quinta-feira, 18 de julho de 2013

Pesquisadores criam chip de dessalinização de água

Duas universidades, uma americana e outra alemã, estão desenvolvendo um dispositivo que consegue isolar 25% dos íons de cloreto; a expectativa é de alcançar 99% de remoção

Químicos da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, e da Universidade de Marburg, na Alemanha, estão trabalhando numa promissora nova tecnologia para dessalinização de água. Caso o desenvolvimento continue a ser satisfatório, é possível que futuros aparelhos possam fazer a operação de forma simples, portátil e com baixo consumo de energia.

A tecnologia consiste num chip de pequena voltagem que é preenchido com água do mar e possui um microcanal com duas ramificações. Na junção delas, há um eletrodo incorporado, que neutraliza alguns dos íons de cloreto da água para criar uma “zona de depleção de íons”, que aumenta o campo elétrico local, se comparado com o restante do canal. Essa mudança do campo elétrico é suficiente para redirecionar os sais para uma das ramificações, enquanto a água dessalinizada sai pela outra.

“As pessoas estão morrendo por falta de água fresca. E elas vão continuar a morrer até que haja algum tipo de avanço, e é isso o que nós esperamos que nossa tecnologia vá representar”, diz Tony Frudakis, fundador e CEO da Okeanos Technologies, empresa envolvida no desenvolvimento do chip. O estágio atual da pesquisa remove cerca de 25% dos sais e produz alguns apenas nanolitros de água. Porém, os pesquisadores acreditam que, com futuros avanços, conseguirão alcançar uma taxa de 90% de remoção, necessária para produzir água potável, também possibilitando a produção de quantidades satisfatórias para o consumo.
Com informações do TreeHugger / Foto: Universidade do Texas

Vicentão e mais 12 são denunciados pelo Ministério Público

18 de Julho de 2013 - Juiz de Fora

Por Daniela Arbex e Renato Salles
O ex-presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora, Vicente de Paula Oliveira (Vicentão), acaba de ser denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) de Minas Gerais por suspeita de chefiar quadrilha especializada no saque fraudulento de precatórios e requisições de pequeno valor (RPV). Além dele, outras 12 pessoas, entre empresários, professor universitário, advogados e funcionária da Caixa Econômica Federal, poderão responder por diversos crimes, como estelionato, falsificação de documento público e formação de quadrilha (ver quadro). De acordo com a denúncia feita pelo procurador da República André Luiz Tarquínio da Silva Barreto, de Belo Horizonte, membros do grupo se faziam passar por beneficiários das quantias e sacavam o dinheiro no banco por meio de documentos falsificados. A ex-secretária de Vicentão na presidência da Câmara, Juliana Moreira Correa, também é apontada no esquema. Dois homens citados na denúncia já respondem a ação penal no Estado do Rio de Janeiro por participação em outra quadrilha envolvida no mesmo tipo de crime.

Segundo o teor da denúncia do MPF, a quadrilha conseguia sacar dinheiro de beneficiários em ações na Justiça que já tinham morrido ou sequer sabiam ter direito a benefício por meio de procurações falsificadas. "Eles chegavam ao requinte de lavrar as procurações em cartório, utilizando-se inclusive do nome de pessoas falecidas", afirmou o procurador. A quadrilha também falsificava, de maneira sofisticada, carteiras de identidade e outros documentos exigidos pelas instituições bancárias para a abertura de contas-correntes e de poupança. O Ministério Público Federal informou, ainda, que os envolvidos tinham acesso a informações privilegiadas a respeito dos dados dos beneficiários e da disponibilidade dos precatórios para saque.

Na denúncia, Vicentão é apontado como o chefe da quadrilha, sendo ele quem "articulava os demais comparsas para que se dirigissem às agências bancárias, por vezes, acompanhando-os pessoalmente. Sacados os valores, também era Vicentão quem decidia sobre a divisão do produto dos crimes".

A suspeita de participação no esquema levou Vicentão para a cadeia em 2010, após a realização da Operação Pluto, deflagrada pela Polícia Federal em Juiz de Fora. O levantamento foi iniciado em abril daquele ano, após um "laranja" tentar fazer um saque de R$ 475 mil na cidade. A ação foi interceptada, e o homem, preso pela polícia. Na época, o chefe da Polícia Federal, Cláudio Nogueira, informou que os valores retirados variavam de R$ 200 mil a R$ 700 mil. Vicentão ficou preso por 41 dias no Ceresp, em Juiz de Fora, no período de 8 de julho a 17 de agosto daquele ano. Na mesma época, Hélcio Campos Ferreira Júnior chegou a ser preso.

Procurado pelas equipes de reportagem da Tribuna e da Rádio Solar, Vicentão negou as acusações de estelionato, falsificação de documento público, falsificação de documento particular e formação de quadrilha. "Eu só posso garantir que até hoje ainda não fui ouvido sobre o assunto. Vou ser muito sincero, não tenho nada a ver com isso. Se encontrar um papel de bala com minha assinatura, pode até me condenar à morte." O ex-vereador, que foi presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora entre 2005 e 2008 e parlamentar por mais de duas décadas, disse estar sendo perseguido e alega ter ido à falência. "Eu jamais participei disso. Nem mexer com o computador eu sei. O que tenho a dizer é que isso acabou com minha vida. Fui à falência. Não tenho dinheiro sequer para comprar alimentos para meus filhos. Vivo de favor da minha filha que está em Brasília. Isso acabou comigo. Não pude fazer mais nada. Hoje sou um qualquer. Não tenho condições de sobrevivência. Acabei de vender meu apartamento. Nem carro eu tenho para andar. É uma covardia com uma pessoa que tem uma vida pública de 20 anos de história. O que tenho que dizer é que tenho vencido todos os processos. Graças a Deus."

Suspeitos ainda podem apresentar defesa
A denúncia contra o ex-vereador Vicente de Paula Oliveira (Vicentão) e outras 12 pessoas ainda não chegou à secretaria da 4ª Vara Federal em Juiz de Fora. O diretor de secretaria, Paulo Henrique Simões Dias, explicou que, uma vez recebida a denúncia, os suspeitos serão citados para apresentação de defesa escrita que será analisada pelo juiz, podendo ser pedida inclusive a absolvição primária. "Não havendo, entretanto, nenhuma alegação capaz de afastar a denúncia, o processo segue os trâmites com marcação de audiência de instrução e julgamento para ouvir testemunhas de acusação, defesa e todos os denunciados."

Paulo informou, ainda, que, mesmo após a sentença, ainda cabe recurso em instâncias superiores, como o Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Se condenados, no entanto, os envolvidos com o esquema de fraude dos precatórios podem pegar mais de seis anos de prisão.

Nova investida
Apesar de ter sido desarticulado pela Polícia Federal, o grupo denunciado em Juiz de Fora por receber precatórios de forma fraudulenta teve ações registradas em outras cidades, como Três Rios, Valença, Vassouras, Barra do Piraí, Piraí e Rio das Flores, na região Sul Fluminense. Em uma nova investida da Polícia Federal, em 2011, três supostos integrantes do esquema chegaram a ser presos em flagrante na cidade de Três Rios. Raphael Monteiro de Barros Ferreira, 29 anos , João Batista Belizário, o "João do Ovo", 52, ambos de Juiz de Fora, e um funcionário da Caixa Econômica Federal, cujo nome não aparece agora na denúncia do Ministério Público Federal, foram detidos quando tentavam sacar um precatório no valor de R$ 264 mil. Eles foram reconhecidos por gerente do banco, por causa de um saque de R$ 250 mil efetuado na mesma agência, dinheiro que, mais tarde, chegou a ser reclamado pelo verdadeiro dono.

'Abandonei a política e vivo de favor'
Desde 2008, o então presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora, Vicente de Paula Oliveira (Vicentão), é denunciado por envolvimento em esquemas de corrupção. Naquele ano, a Tribuna trouxe à tona o Caso Koji, a respeito da construtora que disputava e vencia licitações para realização de obras em diversas secretarias da Prefeitura. O esquema, que movimentou mais de R$ 5 milhões em três anos, era mantido por laranjas, todos com estreita ligação com o vereador que somava mais de 20 anos no poder.

A investigação do jornal levou o parlamentar a pedir afastamento da presidência da Câmara e a aceitação de denúncia contra ele na Comissão de Ética da Casa. O movimento "Fora Vicentão", liderado por entidades sindicais, acabou ganhando as ruas e a adesão da população, por meio de listas de abaixo-assinado que percorreram a cidade. Acuado, Vicentão renunciou ao mandato de vereador em 8 de outubro de 2008, três dias depois de sofrer derrota histórica nas urnas.

De lá para cá, o ex-político experimentou sucessivas derrocadas. A revelação de sua suposta participação na fraude dos precatórios foi mais uma, resultando em sua prisão no dia 8 de julho de 2010. Na ocasião, a Polícia Federal encontrou R$ 204 mil enterrados no quintal da sua casa, no Bairro Santa Cândida. Além de o dinheiro ter sido apreendido, o ex-vereador amargou 41 dias de detenção em cela comum no Ceresp. Ele foi preso em caráter preventivo.

No ano passado, Vicentão teve sua candidatura a vereador impugnada em ação ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa. Como cabia recurso, concorreu pelo PTB sob júdice, recebendo dois únicos votos.

Agora, diante da denúncia do Ministério Público Federal, quase cinco anos após sua renúncia, ele diz ter perdido tudo. "Hoje abandonei a política e estou vivendo de favor. Não levei um centavo. O que fizeram foi bloquear tudo que eu tinha. Não tenho nada. Se precisar de R$ 100 para comprar um remédio, não tenho. Estou com plano de saúde atrasado, luz e água cortada. Não consegui aposentar."
Jornal Tribuna de Minas

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Governador e comandante geral da PM evitam comentar sobre salários do TJMMG

17/07/2013 

O governador Antonio Anastasia e o comandante geral da Polícia Militar de Minas, coronel Márcio Martins Sant´Ana, evitaram comentar sobre os super salários pagos a servidores do Tribunal de Justiça Militar. O órgão gasta 88% (mais de R$ 35 milhões) do seu orçamento anual de R$ 40 milhões com a folha de pagamento de 102 servidores. Juízes aposentados chegam a receber R$ 140 mil. Um funcionário do almoxarifado recebeu quase R$ 29 mil e uma bibliotecária chegou a ganhar R$ 34 mil. 

Anastasia defendeu a legitimidade do tribunal, mas disse que, como todas instituições, é preciso reciclar permanentemente. “Acompanho o tribunal há muitos anos e sei que ele vem prestando bons serviços. Agora, todas as instituições têm que, permanentemente, se reciclar, elas têm que se aperfeiçoar, prestar melhor serviço. Tenho certeza que o presidente do tribunal, que está até aqui nessa cerimônia, tem todo empenho nesse sentido”, disse durante a solenidade do Dia de Minas Gerais, realizada nessa terça-feira, em Mariana.

Já o coronel Márcio Martins destacou a importância do TJMMG para a Polícia Militar e posicionou-se contrário à extinção do órgão, como deseja o deputado Sargento Rodrigues (PDT), autor da denúncia. 

“Acho que seria uma perda muito grande. A Polícia Militar é um instituição hierarquizada, vertical, os seus servidores têm uma situação jurídica de militares e o que garante essa hierarquia, disciplina, em última instância, é a Justiça. As coisas são julgadas de maneira célere por pessoas de uma justiça especializada que conhecem muito as circunstâncias da nossa atuação”, argumentou. 

Leia também:



por Editoria de web em Jornalismo / Atualizado 17/07, 14:23 h
Fonte: Rádio Itatiaia

PM desvenda "desmanche " em Chácara/Bicas e Juiz de Fora

17/07/2013 - Chácara/ Bicas/ Juiz de Fora


Nessa terça-feira(16), policiais militares do município de Chácara/MG em ação conjunta com equipes de Juiz de Fora, atuaram no combate ao desmanche de veículo automotor.

Os militares do Destacamento Policial de Chácara possuíam informações sobre um indivíduo que estaria praticando o crime.

Por volta das 22:00 h, as equipes compareceram em um sitio em Chácara e localizaram um Fiat Uno; que teria sido furtado e cujas peças seriam usadas em um outro carro.

O autor confirmou a existência de outros veículos e uma viatura compareceu no município de Bicas e efetuaram a apreensão de uma caminhonete.

Uma equipe de Juiz de Fora rastreou e localizou na Rua Rosa Sfeir, bairro Grajau/JF, um Fiesta da cor prata, mesmo tendo os meliantes alterado a carroceria para a cor preta.

Os policiais conseguiram mais informações sobre uma oficina mecânica do bairro Grama/JF, e outra no bairro Vila Ideal/JF, que seriam utilizadas para desmontagens de veículos de procedência duvidosa.

Nesta data, um cúmplice do autor também foi preso e na oficina do bairro Grama foram localizadas várias peças de carros.

Em uma residência no bairro Vila Ideal foram arrecadadas diversas placas e chassis de automóveis.


A ocorrência prossegue.

Tribunal de Justiça Militar paga salário de até R$ 69 mil por mês

16/07/2013 
Ana Flávia Gussen - Hoje em Dia

Flávio Tavares/Hoje em Dia
Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais é um dos três existentes no Brasil

Em flagrante desrespeito à Constituição federal, o Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJMMG) pagou aos juízes e servidores, em junho, salários até 150% maiores que o teto do funcionalismo público fixado em R$ 28 mil para 2013. Juízes e servidores do Judiciário especializado chegaram a receber até R$ 69 mil líquidos no mês passado, mais que o triplo do que recebeu a presidente Dilma Rousseff (PT) no mês de maio, último disponível para consulta (aproximadamente R$ 19 mil). Dos 13 juízes do TJMMG, oito receberam mais do que prevê a Constituição.

A farra com o dinheiro público chegou ao conhecimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), onde foram protocoladas três denúncias. Os super salários do TJ Militar vieram à tona depois de uma série de matérias publicadas pelo Hoje em Dia no fim do ano passado. Naquele ano, um servidor chegou receber em um único mês R$ 162 mil. Um assessor de imprensa contou com vencimento bruto de R$ 104 mil.

Na ocasião, o Tribunal atribuiu os vencimentos estratosféricos a decisões judiciais que teriam sido pagas aos funcionários e magistrados. Porém, segundo levantamento feito pelo Hoje em Dia, durante todo o primeiro semestre a situação voltou a se repetir.

3,3 milhões em um mês
Em junho, foram gastos R$ 3,3 milhões só com pagamento de pessoal, segundo planilha divulgada pelo TJ Militar. Nela constam salários de R$ 69 mil, R$ 67 mil, todos líquidos, ou seja, com os impostos e contribuições já descontados na folha.

Não são apenas os juízes que ganham acima do teto. Com um vencimento bruto R$ 87 mil, uma funcionária da assessoria de comunicação recebeu R$ 34 mil no mês passado. Outros dois servidores também estouraram o teto. Os salários do TJ Militar já custaram mais de R$ 11,6 milhões aos cofres públicos em 2013.

Basta analisar as planilhas de pagamento para perceber que os “penduricalhos” chegam a corresponder a mais da metade do pagamento dos servidores no fim do mês.

Na Assembleia
Está nas mãos dos deputados estaduais acabar ou “incentivar” a farra no TJM. Uma proposta de emenda constitucional do deputado Sargento Rodrigues (PDT) propõe acabar com a estrutura, tese defendida pelo presidente do CNJ, ministro Joaquim Barbosa.

Já um projeto de lei – que aguarda apreciação em comissão – prevê a criação de 78 novos cargos no TJM, ao custo de R$ 3,9 milhões ao ano.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Advogada condenada por roubo volta a trabalhar em Franca, SP

16/07/2013 
Do G1 Ribeirão e Franca
A advogada Adriana Telini, condenada em 2009 por participação em roubo e acusada de associação ao tráfico e formação de quadrilha, voltou a trabalhar normalmente em Franca (SP) no município há um mês. Solta em agosto do ano passado, Adriana não teve o registro de advogada cassado. O Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apenas suspendeu a advogada de exercer a profissão pelo período de um ano. A reportagem esteve nesta terça-feira (16) no escritório onde Adriana trabalha, mas foi informada de que ela não estaria no local.

Segundo o presidente da OAB em Franca, Ivan da Cunha Souza, a advogada ficou impedida de trabalhar entre 25 de junho de 2012 e 25 de junho deste ano - quatro anos depois que o Tribunal de Ética começou a analisar as denúncias contra Adriana. "Ela cumpriu essa suspensão, que se deu em junho do ano passado. Em junho deste ano, o Tribunal nos informou que ela está apta a advogar novamente, sem nenhuma restrição", afirma.

Souza diz, no entanto, que há mais dois processos contra Adriana em andamento no órgão. Ainda não há notícias sobre o julgamento dos casos. "Ela pode ser punida novamente com um período de suspensão ou até exclusão do registro. No entanto, se o tribunal entender que ela não tem culpa, ela pode ser absolvida também", explica.

Em relação à demora na avaliação dos processos pelo Tribunal de Ética e Disciplina da OAB, o advogado afirma que isso acontece por uma questão de "livre direito de defesa" de Adriana. "Ela tem acesso a todos os dados processuais, à apresentação de defesa, recursos. O procedimento é um pouco longo, mas temos que assegurar todos os direitos da advogada", diz.

A reportagem esteve na tarde desta terça no escritório onde a advogada voltou a trabalhar. Uma secretária, no entanto, disse pelo interfone que Adriana não se encontrava no local.
Adriana Telini chegou a deopr em CPI do tráfico de drogas em Brasília (Foto: Reprodução/EPTV)

O caso
Em 2008, Adriana Telini foi acusada de participar de um roubo a um casal que vendia joias. As vítimas perderam R$ 30 mil na ação da quadrilha, que aconteceu na Rodovia Ronan Rocha. Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça gravaram a advogada, na hora do assalto, passando informações para um dos comparsas que era noivo dela.

Em 2009, ela chegou a ser condenada por 12 anos e 8 meses de cadeia. Ela ficou presa por três anos na penitenciária de Santana, em São Paulo (SP). Em agosto do ano passado, a advogada foi solta após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitar a alegação de que houve erro na instrução do processo de roubo, que chegou a ser anulado pelo Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo em setembro de 2011.

Além do roubo, escutas telefônicas também flagraram a advogada oferecendo ajuda a um fugitivo da cadeia de Franca em 2006. No mesmo ano ela ainda foi ouvida na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do tráfico de drogas e de armas em Brasília (DF) sobre um suposto envolvimento com uma facção criminosa, mas negou ter ligação com o crime organizado.

Coletivo é assaltado no Bom Pastor durante a tarde

16 de Julho de 2013 - Juiz de Fora
Um coletivo que faz a linha do Bairro Guaruá, na Zona Sul, foi assaltado na tarde desta terça-feira (16). Segundo o registro policial, por volta de 14:25h, o ônibus 226 trafegava pela Rua Professor Clóvis Jaguaribe, no Bom Pastor, na mesma região, quando um homem portando uma faca entrou no veículo. 
Segundo o relato do trocador, o suspeito o ameaçou com a arma branca, pedindo que ele o entregasse o dinheiro. Segundo a Polícia Militar, o homem roubou R$ 50 do caixa e R$ 20 do trocador. O suspeito fugiu e não foi localizado.
Tribuna de Minas

Padrasto é condenado a 13 anos de prisão acusado de molestar enteada

16/07/2013 
Do G1 CE

A juíza Ana Izabel de Andrade Lima Pontes, titular da Comarca de Guaiúba, distante 38 quilômetros de Fortaleza), condenou um homem, nesta segunda feira (15), a 13 anos e seis meses de prisão, sob acusação de estupro de vulnerável com agravante de ter sido cometido contra a enteada. O homem deve cumprir a pena em regime inicialmente fechado.

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Ceará (MP-CE), o condenado, de 39 anos, molestou sexualmente a vítima dos seis aos 13 anos de idade. Somente depois de entrar na adolescência e ser convencida pelas irmãs, resolveu falar sobre o crime. Ela contou à família que a violência sexual ocorria mediante "graves ameaças" do padastro. Os abusos eram praticados dentro de casa, quando a mãe saía para o trabalho.

Por conta dos transtornos psicológicos, a adolescente tentou o suicídio duas vezes. O acusado negou o crime e afirmou que a enteada já tinha vários relacionamentos amorosos na época. Ao analisar o caso, a juíza destacou que “o acusado se aproveitou da inocência da menor para satisfazer a própria lascívia, condenando-a a traumas psicológicos”.

Google subiu os 324 metros da Torre Eiffel para disponibilizar as imagens em 360 graus .


Tour Eiffel Wikimedia Commons.jpg

A Torre Eiffel (em francês: Tour Eiffel, /tuʀ ɛfɛl/) é uma torre treliça de ferro do século XIX localizada no Champ de Mars, em Paris, que se tornou um ícone mundial da França e uma das estruturas mais reconhecidas no mundo. A Torre Eiffel, que é o edifício mais alto de Paris, é o monumento pago mais visitado do mundo, milhões de pessoas sobem à torre cada ano. Nomeada em homenagem ao seu projetista, o engenheiro Gustave Eiffel, foi construída como o arco de entrada da Exposição Universal de 1889.

A torre possui 324 metros de altura. Foi a estrutura mais alta do mundo desde a sua conclusão até 1930, quando perdeu o posto para o Chrysler Building, em Nova York, Estados Unidos. Não incluindo as antenas de transmissão, a Torre é a segunda estrutura mais alta da França, atrás apenas do Viaduto de Millau, concluído em 2004. A torre tem três níveis para os visitantes. Os ingressos podem ser adquiridos nas escadas ou elevadores do primeiro e do segundo nível. A caminhada para o primeiro nível é superior a 300 degraus. O terceiro e mais alto nível só é acessível por elevador. Do primeiro andar vê-se a cidade inteira, tem sanitários e várias lojas e o segundo nível tem um restaurante.

A torre tornou-se o símbolo mais proeminente de Paris e da França. A torre é uma parte do cenário caracterizado em dezenas de filmes que se passam em Paris. Seu estatuto de ícone é tão determinado que ainda serve como um símbolo para toda o país, como quando ela foi usada como o logotipo da candidatura francesa para sediar os Jogos Olímpicos de Verão de 1992.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Polícia Civil apreende arma e drogas no Linhares

16 de Julho de 2013 - Juiz de Fora

Dois homens foram presos e um usuário de entorpecentes foi detido durante operação da Delegacia Antidrogas desencadeada na manhã desta terça-feira (16), no Bairro Linhares, Zona Leste. Com mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Criminal, os policiais vistoriaram dois imóveis na Rua Engenheiro Paulo Corrêa e Castro. Na porta de uma das casas, um homem, 26 anos, foi flagrado com mais de 30 papelotes de cocaína prontos para a venda. A suspeita, conforme a polícia, é de que no local funcionava uma boca de fumo. Um morador, 21, foi preso no interior da mesma residência, onde foram encontrados balança de precisão e um revólver calibre 38, com numeração raspada e carregado com cinco munições. Já no outro imóvel alvo da ação policial, um homem, 23, foi pego consumindo um cigarro de maconha. Também foram apreendidos três celulares.

Os três suspeitos foram levados para a sede da delegacia, no Bairro de Lourdes, Zona Sudeste. Os presos foram autuados por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo, respectivamente, e encaminhados ao Ceresp. Já o homem flagrado com maconha assinou termo de compromisso de comparecer à Justiça quando for intimado e foi liberado. De acordo com o inspetor Rogério Marinho, a região onde aconteceu a operação é alvo de reclamação de moradores por causa do tráfico e da presença de pessoas armadas, que levam medo à população. Segundo ele, as investigações continuam para identificar fornecedores de entorpecentes comercializados nas bocas de fumo da área. O local é de difícil acesso para veículos, por ser composto por becos e ruelas.

O inspetor destacou que, em 40 dias de criação da Delegacia Antidrogas, 35 pessoas já foram presas por tráfico pela equipe na cidade. As investidas também resultaram na retirada de seis armas de circulação. Para Rogério, a situação mostra como o tráfico está ligado a outros crimes, já que os armamentos podem ser utilizados em roubos, tentativas de assassinatos e homicídios.
Tribuna de Minas