sexta-feira, 1 de julho de 2016

Atendentes do Disque 190 são treinados para denúncias de ameaças terroristas

SEX 01 JULHO 2016 13:15 ATUALIZADO EM SEX 01 JULHO 2016 12:00
Capacitação acontece devido à realização de competições em Belo Horizonte da Olimpíada de 2016
Omar Freire/Imprensa MG

Cerca de 100 funcionários do Centro Integrado de Atendimento e Despacho (Ciad) da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) participaram, em Belo Horizonte, da Instrução e Sensibilização sobre Ameaças a Grandes Eventos (ISAGE). O treinamento foi organizado pelo Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), da Seds, tendo em vista a realização de competições em Belo Horizonte da Olimpíada de 2016, e vai contemplar todo o quadro do Ciad, que soma 400 pessoas, entre tele atendentes e despachantes.

As linhas 190, 197 e 193 recebem diariamente mais de 21 mil ligações. Por mês, são mais de 650 mil. Quem dá conta dessa demanda é justamente o pessoal do Ciad, que se depara com um leque enorme de situações. Mas, com a realização da Olimpíada, em agosto, eles precisam estar preparados de modo especial para as chamadas que envolvam ameaças terroristas ou relacionadas a riscos de sinistros com produtos químicos, biológicos, radioativos e nucleares (QBRN). O Mineirão vai receber jogos de futebol masculino e feminino e várias delegações estrangeiras escolheram Minas Gerais para períodos de treinamento.

A gerente do Ciad, Raquel Myrrha, observa que os atendentes do 190, 197 e 193 são a porta de entrada das solicitações dos cidadãos. “Os atendentes e os despachantes precisam estar preparados para o atendimento que envolva possíveis ameaças terroristas ou ações suspeitas. Não estamos livres desse tipo de acontecimento e é preciso dar uma resposta rápida, ágil e com qualidade para o cidadão”, diz Raquel.

Um dos palestrantes do treinamento foi o capitão do Exército Marcus Vinícius Monteiro Castro. O militar advertiu que os atendentes devem tratar com sensibilidade redobrada as ligações que se relacionem com situações suspeitas no período da Olimpíada.

“Os terroristas deixam brechas e nós precisamos ter a capacidade de identificar este tipo de elemento”, afirmou. Um dos destaques na palestra do capitão foi a descrição do modo de agir dos chamados lobos solitários, terroristas que agem sozinhos e independem de comando, rede ou liderança organizacional.

O Isage contou também com palestras do tenente Paulo Matos, do Gate da Polícia Militar de Minas Gerais, do tenente Igor Rédua, do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, e de Ricardo Santos, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), instituições que estão representadas regularmente no CICC da Seds.

Números
Para a Olimpíada Rio 2016 são esperados no Brasil 15 mil atletas de 206 países. São 32 mil profissionais de imprensa credenciados e uma estimativa de 4,5 bilhões de expectadores no mundo inteiro. Em Belo Horizonte, de acordo com estimativas da Abin, são esperados de 15 a 20 mil turistas durante os jogos. A cidade receberá entre 400 e 500 atletas e 1.500 jornalistas.
Agência Minas

Engenheiro Caldas promove V Encontro de Bandas

01 de Julho de 2016 , 9:21

No próximo domingo (3), a comunidade de Engenheiro Caldas, no território Vale do Rio Doce, recebe o quinto Encontro de Bandas da cidade. O evento, que busca valorizar e resgatar a música regional, acontece na Praça Tiradentes, a partir das 13 horas, reunindo corporações de diversas regiões.

O surgimento do encontro ocorreu quando a Banda Municipal Lira Caldense foi registrada pelo IEPHA, em 2012. “A banda da cidade é muito recente, então, através do registro do IEPHA, buscamos diversas ações para interligar a comunidade aos músicos. O Encontro de Bandas vem para proporcionar uma troca de conhecimentos musicais e manifestações culturais entre as associações”, explica a responsável pelo departamento de patrimônio da cidade, Luziane Paulinas de Oliveira.

Regida atualmente por Paulo André Almeida, a banda, com integrantes entre 15 e 19 anos, foi criada em 2004. Após algumas paralisações, o Departamento de Patrimônio da cidade busca resgatar este precioso bem através de inventários, programações culturais, registros audiovisuais e lei de proteção.

“Em Engenheiro Caldas, a tradição de bandas não é tão forte como em outras regiões do estado. Por isso, todos os eventos e divulgações que estamos fazendo vieram para incentivar essa cultura e trazer um conhecimento maior para a nossa população. Depois que ocorreram esses encontros, houve uma integração maior de pessoas em busca de aprender a tocar instrumentos musicais”, explica o maestro.

Conheça a programação do Encontro:
Manhã – Recepção das bandas e café da manhã. Escola Municipal Maria da Conceição Ferreira; 
10:00 – Reunião dos maestros; 
11:00 - Almoço para os participantes; 
13:00 – Desfile das Bandas; 
13:30 – Encontro das bandas na Praça Tiradentes; 
14:30 –Abertura Oficial do evento; 
15:00 – Apresentação Individual das Bandas participantes, sendo num total de 03 músicas para cada corporação; 
18:00 - Encerramento do evento; 
18:30 – Lanche para os músicos; 
19:00 – Retorno das Bandas às cidades de origem.

http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/3336-engenheiro-caldas-promove-v-encontro-de-bandas

STF suspende enxurrada de ações de juízes contra jornalistas no Paraná

01/07/2016 13h36
Brasília
Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber suspendeu a tramitação de mais de 40 processos abertos por juízes do Paraná contra o jornal Gazeta do Povo e cinco de seus jornalistas, que, em fevereiro, publicaram reportagem sobre os super salários recebidos pelos magistrados.

A liminar suspende também os efeitos de qualquer decisão que ordene o pagamento de indenizações a magistrados do Paraná, até que a matéria seja julgada pelo plenário do STF. Rosa Weber reconsiderou sua própria decisão anterior, tomada em 24 de maio, na qual havia negado o pedido de liminar protocolado pelos advogados da Gazeta do Povo, Alexandre Kruel Jobim e Marcelo Augusto Chaves.

“Concedo a medida acauteladora para o fim suspender os efeitos da decisão reclamada, bem como o trâmite das ações de indenizações propostas em decorrência da matéria jornalística e coluna opinativa apontadas pelos reclamantes, até o julgamento do mérito desta reclamação”, escreveu a ministra.

No dia 15 de fevereiro, o jornal a Gazeta do Povo publicou uma reportagem na qual revelava o recebimento, por juízes do Paraná, de remunerações que, após a soma de salário com benefícios e outras verbas, com frequência superavam os R$ 100 mil, bem acima do teto constitucional estipulado para o salário de servidores públicos. Os dados foram compilados a partir de informações públicas.

Por causa da publicação, juízes do Paraná abriram uma enxurrada de processos em juizados especiais cíveis espalhados por todo o estado, obrigando os cinco autores da reportagem a percorrerem mais de 9.000 km de carro para comparecer às audiências, o que, na prática, os impediu de continuar trabalhando.

Em um dos processos, os jornalistas foram condenados a pagar R$ 20 mil em indenização a um dos juízes. No total, foram pedidos mais de R$ 1,3 milhão em indenizações. O juízes alegam que a reportagem teve cunho difamatório, pois os provimentos recebidos dizem respeito a direitos adquiridos e estão de acordo com a lei.

A Gazeta do Povo afirma que o objetivo da reportagem foi “expor e debater o sentido do teto constitucional”. Em sua reclamação ao STF, o jornal acusou os magistrados paranaenses de uma ação coordenada, cujo objetivo seria o de cercear a liberdade de expressão e constranger a publicação de futuras reportagens sobre o assunto.

Como prova, foi apresentada uma gravação em que o presidente da Associação de Magistrados do Estado do Paraná (Amapar) diz ter disponível uma “ação padrão” a ser utilizada pelos juízes que se sentiram ofendidos.

Em nota, a Amapar negou qualquer ação coordenada entre os juízes, acrescentando que os magistrados que se sentiram prejudicados possuem o direito constitucional de acionar a Justiça. Para a entidade, “a imprensa deve ser livre, mas, se abuso houver, ele deve ser reparado”. O texto diz que o jornal prestou um “desserviço” à sociedade e “extrapolou o direito à liberdade de expressão”.

Em meados de junho, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) repudiou a postura dos magistrados, e disse, em nota, que a abertura de processos em diferentes locais do Paraná “tem o claro objetivo de intimidar, retaliar e constranger o livre exercício do jornalismo”.

Edição: Maria Claudia
Agência Brasil

Forças Armadas voltam a decidir sobre atos relativos a pessoal militar

01/07/2016 11h12
Brasília
Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil

O presidente interino Michel Temer revogou hoje (1º), em cerimônia fechada em seu gabinete, o Decreto 8.515, que transferia para o ministro da Defesa a competência por assinar atos relativos a pessoal da Forças Armadas, como transferência remunerada para a reserva, reforma de oficiais da ativa e da reserva, promoções de oficiais e nomeações de capelães. O Decreto havia sido assinado pela presidenta afastada, Dilma Rousseff em setembro de 2015.

Como a cerimônia é fechada, a informação de que o decreto foi assinado, restituindo as funções administrativas aos comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica, foi divulgada por meio do twittter do presidente interino.

Ontem (30), ao comentar a revogação, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general do Exército Sergio Etchegoyen, disse que o decreto representava uma ilegalidade e que, portanto, sua revogação repõe as coisas no "leito da legalidade".

De acordo com o Planalto, Temer embarcará ao meio-dia para São Paulo, onde deve ficar até segunda-feira (4).

Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil

Polícia Militar leva arte e cultura para estudantes em ação transformadora na prevenção de crimes

SEX 01 JULHO 2016 11:00 ATUALIZADO EM SEX 01 JULHO 2016 10:11

Divulgação/PMMG

Bandas formadas por jovens das comunidades multiplicam o alcance do Juventude e Polícia

Uma ação transformadora envolvendo música, teatro, dança e artes gráficas, voltadas para a juventude, está mudando a rotina e a realidade social em várias escolas estaduais e comunidades na capital mineira e no interior.

Na Escola Estadual Deputado Álvaro Salles, no bairro Trevo, em Belo Horizonte, por exemplo, uma vez por semana os alunos têm atividades artísticas e culturais realizadas pelo Juventude e Polícia, promovido pela Polícia Militar de Minas Gerais.

Esta ação, por meio do diálogo e do ensino, é uma arma contra o envolvimento dos jovens com drogas e violência. A iniciativa existe desde 2005 e já atendeu mais de 9 mil alunos da rede pública estadual e comunidades por meio do apoio realizado pela Associação Feminina de Assistência Social e Cultura, Escola Estadual Álvaro Sales (Afas), dentre outras instituições.

A convivência entre jovens com os militares em aulas de percussão, dramaturgia, canto e outras atividades está colaborando para a conscientização do papel da PMMG na comunidade e para a harmonia no ambiente escolar e comunitário, trazendo reflexos positivos no estímulo e prevenção contra o uso de drogas, abuso do álcool e envolvimento com a criminalidade.

Um dos objetivos centrais é estabelecer um diálogo permanente entre a polícia e a cultura jovem, permitindo aos jovens enxergarem os policiais como servidores e estabelecendo um relacionamento fundamentado na confiança, respeito aos direitos e humanização.

A iniciativa também busca promover o desenvolvimento e o exercício da cidadania e do protagonismo juvenil, além da redução de variáveis facilitadoras do crime e da desordem. Estas premissas compõem o eixo central e estruturante do serviço Juventude e Polícia.

“Conheci o serviço Juventude e Polícia em 2005 nas aulas de percussão ministradas na Escola Municipal Oswaldo Cruz, Comunidade da Ventosa em Belo Horizonte. O Serviço me ajudou a conhecer a atuação efetiva dos policiais e os policiais a conhecerem os jovens da comunidade. Isso facilitou o relacionamento pacífico e hoje os alunos estão mais inteirados de como a PMMG ajuda a combater o envolvimento deles em violências. O uso de drogas também está diminuindo nas escolas e nas comunidades por causa das palestras e oficinas de arte”,

Alexander da Silva Alfredo, morador da Ventosa, ex-aluno e atualmente multiplicador do Juventude e Polícia no Centro Mineiro de Referência e Resíduos e interior

O sargento Ademilson Pereira da Silva, coordenador geral, ressalta que a melhor ferramenta de combate ao uso de drogas e aumento da criminalidade é a prevenção.. “Contudo, não há como falar de prevenção sem envolver os jovens no processo, como os principais atores de transformação, pois eles estão dentro das comunidades, vivem a violência, as desigualdades e exclusão social”, diz.

Por isso, segundo o sargento, o sucesso do serviço Juventude e Polícia está na orientação e formação de jovens como agentes de reversão dos fatores de risco, ou seja, agentes protetores, estimulando valores e princípios de cidadania, compromisso, responsabilidade, estudo e trabalho.

“O Serviço Juventude e Policia me ajudou muito ao longo da minha vida, ajuda os jovens em suas etapas difíceis da vida, incentiva os jovens a crescer como pessoa. Me fez ser melhor do que eu era, agradeço aos instrutores/militares por todo apoio até hoje, pois eles são ótimos profissionais, ótimas pessoas, sempre amigos e companheiros. Todo jovem poderia participar do programa pois, nós jovens somos o amanhã."

Filipe Rodrigues da Silva, 16 anos, ex-aluno da Escola Estadual Dep. Álvaro Salles
Ação com jovens do Alto Vera Cruz, Granja de Freitas e Taquaril

De acordo com o sargento e coordenador operacional do serviço Juventude e Polícia, Cássio Johnny Tenório, a ação prega a paz social, pois são aulas práticas de Direitos Humanos da PMMG para uma atuação preventiva e educativa. “Com este trabalho conseguimos estabelecer um diálogo de aproximação, entre a polícia militar e a comunidade e orientar os jovens a dizer não às drogas e à violência”, enfatiza.

Igor Emanuel, 19 anos, residente no General Carneiro em Sabará brinca ao retratar o serviço. “Jovem e policial em manchete de jornal?” Sempre estou nos jornais e mídia, porém nas páginas de cultura, arte e ações preventivas. Isso é contrário do que se espera de um jovem negro residente em aglomerado que, na maioria das vezes, está nas páginas policiais como autor ou vítima de crimes”.

Além do Centro Mineiro de Referência e Resíduos, que recebe jovens das comunidades do Alto Vera Cruz, Taquaril, Granja de Freitas e entorno, outra referência de destaque é a Escola Estadual Deputado Álvaro Salles onde, atualmente, o uso de drogas e a violência é “quase zero”, segundo relato da diretora Vanessa Oliveira.

Ela explica que, na falta de um programa de prevenção permanente no currículo escolar, coube à educadora tomar a iniciativa de procurar a corporação. Ela também preside o Conselho Comunitário de Segurança Pública (Consep) 15, ligado à companhia da PM.

“Trabalhamos com meninos em situação de risco e o efeito dessa atividade é muito positivo. Os alunos fazem apresentações pela cidade, viram lideranças para os colegas e os pais nos dizem que o comportamento em casa melhora muito”, diz a diretora.

A realização de um trabalho permanente com palestras, trocas de ideias com os alunos e as ações que vêm sendo realizadas já pode ser considerada uma iniciativa de sucesso, com resultados amplos e uma maior conscientização e maior diálogo e sensibilização nas escolas.

O Juventude e Polícia também tem atuação em escolas estaduais, Centros de Referência em Assistência Social, e associações nas cidades de Sabará e Catas Altas, ampliando o programa para o interior do estado, descentralizando as ações de segurança, prevenção e proteção social.

As oficinas do Juventude e Polícia utilizam uma linguagem familiar aos jovens, emergindo experiências vivenciais. As temáticas trabalham a inclusão e acessibilidade aos bens culturais, promoção da cidadania, respeito aos direitos fundamentais e à dignidade humana, mediação e resolução de conflitos e mobilização comunitária.

O serviço também se desenvolveu em modalidades para atender a diferentes situações em que o Juventude e Polícia pode ser direcionado. As subcategorias se dividem em intervenções que são levadas às escolas e comunidades, além de blitzen educativas e preventivas (veja quadro abaixo).

Ações preventivas da PMMG
A Diretoria de Apoio Operacional da PMMG é a responsável pelos projetos de prevenção por meio da Adjuntoria de Prevenção ao Uso de Drogas e Proteção Escolar, onde ocorre a gestão do “Juventude e Polícia” e Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd).

Segundo o capitão Flávio Santiago, chefe da Sala de Imprensa da corporação, mais de 3 milhões de estudantes (do 5º a 7º ano do ensino fundamental) e pais já foram atendidos pelo Proerd em Minas Gerais.

Durante seis meses, militares vão às escolas, uma vez por semana, para ensinar aos alunos estratégias de boa conduta para afastá-los da violência urbana.

“Entre outras coisas, são passadas lições sobre os malefícios das drogas. Ensinamos como resistir à pressão dos grupos para o consumo”, destaca o capitão Santiago.

O programa é executado em escolas públicas, mas também é levado para as particulares, que manifestam interesse. Os militares deixam de ser vistos apenas como agentes repressores e se tornam referências dos estudantes.

“Em todo local que encontra facilidade, inclusive nas escolas, o traficante está presente. Ele entra, sobretudo, na ausência da família. O Proerd tem o papel se suprir essa ausência”, diz o oficial.

Os interessados em ações preventivas realizadas pela PMMG poderão fazer contato por meio do email: juventude-policia@pmmg.mg.gov.br ou pelo telefone 031-3071-2624.
Agência Minas

Infelizmente, o juiz Moro não quer ser político, ninguém o venceria numa eleição

Charge do Paixão, reproduzida da Gazeta do Povo

Francisco Bendl

O entusiasmo com relação ao juiz Sérgio Moro, em nível nacional, demonstra a necessidade de haver líderes positivos, decentes, honestos, que demonstrem interesse pelo Brasil. Moro vem fazendo um trabalho até então inédito, que é condenar os ladrões de colarinho branco e expor a máfia reinante no Legislativo e Executivo, assim como os empresários criminosos que se associaram às quadrilhas que atuam travestidas de partidos políticos.

Por seu incessante trabalho patriótico, Moro obtém a admiração do povo e merece os aplausos que recebe por onde vai, sempre que é encontrado em algum local público. Surpreendentemente, não acontece o mesmo com o Supremo Tribunal Federal, que deveria apoiar plena e irrestritamente o juiz paranaense, ao invés de repreendê-lo e tirar parte de sua autoridade, em demonstração evidente de preservação de interesses e conveniências de autoridades, empresários e políticos.

FAMA E SUCESSO – Moro consegue ter mais fama e sucesso do que o ministro Joaquim Barbosa por ocasião do mensalão, quando o então presidente do Supremo também era ovacionado em todo canto, mas virou as costas ao povo quando decidiu renunciar ao apelo popular para se candidatar, se não à presidência da República, pelo menos a senador. Preferiu se aposentar precocemente.

O juiz Moro ainda é jovem, tem muito tempo de carreira pela frente e, certamente, não renunciaria à sua profissão para enveredar por esta política nojenta, da qual ele tem sido o necessário verdugo, e isso significa que ainda continuaremos carentes, sem ter um líder político em que possamos confiar, seguindo eternamente representados por corruptos e ladrões.

A DECISÃO DE TOFFOLI – A opinião pública tem todo o direito de ficar decepcionada e indignada com o procedimento do Supremo Tribunal Federal quando julga criminosos políticos, porque a impunidade nos decepciona, nos frustra, nos faz ver que a Justiça no Brasil é posta de lado e dá lugar aos interesses e conveniências pessoais.

A decisão de Toffoli significa uma agressão frontal aos servidores, aposentados e pensionistas que foram lesados pela quadrilha montada na pasta do Planejamento pelo ministro petista Paulo Bernardo .

Desse jeito, de pouco adiantarão os extenuantes trabalhos do Ministério Público, da Polícia Federal e da Justiça de primeira instância, se no Supremo há ministros que acobertam esses crimes contra o povo e libertam um político flagrantemente corrupto, com provas abundantes contra ele. Fica demonstrado que o STF está disposto a defender o sistema que Executivo e Legislativo implantaram para sangrar o Brasil e beber o sangue do povo até a última gota, atuando como vampiros da economia popular.

Lava Jato prende amigo de Cunha e faz buscas na Friboi, onde Meirelles trabalhava

Friboi cresceu espantosamente com ajuda do BNDES de Lula

Fausto Macedo, Julia Affonso e Fábio Fabrini
Estadão

A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira, 1, em nova fase da Operação Lava Jato, o empresário Lucio Bolonha Funaro, amigo do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Funaro é suspeito de achacar grandes empresas, com parceria do parlamentar. A nova etapa da Lava Jato faz buscas na Friboi e foi deflagrada por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).

A ação da Federal tem origem em duas delações premiadas: a do ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto e a do ex-diretor de Relações Institucionais do Grupo Hypermarcas Nelson Mello.

Fabio Cleto afirma, em delação, que Eduardo Cunha ficou com 1% de negócio de R$ 940 milhões aprovado pelo FI-FGTS com a empresa Eldorado, do Grupo JBS, maior exportadora de carnes do mundo.

RENAN, JUCÁ E BRAGA – Uma nova delação premiada, firmada com a Procuradoria-Geral da República, Nelson Mello, da Hypermarcas, aponta o suposto repasse de propinas milionárias para senadores do PMDB, entre eles o presidente do Congresso, Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM). O empresário afirmou em seu depoimento aos procuradores que pagou R$ 30 milhões a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar os repasses.

Lúcio Bolonha Funaro e Milton Lyra seriam os responsáveis por distribuir o dinheiro para os senadores.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Para mostrar como este mundo é pequeno, não se pode esquecer que o atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, antes de assumir no governo Temer, era presidente do Conselho Administrativo do grupo JBS (Friboi). Isso não significa que ele esteja envolvido nessas falcatruas, mas pega mal para o currículo, digamos assim. De toda forma, recordar é viver.(C.N.)

Bombeiros combatem fogo em galpão de fábrica de colchões em Juiz de Fora

30/06/2016 08h58 - Atualizado em 30/06/2016 09h51

Do G1 Zona da Mata

Bombeiros trabalharam para conter o incêndio desde a madrugada 
(Foto: Bombeiros/Divulgação)

Um incêndio em um galpão de uma fábrica de colchões em Juiz de Fora mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros durante a madrugada e o início da manhã desta quinta-feira (30). De acordo com as primeiras informações, o combate durou das 2h às 6h30 dentro da unidade no Bairro Distrito Industrial. Neste momento as equipes fazem o rescaldo.

O incêndio atingiu um galpão de cerca de três mil metros quadrados com grande concentração de madeira, espuma, máquinas e produtos químicos, segundo os Bombeiros. Ainda não há previsão de encerramento das atividades no local.

Foram montadas cinco linhas de ataque para o combate às chamas, com apoio de um caminhão-pipa da própria fábrica e de uma cisterna do Exército. Durante a ação, foi feito o resfriamento de três tanques de um produto tóxico para evitar a propagação para outros galpões. Os caminhões tiveram que ser reabastecidos e segundo os Bombeiros foram usados quase cem mil litros de água para controlar o fogo.

Os Bombeiros informaram que, por enquanto, não há registro de vítimas. Também não foi divulgada estimativa de prejuízo.

Suspeito de abusar de jovem em ônibus presta depoimento em MG

30/06/2016 12h53 - Atualizado em 30/06/2016 12h53

Do G1 Zona da Mata

Homem é suspeito de assediar jovem de 25 anos em ônibus
(Foto: reprodução/TV Integração)

O homem de 30 anos suspeito de abusar de uma jovem de 25 dentro de um ônibus em Juiz de Fora prestou depoimento na manhã desta quinta-feira (30) na Delegacia de Atendimento à Mulher. A investigação ocorre há uma semana, desde que a vítima reclamou que o homem a assediou dentro do veículo da linha 766, que faz o trajeto Zona Norte/Bom Pastor.

Nesta quinta-feira (30), o homem atendeu à intimação da Polícia Civil e compareceu para depoimento na unidade no Bairro Jardim Glória. Segundo a delegada Ione Moreira, apesar de negar, o relato dele confirmou indiretamente o abuso e reforçou a suspeita de mais vítimas. O suspeito também disse à polícia que dois motoristas já o colocaram para fora do ônibus.

"Ele disse que realmente gostava de pegar o ônibus desta linha e que, como era muito lotado, tinha que encostar nas mulheres. Ao mesmo tempo, ele afirmou que se pudesse voltar atrás, não faria, que se arrepende e que parou com isso porque a polícia estava sabendo da situação", explicou a delegada.

O suspeito foi liberado, mas a apuração do crime continua, com depoimentos de mais testemunhas e vítimas. Ione Moreira reforça que outras mulheres que sofreram constrangimento ou foram abusadas pelo suspeito devem comparecer à delegacia.

"A fala dele confirma a suspeita de mais vítimas. Todos os casos seriam sempre no mesmo ônibus. Precisamos que elas nos procurem e formalizem a denúncia para incluirmos nas investigações", ressaltou.

O prazo para conclusão do inquérito é de 30 dias. "Por enquanto, diante do andamento da investigação, o suspeito pode responder por crimes contra a dignidade sexual", disse a delegada.

Abuso e omissão

A administradora, que prefere não ser identificada, contou que estava a caminho do trabalho quando houve o assédio. "O ônibus estava cheio. Eu estava de pé e percebi que este rapaz estava atrás de mim. Senti em um momento que ele estava abusando de mim, se esfregou com vontade, sem discrição nenhuma. Me senti invadida", disse a jovem.
Embora outras pessoas estivessem perto, ela contou que não teve ajuda ao reagir gritando e xingando o assediador. "O motorista não parou. Quando saí do ônibus, um passageiro comentou comigo que o rapaz fechou o zíper depois que eu falei. Não sei se ele estava com a calça aberta. O ônibus estava cheio e não teve reação de outros homens e de outras pessoas. Foi só entre mim e ele. No momento a gente se sente muito sozinha, constrangida e fica com medo de fazer escândalo", lamentou.

Após o fato, a jovem afirma que não conseguiu registrar a ocorrência. Do trabalho, ela entrou no site da Polícia Militar (PM) para fazer o Boletim de Ocorrência (BO). Sem sucesso, procurou a sede da 30ª Companhia no Centro e a Delegacia de Polícia Civil, e também não deu certo.

"Pelo site, precisa preencher um campo específico a respeito do que ocorreu, mas não tem o campo para este tipo de denúncia de assédio. Fui pessoalmente à delegacia e lá informada de que eu tinha que ter parado o ônibus, pedido para o motorista aguardar e chamado a Polícia Militar", relatou.

A Polícia Militar (PM) informou que vai investigar o motivo de a jovem não conseguir fazer o Boletim de Ocorrência e a Viação São Francisco também vai apurar o caso.

Após cerco, suspeito de matar três mulheres em Juiz de Fora é detido

30/06/2016 19h14 - Atualizado em 01/07/2016 08h09

Do G1 Zona da Mata

Delegado da Delegacia de Homicídios, José Márcio de Almeida Lopes 
(Foto: Rafael Antunes/G1)

A Policia Civil capturou, na noite desta quinta-feira (30), o suspeito de assassinar três mulheres da mesma família, entre a noite desta quarta (29) e a manhã de hoje.

Segundo o delegado da Delegacia Especializada de Homicídios, José Márcio de Almeida Lopes, o homem, de 40 anos, teria alugado um carro há alguns dias, em Juiz de Fora, e iniciado uma fuga no veículo logo após o crime.

Ele foi encontrado na BR-265, em Barroso, após cerco em diversas cidades da Zona da Mata e do Campo das Vertentes durante todo o dia.

De acordo com as informações da Polícia Militar (PM), no início da manhã, uma idosa, de 85 anos, foi encontrada morta em um apartamento, na Rua Halfeld, no Centro da cidade. Algumas horas depois, os corpos de outras duas vítimas, uma idosa de 79 anos e uma jovem, de 19, foram localizados, dessa vez, em um apartamento na Rua Dom Viçoso, no Bairro Alto dos Passos.

Segundo o delegado, informações preliminares dão conta que o crime do Centro aconteceu primeiro. "Pelos levantamentos que já fizemos, conseguimos apurar que ele teria chegado à Rua Halfeld por volta das 21h e saído de lá às 23h. Só depois disso ele teria ido para o Alto dos Passos”, contou.

Lopes também disse que há resquícios de que os crimes tiveram requintes de crueldade. "São informações preliminares que nós temos, com base na necropsia, de que as lesões são compatíveis com o objeto [machadinha [encontrado na residência do Alto dos Passos”, informou.

Por fim, o delegado confirmou que o homem era esquizofrênico, conforme foi divulgado pela PM inicialmente. “A família confirmou que ele tinha esse diagnóstico desde os 20 anos de idade e que apresentava altos e baixos, momentos de euforia e de muita tristeza. Seria instável, mas não ao ponto de [cometer] uma violência como a que foi realizada hoje”, afirmou.

O grau de parentesco não foi informado pelo delegado. Ele será ouvido por Lopes ainda esta noite e vai responder por triplo homicídio.

De acordo com a PM, o primeiro caso foi descoberto quando a cuidadora chegou à casa da idosa, no Centro, e encontrou o corpo. A morte foi confirmada pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e um pequeno corte na jugular da vítima foi encontrada pelos policiais, assim como ferimentos na cabeça.

Em seguida, a polícia recebeu a denúncia de um homem que encontrou a prima morta no apartamento do Bairro Alto dos Passos. De acordo com as informações repassadas à PM, a jovem é sobrinha-neta da idosa morta na Rua Halfeld e estava deitada de bruços, ensanguentada, ao lado do corpo da mãe do jovem, que estava com dois dedos decepados.