Francisco Paulo de Almeida - Barão de Guaraciaba
Consorte - esposa : Brasília de Almeida
Francisco Paulo de Almeida, primeiro e único Barão de Guaraciaba (Lagoa Dourada- MG, 10 de janeiro de 1826 — Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 1901), foi proprietário rural e banqueiro brasileiro.
Possuiu diversas fazendas e cerca de duzentos escravos em apenas uma delas (com estimativa de cerca de mil escravos, ao todo), com uma fortuna estimada à época em setecentos mil contos de réis.
Filho de António José de Almeida e de sua primeira esposa, Galdina Alberta do Espírito Santo. Foi casado com Brasília de Almeida (1844-1889).
Iniciou sua vida como ourives, especializado na confecção de botões de colarinho.
Era exímio violinista e suplementava sua renda tocando em enterros. Depois tornou-se tropeiro e em 1860 comprou sua primeira fazenda no Arraial de São Sebastião do Rio Bonito.
Concentrou seus negócios cafeeiros nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro (Vale do Paraíba). Foi proprietário de várias fazendas de café, dentre elas, Fazenda Veneza (Conservatória, Rio de Janeiro), posteriormente de propriedade de Lily Marinho, e Fazenda do Pocinho da Família Almeida e Souza (Barra do Piraí/Vassouras, Rio de Janeiro).
Foi sócio-fundador do Banco Territorial de Minas Gerais e do Banco de Crédito Real de Minas Gerais.
Agraciado com o o título nobiliárquico de barão em 16 de setembro de 1887.
Foi o primeiro barão negro do império, se notabilizando pela beneficência em favor das Santas Casas.
Palácio Amarelo, Petrópolis: antiga propriedade do Barão do Guaraciaba.
Após a Proclamação da República, adquiriu o Palácio Amarelo, atual sede do legislativo da cidade de Petrópolis, e foi perseguido pelo legislativo, até vender seu imóvel.
Descedência
Foram seus filhos:
Mathilde de Almeida (e Souza).
Adelaide de Almeida.
Cristina de Almeida.
Adelina de Almeida.
Seberlina de Almeida.
Paulo de Almeida.
Artur de Almeida.
Mário de Almeida.
Francisco de Almeida.
Raul de Almeida.
Paulo de Almeida Guaraciaba
Seus filhos homens foram enviados à França para estudar, com sua morte retornaram ao Brasil e alguns adotaram o sobrenome Guaraciaba.
Referências
Caio Barretto Briso - Jornal O Globo. «Um barão negro, seu palácio e seus 200 escravos». 16 de novembro de 2014. Consultado em 16 de novembro de 2014.
Marcus Lopes (15 de julho de 2018). «A história esquecida do 1º barão negro do Brasil Império, senhor de mil escravos». BBC Brasil. Consultado em 7 de novembro de 2018.
José Smith de Vasconcelos e Rodolfo Smith de Vasconcelos (1917).
Lausanne: Imprimerie La Concorde
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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