade muito carente, é comum que moradores sirvam como guarda-roupas em troca de dinheiro ou até mesmo por temer represálias por parte dos traficantes", explicou o sargento, que foi o responsável pela ação policial dessa terça.
Além do entorpecente, também foram recolhidos uma balança de precisão e materiais para embalar a cocaína na casa, além de um revólver calibre 38 com numeração raspada. A arma estava escondida na cozinha da residência. Porém, a dona de casa detida alegou que o revólver pertence ao ex-marido dela, que, atualmente, estaria morando em Bicas.
Crédito: DIVULGAÇÃO/POLÍCIAMILITAR
Sara Mendes foi presa em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo e encaminhada à Delegacia de Polícia Civil da cidade.
Mulher é morta a facadas pelo marido na frente da filha de cinco anos, em Juiz de Fora
09/01/2013
DÉCIO AMORIM
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Uma mulher, de 28 anos, foi morta a facadas pelo próprio marido na manhã desta quarta-feira (9), em Juiz de Fora, na região da Zona da Mata. Segundo a Polícia Militar, na sequência do homicídio, o homem, que praticou o crime na frente da filha de cinco anos, cortou os pulsos e tomou veneno na tentativa de cometer suicídio. Contudo, ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e foi encaminhado com vida para o pronto-socorro do hospital do município. O estado de saúde dele não foi informado.
Eduardo Henrique Gomes, de 37 anos, atacou a esposa, Ingrid Duarte Assis, por volta de 7h40, na residência do casal, que fica na rua Walfrido Machado Mendonça, no bairro Barão do Retiro. Ele teria cometido o assassinato por ciúmes da mulher, no entanto, a Polícia Militar não confirma esta informação.
A vítima recebeu três facadas no abdômen, uma na garganta e uma no pulso direito. Ela não resistiu aos ferimentos e foi encontrada morta no chão da cozinha.
A filha do casal foi levada para o Conselho Tutelar do município e fica sob o poder do Estado. Já o pai da menina vai ser encaminhado para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp), de Juiz de Fora, quando receber alta do hospital.
Insegurança nas passarelas sobre a linha férrea em JF
09 de Janeiro de 2013
Por Tribuna
As passarelas sobre a linha férrea continuam sendo sinônimo de perigo em Juiz de Fora. Ocorrências de assalto à mão armada, uso das estruturas para consumo de drogas e falta de iluminação provocam medo, levando pedestres a evitarem a utilização dos equipamentos urbanos, enquanto comerciantes do entorno fecham as lojas mais cedo. A insegurança é observada tanto nas antigas estruturas quanto nas novas. A MRS Logística, concessionária que administra a Malha Sudeste da ferrovia, vai entregar 12 passarelas, sendo que seis já foram concluídas e outras quatro devem ser entregues no primeiro semestre desde ano.
A passarela do Jóquei Clube II, na região Norte, está entre as que trazem mais insegurança. Moradores do entorno temem assaltos e afirmam que pessoas estariam utilizando a nova estrutura para consumo de drogas. O proprietário de uma mercearia que fica em frente ao equipamento urbano, Diogo Souza, conta que, por medo, tem fechado o comércio mais cedo. "Além de a passarela não ter iluminação, ainda encobre as lâmpadas dos postes da Avenida JK. Não tem como deixar tudo escuro. Ficamos temerosos," queixa-se.
Uma estudante, que preferiu não se identificar, conta que, desde que a passarela foi concluída, as reclamações aumentaram. "Não entendo como fazem uma estrutura desta sem iluminação. Os usuários de drogas estão aproveitando para ficar lá. Além disso, as passarelas são enormes, gastamos muito tempo para atravessar. Quem tem coragem de passar nestas condições?", questiona. A comerciante Tayane Carvalho também avalia que os riscos aumentaram. "Ainda estamos passando por baixo, mas eles vão fechar. Aí não sei como vamos fazer. Realmente está muito perigoso."
No Barbosa Lage
Apesar de ainda não ter sido concluída, a passarela que liga a Avenida JK ao Barbosa Lage, na altura do Parque de Exposições, já é utilizada e também tem causado insatisfação. O vendedor ambulante José Francisco de Matos tem um ponto próximo ao local e diz que já viu muitos pedestres desistirem do percurso e optarem por aguardar o trem passar. "As pessoas reclamam da distância e acham a passarela muito alta. Mas o perigo mesmo é à noite. Como não tem iluminação, existe medo de assalto".
O vigilante noturno de um supermercado na região conta que estrutura atrai usuários de drogas. "Sempre vejo uma turma subir lá durante a madrugada e ficar por muito tempo no ponto mais alto. Como a área é escura, a polícia passa por aqui, mas, muitas vezes, não vê."
Convênio
O gerente-geral de Regulação e Relações Institucionais da MRS Logística, Sérgio Henrique Carrato, afirma que o projeto das novas passarelas não previa iluminação por parte da concessionária. Segundo ele, a avaliação inicial era de que esta seria uma atribuição do Poder Público. Sérgio esclarece que para equacionar o problema será necessário firmar um convênio com o município. A Secretaria de Obras da PJF já solicitou uma reunião com a concessionária a fim de buscar uma solução conjunta. No entanto, o encontro ainda não foi agendado.
Quanto à altura das passarelas, Sérgio Carrato explica que o padrão é de 7,5 metros no ponto em que a estrutura transpassa a linha férrea. Ele afirma que os objetivos são evitar o contato dos pedestres com os gases emitidos pelas locomotivas e aumentar a segurança em relação à distância entre os transeuntes e o trem.
Já em relação à segurança pública, a Polícia Militar reconhece os riscos nas passarelas e que elas merecem atenção especial. O assessor organizacional do 27º Batalhão, capitão Jean Michel do Amaral, afirma que os locais são "propícios para a prática de delitos e pontos de uso de drogas." Segundo ele, atualmente, o policiamento nas passarelas é realizado da mesma forma que nos bairros. "Mas, se necessário, temos equipes de motocicleta que podem fazer este trabalho específico. Estamos atento a estes locais."
Reivindicações no Mariano Procópio
Com previsão de conclusão ainda este mês, a passarela do Bairro Mariano Procópio, ligando a Rua Dom Lasagna à Rua Mariano Procópio, próximo à Praça Agassis, tem causado polêmica entre os moradores da região. A advogada Maria Cláudia Prado, que reside no bairro há mais de 40 anos, reclama que sua casa poderá ser vista pelos pedestres. Segundo ela, a obra foi "imposta" à vizinhança. "Não fomos informados sobre o projeto e não concordamos com as saídas da passarela, porque vão prejudicar a segurança e o trânsito no local".
O gerente-geral da MRS Logística, Sérgio Carrato, argumenta que as 12 novas passarelas são fundamentais para evitar acidentes. "Muitas pessoas são imprudentes e atravessam a linha quando o trem está próximo. Cerca de 90% dos trens que cortam a cidade têm 134 vagões e 1500 metros, o que dificulta sua parada. Muitas vezes, temos êxito em evitar os acidentes, mas outras não." Ele afirma que foram feitas reuniões entre a concessionária e representantes das comunidades antes das obras, com o objetivo de debater o melhor local para as construções.
Quanto à aceitação das novas estruturas, Sérgio explica que serão realizadas campanhas educativas. "Sabemos que é algo novo e nem sempre fácil de entender, por isso vamos trabalhar para isso. Já começamos as ações nas escolas".
Soluções
A assessoria de comunicação da MRS informa que uma das saídas da passarela no Mariano Procópio ficará depois da estátua do bispo, conforme solicitação dos moradores. Já os pedidos de mudança no braço da passarela que é direcionado para um terreno baldio e de instalação de uma estrutura impedindo a visibilidade de casas pelos passantes não serão atendidas. Segundo a assessoria, as mudanças no projeto não são permitidas tecnicamente, pois contrariam as normas de engenharia. Em relação à visibilidade, foi informado que não é possível colocar obstáculos que impeçam a visão dos passantes, por motivos de segurança.
Prazos
Segundo a MRS, além das unidades do Jóquei Clube II e do Barbosa Lage, também está concluída a estrutura que fica próxima ao Colégio Militar, no Bairro Nova Era, Zona Norte. A concessionária informa que, no final de dezembro, foram liberadas as passarelas do Parque de Exposições, a do Jardim Natal e a da Rua A, no Santa Amélia; todas na Zona Norte. Já a estrutura que está sendo construída na Rua Dom Lasagna, no Mariano Procópio, deve estar pronta este mês. As passarelas do Bairro Industrial, Fábrica e Ponte Preta, na Zona Norte, e a erguida no Nossa Senhora de Lourdes, região Sudeste, devem ser concluídas no primeiro semestre do próximo ano. De acordo com a MRS Logística, a que tem execução mais demorada é que vai ligar a Avenida JK ao Barbosa Lage, que só deve poder ser inaugurada em dezembro.
Veto a socorro de vítimas de crimes em SP abre crise com PMs
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DE SÃO PAULO
A decisão do novo secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, de proibir que policiais militares socorram vítimas com ferimentos graves abriu uma crise entre os PMs. A resolução, antecipada pela Folha, passou a valer ontem.
Análise: Aguardar resgate adequado é mais seguro
Governo de SP proíbe polícia de socorrer vítimas de crimes
Governo de SP proíbe polícia de socorrer vítimas de crimes
Uma das intenções da resolução é evitar que policiais alterem a cena de um crime, de modo a acobertá-lo.
Representante dos PMs na Assembleia, o major reformado Olímpio Gomes, e a associação dos PMs portadores de deficiência dizem que vão tentar revogar a norma.
"A mensagem que o governo dá é a de que não confia na polícia", diz o major, deputado estadual pelo PDT.
Segundo ele, o governo Geraldo Alckmin (PSDB), para combater maus policiais, põe sob suspeita toda a PM -há casos de mortes de vítimas socorridos por policiais em que os PMs são investigados.
Olímpio irá propor um projeto que anule a norma. Alckmin, porém, tem maioria na Casa. Já a associação ameaça ir à Justiça. "A decisão é absurda, parece que foi tomada por quem desconhece a atividade policial", diz a entidade.
PMs, sob a condição de anonimato, disseram ser treinados para prestar socorro e que a medida prejudica a imagem deles junto à população.
Agora, o policial passa a ser obrigado a informar ao Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mesmo que tenha participado da ocorrência. Isso vale para crimes como homicídio, tentativa de homicídio e lesão corporal grave.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
SUSPEITA
Além de preservar a cena do crime, a iniciativa pretende assegurar o atendimento às vítimas por profissionais habilitados, como médicos e socorristas. A medida é elogiada por especialistas (leia abaixo).
Para o comandante da PM na capital, coronel Marcos Chaves a medida dará maior transparência à ação policial.
"Hoje, quando há confronto, o policial já é visto com suspeita. Não se sabe se ele socorreu mesmo, se alterou a cena do crime. Com a proibição, a suspeita contra o PM vai cair."
Sob a condição de anonimato, dois comandantes de batalhões da PM disseram temer que o número de vítimas aumente porque o socorro poderá demorar mais do que hoje.
Um deles disse que em cidades menores o Samu não é tão eficiente e os PMs serão obrigados a descumprir a regra.
Ex-comandante da PM entre 2009 e 2012 e vereador do PSD, Álvaro Camillo revelou o mesmo temor, embora apoie o atendimento por especialistas.
"O que preocupa é um policial deixar de socorrer, ficar em dúvida, e uma vida se perder."
O Samu diz que atende 96% dos casos em até dez minutos e que a nova demanda não será problema.
Capitão reformado da PM e vereador pelo PTB, Conte Lopes diz que, com a medida, parece que "só o PM erra".
Para o criminalista Leopoldo Louveira, se a vítima morrer, o policial e o Estado podem ser responsabilizados por omissão de socorro.
Não fica claro na norma se o policial, mediante orientação telefônica do Samu enquanto a ambulância não chega, poderá intervir para ajudar um ferido.
(AFONSO BENITES, ANDRÉ MONTEIRO, RICARDO GALLO E TALITA BEDINELLI)
(AFONSO BENITES, ANDRÉ MONTEIRO, RICARDO GALLO E TALITA BEDINELLI)
PM apreende mais de 1 kg de maconha
09/01/2013 Do G1 Triângulo Mineiro
Após várias denúncias, a Polícia Militar (PM) de Uberaba apreendeu drogas e deteve um homem, suspeito de ter envolvimento com tráfico de drogas. O caso foi registrado nesta terça-feira (8) em uma casa situada na Rua Francisco Borges de Araújo, no Bairro Estados Unidos.
Segundo os militares, um homem de 45 anos foi encontrado no local e quando questionado ele indicou 1,190 kg de uma substância semelhante à maconha. Foram apreendidas ainda duas balanças e um caderno com anotações da movimentação das vendas.
Ainda de acordo com a PM, o suspeito indicou a casa de outro homem, de 31 anos, para quem ele teria entregado, também na terça-feira, 15 quilos de maconha. Na residência, a esposa do suspeito permitiu a entrada dos militares e no local foram encontradas 20 gramas de cocaína e 410 gramas de ácido bórico. O autor não foi localizado e o primeiro suspeito foi encaminhado à delegacia.
Excluída a Soldado que tentou entrar com droga em presídio
09/01/2013
Denise Soares
Do G1 MT
Uma policial militar de 30 anos foi excluída da corporação, após ser flagrada tentando entrar com dois quilos de maconha na Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá. Na decisão, publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (9), a Corregedoria da Polícia Militar afirmou que a ex-policial infringiu valores éticos e morais, além de não corresponder com os próprios deveres, sendo considerada culpada das acusações.
De acordo com o processo administrativo que investigou a conduta da PM, a militar foi flagrada com o entorpecente quando tentava entrar na penitenciária, local onde ela trabalhava. A PM já era investigada pela Polícia Civil e foi seguida até chegar à penitenciária, onde supostamente repassaria a droga para um detento. O caso ocorreu no dia 29 de abril de 2012.
Ainda com ela, os policiais civis encontraram celulares e mais de R$500. Na casa dela, os investigadores apreenderam mais porções de maconha, cocaína e R$2,5 mil. “Salienta-se que os membros do Conselho de Disciplina decidiram por unanimidade que a disciplinada é culpada das acusações impostas”, diz trecho da decisão que considerou como grave atitude da militar.
A PM trabalhava há 12 anos na corporação e atuava no presídio para revistar visitantes e evitar entrada de celulares ou drogas.
Caixa eletrônico é arrombado em Conceição dos Ouros, MG
09/01/2013
Do G1 Sul de Minas
Um caixa eletrônico foi assaltado no Terminal Rodoviário de Conceição dos Ouros (MG) na madrugada desta quarta-feira (9). De acordo com a Polícia Militar, vizinhos que moram próximo ao local ouviram uma explosão e acionaram os militares.
Pelo menos cinco assaltantes foram vistos por testemunhas. Segundo a PM, eles estavam em dois carros e fugiram assim que pegaram o dinheiro.
A perícia de Pouso Alegre (MG) foi acionada e já esteve no local. Ninguém do banco foi localizado para a retirada dos destroços do caixa, que ficou completamente destruído.
O valor roubado não foi informado. Até o momento, em 2013, quatro caixas eletrônicos foram arrombados ou explodidos no Sul de Minas. Em 2012, este número chegou a 54 ocorrências.
PM prende dupla após 4º roubo de carro na Zona Sul
09 de Janeiro de 2013 - Juiz de Fora
Por Sandra Zanella
Suspeito foi encaminhado à Delegacia
Dois jovens, de 19 e 25 anos, foram perseguidos e presos em flagrante pela Polícia Militar depois de renderem um casal de estudantes e roubarem um Gol, no final da noite de segunda-feira, no Bairro São Mateus, Zona Sul. Essas foram as primeiras prisões desde dezembro, quando outros três carros foram levados em assaltos semelhantes na mesma região. No mesmo mês, um motorista, 19, foi baleado em tentativa de roubo na Avenida Olegário Maciel, no Paineiras. As polícias Civil e Militar acreditam que os suspeitos detidos também possam estar envolvidos nos outros casos, já que o modus operandi dos crimes foi parecido. Por enquanto, a dupla assumiu apenas a prática do último assalto. Os homens foram autuados em flagrante por roubo qualificado e estão no Ceresp, à disposição da Justiça.
O roubo à mão armada de segunda-feira foi o terceiro, no intervalo de um mês, ocorrido nas imediações de uma lanchonete na Rua Professor Freire, próximo à Avenida Presidente Itamar Franco. Por volta das 23h40, uma mulher, 23 anos, estava sentada no lado do motorista de um Gol, com um amigo, 21, no carona. Dois homens se aproximaram do veículo pedindo moedas e, diante da negativa, se afastaram. Em seguida, os mesmos retornaram armados com facas, se posicionaram de ambos os lados do carro e anunciaram o assalto, exigindo que as vítimas desembarcassem. Temendo a ação criminosa, os estudantes deixaram o Gol, e o mais velho dos suspeitos teria assumido a direção, com o comparsa ao lado.
A dupla seguiu em direção à BR-040. A PM foi acionada e, durante rastreamento, encontrou os bandidos retornando pela Avenida Deusdedit Salgado em direção ao Centro. Segundo o comandante da 32ª Companhia da PM, capitão Ricardo França, seis equipes policiais participaram do cerco aos criminosos. Encurralados, os assaltantes abandonaram o veículo na via pública e continuaram a fuga a pé, invadindo terrenos de residências. Eles foram encontrados em uma casa em construção, na altura do número 1.370, no Bairro Teixeiras. Um deles estava embaixo de uma escada e, o outro, no terraço.
"Roubaram mais um carro e, desta vez, conseguimos localizá-los em rastreamento. Viaturas ficaram no encalço deles e, como o cerco ficou mais fechado, abandonaram o veículo. Tudo leva a crer que são as mesmas pessoas que praticaram os outros roubos e, mesmo que não sejam, com a prisão deles vamos chegar aos outros", garantiu o capitão. Apesar de o crime mais recente ter como diferencial o uso de facas, ao invés de armas de fogo, o tipo de abordagem e o fato de terem sido pegos na Deusdedit, mesmo local em que outros carros roubados foram abandonados, aumenta a suspeita sobre os jovens. "A PM tem apreendido muitas armas e nada impede que, por isso, usaram faca desta vez. Temos dado respostas imediatas e, quando isso não é possível, conseguimos acompanhar a forma como esses marginais atuam e chegarmos a um resultado positivo.", avaliou o comandante.
A mulher rendida na ação informou aos policiais que a bolsa dela, com vários documentos, cartões e R$ 50, havia ficado dentro do Gol. Questionados, os suspeitos contaram que haviam dispensado o objeto em um matagal da BR-040. Já as duas facas, com 15cm e 20cm de lâmina, usadas no assalto, foram encontradas dentro do Gol. Em depoimento, os suspeitos, moradores do Teixeiras, assumiram que praticaram o roubo "porque queriam dar umas voltas de carro na cidade". Eles disseram que cada um pegou uma faca em casa e, que quando passavam pelo local, decidiram abordar o casal de jovens, parado dentro do carro.
Vítimas deverão fazer reconhecimento de suspeitos
O titular da 1ª Delegacia de Polícia Civil, Eurico Cunha Neto, informou ontem que as outras vítimas de roubo de veículo serão intimadas para fazerem reconhecimento dos suspeitos presos. "Vamos verificar os outros casos e ver se as vítimas os reconhecem. Acredito que possam ser os mesmos (assaltantes), devido ao modus operandi parecido", disse o delegado.
Um dos casos por pouco não terminou em tragédia. Na noite do dia 27 de dezembro, um jovem, 19 anos, foi baleado no rosto e pescoço ao arrancar com um Honda Fit em tentativa de assalto na Avenida Olegário Maciel, perto da Rua Padre Café, na divisa do Paineiras com o São Mateus. Ele precisou passar por cirurgias para retirada de projétil e reconstrução da mandíbula. Sob a mira de armas, outros três condutores tiveram seus carros roubados no mesmo mês, todos na Zona Sul, sendo os veículos abandonados e recuperados sem alguns objetos de valor, a maioria na Deusdedit Salgado, no Teixeiras.
No dia 15, um jovem, 25, teve seu Corsa roubado por um assaltante armado com revólver perto da lanchonete na Rua Professor Freire, no São Mateus. Três dias antes, um estudante, 30, chegava ao mesmo local com a namorada e, ao estacionar seu Gol, foi abordado por dois assaltantes, um deles armado. Na véspera, um SpaceFox foi levado em assalto na Rua Francisco Vaz de Magalhães, no Cascatinha.
Fonte Jornal Tribuna de Minas
PMs de São Paulo não podem mais prestar socorro a vítimas.
Edição do dia 09/01/2013
Desde terça-feira (8), os policiais militares de São Paulo não podem mais prestar socorro às vítimas. O procedimento dos policiais diante desses casos deve ser o mesmo tomado em acidentes de trânsito: chamar o socorro, isolar a área e esperar, junto com a vítima, a chegada do serviço de urgência.
Um assalto na Zona Sul de São Paulo na tarde de terça-feira. Depois de perseguir os ladrões, os policiais colocaram em prática as novas normas de socorro às pessoas baleadas.
Um cinegrafista amador acompanha o atendimento a um dos feridos. Ele fica deitado na calçada, enquanto pelo menos oito PMs estão em volta, mas não o socorrem. Eles isolam a área e esperam a chegada do carro de resgate, que demorou 23 minutos. O rapaz vai para o hospital de ambulância.
Agora, os policiais que atenderem casos de lesão corporal, homicídio ou tentativa, latrocínio e sequestro com morte devem chamar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o SAMU.
“O ideal seria que nós tivéssemos atendimento do SAMU ou resgate em todos os locais, de tal forma que em no máximo 10 minutos a pessoa pudesse ser socorrida. Na falta de uma ambulância do SAMU a tempo, essa pessoa corre o risco de morrer por falta de socorro. Esse é o grande problema”, afirma José dos Reis Santos Filho, sociólogo.
Antes da medida, os próprios policiais envolvidos em confronto levavam os baleados no carro da polícia. Foi o que aconteceu com o publicitário Ricardo Prudente de Aquino, em junho de 2012. Ele foi perseguido pela polícia no bairro onde morava e morto.
Se a pessoa ferida tiver sido baleada por criminosos, a regra é a mesma. Ela não poderá ser socorrida pela polícia, e o atendimento e os primeiros socorros terão que ser prestados pelo SAMU.
Segundo a polícia, a medida protege os feridos e o cumprimento da lei. “Primeiro a preservação do local do crime, que facilita o trabalho da Polícia Técnico-Científica. Como protocolo de atendimento, você preserva a vida e evita sequelas nas pessoas feridas. E você resguarda o trabalho policial. Nós queremos lisura no trabalho policial, não queremos dúvidas”, afirma Benedito Roberto Meira, comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo.
Em novembro, o servente Paulo Batista do Nascimento foi tirado de casa, na Zona Sul, e baleado. Depois do segundo disparo, ele foi colocado no carro da PM, mas chegou ao hospital morto e com marcas de três tiros.
Por causa de casos como esse, a socióloga concorda com a medida. “O que pode reduzir o número de mortes por policiais é efetivamente poder esclarecer se houve ou não abuso por parte dos policiais”, ressalta Nancy Cardia.
Os confrontos não vão ser mais registrados como resistência seguida de morte. Pela nova resolução, a investigação será de lesão corporal ou morte decorrente de intervenção policial.
“Quem vai dizer se houve resistência ou não é a investigação, não é o nome que se dá no registro da ocorrência. O que não quer dizer que o policial cometeu homicídio nem lesão corporal. Isso pode ter sido legítimo, porque nós sabemos que há uma criminalidade violenta, que exige uma posição firme da polícia”, afirma Fernando Grella Vieira, secretário de Segurança Pública de São Paulo.
O homem que aparece ferido no início da reportagem foi levado ao hospital e não corre risco de vida. Os Bombeiros informaram que o atendimento demorou por causa do trânsito e da chuva.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - o SAMU - informou que a nova resolução não vai interferir nos procedimentos do dia a dia, e que tem equipamentos, recursos e pessoal suficientes para atender a demanda.
Fonte G1-SP
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