Estratosfera
Camadas da atmosfera, simplificadamente.
A estratosfera se caracteriza pelos movimentos de ar em sentido horizontal.
Situada entre 7 e 17, até 50 km de altitude aproximadamente, sendo a segunda camada da atmosfera, compreendida entre a troposfera e a mesosfera, a temperatura aumenta à medida que aumenta a altura (de -50 a 10 °C).
Apresenta pequena concentração de vapor d'água e temperatura constante até a região limítrofe, denominada estratopausa. Muitos aviões a jato circulam na estratosfera porque ela é muito estável. É nesta camada que começa a difusão da luz solar (que origina o azul do céu).
Na sua parte inferior, flui uma corrente de ar fria em jato, conhecida como jet stream, que exerce influência na meteorologia das zonas temperadas; entre trinta e cinqüenta quilômetros, encontra-se a ozonosfera, onde moléculas de ozônio absorvem a radiação ultravioleta do Sol devido a reações fotoquímicas, filtrando-as e protegendo-nos dos seus efeitos nocivos; neste ponto da estratosfera, o ar se aquece até a temperatura atingir cerca de 10 °C.
Curiosamente, é exatamente por ação da radiação ultravioleta que as moléculas de oxigênio (O2) se separam em dois átomos individuais (O) que depois se combinam com uma molécula ordinária de oxigênio para formar o ozônio.
Na estratosfera existem as nuvens-de-madrepérola, estas são formadas pela capa de ozônio, costuma ser muito estável, principalmente no espaço compreendido entre a tropopausa e a camada de ozônio.
É nela que se situa a maior parte do ozônio, e não na mesosfera, como é comum dizer-se.
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Austríaco quebra recordes ao saltar da estratosfera
Redação Super 15 de outubro de 2012
Por Natália Becattini
Colaboração para a SUPERINTERESSANTE
No último domingo, o austríaco Felix Baumgartner realizou uma façanha inédita e quebrou três recordes mundiais ao pular de uma cápsula a uma altura de 39.045 metros. Além de ter sido o primeiro homem a superar a velocidade do som em queda livre e a realizar um salto partindo da estratosfera, atingindo uma velocidade de 1.342,8km/h, ele também esteve no voo de balão mais alto do mundo.
Só faltou bater o recorde de salto mais longo em queda livre: Baumgartner caiu durante 4 minutos e 19 segundos, 17 segundos a menos que o ex-astronauta Joe Kittinger, que saltou de 31,3 mil metros em 1960. O salto foi exibido ao vivo pela internet.
Para que Felix chegasse com segurança ao solo do estado americano do Novo México, foram necessários cinco anos de preparação, um traje pressurizado e um balão com mais de 180 metros de altura para levá-lo até a estratosfera. A cápsula demorou mais de duas horas para atingir a altura desejada. Mas como para baixo todo santo ajuda, a descida completa, somando o tempo de queda livre e de paraquedas, não chegou a 10 minutos.
“Consegui fazer uma saída também perfeita da cápsula, mas logo em seguida entrei em parafuso. Ficou um pouco violento e difícil de controlar, pois com o traje pressurizado você não sente o ar — é como nadar sem sentir a água. Mas, esticando os braços, gradualmente consegui recuperar o controle, e acredito que foi nesse momento que conseguimos superar a velocidade do som”, conta Felix. Para ele, a vista da terra da estratosfera foi um começo perfeito. “Às vezes é preciso ir muito alto para compreender quão pequenos somos”, concluiu Baumgartner.
Assista ao vídeo:
http://super.abril.com.br/blogs/superblog/austriaco-quebra-recordes-ao-saltar-da-estratosfera/