sábado, 24 de janeiro de 2015

Empresa nega comunicado de falha no ‘Olho vivo’

24 de janeiro de 2015 - 07:00

POR TRIBUNA

A respeito da reportagem que apontou falhas no “Olho vivo”, na Zona Sul, a empresa Verona Segurança, que é contratada pela Prefeitura de Juiz de Fora para operar as câmeras do programa, afirmou que ainda não havia sido informada oficialmente do problema. Diante disso, negou que o operador do sistema que estava trabalhando no dia da ação de arrombadores tenha sido demitido. A 4ª Região de Polícia Militar (RPM) havia informado, por meio de nota enviada por sua assessoria de comunicação, que o monitorando não fazia mais parte do quadro da respectiva empresa .

Também por meio de nota, a Verona Segurança destaca que não foi comunicada sequer das apurações que estão sendo realizadas pela Polícia Militar referentes ao arrombamento ocorrido na madrugada do dia 15 de janeiro na Rua Morais e Castro, no Alto dos Passos, próximo a uma das câmeras de vigilância. Na ocasião, ladrões passaram sob a câmera levando mercadorias de uma loja de artigos esportivos e até uma televisão.

Ao ser novamente contactada ontem, a assessoria da 4ª RPM reafirmou, em nova nota, que havia recebido informação da própria empresa de que o funcionário havia pedido demissão e “não se encontra mais trabalhando no sistema Olho vivo”. Além disso, afirmou que, em momento algum, havia culpado a empresa pela responsabilidade no fato.

A Verona, que reiterou a posição a respeito da não demissão do funcionário no final da tarde de ontem, afirma que o “Olho vivo” é um programa que visa a auxiliar a atividade da Polícia Militar, considerando-o um “serviço meio” para garantir a segurança pública. Os operadores trabalham em turnos de seis horas, tendo “cada monitor de vídeo a função de monitorar nove câmeras, sendo que estas câmeras possuem rotatividade automática (por programação), não se fixando em um ponto específico, a menos que haja real situação de risco”, diz a nota.

Para a Verona, a função de cada profissional é de apenas observar qualquer “atividade anormal” e relatar a um policial militar que fica durante todo o tempo na cabine de monitoramento, localizada no 2º Batalhão, em Santa Terezinha. Este policial, diz a empresa, responde como chefe da equipe, cabendo a ele “analisar a situação e, se julgar necessário, tomar as devidas providências”, como acionar o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). A PM confirma que o operador deve passar as informações de qualquer fato ao supervisor do sistema “Olho vivo”.

Jornal Tribuna de Minas

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