Tirinha do André Dahmer (O Globo)
Francisco Vieira
Ágatha Félix não foi a primeira criança a morrer em confronto. Se algo tivesse sido feito dez, vinte anos atrás, ela estaria viva hoje. Não só ela, mas milhares de cidadãos. Ora, quem matou essa menina foram as políticas de segurança pública equivocadas, feitas por governadores corruptos, para proteger bandidos, deixá-los em paz e evitar confrontos. E enquanto se evitava o confronto, a serpente de crime organizado crescia, se armava, se fortalecia, engrossava cada dia mais e hoje está esmagando a sociedade e engolindo os cidadãos, um a um, em todos os estados da federação.
Portanto, é preciso endurecer ainda mais com os traficantes e com quem andar armado nas ruas, para que outras crianças não sejam mortas amanhã e nos próximos anos.
“ESPECIALISTAS” -É infantilidade pegar os tais “especialistas” para ensinarem a polícia cearense a combater, sem o uso de armas, os terroristas de Fortaleza, que está sob ataque permanente há anos.
Não sou policial militar nem tenho nenhum parente na PM. E se tivesse, não considero que isso desabonasse a minha família, pois já tive um vizinho traficante de drogas e também já tive um vizinho policial, por isso sei muito bem a diferença entre eles e quais dos dois oferece mais perigo à sociedade.
ASSASSINATO – Também não tenho nenhum parente que tenha sido morto pela polícia, felizmente. Em compensação, tenho parente que foi assaltado e assassinado com um tiro na cabeça, anos atrás, durante a passagem do dia 31 de dezembro para o dia primeiro de janeiro, quando saiu da casa da mãe e foi a pé para a casa da tia, na rua ao lado, desejar “Feliz Ano Novo”!
Ele tinha 15 anos na época. Assassinato impune. Não ouvi ninguém sair gritando pelas ruas “Quem matou Wagner?”. Mas… este é o resultado da política dos defensores de bandidos:
ESTUPRADOR – Vejam a notícia que saiu no Correio Braziliense: “O colapso no sistema socioeducativo do Entorno do Distrito Federal produziu mais um episódio que coloca em xeque a credibilidade do poder público nos municípios vizinhos à capital do país. Um suspeito de agredir e estuprar nove mulheres nos últimos meses, de 17 anos, foi colocado em liberdade por falta de um lugar adequado para mantê-lo internado. O jovem da Cidade Ocidental ficou apenas 45 dias recluso no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Luziânia, mas uma decisão judicial determinou a soltura dele.”
Se ainda estiver vivo, ele deve está solto para cometer novos estupros, novas agressões, novos crimes… mas o problema da violência é a polícia e por isso deve ter prioridade nas investigações do Ministério Público! É a polícia que não presta, mesmo! Bom mesmo é o coitadinho do bandido…