17/07/2013
O governador Antonio Anastasia e o comandante geral da Polícia Militar de Minas, coronel Márcio Martins Sant´Ana, evitaram comentar sobre os super salários pagos a servidores do Tribunal de Justiça Militar. O órgão gasta 88% (mais de R$ 35 milhões) do seu orçamento anual de R$ 40 milhões com a folha de pagamento de 102 servidores. Juízes aposentados chegam a receber R$ 140 mil. Um funcionário do almoxarifado recebeu quase R$ 29 mil e uma bibliotecária chegou a ganhar R$ 34 mil.
Anastasia defendeu a legitimidade do tribunal, mas disse que, como todas instituições, é preciso reciclar permanentemente. “Acompanho o tribunal há muitos anos e sei que ele vem prestando bons serviços. Agora, todas as instituições têm que, permanentemente, se reciclar, elas têm que se aperfeiçoar, prestar melhor serviço. Tenho certeza que o presidente do tribunal, que está até aqui nessa cerimônia, tem todo empenho nesse sentido”, disse durante a solenidade do Dia de Minas Gerais, realizada nessa terça-feira, em Mariana.
Já o coronel Márcio Martins destacou a importância do TJMMG para a Polícia Militar e posicionou-se contrário à extinção do órgão, como deseja o deputado Sargento Rodrigues (PDT), autor da denúncia.
“Acho que seria uma perda muito grande. A Polícia Militar é um instituição hierarquizada, vertical, os seus servidores têm uma situação jurídica de militares e o que garante essa hierarquia, disciplina, em última instância, é a Justiça. As coisas são julgadas de maneira célere por pessoas de uma justiça especializada que conhecem muito as circunstâncias da nossa atuação”, argumentou.
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Fonte: Rádio Itatiaia
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