sábado, 31 de outubro de 2015

Regulamentação de atividade deve beneficiar cerca de 10 milhões de artesãos

31/10/2015 09h00
Brasília
Ana Lúcia Caldas - Repórter do Radiojornalismo
Rio de Janeiro - A legislação define como artesão toda pessoa que desempenha atividades profissionais de forma individual, associada ou cooperativada, com predomínio manual, podendo contar com o auxílio de ferramentas e outros equipamentos.
Fernando Frazão/Agência Brasil

Cerca de 10 milhões de artesãos brasileiros foram reconhecidos como trabalhadores profissionais com a sanção este mês da Lei nº 13.180/2015. O texto estabelece diretrizes para as políticas públicas de fomento à profissão, institui a carteira profissional para a categoria e autoriza o Poder Executivo a dar apoio profissional aos artesãos.

A legislação define como artesão toda pessoa que desempenha atividades profissionais de forma individual, associada ou cooperativada, com predomínio manual, podendo contar com o auxílio de ferramentas e outros equipamentos.

Entre as diretrizes estão a valorização da identidade e cultura nacionais, a destinação de linha de crédito especial para o financiamento da comercialização da produção artesanal e para a aquisição de matéria-prima e de equipamentos, além de qualificação permanente, apoio comercial e certificação da qualidade do artesanato.

A Carteira Nacional do Artesão, prevista na lei, será válida em todo o território nacional e só será renovada com a comprovação das contribuições sociais para a Previdência Social. A lei prevê também a criação da Escola Técnica Federal do Artesanato.

Crédito

Para Sônia Quintella, presidente da Artesol, a regulamentação no âmbito federal é fundamental. A Artesol é uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) que beneficia artesãs e artesãos de baixa renda. Segundo ela, antes era necessário se formalizar como Microempreendedor Individual (MEI) para obter vantagens, como financiamentos, o que, para ela, facilita pouco a vida do artesão que, na maioria das situações, tem a atividade como complemento de renda. “Agora, ele vai ter acesso a uma linha de crédito específica que antes ele tirava como pescador ou produtor rural.”

Sônia Quintella diz que a preocupação é como a lei vai ser posta em prática. Ela acredita na criação de políticas públicas que ajudem o artesão a se manter na profissão, para que essa seja a sua principal fonte de renda. “Ele necessita desse apoio do governo federal. Alguns ministérios fazem algum trabalho voltado para o artesão, mas são medidas específicas”, acrescentou.

Visibilidade

Para Fani Pereira, que trabalha há 12 anos na Feira de Artesanato da Torre, em Brasília, a aprovação vai dar mais visibilidade à categoria em relação às reivindicações. “Antes só tinha voz quem era microempreendedor individual”, diz. José Souza, que trabalha há 45 na Torre, acredita na obtenção de benefícios como a aposentadoria, com a nova lei. Francisco Pereira, de quase 80 anos, espera que a lei seja realmente efetivada na prática. “Todos estamos esperando isso, vamos ver se vai acontecer”, disse.

Quem frequenta o local, como o assistente administrativo Manoel de Souza, também aprova a regulamentação. Morador de Brasília, ele acredita que agora vai haver mais empenho da parte dos artesãos, em contrapartida ao que governo está oferecendo. A turista Ângela Quintanilha, do Rio de Janeiro, concorda. “Eles não tem estabilidade, não tem segurança e é uma forma de valorizar uma profissão de criatividade.”

Segundo o Ministério do Trabalho, o artesanato é uma atividade muito importante para a economia e a cultura do país e a lei vai permitir a formulação de um conjunto de políticas públicas para esses trabalhadores, ao incentivar a qualificação e a gestão profissional das atividades dessa categoria.

Edição: Talita Cavalcante
Agência Brasil

Fiocruz amplia projeto com mosquitos da dengue modificados em laboratório

31/10/2015 09h06
Rio de Janeiro
Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil

Com base na experiência na Ilha do Governador, os cientistas adotaram nova metodologia em Jurujuba, onde vivem cerca de 2 mil pessoas 
Arquivo/Agência Brasil

Após um ano de testes com mosquitos da dengue modificados em laboratório, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ampliou a área de atuação do projeto no Rio de Janeiro. O bairro de Jurujuba, em Niterói, região metropolitana, tem recebido desde agosto milhares de ovos do Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia, encontrada no meio ambiente e capaz de impedir a transmissão da dengue pelo mosquito. A experiência faz parte do projeto 'Eliminar a Dengue: Desafio Brasil', que começou há cerca de um ano no bairro de Tubiacanga, na Ilha do Governador, zona norte da cidade. Neste bairro moram 3 mil pessoas. Conforme o projeto, foram liberados, durante quatro meses, aproximadamente 10 mil mosquitos modificados com a bactéria.

Com base na experiência na Ilha do Governador, os cientistas adotaram nova metodologia em Jurujuba, onde vivem cerca de 2 mil pessoas. Luciano Moreira, pesquisador da Fiocruz e coordenador do projeto no Brasil, explicou que, em Jurujuba, ovos do mosquito com a bactéria foram liberados em pequenos baldes. A experiência ocorreu em 80 residências que aceitaram colaborar com a iniciativa.

“É um método mais simples e mais barato e, em termos de logística, podemos facilitar bastante o processo de soltar o mosquito com Wolbachia. Esta metodologia pode ser utilizada no futuro em outras áreas do Brasil”, disse ele ao destacar que os resultados são promissores. Cerca de metade da população dos mosquitos em Jurujuba já está infectada com a bactéria. “Como a Wolbachia é transmitida pela mãe aos filhotes, não há necessidade de liberação permanente de Aedes aegypti com Wolbachia, então esperamos chegar a 100% dos mosquitos com a bactéria”.

Embora não haja prazo para aplicação desta metodologia, o pesquisador mencionou que, na Austrália, onde a experiência teve início em 2009, 100% dos mosquitos da dengue nas áreas de testes estão infectados com Wolbachia. Em Tubiacanga, após 20 semanas de liberação de mosquitos, 65% dos mosquitos Aedes Aegypti continham a bactéria Wolbachia.

Na fase de monitoramento, o percentual de mosquitos com a bactéria teve queda de 15% em agosto passado. O verão atípico, com altas temperaturas e pouquíssima chuva, é uma das explicações para a morte dos mosquitos de laboratório.

“Além disso, nossos mosquitos eram mais suscetíveis a inseticidas em comparação com os mosquitos locais”, comentou Moreira. “Isso trouxe uma informação nova e foi muito positiva para o projeto. Durante este ano, cruzamos os mosquitos infectados com a bactéria com os mosquitos de Tubiacanga, que agora estão mais resistentes aos inseticidas. A população comWolbachia já está em 50% após novas liberações de ovos e de mosquitos em agosto”.

O pesquisador ressaltou que, quando a população de Aedes Aegypti chegar a 100%, será possível passar para o próximo passo: avaliar se houve queda no número de casos de dengue.

Os testes de campo no Brasil foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), após avaliação sobre a segurança para a saúde e o meio ambiente.

Além do financiamento da Fiocruz, feito pelo Ministério da Saúde, o projeto brasileiro também recebe verbas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). As secretarias municipais de Saúde de Niterói e do Rio atuam como parceiras locais na implantação do projeto.

A Wolbachia está presente em cerca de 60% dos insetos no mundo, incluindo diversas espécies de mosquitos, como o pernilongo, e não apresenta risco para a saúde humana ou para o ambiente. É uma bactéria intracelular, transmitida de mãe para filho no processo de reprodução dos mosquitos e não durante a picada do Aedes em ser humano.

A pesquisa com a bactéria também está sendo desenvolvida no Vietnã e na Indonésia.

Edição: Valéria Aguiar
Agência Brasil

Abolicionista negro que libertou mais de 500 escravos será reconhecido pela OAB

31/10/2015 09h27
São Paulo
Camila Maciel - Repórter da Agência Brasil

Luiz Gonzaga Pinto da Gama, abolicionista negro que libertou mais de 500 escravos no Brasil pela via judicial – será reconhecido como advogado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) após 133 anos de sua morte. A cerimônia ocorrerá nesta terça-feira (3) na Universidade Presbiteriana Mackenzie, às 19h. Gama, que apesar de ter nascido livre foi vendido como escravo pelo pai aos 10 anos para pagamento de dívida de jogo, atuava como rábula, exercendo a advocacia ser ter o título, o que era permitido naquela época.

De acordo com o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, é a primeira vez, no atual modelo da advocacia brasileira, que este tipo de homenagem é conferida. Logo após a fundação da entidade, em 1931, o regulamento permitiu a incorporação de rábulas – pessoas que já atuavam na advocacia – na instituição. “Embora não fosse advogado, Luiz Gama era um grande defensor da abolição e sua atuação como rábula livrou inúmeras pessoas dos grilhões escravistas”, destacou o presidente.

Além deste reconhecimento, a universidade promoverá debates nos dias 3 e 4 para discutir o legado de Luiz Gama e a escravidão no Brasil. A partir das 9h30 de terça-feira (3), o presidente do Instituto Luiz Gama, Sílvio Luiz de Almeida, fará conferência sobre o abolicionista e, em seguida, haverá um ato no Cemitério da Consolação, onde Gama foi sepultado. A biografia do negro liberto, disponibilizada pelo instituto, destaca que o sepultamento dele, em 1882, foi acompanhado por cerca de 3 mil pessoas, representando 10% da população da época (40 mil pessoas).

Na quarta-feira (4), das 9h30 às 11h, pesquisadores convidados discutirão o tema “Escravidão e formação econômica”. Em seguida, haverá o debate “Direitos sociais e estrutura”. Em uma perspectiva mais atual, a mesa redonda à noite irá discutir o tema “Segurança Pública e População Negra”.

História

O baiano Luiz Gama nasceu em 1830, filho de um português e Luiza Mahin, negra livre que integrou insurreições de escravos. Ele foi para o Rio de Janeiro aos 10 anos depois de ser vendido pelo pai para pagar uma dívida. Após conseguir a libertação, sete anos depois, tornou-se um dos maiores líderes abolicionistas. Em 1869, ao lado de Rui Barbosa, fundou o jornal Radical Paulistano.

Em 1850, Gama tentou frequentar o curso de Direito do Largo do São Francisco, hoje, Universidade de São Paulo (USP), mas foi impedido por ser negro. Ele frequentou ás aulas como ouvinte e o conhecimento adquirido permitiu que atuasse na defesa jurídica de negros escravos. Ele destacou-se também como jornalista e escritor.

Nos tribunais, o abolicionista defendeu, principalmente, negros que podiam pagar pela carta de alforria, mas eram impedidos pelos donos de escravos. As causas envolviam também os que entraram em território nacional após a proibição do tráfico negreiro de 1850. Ele ganhou notoriedade ao defender a tese de que o escravo, ao matar o senhor, agia em legítima defesa.

As informações biográficas estão disponíveis no site do Instituto Luiz Gama.
Edição: Valéria Aguiar
Agência Brasil

Museu promove palestra para discutir a mostra “Arte e Modernidade em Paris: Exposição Universal de 1900”

JUIZ DE FORA - 30/10/2015 - 17:37
Notícias de: MUSEU MARIANO PROCÓPIO

Em cartaz desde terça-feira, 27, no parque do Museu Mariano Procópio, a mostra “Arte e Modernidade em Paris: Exposição Universal de 1900” apresenta fotografias que integram um álbum composto por 50 imagens, do acervo da instituição. Para os interessados em conhecer mais sobre o tema, será realizada uma palestra, ministrada pela historiadora Rosane Carmanini Ferraz, mestre em Ciência da Religião e doutoranda em História, dia 11 de novembro, às 14 horas, no auditório da sede administrativa da Fundação Museu Mariano Procópio, localizada na Rua Dom Pedro II, 350.

No encontro, Rosane discorrerá sobre as imagens apresentadas na mostra, imortalizadas pelo olhar dos irmãos Neurdein, os fotógrafos franceses que atuaram na produção de retratos e “vistas”. Outros aspectos importantes serão apresentados, como a importância das Exposições Universais e a relação da Família Ferreira Lage.

As fotografias retratam Paris na virada do século 19 para o 20, e mostram o espírito festivo de união das nações em torno do progresso, da arte, da ciência e da modernidade, bem como os cenários da exposição e o público que circulava pelo evento. 

A inscrição é gratuita e deve ser efetuada antecipadamente, pelo telefone (32)3690-2027, de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas. A exposição fica em cartaz até 8 de janeiro de 2015. Entrada gratuita.

Parque do Museu Mariano Procópio
Rua Mariano Procópio, 1.100 – Bairro Mariano Procópio. CEP: 36035-780.Tel.: (32) 3690-2211
Funcionamento para o público em geral: de terça-feira a domingo, das 8 às 18 horas
Horário especial para integrantes do Clube da Caminhada: das 6 às 8 horas
Entrada gratuita
Sede administrativa da Fundação Museu Mariano Procópio
Rua Dom Pedro II, 350 – Bairro Mariano Procópio. CEP: 36035-090. Tel.: (32) 3690-2200
Segunda a sexta-feira: das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas.

TEXTO: Allison Ferrarezi

* Informações com a Secretaria Comunicação Social pelo telefone 3690-7246.
Portal PJF

“De Portas Abertas Para a Leitura"- Prefeitura tem seis pontos de troca de livros

JUIZ DE FORA - 30/10/2015 - 17:43
Notícias de: SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS

Teve início nessa quinta-feira, 29, Dia Nacional do Livro, o projeto "De Portas Abertas Para a Leitura", que tem a parceria da Guarda Municipal (GM) e do projeto “Bem Comum”, da Secretaria de Comunicação Social (SCS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). A campanha, realizada pela livraria Bom Senso e TV Integração, tem o objetivo de estimular a leitura, dentro da proposta de intercâmbio de livros. A ideia do “pegue o que quiser e deixe o que puder” norteia a campanha, disponibilizando títulos ao público em mais de 20 pontos da cidade. Destes, seis são unidades de serviço da PJF. Os interessados podem conferir o projeto, até 25 de novembro, no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM), no Parque da Lajinha, no Centro de Esportes Unificados (Praça CEU), no Restaurante Popular, no Espaço Cidadão e na Rodoviária.

Esta é a primeira vez que uma iniciativa do tipo é colocada em funcionamento em Juiz de Fora. Já nas primeiras horas da manhã, o movimento foi intenso no Espaço Cidadão. "As pessoas estão passando e achando muito interessante. Eles pegam e levam. Esse é o sentido: promover a leitura", destaca o chefe do departamento de Atenção ao Cidadão, Gonzaga Neto.

Para a servidora pública Jaine Delgado, o projeto foi um achado. Ela e sua filha, de 5 anos, passaram pelo Espaço Cidadão e se depararam com o expositor cheio de livros. "Minha filha ficou encantada com um livro de histórias do folclore brasileiro, da Turma da Mônica. Levamos e em troca deixamos alguns livros de que ela já se cansou ", completou.

A população deve compreender que o sistema é de troca, podendo também doar quantos livros quiser, aqueles que já não têm uso ou estão apenas ocupando lugar em casa. Basta levá-los aos pontos de troca do projeto. Ao final da campanha, os livros arrecadados serão direcionados ao projeto "Estação da Leitura", da Guarda Municipal Ambiental (GMA), dando seguimento ao incentivo e ao livre acesso à leitura, de forma permanente no Parque da Lajinha. 

* Informações com a Assessoria de Comunicação da SARH pelo telefone 3690-8552
Portal PJF

6º Ciclo de Palestras começa na próxima terça-feira

JUIZ DE FORA - 30/10/2015 - 15:25
Notícias de: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

Terá início, na próxima terça-feira, 3 de novembro, às 18h30, no Centro de Formação do Professor (CFP), o “6º Ciclo de Palestras: Docência e Experiência Estética”. A iniciativa da Secretaria de Educação (SE) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio do Departamento de Planejamento Pedagógico e de Formação (DPPF), busca aperfeiçoar os professores para o ensino no campo literário e artístico, refletindo na melhoria da prática pedagógica em sala de aula.

A abertura do evento contará com a apresentação de dança “A Cara do Brasil”, do Espaço Arte Cultural “Pires Basílio”, seguida da palestra “Ecossistema Artístico e Experiência Estética: Prática Artística e Metodologia de Pesquisa”, com a professora doutora Lucia Gouvêa Pimentel, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

No dia 4, haverá a performance “Se Bicho eu Pudesse Ser”, do grupo Caravana das Histórias, formado por professores da rede municipal de ensino, com direção de Cristiano Fernandes. Em seguida, a palestra “Educação Musical: Para a Música ou Para a Vida?”, com a professora doutora Maria Cecília Cavaliere, da MUS Produção e Consultoria em Educação Musical.

No dia 5, os participantes do ciclo assistirão à apresentação do Grupo Cantoria, formado por servidores da SE, com direção de Fabrícia Valle. O encerramento será a palestra “Linhas da vida, tramas da Arte: entrelaçando histórias”, com a professora mestre Cláudia Carvalho Gaspar Cimino, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Todas as apresentações acontecerão às 18h30, no CFP, na Avenida Getúlio Vargas, 200, Centro.

O objetivo das articulações da docência e da experiência estética com a arte, que serão destacadas nas palestras, é reforçar o professor como mediador nos processos de inserção e de apropriação artístico-cultural por parte de seus alunos, estimulando assim a reflexão sobre a arte como uma área do conhecimento que é indispensável à formação humana.

*Informações com a Assessoria da Secretaria de Educação, pelo telefone 3690-8497.
Portal PJF

PJF publica decreto que regulamenta lei sobre utilização de veículos de tração animal

JUIZ DE FORA - 30/10/2015 - 18:48
Notícias de: PREFEITO
O prefeito Bruno Siqueira, durante entrevista coletiva à imprensa, apresentou nesta sexta-feira, 30, o Decreto 12.480/15, regulamentando a Lei 13.071/14, que instituiu a “Política Municipal de Utilização Sustentável dos Veículos de Tração Animal (VTA)”. O decreto foi publicado na quinta-feira, 29. Durante a coletiva, que contou com a participação de organizações não governamentais (ONGs) de proteção aos animais, o prefeito afirmou que, “sem dúvida nenhuma, o município está evoluindo nas questões que envolvem a proteção animal, e, como prefeito, agradeço os trabalhos realizados pelos protetores de animais, pois foi através deles que os órgãos públicos municipais puderam dar um avanço significativo como este”.

No dia 11 de novembro, na Escola de Governo, das 8 às 12 horas, será realizado o curso de capacitação para cerca de 104 condutores de VTA que se cadastraram junto à Secretaria de Atividades Urbanas (SAU) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), após publicação da legislação, no ano passado. O curso será ministrado pela Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra), e abordará questões referentes às regras de circulação. Também estarão envolvidas no curso as secretarias de Atividades Urbanas (SAU) e de Saúde (SS), além do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb), quando seus representantes explanarão sobre as atribuições que devem ser seguidas pelos condutores.

Neste curso será feito também o agendamento para vistorias do animal e do veículo, quando o condutor deverá apresentar os atestados médicos referentes ao animal, determinados no decreto regulamentador. Na data estipulada para a realização das vistorias do animal e do veículo, após entrega dos atestados e liberação do animal pelo corpo veterinário da PJF, será feita a microchipagem do animal pelo Demlurb. Após essa ação e da aprovação da Settra quanto as condições, o veículo será emplacado.

De posse das autorizações da SS e da Settra, respectivamente em relação à saúde do animal e estrutura do veículo e seu emplacamento, a documentação será apresentará à SAU, que emitirá a autorização definitiva de circulação, a ser renovada a cada ano, a partir da data de entrega. O diretor do Demlurb, Marlon Martins, destacou “o momento histórico para a cidade, no que concerne a proteção animal. Juiz de Fora tem se destacado muito nesta questão, através das melhorias no canil municipal, das novas legislações e das que estão sendo elaboradas. É um divisor de águas sem precedentes”.

Carlos Mendonça

















Portal PJF

Equipamentos de fiscalização eletrônica na Rua Paracatu

JUIZ DE FORA - 30/10/2015 - 19:26
Notícias de: SECRETARIA DE TRANSPORTE

Settra implanta sinalização horizontal e vertical e equipamentos de fiscalização eletrônica na Rua Paracatu


A Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) executou na semana passada o serviço de sinalização viária na Rua Paracatu, no trecho conhecido como “Serra do Bandeirantes”. O local recebeu também, recentemente, o serviço de asfaltamento, promovido pela Empresa de Pavimentação Urbana (Empav).

Além disso, atendendo os pedidos das associações de moradores dos bairros adjacentes, a via foi contemplada com dois equipamentos de fiscalização eletrônica de velocidade máxima de 60 km.

O secretário Rodrigo Tortoriello, da Settra, verificou pessoalmente os serviços realizados na região, acompanhado pelo presidente do Conselho Local de Saúde, William Cyrillo, e a presidente da Associação de Moradores do Bairro Grama, Fabiana Lopes Alvim, entre outros moradores.

Na próxima semana, após a completa secagem do novo asfalto, a Settra iniciará a sinalização da parte plana da Rua Paracatu, próxima aos bairros Quinta das Avenidas e Bom Clima.

De acordo com Tortoriello, a Settra está de portas abertas para as associações de moradores e todos os cidadãos: “Estamos buscando sempre executar as solicitações da população, dentro das possibilidades. Conseguimos atender ao pleito deles, que era a instalação da fiscalização eletrônica, para diminuir o número de acidentes. Continuaremos com o diálogo constante, sempre com a intenção ouvir e atender as necessidades dos cidadãos em relação do trânsito”.

William Cyrillo, que mora no Bairro Bandeirantes há aproximadamente 20 anos, destacou a diminuição dos acidentes no local: “Aqui melhorou muito, com as intervenções. Antes das mudanças tivemos cerca de 130 acidentes, em nove meses. Após as melhorias, tivemos, em três meses, apenas três acidentes. Há muitos anos pedíamos essas alterações, e agora fomos atendidos. Até um bueiro que estava há mais de 15 anos entupido foi consertado”. Fabiana, moradora do Bairro Grama, concordou: “Estamos satisfeitos com o trabalho feito, pois o secretario sempre nos atende, nos responde, nos dá retorno”.

Denúncias de depredação, solicitações de revitalização e implantação podem ser feitas através do telefone 3690-8218, ou pelo endereço eletrônico settraatende@pjf.mg.gov.br.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo telefone 3690-7767.
Portal PJF

Catador encontra granada no lixo e fica ferido após explosão em MG

30/10/2015 19h21 - Atualizado em 30/10/2015 19h21

Do G1 Zona da Mata

Um jovem de 24 anos ficou ferido depois que uma granada explodiu nas mãos dele na tarde desta sexta-feira (30), em Juiz de Fora. De acordo com as primeiras informações da Polícia Militar (PM), ele era catador de produtos recicláveis e encontrou o objeto de uso militar em uma das ruas por onde passou na cidade, em seguida levou até a rua onde mora, no Bairro Bandeirantes, mas quando manuseou a arma, acabou explodindo.

Ainda conforme a PM, ele teve as mãos, braço e rosto feridos, foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Médico e Urgência (Samu) e encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro (HPS). A Secretaria de Saúde informou que o jovem passa por cirurgia.

A PM recolheu as partes do objeto – tanto no HPS quanto no local do acidente – e encaminhou à Delegacia de Plantão de Juiz de Fora para que seja identificado. A Perícia da Polícia Civil também esteve no local.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Visitações possibilitam redescoberta do Museu Mariano Procópio

JUIZ DE FORA - 30/10/2015 - 11:34
Notícias de: MUSEU MARIANO PROCÓPIO

O conjunto arquitetônico e paisagístico do Museu Mariano Procópio, recentemente reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), recebeu, nessa quinta-feira, 29, mais um grupo de inscritos no Projeto “Restauro Visitável”. A iniciativa tem como objetivo promover o acesso às obras de restauração e requalificação da Villa Ferreira Lage, do Prédio Mariano Procópio e da região do bosque.

Neste mês, foram recebidos três grupos de inscritos, que tiveram a oportunidade de redescobrir o Museu Mariano Procópio. Muitos visitantes recorrem às lembranças, evidenciando a importância das ações de conservação e, quando necessária, da restauração do bem cultural. Durante o passeio, foram apresentadas técnicas de restauração aplicadas, como as pictóricas e o decorativismo interno e externo.

O Restauro Visitável vem despertando o interesse da população, por possibilitar o testemunho desta etapa da trajetória da instituição museológica.

Parque do Museu Mariano Procópio
Rua Mariano Procópio, 1.100 – Bairro Mariano Procópio. CEP: 36035-780.Tel.: (32) 3690-2211
Funcionamento para o público em geral: de terça-feira a domingo, das 8 às 18 horas
Horário especial para integrantes do Clube da Caminhada: das 6 às 8 horas
Entrada gratuita
Sede administrativa da Fundação Museu Mariano Procópio
Rua Dom Pedro II, 350 – Bairro Mariano Procópio. CEP: 36035-090. Tel.: (32) 3690-2200
Segunda a sexta-feira: das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas.

Texto: Allison Ferrarezi

* Informações com a Secretaria Comunicação Social pelo telefone 3690-7246.
Portal PJF