terça-feira, 22 de agosto de 2017

SEL abre inscrições para arte marcial Hapkido

JUIZ DE FORA - 22/8/2017 - 12:02

Os laços entre Brasil e Coreia do Sul vão além da área tecnológica. Apesar da distância, a tradição em artes marciais une os dois povos há décadas. E pensando no Hapkido como meio de melhoria na condição física e doutrina, a Secretaria de Esportes e Lazer (SEL) promove, desde 2014, em sua sede, aulas dessa prática esportiva de origem coreana para pessoas de idades variadas. São cerca de 50 alunos, entre 6 e 35 anos.

O mestre Igor de Mello Ribeiro destaca a importância da prática desse esporte na vida dos alunos: “Ocupa o tempo e evita que fiquem na rua. Vários saíram das drogas por causa do projeto, que dá um objetivo na vida deles. O esporte ajuda a queimar calorias e traz benefícios à saúde. A arte marcial muda a vida em vários aspectos”.

No último 16 de julho, os alunos mais novos do projeto, entre 6 e 12 anos, foram graduados da faixa branca para a amarela, renovando o espírito de evolução e garra desses pequenos guerreiros.

O Hapkido é uma arte coreana, que se popularizou no Ocidente e no Brasil por ser destinada a defesa pessoal e servir de base para treinamentos de exércitos.

As inscrições para o projeto estão abertas. Basta o aluno interessado se dirigir à SEL, localizada na Avenida Rui Barbosa, 530 – Santa Terezinha, às segundas, quartas e sextas – feiras, das 18 horas às 21h30, portando a carteira de identidade. Caso seja menor de idade, deve vir acompanhado do responsável.

Para outras informações, basta ligar para o Gabinete da SEL 3690-7844.

* Informações com a assessoria de comunicação da SEL, pelo telefone 3690-7829.
Portal PJF

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Justiça Federal suspende leilão de quatro hidrelétricas da Cemig

21/08/2017 15h01
Brasília
Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil

Uma liminar (decisão provisória) expedida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) suspendeu o leilão de quatro hidrelétricas da Companhia Elétrica de Minas Gerais (Cemig), que estavam previstas para serem vendidas pela União dia 22 de setembro.

Em busca de cumprir a meta de déficit fiscal deste ano, o governo pretende arrecadar ao menos R$ 11 bilhões com o leilão das quatro hidrelétricas – Jaguara, Miranda, São Simão e Volta Grande.

Em decisão do último dia 18, o desembargador federal Souza Prudente entendeu que o valor de venda estaria muito abaixo do que verdadeiramente valem as usinas. Ele acolheu a argumentação do advogado Guilherme da Cunha Andrade, que, em uma ação popular, contestou os métodos de avaliação utilizados pelo governo federal.

Segundo o advogado, o método usado pela União não considerou investimentos não amortizados feitos pela Cemig, companhia controlada pelo estado de Minas. Ele sustentou que o valor mínimo para o leilão das usinas deveria ser de ao menos R$ 18 bilhões, sob pena de se promover uma “dilapidação” do patrimônio público mineiro.

Impasse jurídico
As quatro hidrelétricas são alvo de um longo impasse jurídico, que aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). De um lado, a Cemig contesta a não renovação automática, por mais 20 anos, de seu controle sobre as usinas, conforme cláusulas contratuais. De outro, a União reivindica seu direito de leiloá-las, afirmando que a concessão das usinas terminou por força de uma medida provisória publicada em 2012.

Duas ações sobre o assunto são relatadas pelo ministro Dias Toffoli, do STF, que tentou mediar uma conciliação entre as partes, a partir de uma proposta de acordo apresentada pela Cemig, mas não obteve sucesso.

Na decisão da última sexta-feira, o desembargador Souza Prudente determinou a autuação imediata da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para que seja realizada a suspensão do leilão.
Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil

Pessoa com deficiência no ensino superior é tema do “Algo em (In)Comum”

JUIZ DE FORA - 21/8/2017 - 14:55

O Departamento de Políticas para a Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos (DPCDH/SSUASIS), da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), promove, na sexta-feira, 25, um debate sobre “Ensino Superior na Percepção de Alunos com Deficiência”, através do projeto “Algo em (In)Comum”. O evento será realizado na sede do DPCDH, na Rua São Sebastião, 750, Centro, a partir das 14 horas.

O evento reunirá pessoas com deficiência, seus familiares e profissionais, incluindo professores universitários. O objetivo é entender a trajetória de vida desses alunos no ensino superior, apoiando-se em relatos da vida profissional, educacional, obstáculos e facilitadores encontrados.

A gerente do Departamento, Thais Altomar, comenta que é crescente o número de alunos com deficiência no ensino superior, mas ainda há muito o que melhorar: "Apesar do enorme avanço ocorrido nas últimas décadas, ainda há muito a ser desenvolvido dentro das universidades, para que se possa garantir o direito de educação a todos."

O DPCDH 
O Departamento define e coordena as políticas de promoção e defesa de direitos da pessoa com deficiência no âmbito municipal e articula ações de direitos humanos e cidadania, independente do gênero, etnia ou crença. Atua na defesa e divulgação de direitos, na política municipal de transporte adaptado e benefício Passe Livre, na capacitação e qualificação profissional, no intercâmbio com as secretarias municipais, entidades e sociedade civil, bem como na promoção da acessibilidade. O telefone para contato é o 3690-7215.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Desenvolvimento Social, pelo telefone 3690-8314.
Portal PJF

Exposição “Atento” fica em cartaz no Museu Ferroviário até setembro

JUIZ DE FORA - 21/8/2017 - 14:58

Foto: Luiz Fernando Priamo.

Após estrear na programação do 14º aniversário do Museu Ferroviário, a exposição “Atento”, de Marco Aurélio de Assis, continua em cartaz até 15 de setembro no Museu Ferroviário (Avenida Brasil, 2.001, Centro). A visitação é gratuita e pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas.

O artista por trás da exposição é o funcionário mais antigo do Museu, que começou a fazer os registros fotográficos apenas como parte do trabalho, mas, com o tempo, começou a ver as fotos com outro olhar. “Antes eram tiradas apenas para comparar as peças após a limpeza, depois fui tirando outras fotos para um futuro livro e, então, o Luiz Fernando, diretor do Museu, me convidou para fazer essa exposição”, conta Marco Aurélio.

As 20 fotos que integram a exposição são flagrantes das visitas ao Museu e detalhes das peças do acervo, que vão além de uma visão superficial. De acordo com o diretor do local, Luiz Fernando Priamo, elas reconstroem o significado da “expografia”, auxiliando para que o Museu seja enxergado de outra maneira pelos visitantes: “Cada detalhe do acervo, conservado por Marco Aurélio com todo zelo, cada observação registrada em fotos, nos remete a essa vocação como objeto de memória”.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 3690-7044.
Portal PJF

PJF amplia temporariamente cobertura vacinal contra o HPV


JUIZ DE FORA - 21/8/2017 - 15:00


A Secretaria de Saúde (SS), seguindo orientação da Secretária de Estado de Saúde (SES), ampliou temporariamente a campanha de vacinação contra o papiloma vírus humano (HPV) para homens e mulheres com idade entre 16 e 26 anos. A alteração terminará no dia 31 ou com o final das doses das vacinas, com validade até setembro. As vacinações agendadas nas escolas deverão manter o público-alvo definido pelo Ministério da Saúde (MS), que são as faixas etárias de nove a 14 anos para meninas e meninos de 11 a 14 anos.

As doses estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde (UBS), no Pronto Atendimento Médico (PAM) Marechal (Rua Marechal Deodoro, 496, Centro) e no Departamento de Saúde da Criança e do Adolescente (Rua São Sebastião, 772/776, Centro). Para a imunização deverão ser apresentadas a carteirinha de vacinação e a autorização do responsável.
Desde 2014, quando a vacina HPV foi incluída no calendário nacional de vacinação, a SS vem realizando ações direcionadas para o alcance da meta de cobertura vacinal, que é de 80%, como buscas ativas e mutirões em escolas públicas e privadas.

A vacina contra o HPV 
É muito segura, com eficácia de 90%, imunizando contra quatro subtipos de vírus. Sua eficácia acontece depois da terceira dose de reforço. Apesar de pequenas as possibilidades, pode haver casos de reações leves, como dor no local da aplicação, inchaço e vermelhidão, que desaparecem espontaneamente.

A doença 
O HPV é adquirido a partir de contato sexual e causa infecção na pele ou nas mucosas, podendo provocar o câncer de colo de útero ou verrugas genitais. Ser vacinado não exclui a necessidade de exames rotineiros, como o preventivo, e nem o uso de camisinha.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde pelo telefone 3690-7389/7123.
Portal PJF

Juiz de Fora receberá a primeira etapa do “Caminhos Marchador”, com apoio da SAA

JUIZ DE FORA - 21/8/2017 - 17:34

Entre 25 e 27 deste mês, Juiz de Fora sediará a primeira etapa do “Caminhos Marchador”, prova de campo que avalia os animais da raça Mangalarga Marchador, realizada anualmente em forma de circuito nacional, com 12 etapas. O evento acontecerá no Haras Dazão, no Bairro Retiro, com o apoio da Secretaria de Agropecuária e Abastecimento (SAA) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), sendo realizado pelo Núcleo Caminho Novo.

A competição consiste numa cavalgada planilhada, sendo um enduro de regularidade, com trilha de 18,5 km, um concurso de marcha e uma prova de maneabilidade em pista.

*Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Agropecuária e Abastecimento pelo telefone 3690-7767.
Portal PJF

Semana do Folclore: exibição de curtas-metragens e oficina de dedoches temáticos na Praça CEU

JUIZ DE FORA - 21/8/2017 - 17:56

Uma programação especial foi montada pelo Centro de Artes e Esportes Unificados “Coronel Adelmir Romualdo de Oliveira” (Praça CEU – Avenida Juscelino Kubitschek, 5.899, Benfica) para comemorar a Semana do Folclore. Nesta terça-feira, 22, das 14 às 16 horas, e na quinta, 24, das 9 às 11 horas, as atividades serão destinadas a 125 alunos do maternal e da educação infantil do Centro Educacional Colégio Pirâmide, com idade de 2 e 5 anos. Já na sexta-feira, das 9 às 11 horas, haverá exibição de curtas-metragens de animação, com entrada liberada para todos os interessados.

Nos dois primeiros dias, as crianças terão a oportunidade de aprender lendas da cultura brasileira de forma divertida, por meio da exibição de curtas de animação e oficinas para confecção de dedoches. Conforme o coordenador de cultura do CEU, André Noronha, os filmes são adequados à faixa etária do público e serão apresentados no anfiteatro. “Escolhemos a série `Juro Que Vi´, produzida pelo Ministério da Cultura, que conta histórias de alguns dos mais ilustres personagens do nosso folclore, como o Saci, o Curupira, a Iara e o Boto-Cor-de-Rosa”.

André explica que os alunos serão divididos em duas turmas. A primeira será direcionada para a Sala de Leitura, para colorir e montar os dedoches temáticos. Já o segundo grupo assistirá aos curtas. Em seguida, as turmas trocarão de atividade e, no fim, haverá um lanche reunindo todas as crianças e marcando o encerramento.

Com direção de Humberto Avelar e Sergio Glenes, os curtas-metragens da série “Juro que vi” retratam as lendas de maneira atual, trazendo ao debate temas como direito dos animais, proteção ambiental e preconceito.

A produção tem participação de alunos da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro e narração de Regina Casé, Laura Cardoso e José Dumont. Desde 2003, ano de lançamento do primeiro episódio, a série ganhou diversos prêmios nacionais, inclusive no Anima Mundi e no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, e participou de festivais, como o Festival Internacional de Cinema Infantil e o Japan Prize.
Durante a Semana do Folclore, a entrada da Sala de Leitura terá decoração especial, e os computadores exibirão proteção de tela com artes de Anderson Awvas, do projeto “Somando Visões”. Awvas, 30 anos, é bacharel em design e atua como ilustrador em trabalhos com histórias em quadrinhos e storyboard. A página que coordena, a FolcloreBR, existe desde 2013 em um esforço de lançar olhares diferenciados para os nossos mitos.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa – 3690-7044.
Portal PJF

Abraço simbólico marca luta em defesa das usinas hidrelétricas da Cemig

SEG 21 AGOSTO 2017 18:04 ATUALIZADO EM SEG 21 AGOSTO 2017 18:06

Elderth Theza/Cemig

A Cemig e seus empregados promoveram, na tarde desta segunda-feira (21/8), um grande abraço simbólico em volta do edifício Julio Soares, sede da empresa, no bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

O ato, que contou com a participação de cerca de duas mil pessoas, entre trabalhadores da empresa, parlamentares, sindicatos, artistas e movimentos sociais, foi uma demonstração da insatisfação com relação à postura do Governo Federal, que não abre mão em levar a leilão as usinas hidrelétricas de São Simão, Jaguara e Miranda, além de Volta Grande.

Essas usinas, construídas e operadas pela Cemig, representam 50% da capacidade de geração da companhia e, caso a perda da concessão realmente ocorra, a empresa teria a sua capacidade de investimentos drasticamente limitada.

Para o presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga, a empresa está sofrendo uma injustiça sem precedentes com essa ação do Governo Federal.

“A Cemig estaria comprando aquilo que já é dela, porque a lei brasileira permite que qualquer um seja desapropriado, e é isso que está acontecendo com a Cemig. É como se você tivesse um imóvel e de repente vem uma lei e lhe retira desse imóvel. Dessa forma, você tem que solicitar e receber suas devoluções e prejuízos. E não é o que está acontecendo com a Cemig”, afirmou o presidente da Cemig.

E o clamor da Cemig por justiça já recebe o apoio do povo mineiro e seus representantes. Uma carta aberta, em defesa da empresa, recebeu a assinatura dos três senadores mineiros, de 53 deputados federais que compõem a bancada mineira na Câmara, de todos os 77 deputados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, da Frente Mineira em Defesa das Usinas da Cemig, de 30 associações, de sindicatos, de entidades de classe como a Fiemg, CDL-BH, Crea-MG e CNI, além dos movimentos sociais.

Entenda o caso
Desde a publicação da Medida Provisória 579/2012 pela Presidência da República, transformada em lei 12783/2013, a Cemig vem lutando na justiça pela manutenção do seu direito legítimo de renovação automática das concessões das usinas de São Simão, Jaguara e Miranda.

A Cemig acredita que a renovação das concessões dessas usinas é seu direito devido ao contrato de concessão Nº 07/1997, assinado pelo Governo Federal em 1997, que prevê a renovação automática das três usinas por mais 20 anos.

A cláusula que garante a segunda renovação é única no setor, não gera jurisprudência para outros agentes nem para outras usinas da própria Cemig, como a Usina de Três Marias, que foi a leilão em 2015 e cuja concessão foi retomada pela Cemig.

A empresa teve negados, por três vezes, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os pedidos de renovação e manteve, via liminares do STF, a gestão das usinas até março deste ano, quando foram revogadas as decisões provisórias.
Agência Minas Gerais

Concurso do Queijo Minas Artesanal integra o Festival de Gastronomia de Tiradentes

SEG 21 AGOSTO 2017 15:30 ATUALIZADO EM SEG 21 AGOSTO 2017 15:51

Divulgação/Emater

O principal concurso do Queijo Minas Artesanal no estado se uniu a um dos mais importantes eventos gastronômicos do país. Neste ano, o Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes, que começou no dia 18 de agosto, irá abrigar pela primeira vez a final do Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal. 

A competição, que chega a sua 10ª edição, vai eleger os melhores queijos das sete regiões produtoras do estado: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro. 

O concurso é promovido pelo Governo de Minas Gerais, por intermédio da Emater-MG, vinculada a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), em parceria com o Projeto Fartura Gastronomia.

A final do concurso está programada para o dia 26 de agosto. A partir das 10h, começa o julgamento no Espaço Degustação/Praça Senac do Conhecimento. A comissão julgadora será formada por profissionais ligados à área do Queijo Minas Artesanal.

Serão escolhidos os sete melhores queijos do estado. Eles serão avaliados de acordo com os critérios de apresentação, cor, textura, consistência, paladar e olfato. Já o anúncio dos vencedores e a premiação serão às 17h, na Praça da Rodoviária, no centro da cidade.

“O concurso é uma metodologia de assistência técnica e extensão rural que busca qualificar e valorizar o Queijo Minas Artesanal e, dessa forma, gerar mais renda no campo. Este ano, a parceria com o projeto Fartura agrega ainda mais a essa iniciativa, destacando este produto tão importante para identidade e gastronomia mineira, dentro de um dos maiores festivais do setor no país”, comenta o presidente da Emater-MG, Glenio Martins.

O concurso deste ano conta com 33 concorrentes. Todos os produtores participantes da disputa têm suas queijarias cadastradas no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e foram classificados após vencerem os concursos regionais do Queijo Minas Artesanal, promovidos pela Emater-MG ao longo do ano. Podem participar os primeiros cinco classificados de cada concurso regional.

“Esses concursos regionais servem para valorizar o queijo da região e para selecionar também os cinco melhores de cada uma delas. Pela nossa metodologia, cada município com mais de seis produtores cadastrados no IMA deve realizar o seu concurso municipal, escolhendo os cinco melhores produtos. Em seguida, eles seguem para a competição regional, onde são selecionados os cinco primeiros colocados de cada região para disputar o concurso estadual”, explica a coordenadora estadual da Emater-MG, Maria Edinice Rodrigues.

Nas duas regiões onde não foram realizados concursos (Campo das Vertentes e Triângulo Mineiro), os produtores cadastrados no IMA são convidados a participar do evento estadual. 

“Essas regiões foram caracterizadas há pouco tempo e ainda não fazem a competição. Para ter concursos regionais, é necessário ter o mínimo de seis produtores cadastrados no IMA. Elas ainda não atingiram este número. Mas convidamos os produtores já cadastrados para participar do concurso estadual”, explica a coordenadora da Emater-MG.

Participantes

Um dos concorrentes deste ano será o queijo do produtor Reinaldo Antônio de Lima, campeão do concurso regional da Araxá em 2015 e 2017. Para produzir um dos queijos favoritos na competição em Tiradentes, ele conta com a ajuda da esposa e de dois funcionários. 

A primeira experiência foi com a produção de iogurte. Aos poucos, investiram no queijo com a produção de 10 peças por dia. Hoje, a produção diária é de 50 queijos. Além dos concursos regionais, ele também venceu o concurso popular do Festival do Queijo Minas Artesanal, realizado no início de agosto, em Belo Horizonte.

“A gente faz um trabalho árduo durante o ano inteiro. Quando a gente ganha um concurso, é um reconhecimento do nosso trabalho. O segredo do nosso queijo é muita dedicação e higiene no processo de produção”, afirma o produtor. 

Proveniente da região da Serra do Salitre, o produtor José Baltazar da Silva também irá participar do concurso estadual. Ele conta que ser um queijeiro de mão cheia requer atenção, principalmente com as questões sanitárias.

Segundo o produtor, o manejo do rebanho também é importante. “O queijo que é bom vem lá do manejo do gado. O leite de boa qualidade dá um pingo (fermento natural) de boa qualidade”, conta.

O Queijo
O Queijo Minas Artesanal mantém as características de produção artesanal, a partir de mão de obra familiar, com produção em baixa escala e utilização de leite cru (não é permitido leite pasteurizado). Outra exigência é que ele precisa ser maturado entre 14 a 22 dias, dependendo da região.

O modo de fazer do queijo é um conhecimento passado entre gerações e foi registrado como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). E, para preservar essa tradição e garantir a qualidade do queijo, existem leis e normas que regulamentam a produção. 

Na fabricação do Queijo Minas Artesanal, o processamento deve ser iniciado até 90 minutos após o começo da ordenha. O leite não poderá passar por nenhum tratamento térmico. Só podem ser utilizados como ingredientes culturas lácticas naturais como pingo, soro fermentado (ou soro-fermento), coalho e sal. 

Dentro da queijaria as fases são as seguintes: filtração, adição de fermento natural e coalho, coagulação, corte da coalhada, mexedura, dessoragem, enformagem, prensagem manual, salga seca e maturação.

Os queijos das sete regiões produtoras possuem características próprias que lhes conferem uma identidade regional, em função da altitude, temperatura, tipo de solo, pastagens e umidade relativa do ar.

São aspectos que favorecem o desenvolvimento de determinados micro-organismos no processo biológico de sua produção e maturação. As condições naturais e o saber fazer característico de cada região dão ao Queijo Minas Artesanal uma identidade própria, de acordo com o local onde é fabricado.

Programa Queijo Minas Artesanal

O Governo de Minas Gerais, por intermédio da Seapa, Emater-MG e IMA, desenvolve o programa do Queijo Minas Artesanal. O Estado trabalha com número estimado de 30 mil produtores de queijos artesanais, sendo que, desse total, 9 mil estão nas sete regiões tradicionais, caracterizadas e reconhecida. A produção aproximada dessas regiões é de 50 mil toneladas por ano.

Para o superintendente de Apoio à Agroindústria da Seapa, Gilson Sales, o programa do Queijo Minas Artesanal é fundamental para a capacitação dos produtores e melhoria da qualidade de uma das mais tradicionais iguarias do estado.

“O objetivo do programa é desenvolver a cadeia dos queijos artesanais mineiros, trazendo renda para os produtores, desenvolvimento regional e segurança alimentar”, argumenta Sales.

A Emater-MG orienta os produtores em boas práticas de fabricação, para garantir a segurança alimentar e facilitar o cadastramento das queijarias no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgão responsável pela inspeção sanitária.

O programa contempla a organização dos produtores, padronização de produtos, melhoria de embalagens, qualificação dos produtores e técnicos, comercialização e, finalmente, a melhoria da qualidade dos queijos.

Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes

Duas décadas após a criação, o Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes é considerado a maior referência da cultura gastronômica do país, segundo os organizadores. Em todo esse tempo, mais de três mil profissionais da gastronomia foram envolvidos em quase duas mil atrações gastronômicas e cerca de 900 artísticas.

Este ano o festival será realizado até o dia 27 de agosto, na Praça da Rodoviária, com shows, cozinha ao vivo e estandes, e no Largo das Forras, com aulas teóricas e interativas com grandes nomes da gastronomia. 

"O Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes está completando 20 anos. E isso só foi possível porque sempre tivemos parceiros engajados, que nos ajudaram a trazer novidades e ações que tornaram o evento mais consistente. A Emater-MG é um deles e este ano traz uma proposta diferente, o concurso de queijos. O queijo é um produto muito tradicional em Minas Gerais, mas pode ter inúmeros sabores e tipos. O concurso é uma maneira de estimular e valorizar esses produtores de cada região”, afirma o diretor do festival, Rodrigo Ferraz.

Além dos eventos na Praça da Rodoviária e no Largo das Forras, durante o festival serão realizados, por toda a cidade de Tiradentes, programas especiais, com restaurantes locais oferecendo pratos exclusivos do festival, além de turismo gastronômico, jantares e atividades culturais.
Agência Minas Gerais

“Bem Comum” entrega cerca de quatro mil pares de meias a 15 instituições em JF

JUIZ DE FORA - 18/8/2017 - 19:20

Foto: Carlos Mendonça

O projeto “Bem Comum”, desenvolvido pela Secretaria de Comunicação Social (SCS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) fará nesta segunda-feira, 21, às 14h30, a entrega de cerca de quatro mil pares de meias a 15 instituições da cidade. O material doado é fruto de ações fiscais promovidas pela Secretaria de Atividades Urbanas (SAU), que apreendeu a mercadoria de ambulantes irregulares, ou seja, que não possuem licença para exercer a atividade. O responsável tem, por lei, prazo de dez dias para resgatar o bem e apresentar a nota fiscal. Após este período, o material apreendido pode ser doado, desde que seja produto industrializado, dentro da validade e lacrado, de acordo com a Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon).

As entidades a serem beneficiadas são cadastradas na Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) e assistem crianças, idosos, pessoas em situação de rua ou em vulnerabilidade social. A gerente do Abrigo Santa Helena, uma destas instituições, Fátima Teodoro, destacou: “Temos dezenas de idosos que moram na instituição e demandam cuidados especiais. Essa doação será muito bem-vinda, para aquecê-los”.

Para o secretário de Comunicação, Michael Guedes, “ações como essa, beneficiando 15 instituições, nos mostram a capacidade de contemplar diferentes pessoas de igual maneira. Assim, a solidariedade e a atenção à pessoa necessitada se completam, com este objetivo que caracteriza o `Bem Comum´: apoiar quem precisa. Sempre”.

* Informações com a Assessoria de Comunicação Social pelo telefone 3690-7246.
Portal PJF