domingo, 25 de janeiro de 2015

PM localizou Fiat/ Strada que havia sido furtado

Avenida Getúlio Vargas - Centro - Juiz de Fora 

Nesse sábado (24), por volta de 12:35 h, policiais militares registraram a ocorrência de receptação.

Policiais averiguavam uma denúncia alusiva ao veículo furtado, Fiat, Strada, cinza, 8686, de Conselheiro Lafaiete/MG.

Tiago,31, foi abordado no interior do carro quando tentava acionar a ignição para dar partida. 

O abordado alegou que havia comprado o veículo de um indivíduo, conhecido pela alcunha de " Padeirinho", morador no bairro Linhares/JF, e que havia adiantado a quantia de R$16.000,0, ficando R$ 4.000,00 para saldar posteriormente.

O carro foi removido pelo auto socorro e o abordado recebeu voz de prisão em flagrante delito , sendo conduzido à delegacia.

sábado, 24 de janeiro de 2015

O BEIJA-FLOR E O AR-CONDICIONADO



João Gualberto Jr.

A cada instante fica mais sólido o fato de que morreremos todos esturricados, e o pior, no escuro. Como pode um tropical mês de janeiro passar sem brancas ou escuras nuvens? Sem uma gota de chuva? Os dias têm temperatura de verão com umidade de estio, e um fenômeno climático não consegue debelar o outro.

A solução chega por e-mail: um aparelho de ar-condicionado na promoção, por R$ 900. Diz o anúncio que é dos mais modernos, marca prestigiosa. Para de processar automaticamente quando o ambiente atinge a temperatura escolhida e, assim, economiza energia. É daqueles horizontais, com uns 70 cm de comprimento, normalmente instalados no alto da parede. Tentador.

Mas a oferta carrega um profundo conflito ético. Comprar ou não comprar um ar-condicionado para casa? Ah, o conforto. Como os cômodos ficariam mais frescos, agradáveis, muito mais do que agora, quando as gotas de suor escorrem pelo pescoço concomitantemente a essas linhas, enquanto o pobre ventilador de chão, inutilmente, gira de um lado a outro.

O dilema do ar-condicionado é o dilema do homem moderno, o “trade-off” entre o conforto particular e o comprometimento com a coletividade. Comprar o aparelho pode vir a significar a opção pelo bônus seletivo associado ao agravamento do ônus compartilhado (inclusive por mim, em última instância).

ARTIGO RARO

A tecnologia dos ares-condicionados devem ter se aprimorado muito de uma década para cá. Tanto que, com exceção do Rio e do Nordeste, era artigo raro em Belo Horizonte, restrito aos ambientes corporativos. Não é mais assim. Muita gente já instalou um em casa que nem barulho faz mais. Apesar do suposto avanço, a máquina ainda é o eletrodoméstico que mais consome energia. Quem confirma é o Procel, da Eletrobras. Sem ser ligado todos os dias, o aparelho pode superar os consumos dos demais aparelhos somados. Em um mês, sozinho, chega a responder por 130 a 150 kWh, e, a depender do ponto de partida, o valor da conta sobe até 50%.

Na semana passada, a Agência Oceânica Atmosférica, dos Estados Unidos, divulgou que 2014 foi o ano com a temperatura média mais alta da história, ou, pelo menos, desde que se começou a medir isso, em 1880. A medida superou em 0,69°C a média do século XX. Também foi veiculada recentemente uma refrescante reportagem na TV em que o gerente de uma grande loja de eletrodomésticos comemorava o fato de vender de dois a três estoques de aparelhos de ar-condicionado semanalmente.

RACIONAMENTO?

Alguém tem dúvida de que teremos racionamento de água e/ou energia elétrica em breve? Não custa lembrar que nosso sistema interligado de hidrelétricas (de hidro, “água” em grego) não vem dando conta da demanda, e as termelétricas, mais caras e poluentes, respondem a uma parcela maior do fornecimento ano a ano.

Não chove mais. O clima é quente, e todos têm que buscar uma solução para o calor. Solução individual ou coletiva? O beija-flor fez a opção dele. Durante o incêndio da floresta, em vez de fugir, levou água do rio às chamas em seu minúsculo bico. Deve ter morrido queimado, como parece ser o destino de todos nós. (transcrito de O Tempo)

http://www.tribunadainternet.com.br/o-beija-flor-e-o-ar-condicionado/

Mortes provocadas pela polícia aumentam 40% no Rio

24/01/2015 16h36
Rio de Janeiro
Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil* Edição: Marcos Chagas

Mortes provocadas pela polícia aumentam 40% no Rio entre 2013 e 2014
Tomaz Silva/Agência Brasil

As mortes provocadas pela polícia do Rio de Janeiro cresceram 40% entre 2013 e 2014, segundo dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Segurança. Em 2013, os policiais mataram 416 pessoas. Já no ano passado, esse número subiu para 582.

Segundo a coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec) da Universidade Candido Mendes, Silvia Ramos, as mortes são resultado de uma polícia que atira mais. Ela disse que a polícia fluminense deveria planejar melhor suas ações, para diminuir os confrontos com criminosos.

“Policial atirando nunca é bom. Policial só tem que atirar em último caso, para proteger sua própria vida. Muitas vezes o policial tem que atirar porque entrou no meio dos bandidos. Vale a pena entrar no meio de bandidos, no horário de escola, num sábado à noite, quando a rua está cheia? Não. Seria melhor planejar a operação, de forma que não resultasse nos bandidos tendo que atirar na polícia e a polícia tendo que atirar nos bandidos para se defender? De que adiantam essas operações? São milhares de operações. Na Vila Aliança [em Bangu] tem operação todo dia. E adianta de quê?”, questiona.

Silvia Ramos disse que quando a polícia atira mais, há não só um aumento das mortes provocadas pelos próprios policiais como, também, uma intensificação da violência no estado e efeitos colaterais, como as balas perdidas.
Para especialista da Universidade Candido Mendes planejamento de ações diminuiria confrontos com criminosos e, por consequência, a morte de inocentes Tomaz Silva/Agência Brasil

“Quando a polícia aperta mais o gatilho, você tem mais tiroteio, mais gente morrendo, mais arma circulando, mais confronto. Só nos últimos dias, tivemos seis ou sete casos de pessoas totalmente desligadas do mundo do crime sendo atingidas por balas perdidas”, disse a professora.

Segundo os dados do ISP, a taxa de letalidade violenta no Rio de Janeiro (dado que inclui assassinatos, latrocínios e as mortes cometidas por policiais) cresceu 6,8% entre 2013 e 2014.

Procurada pela Agência Brasil, a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Segurança informou que não poderia comentar o assunto hoje.

*Colaborou Nanna Pôssa, repórter do Radiojornalismo

Agência Brasil

Trio armado assalta ônibus com militares do Exército no PR, diz polícia

19/01/2015 18h36 - Atualizado em 19/01/2015 18h36

Do G1 PR

Um ônibus que transportava 42 militares do Exército foi assaltado na madrugada desta segunda-feira (19), na BR-116, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo foi abordado por três homens, que, armados, obrigaram o motorista a parar na estrada.

A informação da PRF é que o ônibus , fretado, havia saído do Rio de Janeiro, com destino a Curitiba. A reportagem tentou contato com o Exército, mas ninguém foi encontrado para comentar o assunto.

Os ladrões levaram apenas objetos pequenos, como dinheiro, celulares e relógios. Os militares, com idades entre 18 e 19 anos, não reagiram ao assalto. Os suspeitos ainda ameaçaram e deram coronhadas em alguns dos militares, mas nenhum se feriu com gravidade.

O trio acabou fugindo em um carro preto. A PRF tem feito buscas e o setor de inteligência da corporação tenta identificar os ladrões.

Desmantelamento do modelo petista chega ao mercado de trabalho/ País na pindaíba. Ou: A mistura do excesso de imaginação da heterodoxia burra com a falta de imaginação da ortodoxia acanhada

23/01/2015  às 16:16

Desmantelamento do modelo petista chega ao mercado de trabalho

É claro que o acúmulo de insucessos do petismo acabaria chegando ao emprego. E a coisa vai piorar. Assim como o tal “modelo” gerou um efeito positivo no mercado de trabalho — mas com prazo de duração —, o seu desmantelamento traria, igualmente, consequências.

Informa a VEJA.com: “O Brasil fechou 2014 com o pior resultado em criação de empregos desde 2002, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho (MTE) nesta sexta-feira. Foram criadas no ano passado aproximadamente 396.993 vagas de emprego, queda de 65% em relação a 2013, quando o saldo líquido foi de 1.138.562 postos de trabalho. O balanço do Caged aponta que o mercado de trabalho fechou 555.508 vagas em dezembro. Mesmo sendo um mês em que tradicionalmente há mais demissões que contratações, o número é o pior desde 2008 (corte de 654.946 postos). A mediana das estimativas de especialistas ouvidos pela agência Reuters era de  fechamento líquido de 500 mil vagas em dezembro”.
Pré-pacotão
E notem que esses números dizem respeito a um país pré-pacotão. Neste 2015, virão os efeitos da recessão programada por Joaquim Levy — mas fiquem tranquilos que isso, um dia, passa… Também virão as consequências da elevação da taxa de juros — 1,25 ponto desde que Dilma foi reeleita.
O mercado de trabalho é a última âncora que, digamos assim, segura o petismo. Os empregos que o seu modelo gerou sempre foram, no mais das vezes, de baixa qualidade, com baixa remuneração. Mas, claro!, melhor isso do que nada.
Como é mesmo aquela máxima da tautologia? As consequências sempre vêm depois! O “crescimento”, conforme o PT o planejou e executou, não era sustentável. Como sustentáveis não eram os seus efeitos. A falência de um modelo tardou a chegar ao mercado de trabalho, mas chegou.
Por Reinaldo Azevedo

23/01/2015 -  às 16:05

País na pindaíba. Ou: A mistura do excesso de imaginação da heterodoxia burra com a falta de imaginação da ortodoxia acanhada

O déficit em conta corrente do Brasil em 2014 é o pior da história: US$ 90,94 bilhões. Corresponde a uma espécie de admissão da falência do modelo petista. O que foi que deu errado no jeitinho da companheirada de fazer as coisas? Praticamente tudo. O erro não é de operação, mas de teoria econômica.
A crítica não é nova, mas eles sempre deram de ombros. Era um modelo ancorado no consumo, que transformou em cocô — literalmente — a oportunidade que as circunstâncias externas abriram ao país: commodities nas alturas, gerando superávits que poderiam ter sido usados para modernizar a economia. Lula e os petistas, com o aplauso dos tolos, resolveram torrar tudo no consumo. Como, na outra ponta, fazia a vontade de alguns ortodoxos de manual, parecia a descoberta da nova pólvora. Enquanto isso, a indústria caminhava para o buraco. Agora que as commodities despencaram, fazer o quê?
Vão conseguir arrumar a bagunça metendo o país em recessão (e vem recessão)? Acho que não. Agora se juntaram o excesso de imaginação da heterodoxia burra do PT com a falta de imaginação da ortodoxia acanhada.
Trato desse assunto na minha coluna na Folha. Vai mais um trecho:
“Criou-se a versão falsa de que Mantega é que atrapalhou tudo. Ora… Ele não tinha pensamento econômico nenhum, como não tem Levy. Nem um nem outro foram eleitos pra coisa nenhuma. Cada um, a seu tempo, atende ao conjunto das forças que se mobilizaram para dividir o butim –inclusive e muito especialmente os potentados da iniciativa privada que, na maioria das vezes, gostam mesmo é das tetas do Estado. O resto dos brasileiros tem de fundar o MST: o Movimento dos Sem-Teta.”
Por Reinaldo Azevedo

Empresa nega comunicado de falha no ‘Olho vivo’

24 de janeiro de 2015 - 07:00

POR TRIBUNA

A respeito da reportagem que apontou falhas no “Olho vivo”, na Zona Sul, a empresa Verona Segurança, que é contratada pela Prefeitura de Juiz de Fora para operar as câmeras do programa, afirmou que ainda não havia sido informada oficialmente do problema. Diante disso, negou que o operador do sistema que estava trabalhando no dia da ação de arrombadores tenha sido demitido. A 4ª Região de Polícia Militar (RPM) havia informado, por meio de nota enviada por sua assessoria de comunicação, que o monitorando não fazia mais parte do quadro da respectiva empresa .

Também por meio de nota, a Verona Segurança destaca que não foi comunicada sequer das apurações que estão sendo realizadas pela Polícia Militar referentes ao arrombamento ocorrido na madrugada do dia 15 de janeiro na Rua Morais e Castro, no Alto dos Passos, próximo a uma das câmeras de vigilância. Na ocasião, ladrões passaram sob a câmera levando mercadorias de uma loja de artigos esportivos e até uma televisão.

Ao ser novamente contactada ontem, a assessoria da 4ª RPM reafirmou, em nova nota, que havia recebido informação da própria empresa de que o funcionário havia pedido demissão e “não se encontra mais trabalhando no sistema Olho vivo”. Além disso, afirmou que, em momento algum, havia culpado a empresa pela responsabilidade no fato.

A Verona, que reiterou a posição a respeito da não demissão do funcionário no final da tarde de ontem, afirma que o “Olho vivo” é um programa que visa a auxiliar a atividade da Polícia Militar, considerando-o um “serviço meio” para garantir a segurança pública. Os operadores trabalham em turnos de seis horas, tendo “cada monitor de vídeo a função de monitorar nove câmeras, sendo que estas câmeras possuem rotatividade automática (por programação), não se fixando em um ponto específico, a menos que haja real situação de risco”, diz a nota.

Para a Verona, a função de cada profissional é de apenas observar qualquer “atividade anormal” e relatar a um policial militar que fica durante todo o tempo na cabine de monitoramento, localizada no 2º Batalhão, em Santa Terezinha. Este policial, diz a empresa, responde como chefe da equipe, cabendo a ele “analisar a situação e, se julgar necessário, tomar as devidas providências”, como acionar o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). A PM confirma que o operador deve passar as informações de qualquer fato ao supervisor do sistema “Olho vivo”.

Jornal Tribuna de Minas

Tentativa de homicídio a tiros no bairro Jardim Natal

Rua José Nunes Pereira - Jardim Natal - Juiz de Fora 

Neste sábado (24), por volta de 01:40 h, policiais militares registraram a ocorrência de tentativa de homicídio.

A vítima,29, estava em frente à sua residência quando foi alvejado por vários projeteis de arma de fogo.

O suposto autor, um adolescente, 15, que não foi localizado, teve seus dados pessoais inseridos na ocorrência, pois havia sido visualizado portando uma arma de fogo (revólver), nas imediações de onde ocorreu o fato.

A vítima foi encaminhada ao Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus, sendo constatada quatro perfurações, sendo no tórax, região lombar, axila e orelha, permanecendo internada para submeter-se aos procedimentos cirúrgicos.

Confirmando o menor infrator como o autor dos disparos a ocorrência passa a ser tratada, em tese, como 'Ato Infracional' análogo ao crime de tentativa de homicídio ou de homicídio, caso venha ocorrer o óbito do baleado.

A motivação do ocorrido não foi comentada.

O fato seguiu para investigações por parte da Polícia Civil. 

Jovem foi baleado na perna esquerda, na Vila Ozanan/ JF

Rua Aníbal Paiva Garcia - Vila Ozanan - Juiz de Fora 

Neste sábado (24), por volta de 02:55 h, policiais militares registraram a ocorrência de lesão corporal.

A vítima, 29, foi encontrada nas proximidades de sua residência, caída ao solo e apresentava um ferimento na perna esquerda.

O autor do disparo da arma de fogo fugiu em uma motocicleta da cor preta e não foi localizado

O projetil da arma de fogo (bala/munição) atingiu a coxa esquerda da vitima que foi encaminhada ao HPS.

Não houve comentários sobre a motivação da ação criminosa.

O fato segue para ser investigado pela Polícia Civil.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Mais do que um suporte, o STIH é um "órgão vital" no socorro médico de Juiz de Fora

JUIZ DE FORA - 23/1/2015 - 18:27
Notícias de: SECRETARIA DE SAÚDE


Sons de rádio-escuta, duas pessoas trocando informações atentamente, respostas precisas e detalhadas, um “positivo, iremos fazer a remoção” do outro lado da linha. Esta é a primeira parte de um processo tido como vital no atendimento médico aos pacientes do município. E este é o serviço prestado pelo Serviço de Transporte Inter-Hospitalar da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora.

Após o recebimento do pedido de remoção por parte da instituição hospitalar do município, uma das seis ambulâncias que garantem o funcionamento pleno do atendimento médico da cidade, é deslocada até o local para possibilitar que o enfermo realize um exame, uma consulta ou transferência de hospital.

Profissionais capacitados e competentes são os responsáveis pela realização deste atendimento. Estes recebem o pedido encaminhado pela central, se deslocam até a instituição médica, conferem se a situação do paciente está apta ao transporte e realizam a remoção inter-hospitalar.

Segundo a coordenadora do STIH, Adriana Cristina Alves, “o sistema é essencial para o município. Com o aumento progressivo do número de cidadãos residentes em Juiz de Fora, é de se esperar um acréscimo de ocorrências médicas na cidade, assim, o serviço prestado pode ser considerado como uma forma de suporte ao serviço - muitas vezes sobrecarregado - prestado por outras instituições de socorro da cidade.”

Imaginemos uma artéria humana. É necessário que todos os elementos vinculados ao sangue sejam transportados de forma rápida e eficiente até os órgãos. Os pacientes são os nutrientes do grande corpo que é o município, as ambulâncias são as células responsáveis por transportá-las de um ponto ao outro (hospitais), da melhor forma possível.

E este delicado e importante trabalho é realizado pelos enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos, socorristas, motoristas e todos os profissionais que, reunidos, prestam o serviço para mais de 2000 cidadãos mensalmente.

“Mais do que um atendimento, o Serviço de Transporte Inter-Hospitalar é responsável por agilizar as transferências de pacientes, liberando parte do aglomerado de vagas nas instituições médicas do município - Hospital de Pronto Socorro, por exemplo - ampliando o serviço prestado e potencializando a rotatividade de pacientes, priorizando, sempre, a qualidade no atendimento.”, afirma a subsecretária de Urgência e Emergência, Adriana Fagundes.

Serviço de Transporte Inter-Hospitalar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

“É importante destacar que o STIH funciona como um serviço de transporte entre hospitais. A central do sistema recebe o pedido da instituição médica, para só assim efetivar o transporte do paciente através das ambulâncias,” ressalta Adriana Cristina Alvez.

É compromisso da equipe do Serviço de Transporte, realizar os primeiros socorros de eventuais acidentes, já que, todos os profissionais são capacitados e treinados para prestar atendimento a qualquer cidadão em situação de risco. Porém, a responsabilidade de efetivar a remoção e levar até ao atendimento de urgência e emergência de um hospital, é exclusiva do Serviço de Atendimento Móvel (SAMU).

Ainda, o serviço segue um conjunto de regras que devem ser respeitadas. O procedimento é realizado de forma associada e cooperativa entre os profissionais do Serviço de Transporte e do hospital de referência. Por isso, é recorrente que alguns dos atendimentos não sejam prestados diretamente pela STIH, transferindo as necessidades para o SAMU. Um exemplo, é o resgate de um paciente domiciliar, prestação de serviço que não está de acordo com o campo de atuação do Serviço de Transporte, que é focado exclusivamente no atendimento hospitalar.

Portal PJF

VALOR DO TRABALHO - STJ limita cobrança de honorários advocatícios

12 de março de 2011, 8h03


O Código de Ética e Disciplina da advocacia estabelece que "os honorários profissionais devem ser fixados com moderação". Também determina que o contrato entre advogado e cliente leve em conta a relevância, o valor e a complexidade da causa, o tempo de trabalho necessário, a condição econômica do cliente, entre outros parâmetros.

Com base neste e em outros dispositivos, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça reduziu de 50% para 30% o valor dos honorários que devem ser recebidos por dois advogados que ganharam ação contra o INSS em nome de uma cliente. A decisão foi tomada por três votos a dois.

De acordo com a ministra Nancy Andrighi, apesar dos 10 anos em que o processo tramitou, a causa era simples e seu valor vultoso, o que não justifica a fixação de honorários no patamar de metade do valor recebido pela cliente. "Honorários em montante de mais de R$ 500 mil, equivalentes a 50% do benefício econômico total do processo, para a propositura de uma única ação judicial, cobrados de uma pessoa em situação de penúria financeira, não pode ser considerada uma medida razoável", afirmou a ministra.

Os ministros Sidnei Beneti e Paulo de Tarso Sanseverino votaram junto com a ministra Nancy. O ministro Massami Uyeda e o desembargador convocado Vasco Della Giustina votaram contra a redução do percentual dos honorários por não considerá-lo abusivo, mas ficaram vencidos.

Para Nancy Andrighi, houve abuso de direito por parte dos advogados. A ministra considerou que a aceitação do contrato pela cliente se deu de maneira viciada, já que ela tem apenas instrução primária e quando assinou o contrato estava em situação financeira alarmante, ameaçada de despejo e lidando com o problema de um filho dependente químico. Segundo a decisão, é incomum a fixação de honorários em 50% do valor recebido e houve lesão ao princípio da boa-fé.

De acordo com o processo, a cliente recebeu R$ 962 mil líquidos de uma pensão do INSS a que tinha direito. Os advogados receberam R$ 102 mil de honorários de sucumbência, mais R$ 395 mil da autora da ação. Segundo relatou a ministra Nancy, "o valor pago pela autora, somado à verba de sucumbência que os advogados levantaram diretamente, implicariam o recebimento de quantia correspondente a 51% do benefício econômico da ação".

Os advogados ainda entraram com ação de cobrança contra a cliente para receber mais R$ 101 mil. "A autora argumenta que, se ela tiver de pagar ainda essa diferença de honorários cobrada, os advogados receberão, no total, 62% de todo o benefício econômico gerado com a propositura da ação judicial", descreveu a ministra Nancy Andrighi.

Por conta dos valores envolvidos no processo e da instrução e situação financeira e pessoal da cliente quando assinou o contrato, a 3ª Turma do STJ entendeu que houve claro exagero na fixação dos honorários.

Os ministros, contudo, não acolheram o pedido da cliente para reduzir o percentual devido aos advogados para 20% do valor recebido por ela. "Não se pode esquecer, nesse ponto, que os advogados requeridos patrocinaram os interesses da recorrente por mais de 10 anos, mediante a celebração de um contrato de risco cuja remuneração só adviria em caso de êxito", afirmou Nancy Andrighi. Decidiu-se, então, reduzir de 50% para 30% o valor dos honorários.

No mesmo processo, os ministros reafirmaram que não se aplica o Código de Defesa do Consumidor nas discussões de contratos de serviços advocatícios. Nestes casos, a discussão deve ter como base o Código Civil.

Clique aqui para ler o acórdão da 3ª Turma e aqui para ler o voto da ministra Nancy Andrighi.

Resp 1.155.200-DF

http://www.conjur.com.br/2011-mar-12/stj-coloca-limites-cobranca-honorarios-advocaticios