quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Fred apresenta novo uniforme do Tupi.Camisa será usada no Campeonato Mineiro e na Copa Brasil deste ano

31 de Janeiro de 2013 - 18:00

Por Tribuna


O atacante Fred, do Fluminense e da Seleção Brasileira, foi a grande estrela do lançamento do novo uniforme do Tupi que será usado no Campeonato Mineiro e na Copa do Brasil deste ano. O evento aconteceu na sede social do Clube na manhã desta quinta-feira (31). A vinda do atacante tricolor foi graças à amizade que Fred mantém com o atual treinador do Tupi, Felipe Surian. "Quando era júnior do América, ia ser dispensado e o Felipe Surian era capitão do time e intercedeu por mim. Virou meu padrinho e provou que entende de futebol", brincou.

O craque disse também que vai "vigiar" de perto os três atletas do Fluminense que estão, por empréstimo, no Galo: Silézio, Thiago Ryan e Rafael Assis. E sobrou para o goleiro: "No Silézio estou cansado de fazer gols, nos treinos". Depois, a sério, disse que está torcendo pelos Carijós no Campeonato Mineiro e acreditando no sucesso do time: "conheço boa parte do bom elenco montado, o trabalho do Felipe (Surian) e a competência das pessoas (como o Francis Melo) que estão ajudando a gerir o clube".

O presidente do Tupi, Áureo Fortuna, disse estar certo de que o clube está cada vez mais inserido no contexto do futebol de Minas e na tradição da cidade. "Estamos cada dia mais agregando valores. É a conhecida garra Carijó, que, aliada à seriedade da administração, é sinônimo de uma grande marca, além de bom futebol em campo".
http://www.tribunademinas.com.br/esporte/atacante-fred-apresenta-novo-uniforme-do-tupi-1.1224430

# Terá sido um desrespeito para o atual elenco do Tupi o fato de um jogador de outra equipe apresentar o uniforme?
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Petição contra Renan na presidência do Senado caminha para 250 mil adesões

31/01/2013 às 15:18

Por vontade da maioria dos seus pares, Renan Calheiros (PMDB-AL) deve chegar à Presidência do Senado. Mas não será sem o claro repúdio de parcela significativa da sociedade. Em dois ou três dias, a petição que expressa a recusa a essa possibilidade já conta com quase 250 mil adesões. Se quiser aderir, clique aqui.

Enquanto escrevo — e o contador não para de se mover —, são mais de 236 mil adesões.

Não me lembro de uma causa ter mobilizado tanta gente em tão pouco tempo. Os senadores, no entanto, parecem ter o coração mais duro do que o do faraó. Que se lembrem da referência bíblica, pois…

Rui Falcão, aquele que emula Goebbels no conteúdo, mas sem o mesmo talento para a chanchada homicida, acha que isso é coisa de fascistas e nazistas. No mundo de Falcão, a presidência do Senado é coisa que se define lá entre a companheirada.
Por Reinaldo Azevedo

A PRIMEIRA VEZ

Publicado por Luiz Berto em OS CONTOS NOSSOS DE CADA DIA - Francisco Itaerço

Josefina era moça-donzela, prendada… Um metro e sessenta e cinco de altura, sessenta quilos de peso bem distribuído num belo corpo de mulher. Nascida e criada num lugar, numa época e numa família, onde os filhos homens podia tudo ou quase; já as filhas mulheres quase nada podiam. Os filhos varões tinham como limite a linha do horizonte, as filhas o limite era a porta da sala da casa dos pais. Dali só saiam casadas, já os homens tinham necessidade de emanciparem-se o mais cedo possível. Esse era o costume, e o costume era lei. 

Josefina sonhava com vôos altos, precisava mudar-se para a cidade grande, estudar, ganhar seu próprio dinheiro e com ele sua independência. Como fazer tudo isso? Não sabia. Até era fácil adquirir novos hábitos, incorporar na vida mudanças, difícil era livrar-se dos velhos costumes, abdicar da ortodoxia em que havia sido criada. Nas suas aspirações contava com a conivência da mãe, mas os argumentos eram fracos para convencer o pai a dar-lhe a alforria desejada e na sua cabeça merecida, pois já tinha dezoito anos e considerava o modo de vida do interior uma escravidão.

Mas como não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe, a oportunidade sonhada chegou numa manhã primaveril, através de uma prima que morava na cidade grande e veio passar as férias no sitio. Josefina e Shirley (a prima) tinham a mesma idade e igual formosura, mas viviam em mundos muito diferentes. Josefina fora educada para ser mãe de uma prole numerosa, cuidar do marido e da casa… Enfim, ser mulher do lar. Enquanto Shirley era uma mulher (descolada) como se dizia na época. Morava sozinha, trabalhava numa grande empresa, cursava engenharia civil numa faculdade particular, pagava todas suas despesas com o seu salário. Princípios não muito atraentes ao seu Ariosvaldo, pai de Josefina. Dona Esmerlinda, via a sobrinha com um misto de admiração e inveja. Shirley, moça alegre, comunicativa, resposta na ponta da lí ngua, raciocino rápido, condição financeira estável… Era tudo que sonhara para a filha; mas nem tudo estava perdido, bastava para tanto convencer seu Ariosvaldo a mandar a filha para cidade, para estudar e tornar-se independente.

Do pensamento a ação foi apenas um passo; um fato conspirava para que tudo desse certo, o apoio da sobrinha, comprometendo-se a dividir o apartamento com a prima, conseguir colocação no mercado de trabalho e orientá-la a fazer um bom cursinho para ingressar na faculdade. Com cautela, dona Esmerlinda conversou com seu Ariosvaldo que a surpreendeu com a concessão do pedido, com uma condição: O curso a ser feito teria que ser agronomia e ao terminar teria que tomar conta do sitio, achava-se velho e não pretendia entregar tudo que tinha conseguido com muito trabalho a estranhos, teria que ser alguém da família e ninguém melhor que a filha que ali nascera e criara-se.

Finalmente chegou o dia de viajar para a cidade, Josefina despediu-se da mãe com muito choro e muita recomendação do pai. Não faça isso, não faça aquilo, não fale com estranho…A própria Josefina estava triste, não conseguia livrar-se assim tão de repente das suas raízes, do lugar onde nasceu e criou-se, onde todos a admirava e a respeitava.

Chegando a cidade as coisas aconteceram como previsto, Shirley conseguiu uma colocação como vendedora na empresa em que trabalhava, matriculou a prima em um bom cursinho. – Prima, daqui para frente é com você, já fiz a minha parte.

Josefina dedicou-se de corpo e alma ao trabalho e aos estudos, teria que provar para todo mundo que era capaz, só esperava a oportunidade e esta havia chegado. Passou no primeiro vestibular, ingressou no curso de agronomia embora não fosse essa sua aptidão, mas não ia desobedecer o velho pai. Não no momento! Não pretendia voltar a morar no sitio, mas essa era outra história e teria tempo para pensar no que fazer.

Esforçada, trabalhadora, obediente, estudiosa, econômica… No final do primeiro ano, comprou um carro, tirou habilitação e voltou ao sitio de férias dirigindo seu próprio veiculo, para orgulho e agrado dos pais. Era tudo que eles esperavam da filha.

Iniciou o segundo ano na cidade com a coragem e a determinação de sempre, casa, trabalho e estudo; era tudo que tinha na vida, mas sentia que estava faltando algo mais, para se sentir completa, realizada, até que certo dia a prima a abordou dizendo: – Josefina a vida não é só isso, é algo mais; tenho observado com respeito o seu modo de viver, dedicada ao trabalho, aos estudos, respeitando o próximo e principalmente aos princípios ensinados pelos seus pais. Mas na vida é preciso ousar, criar coisas novas, ir em busca de aventuras… E sem querer induzi-la a fugir do que você acredita, resolvi lhe dar uma mãozinha. Deixe comigo que vou lhe orientar e lhe preparar para sua primeira vez. Vou lhe dar esse presente de aniversário de vinte anos de idade.

Assim dito e assim feito. Para nós mulheres cuidar da aparência é fundamental para que sejamos respeitadas. Profetizou a Shirley. Vá a um bom salão e deixe o resto comigo. Assim sendo na véspera do seu aniversário, Josefina foi ao salão, arrumou o cabelo, fez uma boa maquiagem, pintou as unhas com esmalte bem claro, não queria parecer vulgar, fez uma depilação, embora não fosse esse um detalhe de fundamental importância, mas não queria ser vulgar, muito menos parecer principiante. Retornou ao apartamento se sentindo outra mulher. Passou à noite insone na expectativa do novo passo que estava preste a dar.

No outro dia, logo pela manhã, após um belo banho, colocou um perfume suave, para não chamar atenção, um leve retoque na maquiagem, vestiu-se com todas as peças íntimas de que uma mulher tem direito, tudo novo, comprado para a ocasião, pois um vestido vermelho que destacava bem o charme e a beleza de uma mulher de vinte anos de idade, apanhou uma bolsa, adereço indispensável a toda mulher. Deu uma olhada no espelho e aprovou o que viu. Deu mais uma revisada nas orientações da prima, detendo-se em cada detalhe que achava importante: Os dez minutos iniciais teria que ser na posição vertical, era mais cômodo e mais seguro, depois poderia deitar-se, nos dez minutos finais teria que voltar a posição inicial; ou seja: para a vertical.

Dirigiu-se a porta, chamou um táxi, não arriscar-se-ia dirigir naquelas condições, deu o endereço ao motorista e dirigiu-se para o local pré-estabelecido. Sentia-se tensa, apreensiva… mas não podia voltar atrás. Era agora ou nunca. Pagou o taxista e dirigiu-se ao portão. A delicadeza das pessoas que encontrava em seu caminho dava a entender que estava carregando na fronte, escrito em letras garrafais: Esta é a minha primeira vez. As pessoas eram super cordiais: siga por aqui, entre na primeira porta à direita. Ele está a sua espera. Ela pôde confirmar que estava deixando transparecer que era neófita quando ouviu seu nome chamado no auto falante do local: Senhora Josefina Rodrigues Araújo, dirija-se para o portão 10 no piso superior para embarque imediato. O cuidado exagerado com a aparência, o nervosismo, a preocupação com a sua primeira vez, quase a fazia perder o vou para São Luiz para conhecer Os Lençóis Maranhenses.

http://www.luizberto.com/os-contos-nossos-de-cada-dia-francisco-itaerco-bezerra/a-primeira-vez#comments

Polícia encontra nova forma de pagamento de propina do jogo do bicho para policiais

31.01.2013 
POR MARIA INEZ MAGALHAES

Rio - A Polícia Civil anunciou nesta quinta-feira, após cumprir mandados de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento com o jogo do Bicho - e até uma busca à sede da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) - que encontrou indícios de uma nova forma de propina que seria paga pelos contraventores para policiais.

Segundo a polícia, foram encontrados, ainda em dezembro do ano passado, quatro carnês de prestação, referentes a carros, que foram comprados em nome de policiais. Os investigadores acreditam que as parcelas eram pagas pelo jogo do bicho. Os quatro PMs envolvidos no esquema foram identificados e estavam entre os alvos da operação Dedo de Deus 2, realizada hoje. Na casa dos agentes, foram apreendidas duas pistolas e um revólver.

"Acreditamos que esses carnês são uma forma dos chefes do jogo do bicho pagarem aos policiais pelos serviços prestados por eles à organização criminosa. Essa é uma maneira de tentar driblar a polícia, não deixando rastros ou vínculo entre eles", disse o delegado da Corregedoria da Polícia Civil, Glaudiston Galeano, que afirmou que esta foi a primeira vez que viu esta forma de propina sendo usada. 
A corregedora da Polícia Civil, Márcia Pita, e Glaudiston Galeano, delegado da Corregedoria, apresentaram as apreensões da operação | Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Dia

Nesta quinta, a Polícia Civil cumpriu 60 mandados de busca e apreensão contra diversos suspeitos de envolvimento com o jogo do bicho. Foram apreendidos R$ 360 mil em cheques e R$ 13,8 mil em dinheiro na casa de um dos acusados. Na sede da Liesa, a polícia apreendeu papéis e computadores, que foram levados para serem analizados.

De acordo com o delegado, não há há confirmação de relação entre o jogo do bicho e a Liesa. A sede da liga teria sido alvo das investigações apenas porque alguns dos investigados já foram presidentes da instituição.

O delegado afirmou ainda que já pediu ao Ministério Público mandados de prisão para 30 novos alvos que surgiram nesta nova fase das investigações. Entre eles, estão os quatro PMs, para os quais, segundo Galeano, já haviam sido pedidos os mandados de prisão, mas a Justiça não concedeu. O delegado não quis revelar o nome dos policiais.
http://odia.ig.com.br/portal/rio/polícia-encontra-nova-forma-de-pagamento-de-propina-do-jogo-do-bicho-para-policiais

Polícias prendem 21 e desmontam quadrilha de tráfico, roubos e homicídios

31 de Janeiro de 2013 - Juiz de Fora 
Por Sandra Zanella

Uma quadrilha da Zona Sul e Cidade Alta envolvida em tráfico de drogas, homicídios e assaltos, com ramificações no município de Rio Novo, foi desarticulada em megaoperação desencadeada pelas polícias Civil e Militar na madrugada e manhã desta quinta-feira (31). A manobra, com foco principal nos bairros Ipiranga e Marilândia, resultou na prisão de 21 pessoas, incluindo sete mulheres, e na apreensão de um adolescente de 14 anos. Três dos suspeitos foram capturados na cidade vizinha. Entre os integrantes do grupo encaminhados à 1ª Delegacia Regional estão uma presa e quatro detentos do sistema prisional, que já haviam sido detidos em outras ocasiões, mas continuavam envolvidos em ações do bando, mesmo atrás das grades. A participação deles no esquema criminoso não foi detalhada pelas polícias.

A operação batizada de "Zona Sul" foi resultado de quatro meses de investigação do Núcleo de Ações Operacionais da Polícia Civil (Naop) e do Serviço de Inteligência da PM. Conforme a titular do Naop, Sheila Oliveira, integrantes da quadrilha são suspeitos de terem cometido uma série de roubos à mão armada na cidade, incluindo a joalherias do Centro e assaltos seguidos de arrombamentos de caixas eletrônicos. Durante o cumprimento de 21 mandados de busca e apreensão e 14 de prisão, os quase cem policiais mobilizados em 21 viaturas encontraram 1kg de maconha, 1kg de cocaína, 17 papelotes da mesma droga e 16 pedras de crack. Também foram apreendidos cerca de R$ 10 mil, cartões bancários que movimentariam dinheiro proveniente do crime, além de 23 celulares, dois veículos, relógios, pulseiras e máquina fotográfica.

Polícia pede ajuda da população

"Sabemos que eles têm armas de fogo e muito mais substâncias entorpecentes. Também acreditamos que existam mais envolvidos. Pedimos à população que colabore, fazendo denúncias pelo número 181", disse a delegada. "A quadrilha atuava no Ipiranga e Marilândia, parte também no Santa Luzia e em Rio Novo. Dois líderes que foram presos compravam as drogas em maior quantidade fora do estado para ser vendida em Juiz de Fora e Rio Novo. Cada outra pessoa presa é dona de boca de fumo e vendia essas substâncias entorpecentes no varejo."

O novo comandante da 3ª Companhia de Missões Especiais (CME) da PM, tenente-coronel Edelson Gleik, ressaltou que a operação transcorreu com tranquilidade. A investida contou com a participação de militares do Grupamento de Ações Táticas Especiais (Gate). "Fizemos abordagens padrão, com apoio do pessoal de operações especiais em locais mais difíceis. Não foi necessário o uso de força ou de equipamentos, mas estávamos preparados para qualquer situação", garantiu. "Alguns conduzidos já possuem passagens, outros não."

A delegada Sheila destacou que as polícias tiveram apoio da Promotoria de Combate ao Crime Organizado. "A prisão dessa quadrilha representa um grande avanço, e o resultado foi muito positivo." Segundo ela, o tráfico de drogas era propulsor de outros crimes, como roubos e assassinatos. "Tiramos de circulação 21 criminosos."
http://www.tribunademinas.com.br/cidade/policias-prendem-21-e-desmontam-quadrilha-de-trafico-roubos-e-homicidios-1.1224321

Sumiram os tenentes do PT

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013 | 04:05

Carlos Chagas

Perguntaram a Getúlio Vargas como havia resolvido o problema dos tenentes, que tanto haviam contribuído para a Revolução de Trinta, mas, depois da vitória, viram-se relegados ao papel de medíocres atores descartados da inauguração da peça a ser representada sem eles. O sagaz caudilho respondeu: “Promovi-os a capitães…”


Não foi bem assim, porque uma parte dos tenentes, Getúlio cooptou como interventores em diversos estados, levando uns a encetar longas carreiras políticas e outros a mergulhar nas profundezas da incapacidade de perceber que o mundo havia mudado. Se alguns dos tenentes de 30 chegaram a generais em 64, a verdade é que a categoria dissolveu-se no eterno embate entre amadores e profissionais. Juracy Magalhães, Cordeiro de Farias, Filinto Muller e Eduardo Gomes, entre outros, sobreviveram, mas os demais foram levados no rodamoinho das divergências e dos entreveros de um ideal que não era mais o deles.

Essa constatação se faz a propósito do PT. Antes da tomada do poder, quantos idealistas havia, dispostos a sacrificar a própria alma em prol da mudança de usos, costumes, instituições e postulados que regiam o país? Hoje, dez anos depois da ascensão do Luiz Inácio Vargas da Silva à presidência da República, onde andam seus “tenentes”? Aqueles acomodaram-se à promoção a “capitães”, esquecendo das origens e seguindo carreira esmaecida no batalhão dos companheiros. Estes viram-se momentaneamente elevados a “interventores”, ainda que obrigados, para sobreviver, a esquecer as origens dos bancos sindicais ou das sacristias. Outros integram-se à nova ordem, tão distante de suas inspirações, boiando para evitar o naufrágio.

Sem sombra de dúvida, desapareceram os fundadores do PT. O novo Getúlio engoli-os um por um, livrando-se dos últimos iludidos com a esperança do falso condomínio do poder que nunca tiveram.

Assim como passou a epopéia dos tenentes, escafedeu-se o período daqueles heróicos fundadores do PT que vinham de antes da criação formal do partido, empenhados num movimento que os deglutiu e até expeliu. Os remanescentes tiveram que aceitar esse singular Estado Novo, onde a vontade do primeiro-companheiro prevalece imperialmente. Os que aderiram continuaram, de tenentes passando a capitães. Até a interventores, aqui e ali. Os outros sumiram no cárcere do esquecimento, sabendo que não amanhecerá a desejada e inadmissível alvorada democrática um dia imaginada.

Numa palavra, o PT dos tempos da fundação saiu pelo ralo. Não adiantou o sacrifício de 23 anos atrás.

FELIZES E VITORIOSOS

O aparecimento de tantos candidatos alternativos às presidências da Câmara e do Senado só fazem inflar o balão de Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves. Rose de Freitas e Júlio Delgado, de um lado, Pedro Taques e Randolfo Rodrigues, de outro, apenas confirmam a eleição, daqui a dois dias, dos indicados pela cúpula do PMDB com o aval do palácio do Planalto. As oposições, quaisquer que sejam, continuam sem aprender nada. Ou esquecendo tudo…
http://www.tribunadaimprensa.com.br

Gasolina atinge R$ 3,16 em JF

31 de Janeiro de 2013 - 07:00 - Juiz de Fora 

Por Tribuna

Nesta quarta-feira (30), primeiro dia de entrada em vigor do reajuste de 6,6% da gasolina para as refinarias, o juiz-forano encontrou alta nas bombas de quase 10%. Com isso, o preço do combustível chegou a R$ 3,16. O aumento é superior aos 4,4% previsto para os postos pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Na última terça (29), matéria da Tribuna mostrou que o preço médio praticado na cidade antes do reajuste, segundo pesquisa da Agência Nacional de Petróleo (ANP), era de R$ 2,87. Na última terça-feira, o Governo federal autorizou a Petrobras a repassar aumento também para o diesel, de 5,4%.

O impacto foi imediato em vários estabelecimentos, que praticavam preços entre R$ 2,68 e R$ 3,16, variação de 17%. Já para o diesel, os valores encontrados foram entre R$ 2,09 e R$ 2,29, variação de 9,5%. Em alguns postos, a gasolina pulou de R$ 2,89 para R$ 3,16,alta de 9,3%. De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro), essa variação nos valores cobrados nos primeiros dias "é normal". "Os empresários ficam sem referência. Muitas vezes, eles nem sabem quanto será cobrado pela revendedora. Além disso, cada posto tem uma localização, um preço de aluguel. Tudo isso pode afetar na planilha de custos. Porém, o que realmente determina o preço é a concorrência. Quando essa confusão dos primeiros dias passa, os preços vão se estabilizando, é lei do mercado", explica o presidente do sindicato, Paulo Miranda Soares. 

Os valores pegaram de surpresa vários motoristas. O fiscal de obras Vanderson Cunha, 42 anos, que está em Juiz de Fora a trabalho, se assustou com o valor do combustível. Ele diz que anda mais de cinco mil quilômetros por mês e gasta, aproximadamente, R$ 1 mil com gasolina. "Eu abasteci em São Paulo por R$ 2,57 e enchi o tanque por R$ 115. Aqui está R$ 3,14. Com os mesmos R$ 115 só consegui abastecer com álcool. O efeito desse aumento é em cadeia. Depois que aumenta a gasolina, aumenta tudo". 

"Uso muito a minha moto e pesquiso bastante. Estou enchendo o tanque hoje, porque com esse aumento devo gastar uns 40% a mais", estima o universitário Thiago Emanuel Azevedo. O taxista Marcelo Scafutto, 42, também diz que o aumento será negativo para seu orçamento. "É ruim. Por exemplo, para colocar dez litros de gasolina, eu gastava mais ou menos uns R$ 28. Com esse aumento, devo pagar R$ 33. Isso, no fim do mês faz diferença", resume. 

De acordo com Vinicius Cerdeira Guanieri, gerente do Posto Universo, que elevou o preço de R$ 2,85 para R$ 3,09, o repasse precisou ser feito imediatamente. "O combustível que está a caminho será mais caro. Além disso, nos primeiros dias o movimento cai uns 20%, pois alguns locais conseguem não repassar (o preço) devido ao prazo que possuem para o pagamento", argumenta.

Já o proprietário do Posto São José, Gerri Palhares tem uma estratégia diferente: manter o preço enquanto durarem os estoques. "Aqui a gente trabalha com o preço antigo, porque é uma forma de fidelizar o consumidor. Nessa hora, nem pensamos tanto no lucro, mais na fidelização mesmo. Até eu tive que ficar hoje (ontem) na bomba de gasolina, tamanho foi o movimento", diz.
http://www.tribunademinas.com.br/economia/gasolina-sobe-ate-9-3-e-chega-a-r-3-16-em-jf-1.1223556

Grêmio bate LDU nos pênaltis e avança na Libertadores

31/01/2013
Por Hector Werlang     - Porto Alegre

Foi nervoso, disputado, brigado e até com problemas na arquibancada. Um típico jogo de Libertadores. Alia-se a este contexto a primeira partida oficial de um novo estádio. Quer mais? Decisão por pênaltis. Assim, após ganhar por 1 a 0 no tempo normal, gol de Elano, o Grêmio superou a LDU nas penalidades e se classificou na noite desta quarta-feira, na Arena, pela fase preliminar.

Na partida de ida, semana passada, em Quito, o time do Equador havia ganho por 1 a 0. O Tricolor precisava de dois de diferença. Como igualou o placar, foi aos pênaltis, em que Marcelo Grohe brilhou. Substituto do titular Dida, defendeu uma das cobranças, a de Morante: 5 a 4 para os gaúchos em noite trepidante.

Tão emocionante que contou inclusive com um incidente que parou a partida por seis minutos. Quando Elano abriu o placar, gremistas localizados atrás do gol guardado por Marcelo Grohe fizeram a tradicional “avalanche” no setor destinado à Geral. No entanto, a grade de proteção cedeu, e alguns torcedores caíram no fosso que os separava do gramado. Três foram levados ao hospital.

Agora, as duas equipes voltam as suas atenções a campeonatos locais. O Grêmio desafia o São Luiz, nesta quinta-feira, com time reserva, e encara o clássico contra o Internacional, domingo, pelo Gauchão. A Libertadores volta à pauta tricolor no dia 14, quando estreia, também na Arena, na fase de grupos. Enfrenta o Huachipato, do Chile, pelo Grupo 8.
Elano comemora gol do Grêmio contra a LDU Libertadores (Foto: Lucas Uebel / Site Oficial do Grêmio)

Faltou pontaria
O Grêmio cumpriu o prometido, e a LDU sofreu com o que temia: a pressão inicial, amplificada por uma torcida vibrante, embora insuficiente para lotar a nova casa, gerou uma série de chances de gol. O problema foi a má pontaria. Em 11 minutos, quatro oportunidades tiraram o tradicional "uh" da torcida. Fernando, de falta, Vargas e Marcelo Moreno, dentro da área após lançamentos de Elano e Zé Roberto, e o camisa 7, de novo, em chute de fora da área, assustaram Dominguez.

Àquela altura, o Tricolor não sentia a ausência de Cris – Bressan se revelava um bom parceiro a Saimon. Porém, para proteger a jovem e até então inédita defesa, Vanderlei Luxemburgo recuou os volantes Fernando e Souza. Desta forma, os meias ficaram distantes, e os atacantes, isolados. Era comum Vargas recuar a buscar jogo e deixar Moreno entre quatro defensores.

Então, aos poucos, a partida perdeu velocidade. Era tudo o que a LDU queria. Abusou da cera, especialmente com o goleiro. O árbitro Saul Laverne foi conivente. Só advertiu. Não deu cartão amarelo, nem cinco minutos de acréscimos. Antes disso, numa rara trama ofensiva, Moreno ganhou da defesa, serviu a Vargas, e o atacante arriscou de fora da área. O chute rasteiro passou do camisa 1, beliscou a trave esquerda e saiu. Eram 24 minutos. A LDU só ameaçou com chute de fora da área de Feraud. Terminou assim o primeiro tempo. E o nervosismo começou a tomar conta do estádio.

Golaço alivia nervosismo
Ao voltar do intervalo, Luxa mudou duplamente. Saíram Fernando e Marcelo Moreno. Entraram André Lima e Willian José. O sistema tático se transformou do 4-4-2 ao 4-3-3. O que continuou foi a ansiedade gremista e a cera equatoriana. Um exemplo. Feraud andou na barreira, interceptou a cobrança e, após a bola bater no seu rosto, simulou lesão. O jogo voltou a ficar parado.

O Grêmio conseguiu jogar a partir do toque de bola. Willian José, após tabela, foi derrubado. Na cobrança, Elano abrigou Dominguez a grande defesa. Era o indício de abertura do placar. Que aconteceu aos 16, um minuto depois. Elano arriscou da intermediária e acertou o ângulo direito. Golaço. O primeiro do Grêmio na Libertadores. O primeiro que poderia significar a classificação. Mas... A avalanche, comemoração da torcida Geral, rompeu a grade de proteção e oito torcedores caíram no fosso, com ferimentos. O jogo ficou interrompido seis minutos.

A paralisação esfriou o jogo. Só aos 28, após cruzamento de Pará, André Lima conseguiu cabecear. Por cima do gol. Vitti ainda perdeu boa chance ao bater falta na barreira. Elano, de novo de fora da área, exigiu defesa de Dominguez. Quando a decisão nos pênaltis parecia uma certeza, Hurtado foi expulso por acertar um chute no rosto de Jean Deretti. Deu nova esperança ao Grêmio. Porém, o gol não saiu. A vaga iria ao desempate mesmo.

André Lima foi o primeiro a bater. Converteu. Saritama fez o mesmo. Saimon parou nas mãos de Dominguez. Vitti colocou a LDU na frente: 2 a 1. Willian José chutou firme e igualou. Reasco carimbou a trave. Empate em 2 a 2. Pará deixou o Tricolor em vantagem. Vélez igualou. Vargas fez o dele. Canuto levou a decisão às alternadas. Alex Telles confirmou. Marcelo Grohe defendeu cobrança de Morante. Grêmio 5 a 4. Grêmio classificado. Grêmio ainda sonhando com o tri da América.
http://globoesporte.globo.com/futebol/libertadores/noticia/2013/01/gremio-bate-ldu-nos-penaltis-e-avanca-na-libertadores.html

"A avalanche na Arena será proibida", diz comandante dos Bombeiros. Após incidente no jogo contra a LDU, comemoração será vetada

31/01/2013
Perícia foi feita na Arena na manhã desta quinta-feiraFoto: Diego Vara/Agência RBS
Diego Araujo


O Corpo de Bombeiros não permitirá mais a avalanche dos torcedores do Grêmio na Arena. A decisão será tomada na tarde desta quinta-feira em uma reunião na secretaria da Segurança Pública e contará com a presença dos comandantes da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros. O fim da comemoração que resultou no ferimento de oito pessoas na noite de quarta-feira foi adiantado pelo coronel Guido Pedroso de Melo, comandante dos Bombeiros:

— A avalanche na Arena do Grêmio será proibida — garantiu.

O oficial relembrou que a corporação se mostra contrária à avalanche desde o ano passado, em função de não propiciar segurança para os torcedores. Pela Brigada, todo o estádio seria dotado de poltronas, sem espaço para que houvesse a comemoração em direção à mureta.

— Na época em que nos manifestamos contrários, recebemos todos os tipos de pressão, de dirigentes, de políticos e de muitos setores da sociedade. Concedemos uma licença provisória até o final de fevereiro, mas antes mesmo do fim da vigência, vamos proibir a avalanche lá. Se não tivéssemos obrigado eles a colocarem barreiras de metal anti esmagamento, poderíamos estar lamentando uma tragédia hoje. Por sorte, não tivemos casos graves.

Saiba quanto tempo deve aguardar para dirigir após ingerir bebida alcoólica

31/01/2013 

É recomendado que se espere 12 horas antes de dirigir após a ingestão de álcool.

A metabolização de álcool pelo organismo varia de indivíduo para indivíduo, de forma que não existem parâmetros confiáveis. Também depende do tipo de bebida ingerida. Em geral, as bebidas destiladas, por possuírem maior concentração de álcool, aceleram o processo de embriaguez e, consequentemente, dos seus sintomas. O fato é que toda e qualquer quantidade de álcool ingerida será detectada em exame legal.

Café forte, apesar de estimulante, não altera o estado de embriaguez. Banho frio provoca sensação de despertar apenas no instante da ducha. Pessoas embriagadas não devem ingerir remédios estimulantes. É uma mistura perigosa, que pode matar.

Espere, pelo menos, 12 horas, antes de retornar ao volante.
(http://www.dprf.gov.br/PortalInternet/leiSeca.faces#faq9)

Ao ingerir bebida alcoólica, o tempo em que o álcool ficará circulando no sangue dependerá de algumas variáveis: 
Tipo de bebida (cerveja, vinho, destilado);
Quantidade, tempo de ingestão (se ingeriu a bebida de forma rápida ou lentamente);
Peso da pessoa, sexo e existência de problemas de saúde (principalmente doenças no fígado).

Médicos esclarecem que os efeitos do álcool variam de acordo com cada pessoa e com uma série de fatores:
- Beber com o estômago vazio, os efeitos do álcool podem aparecer mais rápido e no corpo feminino demora mais para metabolização do álcool.

Uma pessoa de aproximadamente 70 Kg que ingeriu três copos de chope terá que esperar três horas para dirigir. 

Caso tenha tomado dez taças de vinho, serão necessárias dez horas para que o organismo esteja livre dos efeitos do álcool.

Degustar dois bombons com recheio de licor ou utilizar bochecho com anti-séptico bucal que contenha álcool podem provocar o resultado positivo no teste do bafômetro. Nestes casos, o motorista deve informar à autoridade de trânsito no momento da abordagem, para que se possa fazer bochechos com água, no intuito de retirar resíduos de álcool da mucosa, e promover novo teste.

Se ingerir o conteúdo de duas latas de cerveja ou duas taças de vinho, deverá esperar de quatro à sete horas para dirigir. 

O organismo tem uma velocidade de eliminação do álcool também variável, mas em média é de 0,10 g/L por hora. 

Estados severos de embriaguez podem corresponder a quantidades de álcool no sangue que necessitem de 10 a 12 h para ser eliminadas. Principalmente se a pessoa já apresentar algum grau de dano hepático, quando a eliminação do álcool ingerido será ainda mais lenta. 
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