terça-feira, 13 de novembro de 2018

Esse caos tem responsáveis, e todos eles são bem conhecidos por nós

Charge do Miguel Paiva (Arquivo Google)

Percival Puggina

Insegurança generalizada, permanentes riscos de lesão física e patrimonial, indisciplina nos colégios, baixíssimo rendimento escolar, desrespeito a pais e professores, promiscuidade, gravidez na adolescência, drogas, falta de referências morais e perda da noção de limites, corrupção em variados níveis e modos… Como tudo isso pode acontecer em tão curto espaço de tempo, no espaço de tempo de uma geração, da minha geração? Quando nasci, o Brasil não era assim e pude observar a degradação da sociedade brasileira, saindo praticamente do ponto zero, chegar ao quadro atual. Cavalheiros e damas dos anos 30, 40, 50! Nós vimos o Brasil ir assumindo essa face sinistra.

Não se diga que é tudo fruto do acaso. De fatalidades e coincidências. O caos tem seus responsáveis! Exatamente porque a tudo assisti, sei como tudo começou, mediante a propagação de ideias erradas, perversas, desorientadoras! Muitas delas hoje quebram pratos revoltadas com a vitória de Jair Bolsonaro, consagrado nas urnas por afirmar enunciados conservadores.

FALAR EM DEUS – Terrível audácia, a desse sujeito que ousa falar em Deus mais de uma vez no mesmo discurso! Tipo repulsivo esse que fala em autoridade, em respeito aos mais velhos, em responsabilidade, em combater a impunidade e prender bandidos. Em proteger a inocência infantil e a instituição familiar. Sujeito impertinente esse que quer estudante estudando e professor ensinando, que não vai legalizar drogas e não confunde liberdade com libertinagem.

É tudo relação de causa e efeito! O caos que se instalou na sociedade brasileira resulta de uma série de estratégias políticas revolucionárias que relativizam o bem e a verdade porque precisam disso para prosperar. São estratégias viabilizadas por professores que, enquanto nada ensinam, cultivam a rebeldia adolescente ao ponto de ruptura com as referências familiares e, de lambuja, promovem a imagem “missionária” de Che Guevara.

São estratégias que, quanto mais criticas faziam à TV Globo, mais se valiam dos desarranjos morais promovidos em suas novelas para produzir uma geração de pais irresponsáveis, moderninhos, “progressistas”.

PADRES DE PASSEATA – São estratégias que precisam da CNBB, dos padres de passeata, da teologia da libertação e de suas más parcerias para a incrível esterilização voluntária da missão evangelizadora da Igreja e de tantos educandários católicos. Tudo isso é o avesso do que a sociedade precisa para seu desenvolvimento econômico, para a efetiva harmonia social, para o efetivo pluralismo e para a efetiva superação de preconceitos.

Sem dúvida, o melhor sinal no horizonte deste ano que já vai terminando foi o renascimento de um conservadorismo ainda embrionário, buscando modo, voz e expressão. Parcela significativa da sociedade percebeu, finalmente, as relações de causa e efeito entre ideias e estilos de vida propagados entre nós e o estrago que acabaram produzindo. A permissividade geral nos trouxe a este ponto. Os que criaram o caos social constrangendo toda divergência, agora se agitam para defendê-lo nos jornais, microfones e telinhas de sempre. Posted in P. Puggina

Se Bolsonaro reduzir as verbas, a grande mídia vai cair num buraco negro


(Ilustração de Alexandre Beck, reproduzida do Arquivo Google)

Carlos Newton 

Como no filme “Alta Ansiedade” (High Anxiety), em que Mel Brooks reaproveita dez cenas de clássicos do diretor Alfred Hitchcock, a grande mídia brasileira está vivendo uma fase de suspense total com a próxima troca de locatários no eixo Planalto/Alvorada. O que se diz é que o próximo presidente vai jogar duro em matéria de distribuição de verbas publicitárias, não somente da Presidência e dos ministérios, como também das estatais. Para a grande imprensa, essa notícia significa que estamos perto do Armagedon midiático, porque a crise atual é a mais sinistra de todos os tempos. E como dizia dr. Ulysses Guimarães, qualquer situação sempre pode piorar.

É absolutamente certo que, no Brasil e no mundo, a mídia em geral não está sabendo conviver com os novos tempos da internet. A perda de leitores e de espaço publicitário é impressionante, basta conferir os tradicionais anúncios classificados de domingo.

FIM DE FESTA – O mandato-tampão do presidente Michel Temer pode ser o último em que o governo apoiou generosamente a mídia, especialmente a Organização Globo, que resolvera derrubar Temer em maio de 2017, quando foi divulgada a gravação nos porões do Palácio Jaburu.

A campanha da Globo contra Temer estava arrasadora, até que ele aceitou um convite para jantar na casa de Roberto Irineu Marinho, no Rio de Janeiro, em reunião sigilosa, fora da agenda.

E o resultado foi a abertura dos cofres publicitários do governo para a Organização Globo, com reforço de recursos do sistema S (Sesc, Senai, Sebrae etc.), que passaram a patrocinar programas de TV, tipo GloboEsporte e RJ TV, além de apoiar eventos organizados pelo jornal O Globo.

CRISE ARRASADORA – O fato é que a imprensa escrita – jornais e revistas – não soube reagir à internet. A saída seria reforçar as redações com grandes jornalistas e fazer edições sofisticadas, profundas e analíticas, levando ao leitor o algo mais que a internet não fornece. Pois os jornais e revistas fizeram exatamente o contrário – criaram custosas emissoras internas de televisão, como a TV Veja, TV Estadão, TV Exame, TV Folha, TV Correio Braziliense, até O Globo criou sua emissora interna, vejam a que ponto de demência os jornalistas chegaram.

A confusão é tão grande que a nova estratégia de O Globo é “popularizar” o jornal, caindo o nível e eliminando justamente os cronistas mais intelectualizados, como Artur Dapieve. Mas por que “popularizar” O Globo se a empresa já edita o “Extra”? A estratégia deveria ser ao contrário, intelectualizando e sofisticando o jornalão, para fidelizar os leitores.

E AGORA? – Na expectativa de que Bolsonaro irá cortar as verbas publicitárias, seu rival Fernando Haddad, do PT, foi apoiado pela grande mídia praticamente inteira, exceto a Record do Bispo Macedo, o SBT e a Band, na TV, que mantiveram a neutralidade, e o jornal Estadão, que ficou no morde-assopra (editoriais contra o PT e noticiário contra Bolsonaro). No segundo turno, não tenham dúvidas, os grandes veículos apoiaram Haddad, porque governo do PT é sinônimo de dinheiro em caixa, na mídia.

Agora se aproxima a hora da verdade. Sem as verbas do governo federal, a grande mídia vai cair num buraco negro pior do que o Bing Bang. Podem apostar.

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P.S. – Com o aprofundamento da crise, talvez os jornalistas enfim entendam que a nova mídia precisa ser analítica e não factual, porque a informação do fato já é recebida em tempo real via celular. Além disso, não adianta nada criar TVs internas nem “popularizar” os veículos. Mas quem se interessa? (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Francisco Paulo de Almeida :Barão de Guaraciaba. Primeiro Barão negro, no Brasil Império

Francisco Paulo de Almeida - Barão de Guaraciaba

Consorte - esposa : Brasília de Almeida
 
Francisco Paulo de Almeida, primeiro e único Barão de Guaraciaba (Lagoa Dourada- MG, 10 de janeiro de 1826Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 1901), foi proprietário rural e banqueiro brasileiro
Distinguiu-se por ter sido financeiramente o mais bem sucedido negro do Brasil Monárquico. 
Possuiu diversas fazendas e cerca de duzentos escravos em apenas uma delas (com estimativa de cerca de mil escravos, ao todo), com uma fortuna estimada à época em setecentos mil contos de réis
Foi proprietário do emblemático Palácio Amarelo na cidade de Petrópolis.

Filho de António José de Almeida e de sua primeira esposa, Galdina Alberta do Espírito Santo. Foi casado com Brasília de Almeida (1844-1889).

Iniciou sua vida como ourives, especializado na confecção de botões de colarinho.
Era exímio violinista e suplementava sua renda tocando em enterros. Depois tornou-se tropeiro e em 1860 comprou sua primeira fazenda no Arraial de São Sebastião do Rio Bonito.

Concentrou seus negócios cafeeiros nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro (Vale do Paraíba). Foi proprietário de várias fazendas de café, dentre elas, Fazenda Veneza (Conservatória, Rio de Janeiro), posteriormente de propriedade de Lily Marinho, e Fazenda do Pocinho da Família Almeida e Souza (Barra do Piraí/Vassouras, Rio de Janeiro).


Agraciado com o o título nobiliárquico de barão em 16 de setembro de 1887.
Foi o primeiro barão negro do império, se notabilizando pela beneficência em favor das Santas Casas.
Palácio Amarelo, Petrópolis: antiga propriedade do Barão do Guaraciaba.

Após a Proclamação da República, adquiriu o Palácio Amarelo, atual sede do legislativo da cidade de Petrópolis, e foi perseguido pelo legislativo, até vender seu imóvel.

Descedência
Foram seus filhos:
Mathilde de Almeida (e Souza).
Adelaide de Almeida.
Cristina de Almeida.
Adelina de Almeida.
Seberlina de Almeida.
Paulo de Almeida.
Artur de Almeida.
Mário de Almeida.
Francisco de Almeida.
Raul de Almeida.
Paulo de Almeida Guaraciaba

Seus filhos homens foram enviados à França para estudar, com sua morte retornaram ao Brasil e alguns adotaram o sobrenome Guaraciaba.

Referências
Caio Barretto Briso - Jornal O Globo. «Um barão negro, seu palácio e seus 200 escravos». 16 de novembro de 2014. Consultado em 16 de novembro de 2014.
Marcus Lopes (15 de julho de 2018). «A história esquecida do 1º barão negro do Brasil Império, senhor de mil escravos». BBC Brasil. Consultado em 7 de novembro de 2018.
José Smith de Vasconcelos e Rodolfo Smith de Vasconcelos (1917). 
Lausanne: Imprimerie La Concorde

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Secretaria de Saúde participa de ação na Santa Casa no Dia Mundial do Diabetes

JUIZ DE FORA - 12/11/2018 - 17:12

A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio da Secretaria de Saúde, participa, nessa quarta-feira, 14, da feira promovida pela Santa Casa de Misericórdia, em comemoração ao Dia Mundial do Diabetes. O evento conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo (SBRV), das 9 às 13 horas.

Na “Feira da Saúde”, serão ofertados serviços de aferição de pressão arterial, teste de glicemia e a avaliação do pé diabético, com exame do monofilamento. Um profissional da Subsecretaria de Atenção Primária à Saúde estará no local, orientando os pacientes que necessitarem de acompanhamento ou atendimento especializado na rede SUS.

A partir das 14 horas, acontecerão duas palestras abertas ao público. As vagas são limitadas, e é necessário fazer inscrição através do telefone 3257-7500.

Palestra 1: “Diabetes: Conhecer para cuidar” com Dr. Maicon Almeida Bressan, Clínico Geral; Eliziete Oliveira Costa, enfermeira; Adriana Veiga, psicóloga; Sarah Silva Santos, fisioterapeuta; e Mariane Ricon, nutricionista.

Palestra 2: "O diabetes e suas consequências no olho: como evitar a perda visual", com a oftalmologista Silvana Vianello.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde pelos telefones 3690-7389/7123.
Portal PJF

Policiais mineiros envolvidos em tiroteio são presos em Juiz de Fora

postado em 12/11/2018 15:36
Três policiais civis de Minas Gerais envolvidos no tiroteio com policiais de São Paulo no estacionamento de um hospital de Juiz de Fora no dia 19 do mês passado foram presos na manhã desta segunda-feira, 12, na cidade, que fica na Zona da Mata. Duas pessoas morreram em decorrência do confronto. Os policiais são lotados em Juiz de Fora.

O tiroteio teria ocorrido depois de um suposto desacordo entre um empresário de São Paulo, Flávio de Souza Guimarães, que teria ido a Juiz de Fora trocar dólares, e o também empresário, de Minas Gerais, Antonio Vilela. O confronto teria ocorrido depois de ter sido descoberto que Antonio apresentou notas falsas em Real para fazer a troca. A negociação envolveria cerca de R$ 14 milhões.

Os policiais de São Paulo, que seguem presos na Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, estariam fazendo segurança para o empresário de São Paulo. Já os policiais civis de Minas estariam fazendo o mesmo serviço, mas para o empresário do Estado. Em depoimento em São Paulo, Flávio de Souza negou ter ido a Juiz de Fora para trocar dólares, e disse que foi à cidade para negociar um empréstimo. Antonio Vilela também está preso em Minas Gerais.

Um dos mortos no confronto é o policial civil de Minas Gerais, Rodrigo Francisco, de 36 anos. Depois de ser internado em estado grave, o empresário Jerônimo da Silva Leal Júnior, baleado no confronto, morreu seis dias depois do tiroteio no hospital de Juiz de Fora. Jerônimo seria o proprietário da empresa de segurança que teria sido contratada pelo empresário paulista Flávio de Souza.

A assessoria de comunicação da Polícia Civil de Minas Gerais divulgou a seguinte nota: "em relação ao fato envolvendo servidores das Polícias Civis de Minas Gerais e de São Paulo, na cidade de Juiz de Fora (MG), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que a investigação está sendo presidida pela Corregedoria-Geral da PCMG, juntamente com os Promotores de Justiça da comarca de Juiz de Fora/MG e do GAECO da Capital. Esclarece que, nesta segunda-feira, 12, foram presos três policiais civis de Minas Gerais, que serão transferidos para a Casa de Custódia, em Belo Horizonte. O procedimento tramita em segredo de Justiça, portanto, não é possível que a instituição repasse detalhes do trabalho investigativo".

PJF divulga edital para contratação de professores de aulas especializadas

JUIZ DE FORA - 12/11/2018 - 16:48

A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) publicou o edital do processo seletivo simplificado para contratação temporária de professores que atuarão nas aulas especializadas da parte diversificada do quadro curricular no ano letivo de 2019 na rede municipal de ensino (Edital nº 381-SARH). As inscrições começam às 9 horas desta terça-feira, 13, e poderão ser realizadas até as 23h59 do dia 20, exclusivamente pelo site da PJF. O edital selecionará docentes para lecionar aulas de artes visuais, música, teatro, capoeira, dança, informática, intérprete educacional de libras, libras e braile.

O candidato que já realizou inscrições em processos seletivos anteriores da PJF e esqueceu sua senha, poderá resgatá-la, no momento da inscrição, através do ícone “Esqueceu sua senha? Clique aqui.”, informando número do CPF e data de nascimento.

Os inscritos deverão entregar os títulos para validação das informações prestadas na inscrição nos dias 23 ou 26 de novembro, no Centro de Formação do Professor (Av. Getúlio Vargas, 200, Centro), das 8h30 às 17 horas. Os candidatos deverão entregar toda a documentação referente aos títulos, com a cópia do documento de identidade, pessoalmente ou por terceiros, em envelope lacrado. O candidato deverá entregar, fora do envelope, o comprovante de inscrição, que servirá de recibo. O edital e o link para inscrições (a partir desta terça-feira) podem ser conferidos no site  

* Informações com a Assessoria de Comunicação da SARH pelo telefone 3690-8552.
Portal PJF

Twitter confirma que Bolsonaro não pagou para disseminar conteúdo

Twitter não permitiu anúncios da campanha eleitoral 

Ranier Bragon
Folha

O Twitter encaminhou nesta segunda-feira, dia 12, ofício ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmando que os perfis do presidente eleito, Jair Bolsonaro, e de seu partido, o PSL, não contrataram serviço de disseminação de suas mensagens na plataforma, o chamado impulsionamento de conteúdo.

SEM CANHÃO – A empresa diz não permitir anúncios de campanha eleitoral no Brasil e em outros três países —Marrocos, Paquistão e Coreia do Sul—, mas, mesmo assim, “averiguou internamente e foi constatado que as contas verificadas do candidato Jair Messias Bolsonaro e do partido político Partido Social Liberal (PSL) [@jairbolsonaro e @psl_nacional] não contrataram impulsionamento de qualquer conteúdo, seja este eleitoral ou não”.

A resposta foi dada ao ministro Luís Roberto Barroso, relator no TSE da prestação de contas da campanha de Bolsonaro. Ele determinou na quinta-feira, dia 8, a WhatsApp, Facebook, Twitter, Instagram e Google que respondessem, em um prazo de três dias, se houve contratação de disparos em massa a favor do candidato durante as eleições, seja por ele ou por qualquer outra pessoa.

IMPULSIONAMENTO – Sobre outras contas — que não as de Bolsonaro e do PSL—, o Twitter respondeu de forma genérica dizendo que suas regras não permitem impulsionamento de conteúdo eleitoral no Brasil. Mesmo assim, afirmou que “para que seja possível o fornecimento de qualquer informação referente a conteúdo orgânico ou patrocinado na plataforma Twitter, faz-se imprescindível que os tuítes sejam devidamente especificados por meio de suas respectivas URLs, que permitam a localização inequívoca de seu conteúdo”. As notificações às gigantes da internet foram emitidas na sexta-feira, dia 9.

O Twitter foi o primeiro a responder. As outras empresas ainda não se manifestaram. “Apesar da permissão de veiculação de propaganda eleitoral paga na Internet por meio da contratação de impulsionamento de conteúdo (…) as políticas de anúncios atuais do Twitter não permitem a contratação de impulsionamento de propaganda eleitoral para as campanhas direcionadas ao Brasil”, disse a empresa por meio de seus advogados. Em sua decisão, Barroso determinou que as empresas descrevam o nome, número do CPF/CNPJ do eventual contratante, data da contratação, tipo e valor do serviço adquirido.

PRÁTICA ILEGAL – Em 18 de outubro a Folha revelou que empresários impulsionaram disparos por WhatsApp contra o PT. A prática é ilegal, pois se trata de doação de campanha por empresas, vedada pela legislação eleitoral, e não declarada. Bolsonaro e seus aliados negam que tenham contratado esse tipo de serviço. Posted in Tribuna da Internet

domingo, 11 de novembro de 2018

Deputado Isauro Calais entra com ação no MPF para pedir a vaga de Zé Guilherme na Assembleia


Deputado Isauro Calais entra com ação no MPF para pedir a vaga de Zé Guilherme na Assembleia

O deputado estadual Isauro Calais (MDB) entrou com uma representação no Ministério Público Federal (MPF) reivindicando uma cadeira na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) no próximo ano. Calais concorreu à reeleição no pleito de outubro, mas acabou ficando como primeiro suplente da coligação PDT/PSB/PRB/PV/ MDB/Podemos.

A alegação do deputado é que o candidato Zé Guilherme (PRP) não poderia ter sido eleito, já que a coligação dele (PRP/PPL) não atingiu o quociente eleitoral mínimo determinado pela Justiça Eleitoral para ficar com uma das 77 cadeiras da ALMG. Dessa forma, Calais herdaria a vaga por ter atendido os critérios exigidos. Zé Guilherme é pai do deputado federal Marcelo Aro (PHS).

Nas últimas eleições, o quociente partidário – método de cálculo pelo qual se distribuem as vagas – foi de 131.417 votos para o cargo de deputado estadual em Minas, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). No entanto, a coligação de Zé Guilherme obteve apenas 125.198 votos válidos, ou seja, 6.219 a menos que o mínimo exigido pela lei. Zé Guilherme teve 19.341 votos, tendo sido o primeiro colocado em sua coligação.

Para ser eleito, um candidato precisa, necessariamente, que sua coligação atinja o quociente eleitoral mínimo e que ele próprio obtenha uma votação igual ou superior a 10% desse número – no caso de Minas Gerais, 12.520 votos. Nas alegações de Calais, ainda que Zé Guilherme tenha atingido 14,71% do quociente, o fato de a coligação PRP/PPL não ter cumprido a primeira exigência inviabilizaria sua nomeação.

A coligação de Isauro Calais, por sua vez, conseguiu 2.343.979 votos, superando com facilidade os 131.417 obrigatórios. Já o deputado obteve 41.766 votos – 31,78% do quociente eleitoral. Ainda assim, Calais não conseguiu a reeleição, já que as vagas destinadas a sua coligação foram ocupadas por deputados mais bem-votados que ele.

Ainda de acordo com a lei, apenas quando não houver mais partidos ou coligações com candidatos que atendam as duas exigências (atingir o quociente e ter candidatos com votação superior a 10% do próprio quociente) é que as cadeiras restantes serão distribuídas entre os partidos que apresentarem maiores médias.

O parlamentar alega na petição que “o erro aconteceu porque a Justiça Eleitoral desrespeitou o enunciado da lei e ignorou as regras matemáticas na execução dos cálculos”. Ele também pede “que o Ministério Público Federal ingresse com a respectiva ação para que seja restabelecida a Justiça, pois a coligação PRP/PPL, por não ter preenchido o quociente eleitoral, não tem o direito de ter um representante na ALMG”. (Mateus Castanha)

Presente
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), recebeu nesse sábado (10), em sua casa na Barra da Tijuca (zona Oeste do Rio de Janeiro), dois cachos de bananas entregues pessoalmente pelo aposentado João Evangelista Correia, 63, que mora em Eldorado, município paulista do Vale do Ribeira onde o presidente viveu dos 10 anos até o fim da adolescência. “Somos amigos desde a infância, estudei com ele a vida toda. Depois da aula a gente ia pescar, ia cortar maracujá roxinho”, relembrou o aposentado. “Conversamos por cerca de uma hora, sobre a infância e sobre política”, contou Correia. “A irmã dele (Bolsonaro), Denise, ficou sabendo que viríamos e pediu pra trazer bananas para o presidente”, afirmou o aposentado. As frutas vieram de caminhão até o Ceasa do Rio, onde o aposentado as recolheu e seguiu de Uber até a casa de Bolsonaro. c

Frase do dia
“Doria não tem uma visão político-ideológica, é um pragmático. Se hoje ele se pendurou no Bolsonaro, poderia amanhã estar pendurado no Lula. É um aventureiro.”
Alberto Goldman (PSDB), ex-governador de São Paulo

https://www.otempo.com.br/hotsites/aparte/deputado-isauro-calais-entra-com-ação-no-mpf-para-pedir-a-vaga-de-zé-guilherme-na-assembleia

Bolsonaro não aceita aumento da contribuição dos empregados para o INSS

Equipe de Bolsonaro é fraca e necessita de reforços

Pedro do Coutto

Em gravação de video colocada nas redes sociais, o presidente eleito Jair Bolsonaro negou o encaminhamento de qualquer projeto que resulte em aumento da contribuição dos empregados para o INSS. No vídeo, que inclusive foi transmitido pelo Jornal Nacional, Bolsonaro expõe sua posição e assim desmente a existência de qualquer iniciativa que proponha o aumento da carga dos trabalhadores.

A matéria deu margem a reportagens de Marcelo Correa e Geralda Doca, em O Globo, e de Lais Negretti, na Folha de São Paulo, edições de ontem, que destacam o desmentido feito de forma frontal pelo futuro presidente da República.

AVANÇANDO O SINAL – Bolsonaro afirma também que não está cogitando de ampliar a exigência para a concessão de aposentadoria de 35 para 40 anos de contribuição. Como se constata, o grupo de trabalho encarregado do assunto avançou o sinal. Confundiu o que pode ser a vontade de seus integrantes com o poder de decisão do presidente da República. E Bolsonaro ainda não definiu que esse projeto seja uma das alternativas para a reforma da Previdência Social.

Faço uma pergunta para que os integrantes do grupo de trabalho respondam: Por que o aumento das contribuições que propuseram não inclui as empresas que empregam a mão de obra ativa do país? Quiseram aumentar a contribuição dos empregados e nada colocaram para a parte dos empregadores. Esta parte é a que mais pesa para a receita do INSS.

AUMENTO ESPÚRIO – Há poucos dias o Estado de São Paulo publicou na quarta ou quinta-feira, não tenho certeza, matéria acompanhada de gráfico mostrando o peso das contribuições para a Previdência Social. Muito bem. Assim, se fosse aumentada a contribuição do empregado de 11% para 22%, que é o que estava no projeto rejeitado por Bolsonaro, resultaria um aumento de receita que não resolveria o déficit, e os empregados passariam a pagar mais do que os empregadores, que recolhem INSS de 20% sobre a folha de salários.

Para Bolsonaro, o projeto vetado levaria um prejuízo a todos os trabalhadores regidos pela CLT, inclusive os das empresas estatais que recolhem também para os fundos de aposentadoria complementar.

É preciso fazer uma auditoria, não se pode reformar a Previdência sem analisar caso a caso, como os prejuízos da pejotização.  Posted in P. Coutto

Rocha Loures tenta passar por “otário”, mas vai pegar muitos anos de cadeia…

Loures tem cara de otário, pinta de otário, roupa de otário…

Carlos Newton

Na Faculdade de Direito, até hoje se estuda a teoria de Cesare Lombroso, médico psiquiatra italiano, que foi fundador da Escola Positiva, ao lado de Enrico Ferri e Raffaele Garofalo, responsáveis por implantar uma etapa científica da criminologia no final do século XIX. Foi Lombroso que criou a Tese do Criminoso Nato, cuja tendência delituosa poderia ser identificada em função das características da formação do crânio do indivíduo. A teoria fez sucesso, colocou muita gente na cadeia, até ficar provado que não tinha o menor rigor científico e ninguém pode ser classificado como criminoso apenas pelo fato de ser disforme, digamos assim.

Da mesma forma, ninguém pode ser considerado inocente apenas por ter jeito de bobão, que é justamente o caso de Rodrigo Rocha Loures, conhecido como o “homem da mala”, ex-deputado federal e ex-assessor do presidente Michel Temer, filmado em flagrante delito pelos federais.

CARA DE PALHAÇO – Realmente, poucas pessoas têm a aparência de Rocha Loures. Como diziam os compositores Luiz Reis e Haroldo Barbosa, “cara de palhaço, pinta de palhaço, roupa de palhaço…”. Assim, para caracterizar o ex-assessor presidencial, bastaria substituir a palavra “palhaço” por “otário”.

Realmente, Rocha Loures parece ter esse biotipo completo. Deve ser por isso que sua estratégia de defesa caminha nessa direção, como se constatou em seu mais recente depoimento. Os advogados haviam apontado que Loures recebeu a mala “sem saber qual era seu conteúdo”. Mas no depoimento, embora tenha afirmado que nunca abriu a mala, Loures deixou claro que sabia que havia conteúdo ilícito, alegando que não queria recebê-la. E as contradições não param por aí.

RÉU CONFESSO – Loures ainda não entendeu que, tecnicamente, poderia ser considerado “réu confesso”, porque não somente devolveu a mala de dinheiro, como em seguida completou os R$ 35 mil que estavam faltando, fazendo um depósito judicial na Caixa Econômica.

No entanto, ao contar essa história ridícula e inverossímil no depoimento, ele deixa de ser réu confesso e perde o benefício de redução da pena por circunstância atenuante (artigo 65 do Código Penal).

E tudo isso poderia ser evitado, caso Loures pedisse delação premiada e contasse a verdade, conforme sua família insiste. Em tradução simultânea, além de ser um boboca, o réu também tenta posar de machão, protegendo seu(s) cúmplice(s) palaciano(s).

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P.S. 1 – Com essa postura supostamente heroica, Loures vai pegar uma sentença longa, para cair na real e deixar de ser otário. Enquanto isso, no Planalto/Alvorada, seu esperto amigo Michel Temer já providencia as fraldas geriátricas que o livrarão da cadeia. (C.N.)Posted in C. Newton