sábado, 15 de fevereiro de 2020

Time do Flamengo já demonstrou que existem maneiras mais eficientes de se jogar

A equipe do Flamengo aprendeu como preencher o meio do campo

Tostão
Folha

No futebol, na política, na economia, no meio ambiente e em tudo o que acontece no mundo, os conceitos, as discussões e as possibilidades são baseados somente no que pode ser previsto, calculado e programado. Não se pensa e não se planeja levando-se em conta o que não tem controle, mas que pode estar presente, como os dilúvios urbanos, diante da impotência e do desamparo humano. O acaso é também habitual.

Na Copa de 1958, o ponta Zagallo percebeu que o meio-campo era muito grande para apenas dois jogadores. Passou a ser o terceiro, formando um trio, com Zito e Didi. No Mundial de 1962, fez o mesmo. Em 1970, o meia Rivellino exerceu a mesma função de Zagallo, pela esquerda, ao lado de Gérson e Clodoaldo.

O MESMO PROBLEMA – Sessenta e dois anos depois da Copa de 1958, a maioria das equipes brasileiras tem o mesmo problema no meio-campo. Joga com dois volantes, três meias e um centroavante. Como os dois jogadores pelos lados costumam atuar encostados à lateral durante toda a partida, e o meia centralizado atua mais à frente, na intermediária do adversário, os dois volantes ficam sobrecarregados, ainda mais que são cobrados para jogar de uma intermediária à outra.

A maioria das equipes sul-americanas apresenta a mesma carência. No torneio sub-23 que definiu as duas seleções que disputarão a Olimpíada – Brasil e Argentina se classificaram –, havia, em todas as partidas, enormes espaços no meio-campo. Na vitória por 3 a 0 sobre a Argentina, o técnico André Jardine mudou o desenho tático e, em vez de três meias, escalou um meia ao lado de cada volante e dois atacantes. Deu certo. O meio-campo ficou mais preenchido, e a equipe ficou mais forte no ataque.

O Flamengo mostrou que existem maneiras mais eficientes de se jogar. Os outros técnicos de clubes brasileiros nem tentam. Acham que sabem tudo. Não por acaso, a soberba é considerada um pecado capital.

Acidente deixa feridos na Avenida dos Andradas em Juiz de Fora

Por MG2 e G1 Zona da Mata
15/02/2020 16h50 
Acidente deixa feridos na Avenida dos Andradas em Juiz de Fora — Foto: Lucas Rocha/Arquivo Pessoal

Dois homens, de 46 e 53 anos, ficaram feridos depois de um acidente, na tarde deste sábado (15), na Avenida dos Andradas, em Juiz de Fora.

Segundo apuração da TV Integração no local, dois carros bateram de frente. Um dos veículos ficou completamente destruído. O trânsito fluiu em meia pista e foi liberado na noite deste sábado.

O motorista de 53 anos e o carona, de 46 anos, tiveram escoriações e foram encaminhados para Hospital Doutor Mozart Teixeira (HPS).

Já o condutor do outro veículo, de idade não informada, não teve ferimentos. As causas do acidente serão investigadas.

De acordo com o HPS, as vítimas estão na unidade em observação.

Escombros são retirados de casa que desabou em Juiz de Fora; um homem morreu

Por Caroline Delgado e Eliane Moreira, G1 Zona da Mata e MG1
15/02/2020 09h14 
Máquina realiza trabalho de limpeza em Juiz de Fora — Foto: Eliane Moreira/G1

A Prefeitura de Juiz de Fora retirou, na manhã deste sábado (15), escombros de uma casa que desabou e matou um homem, de 53 anos, em Juiz de Fora. Moradores estiveram no local para tentar recuperar pertences.

A ocorrência foi registrada nesta sexta-feira (14), na Rua São José, entre os bairros Santa Cândida e São Benedito. Um vídeo mostra o momento do deslizamento.

Equipe da TV Integração esteve no local e apurou que o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb) realizou os trabalhos.

Segundo a Defesa Civil, 18 imóveis continuam interditados nas ruas São José e Arthur Machado Filho e 80 pessoas estão desalojadas. O órgão monitora a área e situação das moradias deve ser reavaliada na próxima semana.
Trabalho é realizado na manhã deste sábado (15) em Juiz de Fora — Foto: Eliane Moreira/G1

Deslizamento
Conforme o Corpo de Bombeiros, uma vítima foi retirada dos escombros sem sinais vitais, mas foi reanimado durante o socorro pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O homem foi encaminhado para o Hospital Doutor Mozart Teixeira (HPS), onde passou por cirurgia na tarde desta sexta-feira, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade hospitalar. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde ao G1.

Os bombeiros também constataram que o desabamento também atingiu um poste com fios energizados. A recomendação é evitar passar pela Rua São José.

Câncer: Inca alerta para sinais e sintomas persistentes em crianças

Publicado em 15/02/2020 - 14:38 Por Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil - Brasília

No Dia Internacional do Câncer na Infância, lembrado hoje (15), o alerta do Instituto Nacional de Câncer (Inca) é para os sinais e sintomas persistentes em crianças e adolescentes, mesmo aqueles que indicam para doenças comuns. De acordo com a chefe da Seção de Oncologia Pediátrica do Inca, Sima Ferman, alguns estudos indicam que mais de três idas ao médico com o mesmo sintoma é uma situação que merece atenção especial.

Os sinais do câncer pediátrico, muitas vezes, são parecidos com os de doenças comuns entre crianças e adolescentes, por isso o diagnóstico é um grande desafio, segundo a especialista. “Não significa que qualquer sinal e sintoma é câncer, mas toda criança precisa ser acompanhada pelo pediatra regularmente, toda queixa da criança precisa ser valorizada tanto pelos pais quanto pelos profissionais de saúde”, explicou.

Alguns sintomas são palidez, manchas roxas, dor na perna, caroços e inchaços indolores, perda de peso inexplicável, inchaço da barriga, alterações nos olhos, dor de cabeça, fadiga, tontura e sonolência. A previsão do Inca, é que em 2020 sejam registrados mais de 8,4 mil novos casos de câncer em crianças e adolescentes.

Diagnosticar precocemente é importante pois não é possível prevenir o câncer infantojuvenil. A especialista explicou à Agência Brasil que, na maioria das vezes, a doença em crianças e adolescente tem causa desconhecida. “No adulto, por exemplo, a pessoa que fuma pode desenvolver câncer de pulmão, então são fatores ambientais e de estilo de vida que muitas vezes são associados ao aparecimento do câncer. Na criança, são fatores intrínsecos do seu próprio corpo. O que nós temos, então, que fazer, para conseguir a maior chance de cura, é um diagnóstico precoce”, disse.

Tratamento especializado
O Dia Internacional do Câncer na Infância, criado em 2002 pela Childhood Cancer International, simboliza uma campanha global para conscientizar sobre o câncer infantil e expressar apoio às crianças e adolescentes e suas famílias. O foco, em 2020, é a redução de fronteiras e o aumento do acesso aos cuidados e à cura.

De acordo com Sima, além da identificação precoce da doença, a grande preocupação é para onde encaminhar os pacientes, já que a maior parte dos centros especializados em oncologia pediátrica estão no Sudeste do Brasil. Existem, atualmente, 317 unidades e centros de assistência habilitados no tratamento do câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas nem todos com atendimento especializado para crianças e adolescentes.

Os tipos mais comuns de câncer infantil são leucemias (câncer dos tecidos produtores de sangue) e tumores no sistema nervoso e linfomas (câncer do sistema linfático). E o tratamento da criança é todo diferenciado. Segundo a médica do Inca, há um esforço tanto do governo quanto de organizações não governamentais de ampliar a rede de centros especializados pelo país para que o paciente não precise migrar para fazer o tratamento, que pode levar de seis meses a dois anos. “Mas isso ainda é perspectiva para o futuro”, disse.

Cura
Em todo o mundo, o câncer representa a primeira causa de morte, 8% do total, por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos de idade. Mas com o diagnóstico precoce e o tratamento especializado, o câncer pediátrico é potencialmente curável.

Nos países de alta renda, a cura chega a 80% dos casos. “No Brasil e outros países de baixa e média rendas existe ainda uma lacuna em relação a esse percentual, principalmente porque, ainda, muitas crianças chegam ao centro de tratamento com a doença avançada”, explicou Sima Ferman. No Brasil a taxa de cura é de 65%.

Segundo ela, há muitas questões socioeconômicas que interferem no resultado do tratamento, pois impedem que o paciente cumpra as idas necessárias ao hospital. “Por essa razão, sempre pensamos que, aqui no nosso país, não é só tratar a doença em si, mas temos que dar condições para os pacientes chegarem ao hospital”, disse, citando entidades que oferecem casas de apoio como o Instituto Ronald McDonald. A assistência social também é fundamental para que o paciente consiga as ajudas possíveis por meio do governo.

A médica do Inca destaca ainda que os pais precisam estar conscientes da importância do tratamento ser feito na totalidade e precisam manter a esperança que o seu filho vai ficar bem. “O câncer hoje em dia não é uma doença que a gente deve temer, mas sim é uma doença que é uma sinônimo de luta pela vida”, disse.

“As crianças são surpreendentes. Muitas vezes os pais querem proteger seus filhos, quando, na verdade, eles dão muita força para seus pais”.

Edição: Fernando Fraga

Identidade estudantil pode ser baixada de graça até este domingo

Publicado em 15/02/2020 - 13:02 Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Os interessados na identidade estudantil digital têm até este domingo (16) para tentar garantir o documento que é gratuito. É que a Medida Provisória 895/2019, editada pelo presidente Jair Bolsonaro, em setembro, vai perder a validade na segunda-feira (17). A partir dessa data, o Ministério da Educação (MEC), não terá mais autorização para emitir a ID Estudantil.

Até as 12h30 deste sábado mais de 320 mil ID estudantis haviam sido emitidas, cada uma a um custo de R$ 0,15 para o governo.

O documento dá ao estudante direito a pagar meia-entrada em espetáculos artístico-culturais e esportivos e fica disponível no celular. Segundo o MEC, o objetivo é oferecer uma alternativa à carteirinha de plástico que continua sendo emitida por entidades estudantis como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e que custa R$ 35.

Validade
Diferentemente das carteirinhas tradicionais, que valem até março do ano seguinte, segundo o MEC, a ID estudantil poderá ser utilizada enquanto a matrícula do aluno em uma instituição de ensino estiver ativa no Sistema Educacional Brasileiro (SEB), que é um banco de dados nacional dos estudantes.

Mais de 6 milhões foram cadastrados na plataforma por 7,1 mil instituições de educação básica e superior. O SEB permite o acompanhamento, por exemplo, da regularidade escolar do estudante. O projeto foi pensado para que as políticas públicas sejam, cada vez mais, aperfeiçoadas e usado como base para emitir as identidades estudantis.

Como emitir o documento:
- Baixe o aplicativo "ID Estudantil" disponível, gratuitamente, no Google Play ou na Apple Store;
- Faça um cadastro pelo login do gov.br, usando o CPF e uma senha para acesso ao sistema do governo federal;
- Clique na opção para inserir uma nova ID Estudantil e aceite os termos e condições;
- Caso o estudante tenha CNH, será feito um cruzamento com a fotografia tirada no aplicativo com dados do Denatran para reconhecimento facial. Caso o estudante não tenha esse documento, serão solicitadas uma foto do rosto e uma do RG (frente e verso);
- Pronto. A ID Estudantil foi criada e ficará disponível no aplicativo.

Também é possível que o responsável emita o documento para menores de 18 anos. Neste caso, selecione a opção "ID Estudantil – dependente"

Congresso Nacional
A MP enfrentou resistências e não chegou nem a ter a comissão especial mista – primeira etapa de tramitação – instalada no Congresso Nacional. Para partidos de oposição, a criação da ID Estudantil seria uma forma de retaliar entidades que promoveram manifestações de rua contra o governo, especialmente contra o contingenciamento de recursos para a educação.

Em uma live no Facebook esta semana, o presidente Jair Bolsonaro lamentou a não aprovação da medida pelo Congresso. “Pelo que tudo indica, nossa MP que permitia ao estudante tirar a carteira pela internet vai caducar. A UNE está vibrando, mas nossa intenção era facilitar a vida do estudante e evitar que ele tivesse que pagar R$ 35”, disse o presidente.

Perguntada pela Agência Brasil, a assessoria do MEC não respondeu se o governo pretende enviar outra proposta, como um projeto de lei, com o mesmo objetivo ao Congresso.

Edição: Aécio Amado

15/02- São Miguel do Oeste/ São Faustino /Noite Polar/ Roma Antiga/ Theatro da Paz / You Tube/Escola Politécnica de SP e saiba +

Aniversário da Cidade de São Miguel do OesteSC.
Fim da noite polar em cidades como Longyearbyen e Spitsbergen.
Na Roma Antiga, era o primeiro dos três dias das Lupercais, festival de fertilidade em homenagem ao deus selvagem e sensual Fauno, também conhecido como Lupercus (Lupércio).

1878 – Fundação do Theatro da Paz em Belém do Pará.

1917 – Fundação do Instituto de Engenharia em São Paulo.
1938 – Fundação do município de Cornélio Procópio -Paraná
1965 – Criada a Bandeira do Canadá.
2005 – O site de vídeos YouTube é criado.

Nascimentos
1564 – Galileu Galilei, matemático, astrônomo e físico italiano (m. 1642).
1894 – Osvaldo Aranha, político e diplomata brasileiro (m. 1960).
1950 – Sílvia Bandeira, atriz brasileira.
1956 - Ratinho, apresentador de televisão brasileiro.
Francisca da Silva de OliveiraChica da Silva (Serroca. 1732 - 15 de fevereiro de 1796), foi escrava, posteriormente alforriada, viveu no Arraial do Tijuco, atual DiamantinaMG, durante a segunda metade do século XVIII.
Manteve durante mais de quinze anos uma união consensual estável com o rico contratador dos diamantes João Fernandes de Oliveira tendo com ele treze filhos.
O fato de uma escrava alforriada ter atingido posição de destaque na sociedade local durante o apogeu da exploração de diamantes deu origem a diversos mitos.  
Saiba + Xica da Silva.

http://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_fevereiro

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

MP pede indenização maior para famílias de mortos no Ninho do Urubu

Publicado em 14/02/2020 - 17:30 Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Defensoria Pública do Estado ampliaram os pedidos de indenização para as famílias de vítimas do incêndio no Ninho do Urubu, do Flamengo, em que, há um ano, morreram 10 jogadores das categorias de base do clube. Três ficaram feridos. Em aditamento à ação coletiva ajuizada pelo MPRJ e pela Defensoria contra o clube, entre outros pedidos, está o pagamento de, no mínimo, R$ 1 milhão para cada mãe e pai dos jovens atletas mortos, além de indenização para os demais parentes. 

O acréscimo foi feito nesta quinta-feira (13). As duas instituições requerem a condenação do clube a reparar integralmente e a indenizar, da maneira mais ampla possível, todos os danos patrimoniais e extrapatrimoniais causados pelo ocorrido, assim como seus desdobramentos e os danos físicos e psicológicos diretos, incluindo os familiares, com direito a correção monetária e juros moratórios. A ação requer ainda danos morais coletivos.

Os novos pedidos incluem a condenação do Flamengo ao pagamento de indenização pelos danos patrimoniais individuais relativos à situação da perda da chance dos jovens de se tornarem jogadores de futebol profissionais. Esse valor deve ser calculado a partir dos elementos concretos de currículo e performance dos atletas mortos e pode levar em consideração o ganho médio praticado nos contratos de futebol profissional celebrados pelo clube.

Pedem também a condenação do Flamengo ao pagamento de indenização pelos danos extrapatrimoniais individuais. Além do pagamento de pelo menos R$ 1 milhão para cada mãe e pai dos jovens atletas mortos, as entidades querem a fixação de valor razoável e de maneira proporcional para os demais parentes, com a incidência de correção monetária, juros moratórios e ônus legais.

O MPRJ e a Defensoria apontam ainda o dever de indenização do clube pelos danos morais coletivos. Pedem, agora, o montante mínimo de R$ 20 milhões. A proposta inicial dos autores era de R$ 5 milhões.

Caso o Flamengo não cumpra as obrigações de reparação dos danos coletivos ou haja demora no cumprimento integral de suas obrigações, as entidades pedem, a cada aniversário do episódio, o pagamento de R$ 5 milhões. O valor deverá ser revertido para o Fundo de Reconstituição dos Bens Lesados, ou para projeto social esportivo que possa homenagear as vítimas e beneficiar a coletividade.

Justificativa
De acordo com o MPRJ e a Defensoria, a petição inicial da ação, ajuizada em 20 de fevereiro do ano passado, referiu-se ao incêndio como acidente coletivo, atribuindo a responsabilidade ao Flamengo sem o detalhamento da culpa.

Com as alterações feitas nos autos da ação civil pública, as instituições trazem elementos para mostrar “culpa consciente e grave de maneira detalhada, o que é essencial para desconstruir o discurso repetido pelos dirigentes do clube de que esse seria apenas responsável pela condição de guardião dos jovens adolescentes, sem culpa pelo incêndio”, conforme dizem em nota.

Dadas as novas circunstâncias, MPRJ e Defensoria entendem como necessário o aumento do patamar das indenizações. Querem também a confirmação de decisão proferida anteriormente, para que se torne definitiva, condenando o clube ao pagamento de indenização pelos danos patrimoniais relativos aos lucros cessantes de pensionamento mensal, no valor de ao menos R$ 10 mil por mês, incidindo correção monetária, juros moratórios e demais ônus legais.

Edição: Nádia Franco

Procuradora destaca importância de educação e cidadania na internet

Publicado em 14/02/2020 - 18:09 Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O Ministério Público Federal (MPF), a organização não governamental SaferNet e o Santuário Cristo Redentor encerraram hoje (14), em cerimônia no monumento do Corcovado, a Semana da Internet Segura 2020. O evento integra o movimento #InternetMaisPositiva, cujo objetivo é conscientizar a população sobre o uso da web, o combate a violações de direitos em ambientes virtuais e o não compartilhamento de dados e imagens pessoais sem segurança. O nome #InternetMaisPositiva reforça a defesa do respeito à pluralidade na internet, especialmente nas redes sociais.

Realizada por mais de 140 países, a iniciativa tem o intuito de conscientizar as pessoas sobre o uso livre e seguro da internet. A procuradora regional da República Neide Cardoso de Oliveira, coordenadora adjunta do Grupo de Apoio sobre Criminalidade Cibernética do MPF, destacou a importância da educação e cidadania na internet.

“E nós lembramos a questão de as pessoas se respeitarem na internet, com menos discursos de ódio e mais respeito ao outro. Da mesma forma que devem agir na vida real devem comportar-se na internet”.

Durante o dia de hoje, foram distribuídos panfletos a visitantes do Cristo Redentor explicando dicas de segurança na internet e como se prevenir de alguns delitos.

Neide destacou que muitas das violências ocorridas em ambiente virtual se caracterizam como crime. “E quando ocorre um delito na internet, isso envolve todas as pessoas. Não são só as vítimas, mas o agressor, os familiares, as testemunhas, a comunidade, e essas agressões, na maioria das vezes, caracterizam crimes, desde os delitos contra a honra, como calúnia, difamação, injúria e injúria racial, até os mais graves, os crimes de racismo”.

Crescimento
A procuradora do MPF admitiu que nos últimos dois anos houve um aumento dos crimes cibernéticos não só no Brasil, mas no mundo. “Discursos de ódio, desinformação, fake news (notícias falsas), tudo isso aumentou muito de dois anos para cá, no mundo todo”.

Ela atribuiu parte desse aumento à maior visibilidade da internet. “O resultado é que a sociedade vai ficando mais agressiva, polarizada. E as pessoas também acham que internet é uma terra sem lei”, disse.

A procuradora destacou a importância de que as pessoas façam denúncias em casos de crimes na internet. “Nós sempre conseguimos investigar e identificar o usuário. O que ocorre é que muitas pessoas não denunciam”.

Ela lembrou que os ministérios públicos Federal e estaduais recebem denúncias que podem ser feitas pela própria internet. Além disso, ressaltou que as polícias federal e estaduais têm delegacias especializadas para tratar desse tipo de crime.

Ainda hoje, por volta das 19h, o monumento do Cristo Redentor será iluminado nas cores laranja e azul, como apoio da Arquidiocese do Rio de Janeiro à campanha global.

Crimes online
As denúncias de discriminação e violência contra as mulheres e de intolerância religiosa subiram no ‘ranking’ dos dez tipos de crimes ou violações de direitos humanos ‘online’ mais reportados anonimamente por usuários da internet à Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, projeto mantido pela Safernet Brasil, em parceria com o MPF.

Das 75.671 denúncias anônimas feitas no ano passado, 9,3% mostraram conteúdos discriminatórios ou de incitação de violência à mulher, saltando da sétima para a terceira posição.

Já os crimes de intolerância religiosa subiram da nona posição em 2018 para a sexta em 2019, representando 1,2% das denúncias. As denúncias de violência ‘online’ por motivação religiosa cresceram 30%, em relação a 2018. Pornografia infantil e apologia e incitação à violência e os crimes dolosos contra a vida mantiveram a liderança no ‘ranking’, com 64,1% e 10,8%, respectivamente, informou o MPF.

O Dia da Internet Segura é uma iniciativa anual com objetivo de envolver e unir os diferentes atores, públicos e privados, na promoção de atividades de conscientização em torno do uso seguro, ético e responsável da internet nas escolas, universidades, organizações não governamentais (ONG's) e na própria rede. Com esta motivação, o Dia da Internet Segura, criado pela Rede Insafe na Europa, é comemorado no dia 11 de fevereiro em todo o mundo.

Edição: Lílian Beraldo

Semaur prossegue com “Operação Marquise” no Centro

JUIZ DE FORA - 14/2/2020 - 16:40
Foto: Gil Velloso

Mais de 25 marquises já foram vistoriadas pelos fiscais de posturas do Município e agentes de endemias, durante operação iniciada na segunda-feira, 10. Nesta sexta-feira, 14, a fiscalização se concentrou nos imóveis residenciais e comerciais da Avenida Getúlio Vargas, entre as ruas Marechal Deodoro e Halfeld. A ação prossegue na próxima semana. O objetivo é vistoriar as principais vias da área central da cidade.

As secretarias de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano (Semaur) e de Saúde (SS), da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), são as responsáveis pela ação, que visa a chamar a atenção dos proprietários para que façam ajustes necessários e limpeza do local, evitando a proliferação do mosquito Aedes aegypti, doenças e problemas ocasionados por falta de cuidado.

Todos os proprietários dos imóveis vistoriados são intimados a apresentar o laudo técnico de estabilidade estrutural da marquise, exigência criada pela lei municipal 11.309/2007. O prazo para entrega da documentação é de 30 dias, e de 15 dias para apresentar os devidos ajustes.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Semaur pelo telefone 3690-7293.
Portal PJF

Sábado é dia de “Café com Hip-hop” na Praça CEU

JUIZ DE FORA - 14/2/2020 - 16:17
Foto: Divulgação

A Praça CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados Coronel “Adelmir Romualdo de Oliveira”) terá cinco horas de dança, música e arte visual nesse sábado, 15. Das 14 às 19 horas, o equipamento urbano, localizado na Avenida Juscelino Kubitschek, 5.899 - Bairro Benfica, sediará uma edição do projeto “Café com Hip-hop”, que tem a proposta de ser um espaço inovador de integração e mobilização juvenil e adulta, por meio da cultura.

No evento, o público poderá encontrar formas alternativas de expressão artística, política e de cidadania. A ideia é dar voz, visibilidade e identidade à juventude e discutir problemas sociais, como a violência, o mercado de trabalho e o uso de drogas. A programação inclui roda de capoeira, apresentação de danças, batalha de MCs e encontro de DJs. Também haverá pula-pula, distribuição de pipoca e algodão-doce para o público em geral.

Criado há 12 anos, o “Café com Hip-Hop” promove atividades socioculturais com jovens e adolescentes. “A dinâmica do projeto dialoga com os objetivos do CEU, que é um equipamento voltado para o incentivo às artes urbanas e para a promoção de cidadania, inclusão e acessibilidade através da cultura”, observa o coordenador-geral do CEU, André Noronha.

A Praça CEU é mantida pela Prefeitura de Juiz de Fora, por meio da Fundação Cultural “Alfredo Ferreira Lage” (Funalfa), e tem gerenciamento da Associação Cultural Arte e Vida (Acav).

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa – 3690-7044
Portal PJF