quarta-feira, 10 de junho de 2020

Comitê de Enfrentamento à Covid-19 decide suspender funcionamento de bares em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata
10/06/2020 13h39 

Equipe do Departamento de Fiscalização em bar em Juiz de Fora — Foto: Prefeitura/Divulgação

O Comitê Municipal de Enfrentamento e Prevenção à Covid-19 decidiu por maioria, em reunião realizada na noite de terça-feira (9), pela suspensão do funcionamento de bares em Juiz de Fora.

A informação foi confirmada ao G1 pela Prefeitura de Juiz de Fora, porém até o início da tarde desta quarta-feira (10) não foi repassado maiores informações sobre quando e como ocorrerá o fechamento. O Executivo também não informou se irá reeditar o decreto vigente.

A reabertura de bares, restaurantes e lanchonetes foi autorizada após a adesão de Juiz de Fora ao programa estadual "Minas Consciente", publicada no dia 16 de maio.

Na ocasião, foi determinado que estes estabelecimentos poderiam funcionar com consumo no local a partir do dia 20 do mesmo mês.

O horário de funcionamento ficou limitado até às 19h, e foi proibido self-service, entretenimento e as mesas deveriam ser colocadas com distância mínima de dois metros.

Entretanto, a liberação dos bares causou polêmica e controvérsias. Ações de fiscalização flagraram e autuaram cerca de 120 estabelecimentos que não respeitaram as determinações.

O funcionamento de bares foi considerado pelo Governo de Minas como serviço essencial e está permitido na onda verde do "Minas Consciente".

Sindicato é contra fechamento
O Sindicato de Restaurantes, Bares e Similares de Juiz de Fora (SHRBSJF) se manifestou contrário a decisão do Comitê.

Em nota enviada à imprensa, a entidade avaliou que "a classe produtiva tem pago pela crônica falta de agentes de fiscalização para combate as irregularidades durante a pandemia" e que a Prefeitura "vem terceirizando a função fiscalizadora e punirá com o possível fechamento os estabelecimentos que trabalham em conformidade com o Minas Consciente".

De acordo com o assessor da diretoria do SHRBSJF, Rogério Barros, "o prefeito tem de se posicionar, se cumpre o que é estabelecido no Minas Consciente, que libera bares, ou se sai do programa do Estado e passa a gerir a crise por decreto, os dois não podem", afirmou no posicionamento.

Ainda conforme o sindicato, caso seja reeditado o decreto, demissões no segmento "podem retomar em grande volume já na próxima semana".

Uma reunião com o grupo de entidades empresariais representativas de Juiz de Fora, o G12, ocorrerá para debater a situação e uma possível judicialização do caso. A previsão é de que o encontro ocorra logo depois que o decreto for reeditado.

Comitê de Enfrentamento
O Comitê Municipal de Enfrentamento e Prevenção à Covid-19 foi formado em abril pela Prefeitura de Juiz de Fora.

O núcleo central debate e delibera sobre decisões de combate à pandemia e em relação as atividades econômicas, como é o caso do "Minas Consciente".

Além de membros do Executivo, fazem parte do órgão outros 11 entidades como a Polícia Militar (PM), Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Conselho Municipal da Saúde, UFJF, hospitais da cidade, Ministério Público e Câmara Municipal.

Polícia Militar realiza Mega Operação Alferes, em prol do combate do Tráfico de Drogas

As diligências foram feitas nos Bairros Terras Altas e Costa Carvalho. Foto: Divulgação/PM

A Polícia Militar (PM), realizou a Mega Operação Alferes, na terça-feira (9), que resultou na prisão de 13 infratores e também em grande apreensão de drogas, nos Bairros Terras Altas e Costa Carvalho em Juiz de Fora. A ação comemora os 245 anos de existência da corporação e ao todo 61 viaturas atuaram nas diligências. No início da operação, os militares cumpriram dois mandados de prisão para o mesmo autor, conhecido no tráfico de drogas. 

Em ambos os locais, os policiais encontraram dois simulacros de arma de fogo, duas munições, oito veículos, R$19.080,20 em dinheiro, 44 buchas de maconha, 6 Kg de maconha em barras, 26 tabletes de maconha, 15 papelotes de cocaína, 65 pinos de cocaína, 3 pedras brutas de cocaína, 84 pedras de crack, três balanças de precisão, quatro televisões e quatro celulares.

Dando prosseguimento às diligências, os policiais atuaram no centro da cidade, em busca de um adolescente de 17 anos, envolvido no crime. Em uma das blitz feitas pela PM no Viaduto Augusto Franco, o menor infrator foi identificado como passageiro em um veículo de Uber e ao notar a presença policial, o adolescente tentou fugir da abordagem mas os policiais obtiveram êxito em interceptar o autor.

Autores presos e encaminhados para a Delegacia, junto com os materiais apreendidos, para devidas providências.

Com R$ 200 milhões, PT fica com a maior fatia do fundão eleitoral para custear campanhas municipais

Charge do Nani (nanihumor.com)

Vinícius Valfré
Estadão

Com R$ 200.925.914,05, o PT será o partido com mais dinheiro do Fundo Eleitoral para custear campanhas de prefeitos e vereadores em 2020. A divisão do “fundão” entre as siglas foi anunciada na segunda-feira, dia 8, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A segunda maior cota será do PSL, legenda que elegeu e abrigou o presidente Jair Bolsonaro até novembro, com R$ 193.680.822,47.

Na prática, todos os 33 partidos formalmente registrados no TSE terão direito a alguma parcela. A menor será de R$ 1.233.305,95, para o desconhecido Unidade Popular (UP), aprovado pela Justiça Eleitoral em dezembro. O Fundo Eleitoral de Financiamento de Campanhas é bilionário: ao todo serão distribuídos R$ 2,034 bilhões.

RANKING – Depois do PT e do PSL, a sigla que terá mais recursos para a campanha, ficando em terceiro lugar nesse ranking, será o PSD, com R$ 157.180.452,52. Na sequência, aparecem o MDB e o PP, com, respectivamente, R$ 154.867.266,21 e R$ 140.245.548,54.

Os valores serão transferidos para os diretórios nacionais após as legendas informarem os critérios de distribuição, conforme previsto em lei. Ao Novo ficaram reservados R$ 36.593.934,06. Mas o partido decidiu renunciar às verbas. Assim, os recursos deverão voltar ao Tesouro Nacional no momento da apresentação da prestação de contas.

Os critérios para a divisão são definidos por lei e levam em conta os totais de votos recebidos pelos candidatos dos partidos na eleição anterior, além dos tamanhos das bancadas na Câmara e no Senado. Uma parte menor do fundo é distribuída de maneira uniforme entre todas as siglas.

ALTERNATIVA – Nas eleições previstas para este ano, o Fundo Eleitoral será utilizado pela segunda vez. Criado em 2017 pelo Congresso como alternativa à proibição do financiamento eleitoral por empresas, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o fundão contou com R$ 1,7 bilhão nas disputas de 2018.

O montante separado para este ano foi definido pelo Congresso no fim de 2019. Congressistas tentaram elevar o valor para R$ 3,8 bilhões, mas acabaram se contentando com os R$ 2 bilhões. Em 2020, com a pandemia de covid-19, circularam no Legislativo propostas para que o Fundo Eleitoral fosse revertido para ações de enfrentamento à crise sanitária. As propostas, no entanto, não prosperaram.

O Fundo Eleitoral é diferente do Fundo Partidário, que existe desde 1995 e é usado para que as siglas possam pagar as despesas diárias, como aluguéis, contas de luz e de água e salários de funcionários. Além de dinheiro público, o fundo partidário é constituído por recursos de multas pagas por legendas e também por doações.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É surreal tratar de um fundão eleitoral bilionário que bancará campanhas através de recursos públicos com milhares de pessoas à míngua, atravessadas por sucessivas crises, e que sequer conseguiram recebem o auxílio emergencial. Não há partido, ideologia ou racionalidade que avalize este disparate. Vergonhoso, do início ao fim. (Marcelo Copelli) Posted in Geral http://www.tribunadainternet.com.br/com-r-200-milhoes-pt-fica-com-a-maior-fatia-do-fundao-eleitoral-para-custear-campanhas-municipais/

Polícia Federal deflagra Operação Para Bellum e investiga compra de respiradores no Pará

por Publicado: 10/06/2020 07h02 Última modificação: 10/06/2020 07h03
Belém/PA - A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (10/5), a Operação "PARA BELLUM" com o objetivo de apurar a existência de fraude na compra de respiradores pulmonares pelo Governo do Estado do Pará, mediante contrato que se deu por dispensa de licitação, justificada pelo período de calamidade pública em virtude da pandemia do Coronavírus (COVID-19).

A compra dos respiradores custou ao Estado do Pará o valor de R$ 50.4 milhões. Desse total, metade do pagamento foi feito à empresa fornecedora dos equipamentos de forma antecipada, sendo que os respiradores, além de sofrerem grande atraso na entrega, eram de modelo diferente ao contratado e inservíveis para o tratamento da Covid-19. Por tal razão, os respiradores acabaram sendo devolvidos.

A operação conta com a participação de aproximadamente 130 Policiais Federais, e com o apoio da Controladoria Geral da União e da Receita Federal do Brasil.

Estão sendo cumpridos 23 mandados de busca e apreensão nos Estados do Pará, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo e Distrito Federal, em cumprimento à determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Os alvos das buscas são pessoas físicas e jurídicas suspeitas de terem participação nas fraudes. Dentre elas, estão servidores públicos estaduais e sócios da empresa investigada.

As buscas foram realizadas nas residências dos investigados, em empresas e, também, no Palácio dos Despachos (sede do Governo do Pará), e nas Secretarias de Estado de Saúde, Fazenda e Casa Civil do Estado do Pará.

Os crimes sob investigação são de fraude à licitação, previsto na Lei nº 8.666/93; falsidade documental e ideológica; corrupção ativa e passiva; prevaricação, todos previstos no Código Penal; e lavagem de dinheiro, da Lei nº 9.613/98.

O nome da operação vem do latim e pode ser traduzido como “preparar-se para a guerra” que, no caso da investigação, faz referência ao intenso combate que a Polícia Federal tem realizado contra o desvio de recursos públicos, especialmente em períodos de calamidade como àquele decorrente do novo Coronavírus.

Comunicação Social da Polícia Federal no Estado do Pará
Telefone: (91) 3214-8029 / 984222396
E-mail: cs.srpa@dpf.gov.br

Ambulatório da Glória realiza campanhas "Empatia: ajuda e contagia!" e do "Agasalho 2020"

Por Fabíola Castro
O Ambulatório da Glória em Juiz de Fora, Obra Social da Paróquia Nossa Senhora da Glória, realiza desde o mês de maio, em parceria com um grupo de alunos, a campanha "Empatia: ajuda e contagia!". Com as doações já arrecadadas foram montados mais de 80 kits com materiais de limpeza e higiene e distribuídos para as famílias assistidas pela Instituição nesse momento de pandemia.

A coordenadora do Ambulatório, Sandra Hansen, fala sobre a iniciativa.

A arrecadação dos itens de higiene e limpeza continua e quem quiser ainda pode contribuir. O contato é o (32) 98834-2223.
Outra iniciativa realizada todos os anos pelo Ambulatório da Glória é a Campanha do Agasalho, como comenta Sandra Hansen.

Devido à pandemia do novo coronavírus, a Instituição se encontra fechada e atendendo com hora marcada. Por isso, as doações podem ser entregues na secretaria da Igreja da Glória, das 8h30 às 11h30 e das 13h às 16h30, durante a semana e também aos sábados e domingos.

Para quem preferir, também pode fazer a sua doação em dinheiro, depósito ou transferência bancária. Confira os dados:
Banco CEF - Agência 2419   Op. 003 - conta corrente: 501236-6
CNPJ: 21.614.326/0001-89
Contato - telefone e whatsapp: (32) 98834-2223

Sobre o Ambulatório da Glória*
A Assistência Social Nossa Senhora da Glória, é uma Associação civil beneficente e sem fins lucrativos fundada em 1953 pela Congregação dos padres redentoristas.

Com 67 anos de funcionamento a instituição conta com a parceria das Irmãs da Congregação de Santa Catarina que desde 2004 coordenam os trabalhos realizados na obra.

O Ambulatório, como também é conhecido, está localizado na Rua Feliciano Pena – n° 187 no Bairro Mariano Procópio e os atendimentos acontecem diariamente de segunda a sexta- feira nos horários das 7h30 às 11h30 e das 13h às 17h (exceto nesses tempos de pandemia).

São atendidas em média, 400 pessoas por mês e prestamos assistência gratuita às pessoas reconhecidamente carentes e em situação de vulnerabilidade social nas mais diversas áreas. Para todo o trabalho realizado, a instituição não recebe ajuda do poder público e os recursos para a manutenção das atividades são obtidos por meio de parcerias, trabalho voluntário , doações diversas e dos sócios contribuintes.

*Fonte: Facebook Assistência Social Nossa Senhora da Glória

Homem descumpre prisão domiciliar para comprar R$ 6.000 em maconha, mas é detido

Por LARA ALVES | SIGA-NOS NO TWITTER @OTEMPO
10/06/20 - 08h17
Suspeito deixou a motocicleta cair após passar em um quebra-molas na marginal da BR-381   -   Foto: Reprodução/Google StreetView

Recém-saído do cárcere para cumprir prisão domiciliar em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, um homem de 26 anos decidiu descumprir a determinação da Justiça para que ele ficasse em casa e saiu na noite dessa terça-feira (9) para comprar R$ 6.000 em maconha. Entretanto, ele acabou detido pela Polícia Militar logo após buscar a droga.

O suspeito até tentou escapar, mas acabou caindo de sua motocicleta depois de passar em um quebra-molas na marginal da BR-381. Além do homem, os policiais também prenderam a namorada dele, uma mulher de 23 anos que seguia como garupa na moto na hora do crime.

O suspeito foi detido depois que uma patrulha da polícia percebeu que ele seguia na contramão da avenida Bandeirantes no bairro Vila Recreio, em Betim. De acordo com os militares, o suspeito trafegava no sentido contrário e ainda olhava para trás com certa frequência em atitude suspeita. Os policiais logo deram as primeiras ordens de parada, mas ele não acatou e fugiu em direção à BR-381.

Durante intensa perseguição, o homem deixou a motocicleta cair no chão depois de passar por um quebra-molas na marginal da rodovia. Apesar disso, ele ainda deixou a namorada caída no asfalto e correu a pé atravessando a BR com uma mochila nas costas em direção ao bairro Petrópolis. Entretanto, o suspeito não conseguiu correr para fugir.

Com ele, os policiais encontraram buchas de maconha e duas barras da mesma substância. Ele alegou que acabara de pagar R$ 6.000 pela droga, entregue a ele por um traficante no bairro Niterói. Ainda não há confirmação sobre a identidade do antigo proprietário da maconha, mas sabe-se que ele dirigia um carro cujo modelo é Fiat Uno. O suspeito detido esclareceu que revenderia a droga por conta própria.

Depois de ser presa, a namorada do homem declarou que não sabia que ele estava com a maconha. Ela disse que seu companheiro a buscou em casa na noite dessa terça-feira (9) e juntos seguiram até o bairro Niterói, ele teria dito apenas que iriam buscar algo. Quando o namorado parou no endereço combinado, ela permaneceu na moto e percebeu apenas que ele retornou a seu encontro com uma mochila nas costas.

Logo em seguida, saíram em direção ao bairro Nossa Senhora das Graças e um pouco mais à frente, no bairro Vila Recreio, começaram a ser perseguidos pela Polícia Militar. Enquanto a ocorrência era registrada, os agentes descobriram que o suspeito deveria estar cumprindo prisão domiciliar no momento do crime. As porções de maconha foram apreendidas, e o caso seguiu para a delegacia de plantão da Polícia Civil em Betim.

Regina Duarte é, enfim, exonerada da Secretaria Especial da Cultura

Por ESTADÃO CONTEÚDO
10/06/20 - 08h07
A atriz Regina Duarte, durante entrevista ao jornalista Pedro Bial
Foto: Reprodução/TV Globo

Foi publicada no "Diário Oficial da União" desta quarta-feira (10), a exoneração de Regina Duarte da Secretaria Especial da Cultura. A saída da atriz já havia sido anunciada por Bolsonaro em 20 de maio, quando foi dito que ela assumiria um cargo na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, o que ainda não aconteceu. Na sexta-feira passada, dia 5, a atriz fez uma postagem na qual dizia: "Sigo secretária".

Também na edição desta quarta foi publicada a dispensa de Regina do Conselho do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado. Ela era uma das representantes da sociedade civil no órgão e pediu para sair.

Na mesma publicação no Instagram em que postou que ainda trabalhava na Secretaria Especial da Cultura, Regina disse que não se permitiria deixar "incompletas lutas e conquistas para o setor cultural" e afirmou que havia sido convocada pelo Ministério do Turismo a participar de uma reunião do Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual.

O cargo ocupado oficialmente pela atriz durante dois meses ainda não tem substituto. Um dos nomes mais fortes para assumir o lugar de Regina é o ator Mário Frias. Mas, nos corredores da secretaria, essa é uma hipótese que vem perdendo força.

Quando disse que deixaria a Secretaria Especial da Cultura, Regina anunciou que o presidente Bolsonaro havia destinado a ela um cargo na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. No entanto, a nomeação foi descartada pelo governo. A instituição passa por uma crise financeira, com falta de repasses e salários de funcionários atrasados desde abril.

A empresa que faz a manutenção da refrigeração da Cinemateca deixou de atender a instituição no fim da tarde desta terça (9), por falta de pagamento. Procurada, a Acerp (Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto), que gerencia o espaço desde 2018, confirmou a informação.

A falta de manutenção e eventual corte do fornecimento de energia comprometem o acervo da Cinemateca.

Dinheiro de socorro da União vai pagar salários de servidores de Minas

Por PEDRO AUGUSTO FIGUEIREDO E THAÍS MOTA
10/06/20 - 07h00
Servidores da segurança pública e da saúde vão receber pagamento integral no dia 15 -  Foto: PMMG/Divulgação

A primeira parcela do socorro financeiro da União deve ser utilizada para o pagamento de salários do funcionalismo em Minas Gerais. Os recursos foram liberados nesta terça-feira, 9, a todos os Estados e municípios que abriram mão de ações judiciais contra a União em face da pandemia de coronavírus. 

Segundo a Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF-MG), “foram depositados R$ 858,2 milhões, sendo R$ 748,6 milhões de livre movimentação e R$ 109,6 milhões de aplicação exclusiva para o combate à Covid-19. Do valor total, R$ 8,6 milhões são descontados para o Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público). Portanto, o governo estadual conta, efetivamente, com R$ 849,6 milhões”, dizia o texto enviado pela assessoria da pasta.

Ainda de acordo com a Fazenda, os recursos deste mês serão “destinados ao pagamento de obrigações do Estado, com destaque para os salários dos servidores”. No entanto, a secretaria alertou que “não necessariamente os valores conseguirão fazer frente aos salários dos próximos meses”.

De acordo com levantamento do governo do Estado, a queda de arrecadação em Minas chegou a R$ 1,017 bilhão no mês de abril e R$ 902 milhões em maio. Já para junho, a previsão é de perda de R$ 1 bilhão, em relação ao previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) deste ano.

Ajuda federal
No total, para todo o país, o governo federal deve desembolsar R$ 60 bilhões. O recurso é destinado a minimizar as perdas de arrecadação de Estados e municípios por causa da pandemia do coronavírus. 

As próximas parcelas do socorro terão o mesmo valor da primeira e devem ser pagas em 13 de julho, 12 de agosto e 11 de setembro, totalizando R$ 2,9 bilhões em recursos de livre aplicação e R$ 446 milhões vinculados a gastos para o enfrentamento do coronavírus.

Veículos com mais de oito toneladas estão proibidos de passar por ponte na MGC-265 entre Mercês e Silveirânia

Por G1 Zona da Mata
09/06/2020 19h44 
Ponte na MGC-265 entre as cidades de Mercês e Silveirânia — Foto: DER-MG/Divulgação

A passagem de veículo com mais oito toneladas está proibida a partir desta quarta-feira (10) em uma ponte no km 135 da rodovia MGC-265, entre os municípios de Mercês e Silveirânia. A proibição foi anunciada pelo Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG).

De acordo com o DER-MG, medida tem como objetivo evitar o colapso da estrutura e permitir que veículos leves continuem trafegando pelo local com segurança. A ponte passa sobre o Rio São Domingo.

O DER-MG está construindo uma passagem alternativa para qualquer tipo de veículo próxima ao local, e ela deverá estar concluída em aproximadamente 15 dias. Medidas para recuperar a estrutura da ponte também estão em avaliação por técnicos do departamento.

Rotas Alternativas
O DER-MG divulgou também as rotas alternativas de acesso às cidades para os motoristas que vão sair da capital mineira:
Belo Horizonte - Silveirânia: Seguir na BR-040 até próximo a primeira entrada para Juiz de Fora (Barreira do Triunfo); seguir em direção à MG-353 e Coronel Pacheco, quando deve continuar pela MG-133, passando por Piau, Tabuleiro, até o entroncamento MGC-265 (Rio Pomba); depois tomar a direção para Silveirânia. Por este trajeto, caminhões e ônibus acima de oito toneladas não podem continuar no sentido a Mercês.
Belo Horizonte - Silverâinia: Seguir na BR-040 até a entrada da BR-356 e continuar sentido Ouro Preto, quando deverá entrar na MG-262 rumo a Ponte Nova; ao chegar a essa cidade, continuar pela BR-120, passando por Teixeiras, Viçosa, Coimbra até o entroncamento da MG-447, seguindo para Ubá; no entroncamento da MGC-265, prosseguir por Tocantins, Rio Pomba e Silveirânia. Por este trajeto, caminhões e ônibus acima de oito toneladas não podem continuar no sentido a Mercês.
Belo Horizonte – Mercês: Seguir na BR-040 até o entroncamento para a MG-488 (próximo a Barbacena); deverá continuar pela rodovia, passando por Santa Bárbara do Tugúrio até Mercês. Por este trajeto, caminhões e ônibus acima de oito toneladas não podem continuar no sentido a Silveirânia.

O DER-MG implantou placas e faixas em vários pontos da rodovia para orientar os usuários. A fiscalização será feita pelo departamento, com o apoio da Polícia Militar Rodoviária (PMR).

Ministério passa a divulgar estatísticas sobre perfis genéticos

Marcello Casal Jr Agência Brasil
Publicado em 10/06/2020 - 05:38 Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O Ministério da Justiça e Segurança Pública passará a disponibilizar informações estatísticas sobre os dados reunidos no Banco Nacional de Perfis Genéticos. Para isso, uma nova área foi criada no portal do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) e disponibilizada para acesso público.

A iniciativa visa a dar mais transparência ao conjunto de informações genéticas de pessoas condenadas por crimes hediondos, dolosos (quando há intenção de matar) ou violentos que secretarias de Segurança Pública dos estados e do Distrito Federal incluírem na Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos. A rede foi constituída em 2013, com o propósito de auxiliar na apuração de crimes, instrução processual e identificação de pessoas desaparecidas.

Segundo o ministério, os dados serão atualizados mensalmente. A ferramenta não fornece informações que permitam a identificação de pessoas cadastradas criminalmente. Além do total de perfis genéticos já cadastrados em todo o país e das situações que motivaram o cadastro, é possível verificar os resultados de cada unidade da Federação.

Até maio, o banco já reunia 82.138 amostras de DNA. São informações não apenas de condenados, mas também colhidas em locais de crimes, restos mortais não identificados e que podem auxiliar no reconhecimento de pessoas desaparecidas.

São Paulo é o estado que aparece em primeiro lugar na lista de perfis cadastrados, com 14.818. Pernambuco vem em segundo (13.516), seguido do Rio Grande do Sul (5.658), de Goiás (5.531) e do Paraná (5.431). De acordo com o ministério, 45% desse total de perfis foram cadastrados neste ano.

Material genético obtido a partir de vestígios encontrados em locais de crime ou coletado de indivíduos condenados pelos crimes já citados, que autorizam o cadastramento, pode ajudar na elucidação, conforme destaca o ministério ao lembrar dois casos em que a confrontação de informações genéticas levaram à identificação e prisão de criminosos.

O primeiro caso, de acordo com a pasta, ocorreu em maio de 2014, quando um homem detido pela Polícia Federal (PF) por ter cometido um crime em Pernambuco era suspeito de ter praticado outro crime em São Paulo. O segundo ocorreu no fim do ano passado. Após ser preso pela PF devido à suspeita de ter participado do assassinato de um agente federal de execução penal, em 2016, em Cascavel (PR), um homem teve seu DNA comparado a vestígios recolhidos na base de uma empresa de transporte de valores de Ciudad del Este que, em 2017, foi alvo de um assalto violento.

Além disso, o material genético foi comparado ao encontrado em uma agência do Banco do Brasil de Campo Grande, cujo caixa-eletrônico foi explodido por bandidos também em 2017. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o trabalho só foi possível porque os vestígios biológicos coletados por peritos no Paraguai e em Campo Grande tinham sido inseridos no Banco Nacional de Perfis Genéticos, permitindo provar a participação do então suspeito nos três crimes.

Atualmente, todas as 27 unidades da Federação já contam com laboratório de genética forense em suas instituições de perícia oficial. Além disso, 20 laboratórios alimentam rotineiramente o banco, mantido pela Polícia Federal e gerenciado de acordo com as diretrizes estabelecidas por um comitê gestor de especialistas e representantes de diferentes instituições.

Edição: Graça Adjuto