sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Mais do que um suporte, o STIH é um "órgão vital" no socorro médico de Juiz de Fora

JUIZ DE FORA - 23/1/2015 - 18:27
Notícias de: SECRETARIA DE SAÚDE


Sons de rádio-escuta, duas pessoas trocando informações atentamente, respostas precisas e detalhadas, um “positivo, iremos fazer a remoção” do outro lado da linha. Esta é a primeira parte de um processo tido como vital no atendimento médico aos pacientes do município. E este é o serviço prestado pelo Serviço de Transporte Inter-Hospitalar da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora.

Após o recebimento do pedido de remoção por parte da instituição hospitalar do município, uma das seis ambulâncias que garantem o funcionamento pleno do atendimento médico da cidade, é deslocada até o local para possibilitar que o enfermo realize um exame, uma consulta ou transferência de hospital.

Profissionais capacitados e competentes são os responsáveis pela realização deste atendimento. Estes recebem o pedido encaminhado pela central, se deslocam até a instituição médica, conferem se a situação do paciente está apta ao transporte e realizam a remoção inter-hospitalar.

Segundo a coordenadora do STIH, Adriana Cristina Alves, “o sistema é essencial para o município. Com o aumento progressivo do número de cidadãos residentes em Juiz de Fora, é de se esperar um acréscimo de ocorrências médicas na cidade, assim, o serviço prestado pode ser considerado como uma forma de suporte ao serviço - muitas vezes sobrecarregado - prestado por outras instituições de socorro da cidade.”

Imaginemos uma artéria humana. É necessário que todos os elementos vinculados ao sangue sejam transportados de forma rápida e eficiente até os órgãos. Os pacientes são os nutrientes do grande corpo que é o município, as ambulâncias são as células responsáveis por transportá-las de um ponto ao outro (hospitais), da melhor forma possível.

E este delicado e importante trabalho é realizado pelos enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos, socorristas, motoristas e todos os profissionais que, reunidos, prestam o serviço para mais de 2000 cidadãos mensalmente.

“Mais do que um atendimento, o Serviço de Transporte Inter-Hospitalar é responsável por agilizar as transferências de pacientes, liberando parte do aglomerado de vagas nas instituições médicas do município - Hospital de Pronto Socorro, por exemplo - ampliando o serviço prestado e potencializando a rotatividade de pacientes, priorizando, sempre, a qualidade no atendimento.”, afirma a subsecretária de Urgência e Emergência, Adriana Fagundes.

Serviço de Transporte Inter-Hospitalar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

“É importante destacar que o STIH funciona como um serviço de transporte entre hospitais. A central do sistema recebe o pedido da instituição médica, para só assim efetivar o transporte do paciente através das ambulâncias,” ressalta Adriana Cristina Alvez.

É compromisso da equipe do Serviço de Transporte, realizar os primeiros socorros de eventuais acidentes, já que, todos os profissionais são capacitados e treinados para prestar atendimento a qualquer cidadão em situação de risco. Porém, a responsabilidade de efetivar a remoção e levar até ao atendimento de urgência e emergência de um hospital, é exclusiva do Serviço de Atendimento Móvel (SAMU).

Ainda, o serviço segue um conjunto de regras que devem ser respeitadas. O procedimento é realizado de forma associada e cooperativa entre os profissionais do Serviço de Transporte e do hospital de referência. Por isso, é recorrente que alguns dos atendimentos não sejam prestados diretamente pela STIH, transferindo as necessidades para o SAMU. Um exemplo, é o resgate de um paciente domiciliar, prestação de serviço que não está de acordo com o campo de atuação do Serviço de Transporte, que é focado exclusivamente no atendimento hospitalar.

Portal PJF

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