quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Bancário aposentado denuncia major e coronel da PM por agressão em praça pública em Alto Rio Doce

TABATA MARTINS
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FOTO: ARQUIVO PESSOAL
Denunciante mostra corte que sofreu no lábio superior da boca

Um bancário aposentado de 55 anos denuncia que foi agredido verbalmente e fisicamente pelos irmãos Alexander Dias Martins e Luis Carlos Dias Martins, respectivamente major e coronel da Polícia Militar, coordenador da Defesa Civil Estadual e chefe do Gabinete Militar do Governador de Minas. O crime teria ocorrido no último dia de 2012, na Praça Doutor Miguel Batista Vieira, no centro da cidade de Alto Rio Doce, na Zona da Mata mineira.

De acordo com Helder José Marino Marotta, tudo começou quando ele saiu de casa na companhia da esposa, a professora Valéria Coutto Damasceno Amaral, de 52 anos, para fazer compras. No meio do caminho, o aposentado preferiu ir até a praça para tirar fotografias, como costuma fazer quase todos os dias por ser um amante da arte de fotografar. Já na praça, em frente ao Fórum de Alto Rio Doce, Helder José fez várias fotografias e percebeu que Alexander Dias Martins e Luis Carlos Dias Martins, que estavam dentro de um carro de passeio, estavam o xingando em voz alta. “Eu escutei os dois me chamando de vagabundo e perguntando o motivo de eu estar fotografando naquele local. Mas, como eu não estava fazendo nada de errado, eu continuei o meu hobby. No entanto, os xingamentos continuaram e Alexander Dias deu uma brusca ré e acabou batendo o carro que dirigia em uma caminhonete L-200 do presidente da câmara da cidade, que é primo dele”, conta o bancário aposentado.

Segundo o denunciante, irritado com o acidente, o major Alexander Dias Martins desceu do veículo sem que o irmão percebesse e andou rapidamente em direção a ele, que conseguiu colocar a máquina fotográfica que usava para o modo vídeo. “Ele já saiu do carro me xingando de palavras de baixo calão e tomou a câmera da minha mão com muita agressividade. Em seguida, ele ainda me deu vários socos e pontapés. Depois disso, não me lembro de muita coisa, pois quase desmaiei e o major só parou de me bater porque fui defendido pelas pessoas que estavam na praça”, diz Helder. Após a agressão verbal e física, o major e coronel, que foram criados em Alto do Rio Doce, foram embora sem prestar qualquer socorro à vítima.

A agressão foi registrada na Polícia Militar de Alto do Rio Doce e, no Boletim de Ocorrência, está escrito que a vítima desconhece os motivos da agressão e que os autores deixaram o local antes da chegada dos policiais. O atestado médico feito pelo médico Aloysio Marinho de Paula no Hospital Nossa Senhora da Conceição, para onde o aposentado foi levado pela esposa, foi anexado ao BO. No documento, o médico escreveu que Helder José sofreu corte na lábio superior da boca e escoriações no cotovelo direito e na mão direita, além de edema na região temporal esquerda e direita. Conforme a esposa do aposentado, a agressão chocou muito toda a família e ela até desmarcou uma cirurgia que iria fazer no último dia 7. “Tudo foi muito cruel. Eu e meus três filhos, duas mulheres de 12 e 25 anos e um homem de 23, estamos inconformados com o acontecido”, diz Valéria Coutto.

Crédito:ARQUIVO PESSOAL-Hematoma decorrente de chutes, segundo a vítima

A ocorrência sobre o caso foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil de Alto do Rio Doce. Porém, a reportagem do Portal O TEMPO ONLINE não conseguiu falar como o delegado titular da unidade policial, Alexandre Ramos. Normalmente, em casos de lesão corporal leve, a Polícia Civil só instaura inquérito policial se a vítima fizer uma representação formal, o que ainda não foi feito por Helder José. O aposentado afirmou à reportagem que aguarda o advogado dele, que está viajando em lua-de-mel, voltar para, então, ele ir até a delegacia. Mas, enquanto essa representação formal não é realizada, o bancário aposentado entrou com um processo por danos morais contra os dois militares acusados. 

A ação foi protocolada no Fórum de Alto Rio Doce no último dia 8 e ainda não foi analisada pelo juiz responsável. “Isso não pode ficar impune. Os dois irmãos sempre chegam na cidade e se comportam baseados naqueles coronéis antigos. Eu estou os denunciando em consideração a todos nós mineiros. Os dois militares ocupam cargos muito importantes e, por isso, deveriam dar o exemplo. O comportamento de ambos foge completamente do perfil da corporação a qual fazem parte”, justifica e desabafa Helder José.

Alexander Dias Martins e Luis Carlos Dias Martins foram procurados pela reportagem para dar as suas versões sobre a acusação feita pelo bancário aposentado. Entretanto, segundo o chefe da Comunicação Organizacional da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), major Marcone de Freitas Cabral, os militares só irão se manifestar sobre o caso em juízo. Conforme o major Marcone de Freitas Cabral, apesar do fato ocorrido em Alto do Rio Doce não ter qualquer relação com a atividade militar dos dois acusados, um procedimento interno foi aberto e a acusação feita por Helder José ainda está sendo apurada pela Corregedoria da Polícia Militar. Portanto, a corporação ainda não sabe quem está certo ou errado e quais medidas serão tomadas em relação à acusação.

Assaltou 5 pessoas no interior do bar e efetuou disparos para o alto

17/01/ 2013 - Juiz de Fora

Rua Moraes e castro, Alto dos Passos

Nos primeiros minutos desta quinta-feira (17) cinco pessoas que se encontravam no interior de um bar foram roubadas.
As vitimas relataram que um autor negro, roupa escura e com um lenço no rosto adentrou o bar e ordenou que todos deitassem no chão. 
O autor teria subtraído os pertences das vítimas e ao sair efetuado disparos de arma de fogo para o alto.
Ato continuo evadiu em uma motocicleta de cor preta e tomou rumo ignorado. 
Um individuo branco, olhos azuis, ocupando um veiculo VW, Gol, cor vinho, possivelmente estava em cobertura.
Foram subtraídos dois aparelhos celulares, um Iphone e dinheiro.
A ocorrência foi registrada na delegacia.

13 cidades em emergência por causa da dengue - MG

17/01/2013 07:00 - Atualizado em 17/01/2013 07:00

Daniel Antunes e Pedro Rotterdan - Do Hoje em Dia

Ricardo Bastos/Hoje em Dia
Os maiores problemas em partes externas dos imóveis são lixo no quintal e pratos de plantas

Nos últimos sete dias, 13 municípios mineiros decretaram situação de emergência por causa dos altos índices de infestação do mosquito transmissor da dengue. O objetivo das prefeituras é receber, o quanto antes, ajuda da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Em Uberaba, no Triângulo Mineiro, e em Governador Valadares, no Leste do Estado, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação (LirAa) atingiu 5,3% e 4,8%, respectivamente. Ambos os municípios decretaram emergência.

Os dados são preocupantes, uma vez que o preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de, no máximo, 1% dos imóveis com criadouros do Aedes aegypti. Acima disso, há risco de epidemia.

O secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge Souza Marques, considera a transição política em algumas cidades como fator relevante para o avanço da dengue. Segundo ele, Timóteo e Ipatinga, no Vale do Aço, além de Periquito (Vale do Rio Doce), estão em situação delicada.

“Em Periquito, houve o abandono da limpeza urbana. A Lei de Responsabilidade Fiscal representou um grande avanço e dignificou a gestão pública, mas não pode ser desculpa para se abandonar a responsabilidade sanitária”, disse.

Risco iminente

Uberaba e Governador Valadares não tiveram troca no poder, mas, mesmo assim, apresentaram os dados mais preocupantes do Estado. O número de residências infectadas é quase cinco vezes maior que o aceitável.

O secretário de Saúde de Uberaba, Fahim Sawan, espera que a população contribua. “Peço às pessoas que, pelo menos uma vez por dia, verifiquem se há água parada no quintal, principalmente, depois da chuva”.

Os números mais recentes de notificações em Governador Valadares ainda não foram divulgados. Desde ontem, uma força- tarefa formada por agentes da SES está nas ruas ajudando em ações preventivas. Segundo a prefeitura, mais de 85% dos focos do mosquito estão nos imóveis.

Conforme o Centro de Zoonoses, 50% das larvas do Aedes aegypti foram localizadas nos ralos das residências. O número de doentes ainda não foi contabilizado e, por isso, não é possível falar em um quadro de epidemia.

Dez bairros

Em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, o prefeito Getúlio Neiva decretou situação de emergência ontem por causa do risco de epidemia. Pelo menos dez bairros têm focos do mosquito transmissor. Por meio de decreto, a Secretaria Municipal de Saúde está autorizada a contratar agentes para reforçar o combate.

A coordenadora de Zoonoses da SES, Mariana de Brito, afirma que a ajuda para as cidades que decretaram emergência não é financeira. “Vamos enviar equipes com médicos e enfermeiros”.

Associação discute sistema para esclarecer transtornos. Proposta destina-se a entender melhor diagnósticos para aprimorar terapias

Publicado no Super Notícia em 17/01/2013
BENEDICT CAREY
The New York Times

FOTO: JONATHON ROSEN/THE NEW YORK TIMES
Mistério. Transtornos são difíceis de identificar e tratar, e há especialistas que não levam em conta alguns padrões de comportamento

Nova York, EUA. Durante anos, eles viveram como órfãos e desajustados, deslocados em um mundo próprio: o bizarro e o carente, o desconfiado e o desvirtuado, o pomposo e o covarde. Seus costumes e rituais são tão cativantes - e tão incompreensíveis, pelo menos - quanto os de qualquer tribo. Todo antropólogo excêntrico que visita o seu mundo parece deixá-lo com uma história diferente, um novo modelo para explicar esses comportamentos estranhos.

Em dezembro passado, o conselho de administração da Associação Americana de Psiquiatria discutiu a adoção de um novo sistema de diagnóstico para algumas síndromes mais graves e surpreendentes da medicina: os transtornos de personalidade.

Esses transtornos ocupam um nicho problemático na psiquiatria. As dez síndromes reconhecidas são muito bem representadas nas prateleiras de autoajuda das livrarias e incluem tipos bem conhecidos, como os transtornos de personalidade narcísica ou esquiva. Porém, quando plenamente desenvolvidos, os transtornos são difíceis de identificar e tratar, e os médicos raramente fazem avaliações cuidadosas, não levando em conta padrões de comportamento por trás de depressão e ansiedade.

A nova proposta - parte do esforço empreendido há anos pela associação para atualizar seu manual de diagnóstico - destina-se a esclarecer esses diagnósticos, de modo a melhorar os tratamentos.

David J. Kupfer, professor de psiquiatria da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, e presidente da força-tarefa de atualização do manual, não especula sobre o caminho que o esforço pode tomar. O exercício tem forçado psiquiatras a enfrentar uma das questões mais elementares, mas ainda não resolvidas: o que exatamente são os problemas de personalidade? Eles não são algo novo e marcam presença na mitologia grega, em histórias bíblicas e atravessam o século XX, com vilões vaidosos e ditadores assassinos.

É uma área nebulosa e, nos últimos anos, muitos terapeutas não têm tido o tempo ou o treinamento necessário para avaliar a personalidade. As entrevistas de avaliação podem durar horas, e o tratamento da maioria dos transtornos implica terapias a longo prazo.

"Os diagnósticos simplesmente não estavam sendo muito usados, e havia uma necessidade real de tornar todo o sistema muito mais acessível", disse Mark F. Lenzenweger, professor de psicologia da Universidade Estadual de Nova York. É mais fácil dizer do que fazer. O elemento mais central e memorável de qualquer pessoa - a personalidade - ainda desafia qualquer consenso.

RESISTÊNCIA
Especialistas estão divididos sobre método unificado

Nova York. Uma equipe de peritos nomeados pela associação psiquiátrica trabalhou mais de cinco anos para encontrar um sistema unificador de diagnóstico de problemas de personalidade. O painel propôs um sistema baseado em parte na dificuldade de "desenvolver um sentido coerente de si ou de identidade". Isso não é bom o suficiente, criticaram teóricos.

Mais tarde, os peritos ligaram elementos dos distúrbios a distorções em traços básicos. Por exemplo, a proposta final da equipe para o transtorno de personalidade narcísica envolvia avaliar uma pessoa segundo quatro características, incluindo caráter manipulador, histrionismo e insensibilidade. A definição atual inclui nove elementos.

O sistema de diagnóstico proposto seria mais simples, bem como "sensível ao conjunto de sugestões diversas e por vezes contraditórias" de outros especialistas, escreveu Andrew Skodol, psiquiatra da Universidade do Arizona, em artigo recente.

Desde então, o clamor contra as propostas só tem crescido. Alguns especialistas argumentam que descartar definições existentes foi prematuro e imprudente. Outros insistem que os diagnósticos não poderiam ser tão simplificados.

"Simplesmente não é possível ter uma cobertura adequada sobre transtornos de personalidade com apenas alguns traços", disse Thomas Widiger, professor de psicologia da Universidade de Kentucky. Ele compara o processo de se chegar a um consenso quanto à personalidade à parábola dos seis homens cegos do Hindustão – cada um tocando partes diferentes do elefante. "Todo mundo está trabalhando de forma independente e cada um tem sua perspectiva", disse ele. "É uma bagunça". (BC/NYT)

Orestíada ou A Trilogia de Orestes - Ésquilo

Oresteia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Busto de Ésquilo. Museu Capitolino Roma

A Oresteia (em grego: Ὀρέστεια, transl. Orésteia), também conhecida como Oréstia, Orestíada ou A Trilogia de Orestes, é uma trilogia de peças teatrais de autoria do dramaturgo grego Ésquilo. 
É composta pelas tragédias Agamemnon, Coéforas e Euménides. 
Trata da maldição da tragédia sobre a família de Atreu após o retorno da guerra de Tróia. 

É a única trilogia que sobreviveu até aos nossos dias. Foi representada pela primeira vez em 485 a.C. nas Festas dionisíacas de Atenas, em que ganhou o primeiro prêmio do Pedobear.

Tema
O tema da Oresteia é a maldição que recai sobre os filhos de Atreu. Instigado por sua mãe, Hipodâmia, que tinha medo que os filhos perdessem o trono para seu enteado, Atreu e seu irmão Tiestes assassinam o seu meio-irmão, Crisipo.

Banidos pelo pai, Pélope, os irmãos se refugiam em Micenas, onde são acolhidos pelo rei Euristeu, que ao morrer em batalha deixa o trono para que disputem os irmãos. Ao perder a disputa pelo trono, Tiestes é banido de Micenas por seu irmão Atreu. Atreu, ao descobrir que sua esposa Aerópe era amante de seu irmão, o convida para um banquete em que serve os membros de seus próprios filhos. Tiestes horrorizado, amaldiçoou Atreu e seus filhos.

Por este crime, terrível aos olhos dos deuses e dos homens, toda a sua descendência será punida, sucedendo-se os crimes e as tragédias no seio dos Átridas.

No entanto, após o ciclo da justiça sangrenta nas duas primeiras peças - com os Átridas fazerem jorrar o sangue dos Átridas -, segue-se a justiça conciliadora de Palas Atena que, na tragédia Eumênides, julga o crime de Orestes de forma conciliadora, apaziguando as Erínias e terminando o ciclo de morte e vingança. Alguns autores procuraram ver aqui um traço do patriotismo de Ésquilo, ao procurar afirmar a justiça ateniense, provinda de Atena, a sábia filha de Zeus, associando-a ao papel de Atenas como principal cidade do mundo grego. A primeira e segunda parte da peça, que narram os crimes de vingança de passam em Argos, enquanto a terceira parte, que trata do julgamento dos crimes cometidos se passa em Atenas, fazendo referência não só ao patriotismo, mas ao mundo civilizado.

Estrutura da Obra
É graças as obras de Ésquilo que podemos dividir e reconhecer as principais estruturas básicas que compõem as tragédias gregas, são elas:
O prólogo - uma introdução que situa o espectador na obra (em Agamemnon pode ser considerada como a fala inicial dada pelo SENTINELA).
O párodo - a primeira entrada do Coro.
Os episódios (ou as partes) - os diálogos ou seguimentos de acção entre os coros.
Os estásimos - todas as intervenções do coro entre os episódios.
O êxodo - última intervenção do coro.

Na tragédia grega, o coro geralmente situa o pensamento da Pólis. 
As acusações, e sentimentos, e julgamento expressos pelo coro podem ser considerados como o reflexo do povo sobre o acontecido, a 'opinião pública'.

Personagens
Em Agamemnon
Agamemnon - filho de Atreu, rei de Argos e Micenas. Um dos comandantes da guerra de Tróia.
Clitemnestra-filha de Tindareu e Leda,irmã de Helena, esposa de Agamemnon.
Egisto - filho de Tiestes, primo de Agamemnon. Amante de Clitemnestra.
Cassandra-filha de Príamo,princesa de Tróia,profetisa, trazida por Agamemnon como troféu de guerra.
Arauto
Sentinela
Coro - composta por 12 anciões aqueus seguidores de Agamemnon.
Corifeu

Em Coéforas
Orestes - filho de Agamemnon e Clitemnestra.
Electra - filha de Agamemnon e Clitemnestra, irmã de Oréstes.
Coro - composto de escravas.
Clitemnestra - viúva de Agamemnon, amante de Egisto.
Egisto - amante de Clitemnestra.
Pílades - amigo de Oréstes.
Escravo
Ama

Em Eumênides
Orestes - filho de Agamemnon e Clitemnestra.
Fantasma de Clitemnestra - assassinada por Oréstes.
Profetisa Pítia - idosa.
Coro das Fúrias - 6 pessoas.
Escolta

Resumo da Obra
Agamemnon
Clitemnestra hesita antes de matar Agamenon dormido. Ao seu lado, Egisto a incita para que o execute. Óleo de 1817, obra de Pierre-Narcisse Guérin.

Continua a sequência de morte e vingança lançada sobre os descendentes de Atreu, após a vitória dos gregos, na guerra de Tróia. A peça narra a volta bem sucedida de Agamemnon, e do seu trágico assassinato, planejado friamente por sua esposa Clitemnestra, que vingou a morte de sua filha favorita Ifigênia (entregue por Agamemnon, seu pai em sacrifício aos deuses) e seu amante Egisto, primo de Agamemnon, banido do reino pelo assassinato de Atreu. A peça narra também a última previsão de Cassandra, o "chorar do pássaro" que inultilmente prevê o crime que levaria à sua própria morte, junto de Agamemnon.

Coéforas
Trata da vingança de Orestes, filho de Agamemnon e Clitemnestra, que vinga a morte de seu pai assassinando sua mãe e também seu amante Egisto. Orestes recebe o apoio de sua irmã Electra e de do deus Apolo.

Euménides
A peça final, é o julgamento de Orestes, que dá fim a sucessão de vingança familiar e da maldição lançada sobre os filhos de Atreu. Se passa em Atenas. O julgamento termina em um empate o que favorece a inocência de Orestes.

Traduções
ÉSQUILO. Oréstia: Agamemnon, Coéforas, Eumênides. trad. Mário da Gama Kury, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1990.
ÉSQUILO. A Trilogia de Orestes. trad. David Jardim Júnior, Ediouro Publicações SA, 1988. ISBN 8500908246, 9788500908248.
Referências

seria ainda composta pelo drama satírico Proteu que não chegou até nós. Esta obra é mencionada na tragédia Agamemnon e trataria da permanência de Helena e Menelau no Egipto

Bibliografia
LEBEAU, Anne e DEMONT, Paul; Les Tragiques Grecs - Théâtre Complet; Éditions de Fallois; 1999.

“Giuvinezza” do PT arrecada dinheiro para ajudar mensaleiros a pagar multa. Como é mesmo nome daquela música do Chico deles? “Chame o ladrão!”


17/01/2013
 às 6:37

Já houve, por certo, juventudes piores do que a do PT. Pensemos, por exemplo, na hitlerista ou na fascista. É bem verdade que ambas, especialmente a alemã, tinham caráter compulsório — o que não quer dizer que muitos não estivessem lá por gosto também. O fato é que só se podia ser jovem na Alemanha ou na Itália integrando aqueles grupos e cultuando seus valores. Com a dita “juventude petista”, este delicioso oximoro (afinal, convenham, ou se é jovem ou se é um admirador de tipos como José Dirceu, Delúbio, Lula…), a coisa é um pouco diferente: integrá-la é um ato de vontade. É preciso estar moralmente engajado na sua causa para dela fazer parte. Os que lá estão exercitam um ato de vontade, não de necessidade.

Vale a pena ver este vídeo ao som do hino fascista “Giuvinezza” (Juventude). Vejam como os jovens italianos que aparecem aí não saudáveis, altaneiros, engajados na defesa da pátria. Para honra e glória, claro: Mussolini.
Por que isso tudo? A “Juventude Petista” do Distrito Federal promove hoje à noite um jantar — com convites de até R$ 1 mil — para arrecadar recursos para ajudar a pagar as multas que o STF impôs aos petistas condenados no processo do mensalão. A turma tem como guru — podem cair da cadeira! – ninguém menos do que Delúbio Soares, que havia tomado chá de sumiço depois da condenação. Nos debates da VEJA, o professor Marco Antônio Villa indagou mais de uma vez: “Onde andará Delúbio?”. Pois é, Villa, ele reapareceu na pele de “jovens” que organizam um jantar de solidariedade a “companheiros” condenados pelo STF.

“O PT já fez dois atos em apoio aos petistas, em São Paulo e em Curitiba (PR), mas agora começaremos a levantar recursos.” A fala é de Pedro Henrichs, dirigente da tal Juventude no Distrito Federal, ligada também a outro patriota, o governador Agnelo Queiroz. Do quarteto petista pé-na-jaca, Dirceu levou a multa mais pesada: R$ 676 mil; em seguida, vem José Genoino, com R$ 468 mil. João Paulo Cunha foi condenado a pagar R$ 370 mil, e Delúbio, R$ 325 mil.

O “jovem” Pedro Henrichs é um pouco diferente dos garotos que aparecem fazendo salamaleques ginásticos para Mussolini. Este senhor já tem 27 anos. Com 26, Einstein obteve seu doutorado em física e já havia revolucionado alguns conceitos na área com três tratados. Mesmo sem a Teoria da Relatividade, já teria inscrito seu nome na história humana. Rimbaud, um jovem, parou de escrever aos 17 anos. Jovem era Mozart quando compôs a primeira ópera: tinha 11 anos. Aos 27 anos, ele já havia composto… 15!

Henrichs não precisa ser um gênio como Einstein, Rimbaud ou Mozart, mas também não precisa envergonhar, com antecedência, a sua descendência. Não dá para atribuir a tolice de um homem de 27 anos à sua juventude pela simples, óbvia e boa razão que “jovem” propriamente já não é.

A “giuvinezza” petista pretende ir além: promete denunciar o julgamento à OEA (Organização dos Estados Americanos) porque, segundo aquele jovem de 27 anos, houve uma “condenação sem provas”. É obviamente uma besteira. Ocorre que eles precisam de uma tese, qualquer uma, que justifique seus atos indecorosos.
Por Reinaldo Azevedo

É preciso reformar a Constituição para identificar a Câmara e o Senado como “podres poderes”. Realidade e reverência a Caetano Veloso. Tem que ser urgente.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013 | 05:37

Helio Fernandes

Sarney está deixando a presidência do Senado, garantiu na última entrevista: “Não disputo mais nada, vou utilizar meu tempo de outra maneira”. Mas logo se arrependeu e, em reflexões empolgadas diante do espelho, reconheceu: “Posso ser presidente da Academia, estou lá há dezenas de anos, nunca ocupei o cargo”.
Imediatamente começou a fazer consultas, deu telefonemas, recebeu respostas afirmativas, a Academia está sempre precisando de quem queira presidi-la. Apenas uma restrição: “O presidente precisa morar no Rio”. Bem informado e sem o menor constrangimento, Sarney respondeu com a comparação óbvia e evidente: “Rui Barbosa presidiu a Academia sem morar no Rio”.

Falta de constrangimento só igualada por Renan Calheiros, Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha, que não se envergonham de disputar ou conquistar (perdão,arrebanhar ou arrebatar) os três cargos mais importantes do Congresso.

Pela falta de credibilidade do passado, a irresponsabilidade do presente e, logicamente, a cumplicidade do futuro, deveriam ter garantida a impossibilidade das candidaturas.

EFEITOS COLATERAIS

A eleição desses três personagens tem melancólicos, medíocres e lamentáveis efeitos colaterais. A Renan Calheiros poderão e devem perguntar: “Quanto tempo o senhor ficará na presidência do Senado? Na última vez o senhor renunciou para não ser cassado”.

Quem garante que o fato não se repetirá com a avalanche de denúncias que são publicadas diariamente em rádios, jornais, revistas e televisões? Faltam 15 dias para a eleição, ninguém irá impedi-lo de voltar à presidência do Senado, o cargo será dado ao senhor como presente de pai para filho, muito bem lembrado, os dois Renans estão enrolados e emporcalhados em muitas das denúncias.

Gravíssimo o manifesto lançando a candidatura do senador Randolfe Rodrigues, tremendo libelo redigido por um grupo de senadores independentes e sem medo de acusações. Dona Dilma vai assistir a tudo, “não tenho nada com isso, não sei de nada”? Irá à posse de Renan e de “Henriquinho”, a de Eduardo Cunha mais insignificante.

Ressalte-se, ressalve-se, registre-se: o candidato a líder tem “negociado” e “coordenado” o silêncio em relação a ele, é bom nesse tipo de autopreservação. O bombardeio tem sido mais violento sobre os outros dois, não adianta dizer que é “fogo amigo”.

MENSALEIROS

Dos três, o primeiro a ser questionado será o futuro presidente da Câmara. Pouco depois de assumir, Eduardo Alves terá que referendar a cassação dos cinco deputados condenados pelo Supremo. Até com razão todos eles poderão refutar: “Como é que um deputado-presidente, acusado de corrupção maior do que a nossa, pode nos expulsar?” Henrique Eduardo se queixará a Dona Dilma, em audiência, ou a Michel Temer num almoço de confraternização.

Perguntinha ingênua e inútil: esse almoço será na casa oficial do vice-presidente ou do já presidente da Câmara?

O assessor sócio oculto (por elipse?) de Henrique Eduardo Alvez foi demitido. Ao deputado quase presidente da Câmara não aconteceu nada. Ele não tinha domínio do fato? E a fortuna depositada nos paraísos fiscais, não se enquadra na lavagem de dinheiro ou evasão de divisas?

Henrique Eduardo pode ficar tranquilo: a jurisprudência do Supremo só vale para o Judiciário. Os Três Poderes são harmônicos e independentes entre si. Ou entre eles?
Tribuna da Internet

17/01- Fatos históricos conforme Wikipédia

17/01/2013

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A expectativa de vida do brasileiro aumentou para 74 anos e 29 dias

16 de janeiro de 2013
expectativa de vida do brasileiro aumentou. não perca o bate-papo no conexão futura!

Do Rio de Janeiro, no estúdio do Conexão Futura, o médico geriatra Renato Veras, diretor da Universidade da Terceira Idade da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), e Andrea Lopes, antropóloga da Universidade de São Paulo (USP), comentam o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que registrou o aumento em três meses e 22 dias na expectativa de vida dos brasileiros. Atualmente, a expectativa de vida do brasileiro é de 74 anos e 29 dias. Gabriel Borges, pesquisador do IBGE, fala sobre as alterações no perfil da pirâmide etária.
Em seguida, de Brasília, por telefone, Lindolfo Sales, presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), explica como a previdência social lida com as mudanças da população brasileira.

E também, de São Paulo, por telefone, Flavia Piovesan, procuradora e especialista em Direitos Humanos, explica como funciona o Fundo Nacional de Amparo a Mulheres Agredidas (FNAMA), que vai dar auxílio às mulheres que foram vítimas da violência doméstica e estão separadas de seus maridos. O valor do fundo equivale a um salário mínimo, durante um ano, além de capacitação profissional.

QUANDO VER

A faixa Conexão Futura entra no ar em 3 horários:
• 14h30
• 14h50
• 15h20
Reprise, às 23h30

O programa também é exibido no blog www.conexaofutura.org.br

Militares ameaçam paralisar as atividades no carnaval por salários. Haverá aquartelamento se governo não acatar proposta da categoria.

16/01/2013   Do G1 AL
Representantes do governo do Estado e das associações militares discutiram em reunião saída para impasse (Foto: Divulgação)

Em negociação como o governo do Estado, os militares ameaçam paralisar as atividades durante o carnaval se a proposta apresentada por eles à Secretaria de Gestão Pública de Alagoas (Segesp) seja rejeitada.

Representantes da categoria dos policiais e bombeiros estiveram, na manhã desta quarta-feira (16), em reunião com o secretário da pasta, Alexandre Lages, e remarcaram para o dia 28 um novo encontro para receber a resposta do governo.

Na oportunidade, representantes da Associação das Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (Aspra), Associação dos Cabos e Soldados (ACS), Associação dos Subtenentes e Sargentos (Assmal), Associação dos Oficiais Militares (Assomal), Associação dos Oficiais da Reserva (Assorpobom), Associação da Reserva, Reforma e Pensionistas Militares (ARPM) apresentaram uma proposta que cobra junto a reposição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)–que foi no ano passado de 5,82%– o realinhamento salarial, procedimento que garante acréscimo de 16% em ganho real.

“O aquartelamento durante o carnaval é uma possibilidade real, caso o governo não aceite nossa proposta. A categoria está unida porque entende a necessidade desta reposição salarial e realinhamento das graduações de cabo a coronel. Caso a negociação não avance, a tropa já decidiu parar os trabalhos”, disse o presidente da Aspra, Wagner Simas.

Representantes da Segesp solicitaram até o dia 28 de janeiro para estudar o impacto do percentual solicitado pelos militares na folha salarial do Estado. “Na semana que vem, uma equipe da Segesp juntamente com o Comando Geral deve analisar o impacto da folha para posteriormente passar para os líderes das associações o resultado. Nós notamos que há uma falta de interesse deles em analisar este impacto da folha que não é um processo tão demorado quanto se parece. Não foi definido nada ainda, mas pretendemos começar as visitas pelas unidades em breve. A tropa quer um aquartelamento para ontem já”, ressaltou Simas.

O realinhamento tem como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA de 5,82% referente ao ano passado previsto para ser lançado no salário da categoria em abril ou maio deste ano. O realinhamento já foi dado aos soldados, restando o de cabo a coronel.
Ano passado, o salário da patente de soldado foi realinhado de 16% de ganho real, mas as demais não tiveram o mesmo sucesso. O soldado passou a receber R$ 2.200, enquanto um cabo com mais de dez anos em serviço recebe apenas R$ 2.250.

Esta é a primeira reunião dos líderes militares e, segundo eles, marca o início das mobilizações de 2013 em prol da categoria. O desfecho final acerca do realinhamento será anunciado no próximo dia 28, às 15h, na Secretaria de Gestão Pública, no Centro de Maceió.