domingo, 11 de dezembro de 2016

Liberados PMs presos em assembleia da categoria no Recife

Por: portal FolhaPE em 10/12/16 às 22H01, atualizado em 10/12/16 às 23H31

Policiais prendem presidente da ACS
Foto: Clemilson Campos/Folha de Pernambuco

Um dia após serem presos, foram soltos na noite deste sábado (10) os dois representantes da Polícia Militar de Pernambuco detidos durante a assembleia da categoria realizada na tarde dessa sexta-feira (9) da Praça do Derby - no bairro de mesmo nome, na região central do Recife. 

O alvará de soltura do presidente e do vice-presidente da Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE), Albérisson Carlos e Nadelson Leite, respectivamente, foi concedido pelo juiz Ivan Alves de Barros na audiência de custódia realizada este sábado no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, no bairro de Joana Baezerra. A audiência acabou por volta das 21h45. Não foi pedido pagamento de fiança e eles também não responderão a processo. Os PMs ficaram detidos, até a audiência de custódia, na Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe), no bairro do Jiquiá, Zona Oeste da cidade.

Na decisão, o juiz cita não haver vislumbrado, da parte do PMs, "a prática de qualquer ato de infração penal" e considera que as prisões de Alberisson Carlos da Silva e de Nadelson Leite Costa "aproxima-se de forma temerária mais da prática de abuso de autoridade, não condizente com o estado democrático de Direito".

Segundo o Governo de Pernambuco, os dois policiais haviam sido presos "por crime militar". Em nota divulgada cerca de duas horas após a detenção, o Governo afirmou que os PMs desafiaram o Poder Judiciário.

O advogado da Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE), Francois Cabral, nega que tenha havido crime ou mesmo desafio ao Judiciário. "Como já vinha dizendo, a prisão foi escandalosa e o magistrado chancelou isso, considerando-a ilegal", afirmou Francois Cabral.

Falando à Folha de Pernambuco logo após a prisão, o advogado havia argumentado que na ação judicial que proíbe a organização de greves os réus são as associações, não há nomes citados. Segundo ele, o pedido de prisão preventiva foi feito por um tenente coronel e não chegou a ter a tramitação concluída. “Ele não tinha como provar que a finalidade daquela reunião [assembleia de sexta-feira] era deflagrar greve”.

http://www.folhape.com.br/noticias/noticias/cotidiano/2016/12/10/NWS,9837,70,449,NOTICIAS,2190-LIBERADOS-PMS-PRESOS-ASSEMBLEIA-CATEGORIA-RECIFE.aspx

sábado, 10 de dezembro de 2016

PMs descartam greve, mas continua operação padrão

Por: Portal FolhaPE, com informações de Pedro Galindo, da Folha de Pernambuco em 09/12/16 às 19H59, atualizado em 10/12/16 às 11H46

Passeata de Bombeiros e PMs
Foto: Bruno Campos/Folha de Pernambuco

Em assembleia na frente do Palácio do Campo das Princesas, no Centro do Recife, na noite desta sexta-feira (9), a Polícia Militar e os Bombeiros militares de Pernambuco descartaram a possibilidade de greve.

O deputado estadual Joel da Harpa, representando a categoria, teve acesso ao Palácio, tendo sido recebido pelo presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa, e também pelo líder do governo Waldemar Borges. Após a reunião, ficou decidido que a categoria continua em operação padrão e sem aderir ao Programa de Jornada Extra da Segurança Pública (PJES).

Foi acordado com o Governo de Pernambuco que representantes dos PMs e bombeiros militares serão recebidos, novamente, no dia 4 de janeiro de 2017, para nova rodada de negociação.

Durante a tarde e parte da noite desta sexta, os policiais e bombeiros militares fizeram manifestação no Recife. Eles se reuniram na praça do Derby, área central da capital, para debater sobre pleitos da categoria, como equiparação salarial e o Plano de Cargos e Salários. Decidiram não deliberar sobre greve, para que o ato não fosse considerado ilegal. Saíram, depois, em caminhada por ruas do Centro, em direção ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, no bairro de Santo Antônio.

Logo no começo da assembleia na praça do Derby, o presidente e o vice da Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados Policiais e Bombeiros Militares (ACS) foram detidos, sob alegação de que estariam descumprindo decisão judicial. À noite, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) publicou nova decisão estabelecendo aumento de R$ 100 mil para R$ 500 mil da multa diária por descumprimento da ordem de não se reunir para articular greve.

Também nesta sexta-feira, o presidente Michel Temer, atendendo à solicitação do Governo de Pernambuco, autorizou o uso de Forças Armadas para garantir a segurança no Estado caso os PMs deflagrassem greve. Estão de prontidão 3.500 homens do Exército, Marinha e Aeronáutica.

http://www.folhape.com.br/noticias/noticias/cotidiano/2016/12/09/NWS,9721,70,449,NOTICIAS,2190-PMS-DESCARTAM-GREVE-MAS-CONTINUAM-OPERACAO-PADRAO.aspx

Presidente e vice da Associação de Cabos e Soldados são presos durante assembleia -

Por: Portal Folha

PE, com informações de Pedro Galindo, da Folha de Pernambuco em 09/12/16 às 15H43, atualizado em 09/12/16 às 22H08

Presidente da ACS foi preso administrativamente
Foto: Clemilson Campos/Folha de Pernambuco

Dois representantes da Polícia Militar foram presos na tarde desta sexta-feira (9) durante a assembleia da categoria na área da praça do Derby - no bairro de mesmo nome, na região central do Recife. Ainda na concentração, policiais militares prenderam "por crime militar" - segundo o Governo de Pernambuco - o presidente e vice-presidente da Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE), Albérisson Carlos e Nadelson Leite, respectivamente. Em nota divulgada cerca de duas horas após a detenção, o Governo de Pernambuco informou que os PMs desafiaram o Poder Judiciário.

A prisão aconteceu quando Albérisson discursava, no carro de som utilizado no movimento. Agentes do Quartel do Derby fizeram a prisão e os policiais que estavam no ato reagiram com gritos contra a detenção. Participam do ato a Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados Policiais e Bombeiros Militares (ACS), Associação de Praças dos Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco (Aspra-PE), Associação de Bombeiros Militares de Pernambuco (ABM-PE) e Associação dos Militares Estaduais (AME).

Os dois policiais presos devem dormir na Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe) para ir à audiência de custódia no sábado (10). 

"Escandalosamente ilegal"
Para o advogado de defesa de Alberes e Nadelson, François Cabral, a prisão dos dois é “escandalosamente ilegal. Não tem crime, não tem ordem judicial, não tem absolutamente nada”, disse. Cabral explica que na ação judicial que proíbe a organização de greves os réus são as associações, não há nomes citados. “Por que só eles dois foram presos?”, questiona. 

Segundo ele, o pedido de prisão preventiva foi feito por um tenente coronel e não chegou a ter a tramitação concluída. “Mesmo sem qualquer fundamentação ou ordem judicial ele determinou a prisão”, protesta o advogado. “Ele não tinha como provar que a finalidade daquela reunião era deflagrar greve. Não tem cabimento, não teve crime, não teve desobediência”, pontua.

Discussão
Os policiais e bombeiros militares decidiram não debater sobre greve na assembleia da praça do Derby, para que o ato não fosse considerado ilegal. Discutiram, no lugar, sobre equiparação salarial e o Plano de Cargos e Carreiras da categoria.

Albérisson e Nadelson devem passar a noite desta sexta-feira (9) na Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe), para onde foram recolhidos, e, neste sábado (10), devem ser levados a audiência de custódia, que deve arbitrar se eles continuam sob a guarda do Estado, ou se serão liberados.

"Esse posicionamento da Justiça é compreensível e aceitável, mas pode ser contestado. O Governo do Estado não deveria dar essa condução porque isso é muito ruim para o estado democrático de direito. Albérisson foi preso sem nem ter deliberado greve", comentou o deputado Joel da Harpa, presente no ato. "Os policiais e bombeiros militares estão aqui desarmados e em um movimento reivindicatório. De uma forma arbitrária, parecendo que estamos de volta à ditadura militar, o companheiro foi preso."

O coordenador jurídico da ACS, Eduardo Morais, afirmou que a prisão não teria partido de ordem judicial e seria arbitrária. "Estou acionando o Ministério Público e a Corregedoria, porque quero saber o motivo da prisão. Tiraram ele [Albérisson] do trio, deram voz de prisão a ele, não disseram qual era a tipificação [penal]. Conduziram ele 'na tora' e a gente não sabe ainda qual o procedimento adotado com relação a essa prisão", alegou.

Segundo Morais, havia apenas uma determinação, na esfera cível, de multa, no valor de R$ 100 mil, em caso de descumprimento da ordem judicial de que a categoria "se abstenham de realizar reunião, assembleia ou qualquer evento que tenha por objetivo reunir ou patrocinar a deflagração de greve de militares estaduais ou qualquer outro movimento que comprometa a prestação do serviço de segurança pública". "Se a gente não cumprisse a ordem, o que ocorreria seria a aplicação da multa, nada mais que isso. Porém, houve representação por crime militar no plantão judicial ontem [quinta-feira, 8], e que foi indeferido pelo juiz de plantão. Representaram novamente hoje [sexta, 9], ao juiz de auditoria militar, e este abriu vistar para o Ministério Público se pronunciar acerca do pedido de prisão militar, que também não foi deferido", explicou. 

Para o coordenador jurídico da ACS, a prisão de Albérisson não teve amparo jurídico. "Foram feitos dois pedidos de prisão dentro da seara criminal e os dois não foram deferidos: um foi deferido de pleno e o outro foi aberto vistas para o MPPE. E aí tão querendo atribuir uma prisão militar a Albérisson em flagrante. Agora eu quero saber qual foi o crime que ele cometeu porque ele mal subiu no trio [durante a assembleia desta sexta]. Quando ele subiu, a Cioe [Companhia Independente de Operações Especiais] deu voz de prisão a ele", argumentou. "Não existiam fatos novos que justificassem a prisão, entre os pedidos de prisão preventiva feitos ontem e hoje e a hora em que ele foi preso. É uma prisão totalmente arbitrária. A ordem judicial foi apenas pecuniária. Albérisson não foi preso por causa da ordem judicial", reclamou.

De acordo com a Procuradoria Geral do Estado, é vedada a sindicalização e a greve por parte dos militares. Por conta disso, a PGE havia pedido à Justiça uma tutela devido à possibilidade de deflagração de greve. O desembargador José Fernandes Lemos havia determinado que as quatro associações que representam os policiais e bombeiros militares "se abstenham de realizar reunião, assembleia ou qualquer evento que tenha por objetivo reunir ou patrocinar a deflagração de greve de militares estaduais ou qualquer outro movimento que comprometa a prestação do serviço de segurança pública". A multa estabelecida havia sido de R$ 100 mil em caso de descumprimento. 

Em áudio divulgado na manhã desta sexta-feira pelo WhatsApp e recebido pelo portal FolhaPE, Albérisson havia confirmado sua presença na assembleia no Derby e comentado a possibilidade de prisão. "Todos são bem que há uma intenção de prender tanto a mim quanto Nadelson [Leite, vice-presidente da ACS] desde ontem [quinta-feira, 8]", afirmou.

O mandado de prisão havia sido pedido pela própria Polícia Militar, segundo consta no processo 0033093-44.2016.8.17.0001 da Justiça Militar. A ação foi movida contra Albérisson e Nadelson com classe de auto de prisão em flagrante e assunto de prisão preventiva.

De acordo com Eduardo Morais, os dois presos foram levados para a sede da Cioe. Em nota, a ACS informou que "não partiu do Poder Judiciário de Pernambuco, pois não foram apresentados, segundo Advogados da ACS/PE, mandados de prisão temporária ou preventiva no momento da prisão, expedidos por Juiz de Direito competente". Leia a nota na íntegra ao final deste texto*.

Oposição
A bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) condenou a prisão do presidente e vice-presidente da Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco. Para os parlamentares, o momento é de se construir o diálogo. Em nota, os parlamentares ainda afirmaram que a medida não contribui para que o Governo do Estado e os agentes de segurança cheguem um acordo. 

*Nota da Associação de Cabos e Soldados

"PMPE e CBMPE,

Informações preliminares dão conta de que a prisão do Presidente e do Vice Presidente da Associação Pernambucana de Cabos e Soldados PM e BM, Albérisson Carlos e Nadelson Leite, em plena pacífica e constitucional Assembleia da Categoria PMPE e CBMPE, ocorrida há pouco, hoje - 09DEZ2016, não partiu do Poder Judiciário de Pernambuco, pois não foram apresentados, segundo Advogados da ACS/PE, mandados de prisão temporária ou preventiva no momento da prisão, expedidos por Juiz de Direito competente.

Por outro lado, não foi dada no local voz de prisão em flagrante delito (por crime comum ou Militar) ou por infração administrativa disciplinar, explicitando o nome do condutor e, sobretudo, as razões da prisão, o que já torna, por si só, tais prisões com cunho político, arbitrário e, sobretudo, ilegal - passíveis, assim, de relaxamento pelo Poder Judiciário e de representações por abuso de autoridade para mandantes e executores. 

Enquanto a Justiça agia com cautela e equilíbrio, interagindo com o Ministério Público, debruçada nas representações de prisão preventiva por crime político e de opinião feitas por um Coronel da PMPE, alguém tinha muita pressa e "sede" de prendê-los e de logo sufocar suas respectivas voz.

Prisão sem apresentação de mandado ou sem expressa voz de prisão e motivos no local é prisão ILEGAL, à luz do atual Sistema Jurídico Brasileiro, representando brutal agressão aos Direitos e Garantias constitucionais do homem na atual ordem vigente interna e externa!!!!!!!"

http://www.folhape.com.br/noticias/noticias/cotidiano/2016/12/09/NWS,9690,70,449,NOTICIAS,2190-DURANTE-ASSEMBLEIA-DOS-MILITARES-POLICIA-PRENDE-PRESIDENTE-ASSOCIACAO-CABOS-SOLDADOS.aspx

Exército começa a fazer segurança no Estado de Pernambuco

Por: Lorena Barros - Diario de Pernambuco
Publicado em: 10/12/2016 12:16 
Neste sábado, o Ministro da Defesa Raul Jungmann chega a Pernambuco para reunião com governador - Foto: Lorena Barros/Esp. DP

O ministro da Defesa Raul Jungmann vai desembarcar no Recife na tarde deste sábado (10) para conversar com o governador Paulo Câmara sobre a segurança do estado. O diálogo faz parte da Operação Leão do Norte, responsável por intensificar a segurança da RMR com os três poderes das forças armadas até o dia 19 de dezembro. No momento, 1,5 mil militares de Natal, João Pessoa, Maceió e Garanhuns já estão divididos em quatro áreas diferentes realizando patrulhamento ostensivo, revistas e possíveis prisões em flagrante. Até a tarde do sábado, tropas do Ceará, Bahia, Sergipe e Piauí, além de três helicópteros de São Paulo, deverão se unir aos grupos, totalizando em 3,5 mil soldados divididos em oito áreas.

A intervenção das forças armadas na segurança da RMR é uma medida preventiva em relação à possível paralisação da Polícia Militar, descartada após assembleia na noite dessa sexta (9). Apesar da categoria não ter deflagrado greve, ela decidiu trabalhar em operação padrão, sem realização de horas extras, o que diminuiria o efetivo nas ruas. "O estado está sempre atento à questão da segurança pública. Esse é um apoio necessário para que possamos continuar vivendo em tranquilidade", afirmou o Secretário de Defesa Social, Angelo Fernandes.

Na manhã deste sábado, um dos pontos visitados pelos oficiais foi a Praça da Várzea, na Zona Oeste do Recife. Os militares fizeram uma revista nos entornos do local para garantir ordem e segurança. A professora aposentada Alice Ferreira, de 60 anos, passava pelo local no momento da ação e ficou surpresa com a presença do efetivo. "A violência tem piorado aqui, muito assalto o tempo todo, acho a ação boa mas fiquei assustada", comenta.

http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2016/12/10/interna_vidaurbana,679397/exercito-comeca-a-fazer-seguranca-no-estado.shtml

Fernando Pessoa no Brasil de hoje: “Roubar é preciso, navegar não é preciso”


Charge do Luiz Caetano, reprodução do Arquivo Google

José Carlos Werneck

Diante das últimas notícias sobre as delações premiadas, cheguei à conclusão de que atualmente “roubar é preciso”. E, para não fugir à regra, roubei o poema de Fernando Pessoa, plagiando, embora de maneira extremamente mambembe, o grande poeta lusitano. Antigamente, políticos sérios como Ulysses Guimarães tinham uma frase gloriosa: “Governar é preciso; viver não é preciso.” Atualmente, a frase foi com certeza modificada. E ficou assim: “Levar uma vida digna, ser honesto e ético não é mais preciso; o que é necessário é roubar”.

Está mais do que comprovado que agora o objetivo de grande parte das autoridades, sejam de quais poderes forem, é simplesmente usurpar os recursos públicos, mesmo que isso ocorre por meio de penduricalhos salariais, cartões corporativos e outros artifícios supostamente legais. Portanto: roubar é preciso!

NOVAS VERSÕES – O espírito desta frase, transformada, atualmente passou a ser “administrar não é preciso, o que é necessário é roubar”. Com os acréscimos, do tipo “conto gozar a minha vida e roubar bastante, porque só quero torná-la grande e para isso vou roubar cada vez mais e mais”. Ou mesmo “só quero roubar de toda a humanidade, ainda que para isso tenha de perder toda a dignidade e a vergonha, se é que as tive algum dia”.

Há, também a versão “cada vez mais assim penso, cada vez mais ponho meus objetivos em execução, e na essência do meu sangue o propósito pessoal é me engrandecer e seguir roubando, para ficar cada vez mais rico”.

Ou a variável “é a forma que em mim tomou o objetivo de minha vida, só quero me tornar rico e poderoso, ainda que para isso o meu corpo e a minha alma tenham de ser a lenha desse fogo”. E ainda a que defende que “só quero me tornar mais rico e sem escrúpulos, ainda que para isso tenha de trair todos os bons princípios, e cada vez mais assim penso, cada vez mais esta é a minha finalidade, porque é a forma que em mim tomou o misticismo da nossa época”.

O fato concreto é que chegamos ao limite. Essa pouca vergonha, essa imundície e essa roubalheira têm urgentemente que acabar!

Explosão causa danos em restaurante em Juiz de Fora

10/12/2016 08h30 - Atualizado em 10/12/2016 10h28

Do G1 Zona da Mata

Segundo PM, duas funcionárias ficaram levemente feridas após explosão em restaurante em Juiz de Fora (Foto: Luciana Gomes/Arquivo Pessoal)

Uma explosão deixou duas pessoas feridas e causou danos em um restaurante na Rua Batista de Oliveira, no Centro de Juiz de Fora, na manhã de sábado (10). De acordo com a Polícia Militar (PM) e com o Corpo de Bombeiros, informações preliminares apontam que a causa foi vazamento de gás do tipo industrial.

Duas funcionárias de 56 e 25 anos ficaram feridas e foram socorridas pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Segundo a assessoria da Secretaria de Municipal de Saúde, as duas estão em atendimento no Hospital de Pronto Socorro (HPS). Ainda não há informações sobre o estado de saúde delas.

Os Bombeiros informaram que foram adotados procedimentos de segurança e isolamento do local. A situação está controlada, de acordo com a assessoria da Corporação.

A equipe da Defesa Civil realizou a vistoria e avaliação do imóvel onde funciona o restaurante. A assessoria informou que o restaurante está interditado até a limpeza e verificação da parte elétrica do estabelecimento. As lojas ao lado e o cursinho no andar de cima do prédio estão liberados porque não foram detectados riscos. Apenas as paredes dos fundos que são do estacionamento, sem função estrutural, necessitam de demolição. Todas as recomendações foram passadas aos proprietários do restaurante.

O trânsito no trecho entre as ruas São João e Santa Rita ficou interditado para os trabalhos de vistoria e perícia. Agora já está normalizado, segundo a PM.

Equipe da Defesa Civil está no local avaliando a estrutura do imóvel após a explosão (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

MPF denuncia ex-presidente Lula e um de seus filhos na Operação Zelotes



09/12/2016 16h55
Brasília
André Richter - Repórter da Agência Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou hoje (9) à Justiça o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o filho dele, Luiz Cláudio Lula da Silva, pelos crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa no âmbito da Operação Zelotes, da Polícia Federal. De acordo com a acusação, Lula “integrou um esquema que vendia a promessa” de interferências no governo federal para beneficiar empresas.

De acordo com a denúncia, as investigações apuraram que Lula, seu filho, e os consultores Mauro Marcondes e Cristina Mautoni participaram de negociações irregulares no contrato de compra dos caças suecos Gripen e na prorrogação de incentivos fiscais em uma medida provisória para prorrogação de incentivos fiscais para montadoras de veículos. Segundo o MPF, Luís Cláudio recebeu R$ 2,5 milhões da empresa dos consultores.

A Operação Zelotes investigou a manipulação de processos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) – órgão colegiado do Ministério da Fazenda, última instância administrativa dos processos fiscais. É a ele que os contribuintes recorrem para contestar multas. De acordo com as investigações, empresas de advocacia e consultorias influenciavam e corrompiam integrantes do Carf. Dessa forma, manipularam trâmite e resultado de processos e julgamentos envolvendo empresas interessadas em anular ou diminuir os valores dos autos de infrações emitidos pela Receita Federal.

"O MPF sustenta que a promessa de interferência no governo por parte do ex-presidente Lula (venda de fumaça) rendeu ao seu filho, Luiz Cláudio o recebimento de vantagens indevidas e que o valor repassado só não foi maior por causa da deflagração da Operação Zelotes, em março de 2015”, sustenta a acusação.

A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com a defesa do ex-presidente Lula, mas ainda não obteve retorno.

Segundo a denúncia, "não há dúvidas" de que o ex-presidente Lula tinha conhecimento sobre as estratégia utilizada pelos consultores e enxergava a "oportunidade de garantir o enriquecimento do filho".

*matéria ampliada às 17h03
Edição: Amanda Cieglinski
Agência Brasil

Rua Baependi com Rua Professor Lander - Vitorino Braga- durante a chuva de 09/12/16

Rua Baependi com Rua Professor Lander - Juiz de Fora 17h17 - 09/12/2016
 Água barrenta escoando na Rua Baependi 
 
 
 Água barrenta escoando na Rua Baependi durante a chuva desta sexta-feira(09)
 Buraco na Rua Professor Lander captando água da chuva como se fosse uma "boca de lobo" 
Buraco sinalizado com uma folha de palmeira desde 30/11/2016

E.M. Cosette de Alencar promove “Cantata de Natal” neste final de semana

JUIZ DE FORA - 9/12/2016 - 16:36

A Escola Municipal (E.M.) Cosette de Alencar, no Bairro Santa Catarina, promoverá, neste sábado, 10, às 9 horas, a segunda edição da “Cantata de Natal”, na própria unidade. Os alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental apresentarão canções natalinas, como “Quando os anjos cantam”, “Depende de nós”, “Feliz Natal”, entre outras. O objetivo do evento é permitir uma interação entre alunos, pais, escola e comunidade, no encerramento de mais um ano letivo.

“Vamos celebrar o Natal com as famílias dos alunos, para que possam valorizar o verdadeiro sentido da data, pois ela desperta em todos nós o desejo de um mundo melhor. E a escola e a comunidade querem, juntas, fazer a sua parte”, ressalta a diretora da unidade, Áurea de Souza.

A escola fica na Rua Cícero Tristão, 115, Bairro Santa Catarina.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da SE pelo telefone 3690-8497.
Portal PJF

Ruas serão interditadas no Bairro Santa Luzia

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Nestas segunda e terça feiras, 12 e 13, a paróquia de Santa Luzia comemora o dia da padroeira com festa no bairro. Por isso, a partir das 19 horas de segunda, as ruas Ibitiguaia, Ponto das Flores e Ingrácia Pinheiro serão interditadas para realização de um cortejo, que parte da Capela do Santuário até a Igreja Matriz. Essas vias serão liberadas ao final da procissão.

Já na terça-feira, 13, entre 5h30 e 22 horas, a Rua Aurora Torres, entre as ruas Pedro Celeste e José Nunes Leal, vai operar em mão única. Também serão proibidos os estacionamentos, em ambos os lados, das ruas Ingrácia Pinheiro, em frente à Igreja de Santa Luzia; e Aurora Torres, próximo à Ingrácia Pinheiro.

Todas as intervenções serão monitoradas por agentes de trânsito e/ou policiais militares.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo telefone 3690-7767.

Portal PJF