sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Após um ano, médico, policial e comerciante detalham facada em Jair Bolsonaro em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata e MG1
06/09/2019 11h57 

Um dia que começou normal e passou por uma reviravolta para se tornar histórico. É assim que o gerente de uma lanchonete em Juiz de Fora, Ednei Ferreira, o cirurgião da Santa Casa de Misericórdia, Luiz Henrique Borsato, e o comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Marco Antônio Rodrigues Oliveira, se lembram de 6 de setembro de 2018.

Neste dia, o então candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), foi esfaqueado por Adélio Bispo de Oliveira durante ato de campanha entre o Calçadão da Rua Halfeld e a Rua Batista de Oliveira, no Centro da cidade.

O tenente-coronel participou da prisão em flagrante de Adélio Bispo e da ação para removê-lo em segurança para a Delegacia da Polícia Federal da cidade. Ferreira trabalha na lanchonete onde Bolsonaro recebeu os primeiros socorros após ser esfaqueado. Borsato era o chefe da equipe de cirurgia do dia e participou da operação emergencial no político.

Eles contaram ao G1 e ao MG1 sobre as recordações e, nos casos do comandante e do cirurgião, como reagiram ao atentado que mudou o rumo do que seria apenas mais um dia de campanha na corrida eleitoral pela Presidência do país.

Tenente-coronel Marco Antônio Rodrigues Oliveira, comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar de Juiz de Fora atendendo à imprensa após a prisão de Adélio Bispo em 6 de setembro de 2018 — Foto: Reprodução/TV Integração

'Participei de sete eleições e nunca houve nada parecido'
A frase é do comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar (BPM), responsável pela segurança da região central de Juiz de Fora - o comandante, tenente-coronel Marco Antônio Rodrigues Oliveira. Em entrevista ao G1, ele comentou que no planejamento do trabalho relativo à ida do então candidato do PSL à cidade, o policiamento foi preparado para todos os locais previstos na agenda:

"Estava planejado, inicialmente, que ele iria se pronunciar apenas em frente à Câmara de Vereadores. Até então não tinha notícia de que ele iria descer o Calçadão. De qualquer forma, quando começou o deslocamento do Bolsonaro e apoiadores a gente colocou equipes à frente, atrás e dos lados. Já a segurança pessoal do candidato estava por conta da equipe de policiais federais", relatou tenente-coronel Marco Antônio Rodrigues Oliveira.

A facada e Adélio Bispo
6 de setembro de 2018: internauta registrou momento em que Jair Bolsonaro foi esfaqueado em Juiz de Fora,

O comandante contou que seguia com a parte do efetivo que vinha atrás da multidão que acompanhava o candidato, quando chegou a informação que mudou a tarde.

"Chegou a notícia: 'Bolsonaro sofreu um atentado'. As informações iniciais eram confusas, não dizia se ele tinha sido atingido por tiro ou facada. Primeiro, disseram que era tiro. Eu e toda a equipe nos deslocamos para o local. Os outros policiais que estavam ao lado e à frente da multidão e dois policiais federais conseguiram prender o Adélio Bispo e o levaram para uma sobreloja porque os apoiadores e simpatizantes do então candidato queriam matá-lo, gritavam palavras de ordem: 'uh, vai morrer, uh, vai morrer'", lembrou.

Ele destacou que a PM organizou um cordão de isolamento para controlar a multidão que "estava enfurecida". Com o efetivo presente e apoio dos militares do 2º Batalhão e da 4ª Companhia de Policiamento Especializado, que estavam de prontidão, foi organizado como o autor do atentado seria retirado do local.

Foi feito um cordão de isolamento também em parte do calçadão para entrar com a viatura para colocar no xadrez e levá-lo em segurança para a Polícia Federal. Por causa disso não houve confronto nem contato dos simpatizantes do candidato com Adélio Bispo e conseguimos tirá-lo de lá sem que houvesse esse problema", acrescentou.
Adélio Bispo de Oliveira foi preso logo após esfaquear o então candidato a Presidência, Jair Bolsonaro (PSL) em Juiz de Fora — Foto: Polícia Militar/Divulgação

Ainda na sobreloja, o comandante conversou com o preso. "Perguntei por que ele fez isso. Ele falou que não concordava com as ideias do candidato Jair Bolsonaro. Vi que ele era natural de Montes Claros, estava em Juiz de Fora há poucos dias. Ele me falou que estava na pensão e, depois, nós estivemos lá com a Polícia Federal (PF) para buscar informações", disse.

No dia, o tenente-coronel não só atendeu à imprensa ainda no local como foi registrado descendo as escadas da sobreloja conduzindo Bispo até a viatura. Por isso, amigos e parentes queriam ouvir o relato dele e foi reconhecido, algum tempo depois, até por pessoas que ele não conhecia.

"Eu tive que contar esta história muitas vezes desde o fim de 2018. Como fiz academia de Polícia Militar em BH, tenho amigos em diversos estados. No dia, o telefone tocou direto, não consegui atender. Todo mundo querendo ouvir a história contada por mim. Até fui reconhecido em Caxambu por uma pessoa que viu a cobertura do caso e se lembrou de que eu conduzi o Adélio até a viatura", lembrou.

O tenente-coronel Marco Antônio Rodrigues Oliveira conduziu Adélio Bispo até a viatura da PM após ataque a Jair Bolsonaro em 6 de setembro de 2018

Um ano depois, ele avalia como a reviravolta em um dia de trabalho se tornou tão marcante.

"Era um dia normal, eu já tinha acompanhado outros candidatos a presidente. Estou na PM há 29 anos. Foi uma experiência única, já passei ao longo da carreira por situações tensas como confronto em jogos do Cruzeiro e Atlético no Mineirão, rebeliões em presídios em Juiz de Fora na década de 1990. Participei de sete eleições presidenciais ao longo da carreira e nunca houve nada parecido. Esta foi a diferenciada", comentou.

"Foi inesperado porque historicamente nunca havia acontecido isso, um atentado a um candidato ao cargo máximo do Brasil, seja em Juiz de Fora e no país. Às vezes, digo aos meus filhos, que, quando eles tiverem filhos para contarem direito essa história. Que o vovô estava lá neste dia", destacou o comandante.

'Igual a esse dia, eu nunca vi'
'Vivenciei isso tudo, eu e os meus colegas', disse Ednei Ferreira, gerente da lanchonete onde Jair Bolsonaro recebeu os primeiros socorros após ataque em Juiz de Fora — Foto: Reprodução/TV Integração

"Era muita gente, uma multidão, assim incontrolável", esta foi a primeira lembrança do gerente de lanchonete Ednei Ferreira, ao ser questionado pela reportagem sobre do que se recorda dos acontecimentos de 6 de setembro de 2018. Ele trabalha no local que fica em uma das esquinas do Calçadão da Rua Halfeld com a Rua Batista de Oliveira.

A multidão era formada por apoiadores e simpatizantes do então candidato Jair Bolsonaro, que foi esfaqueado perto do estabelecimento. E isso transformou o que aparentava ser um dia normal de trabalho.

"Eu estava no caixa, o pessoal estava descendo na campanha do Bolsonaro. Aí quando começou tudo, não sei de onde apareceu tanta gente, de repente aquele tumulto. Eles vieram e deitaram ele para dar os primeiros socorros. Aí a multidão queria ver, então vieram empurrando tudo, subiam em cima do balcão", recordou.
Momento em que Jair Bolsonaro foi retirado da lanchonete após ser esfaqueado durante campanha em Juiz de Fora

Segundo ele, foi necessária a intervenção policial para retirar as pessoas do local e permitir o socorro ao candidato, que foi encaminhado para atendimento médico.

"A gente não sabia o que tinha acontecido. Soubemos depois. Foi tudo muito rápido. Aí a gente teve que fechar as portas por segurança. Era muita gente, não dava para controlar", comentou.

Um ano depois, segundo ele, não houve grandes mudanças no local. No entanto, alguns clientes ainda perguntam sobre o ataque a Bolsonaro.

"Segue normal. Só ficou a lembrança do fato que aconteceu. Vira e mexe vem pessoas de cidadezinhas de fora que param aqui para tomar um café e aí perguntam. Às vezes tira foto do lugar. Ficou marcado. Vivenciei isso tudo, eu e os meus colegas", resumiu.

O cirurgião Luis Henrique Borsato, chefiava a equipe de plantão da cirurgia geral da Santa Casa e participou da operação de emergência em Jair Bolsonaro em 6 de setembro de 2018 — Foto: Reprodução/TV Integração

'A gente tem noção do que representou aquela cirurgia'
No dia 6 de setembro de 2018, o cirurgião do aparelho digestivo, Luis Henrique Borsato, chefiava a equipe de plantão da cirurgia geral da Santa Casa de Misericórdia. Após duas operações na parte da manhã e a pausa para o almoço, ele recebeu uma ligação chamando para um atendimento de urgência.

"O paciente, senhor Bolsonaro, tinha dado entrada no setor de emergência do hospital vítima de um traumatismo abdominal por arma branca. Ele tinha sido atendido pela equipe de plantão da emergência, estabilizado e estava sendo levado para fazer uma tomografia em caráter de urgência. Desci, na companhia de outros dois colegas cirurgiões. Nós o encontramos realizando o exame", contou.

"A tomografia identificou a presença de grande quantidade de líquido dentro do abdômen. Dali do setor de radiologia, ele foi então conduzido para o centro cirúrgico para passar por uma cirurgia em caráter de urgência", lembrou.

Um ano depois, o cirurgião ressaltou que volta e meia responde a "uma pergunta frequente": por que o candidato não apresentou sangramento externo?

"Para um objeto longo e cortante atingir a veia intra-abdominal, que causou a hemorragia, tem que atravessar pele, gordura, uma camada espessa de musculatura, só aí penetra no interior do abdômen. Quando a ponta desse objeto lesa a veia e ele é retirado, o orifício na parede é pequeno e retilíneo, a musculatura contrai. Ele sangra para dentro do abdômen. Essa hemorragia é interna. Isso foi demonstrado na tomografia", explicou.
Faca usada para atacar Bolsonaro em Juiz de Fora — Foto: PM/Divulgação

Em cerca de 20 anos de carreira, ele destacou que o caso clínico não era diferente de nada do que era feito no dia a dia na Santa Casa. O diferencial foi a identidade do paciente. Borsato conversou e relatou a um dos filhos e aos assessores o resultado do exame e a necessidade de uma intervenção imediata.

"Não houve por parte dessas pessoas, de assessores, de ninguém, pressão em cima nosso trabalho. Há quase 20 anos que eu trabalho com essa equipe. Nós abrimos uma ampla incisão abdominal, mais ou menos uns 30 centímetros longitudinal, para ter acesso ao abdômen, fazer os diagnósticos na hora ali das lesões e corrigi-las", comentou.

Ele ainda acrescentou que a atuação na sala de cirurgia não diferiu em nada dos outros atendimentos realizados no hospital. "O que diferiu foi o pós, a repercussão toda que esse caso gerou. Tinha meia Juiz de Fora no entorno do hospital, veículos de imprensa. Eu passei mais tempo dando entrevistas que realizando a cirurgia. Eu tive que dar depoimento de imediato para a Polícia Federal", acrescentou.
Pessoas se reuniram para rezar na frente da Santa Casa de Misericórdia em Juiz de Fora, onde Jair Bolsonaro foi operado após ataque em Juiz de Fora — Foto: Fellype Alberto/G1

A atuação da equipe que realizou o atendimento na Santa Casa foi elogiada pelos médicos que deram sequência ao tratamento de Bolsonaro, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e recebeu agradecimento do próprio paciente, em um vídeo gravado ainda internado.

"Com os anos de experiência e seguindo protocolos preestabelecidos feitos no mundo inteiro, você tem uma linha de raciocínio e de atuação. Os elogios são bem vindos, mas não são só meus, a gente divide com a equipe toda. Poderia ter sido um outro cirurgião que estivesse chefiando a naquele dia e eu teria ajudado. Acho que o mérito é de todos", resumiu.

De acordo com o cirurgião, a equipe está ciente do impacto do atendimento ao então candidato Bolsonaro, mas destacou que isso não trouxe alterações ao cotidiano do hospital.

"É uma pergunta que eu tenho respondido com uma certa frequência. O que que mudou na minha vida depois disso. A gente tem noção do que representou aquela cirurgia, aquele atendimento, quem é essa pessoa que, depois, foi eleito Presidente da República. Mas a vida cotidiana do hospital, a minha, a dos colegas continua a mesma. A gente continua trabalhando, atendendo as pessoas da mesma forma", avaliou.
Registro do atendimento a Jair Bolsonaro na Santa Casa após o ataque durante campanha em Juiz de Fora — Foto: Reprodução GloboNews

Doações para a Santa Casa
Por causa do atendimento, após ser eleito, Bolsonaro incluiu o hospital como destinatário de R$ 2 milhões em emenda parlamentar prevista para 2019. O valor é parte da verba de emenda individual a que ele tem direito no mandato atual de deputado federal. A informação sobre a destinação foi publicada no site da Câmara dos Deputados.

Em dezembro do ano passado, a Santa Casa divulgou que recebeu R$ 1,3 milhão em doações feitas até novembro por eleitores e simpatizantes de Jair Bolsonaro. Sobre emenda parlamentar prometida, a instituição explicou que o prazo para receber o recurso não acabou.

"A Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora ainda não recebeu nenhuma das emendas impositivas destinadas a nós feitas por parlamentares em 2018. Acreditamos que até o fim de 2019 elas cheguem. Baseados em nossas experiências anteriores, os prazos estão dentro do esperado", esclareceu em nota.
Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora — Foto: Roberta Oliveira/G1

Bolsonaro um ano depois

Ele vai passar pela quarta cirurgia no abdome no próximo domingo (8), para corrigir hérnia que surgiu no local das intervenções anteriores.
Nesta quinta (5), o presidente Jair Bolsonaro discursou durante lançamento do programa nacional de escolas cívico-militares — Foto: Reprodução/EBC

Adélio: um ano depois
Preso logo após o ataque, Adélio Bispo de Oliveira confessou o ato. Dois dias depois, foi transferido para o presídio de segurança máxima de Campo Grande (MS), onde permanece, após ser considerado inimputável e ter determinada internação por tempo indeterminado.


Ele foi indiciado pela PF por prática de atentado pessoal por inconformismo político, crime previsto na Lei de Segurança Nacional. O primeiro inquérito concluiu que o agressor agiu sozinho no momento do ataque e que a motivação “foi indubitavelmente política”.

Em maio deste ano, Adélio foi considerado inimputável pela Justiça por ter uma doença mental.


O Ministério Público Federal (MPF) e a defesa do presidente não recorreram e o processo foi encerrado em 12 de julho.

O caso ainda está em andamento. Nesta semana, a Polícia Federal (PF) solicitou a prorrogação, por mais 90 dias, do segundo inquérito que investiga “participação de terceiros ou grupos criminosos” no atentado ao político fora do local do crime. De acordo com o delegado Rodrigo Morais, o pedido é para que a instituição consiga apurar informações sobre o advogado Zanone Júnior, que defende Adélio Bispo dos Santos. Em interrogatórios, Adélio Bispo reafirmou que agiu sozinho.
Adélio Bispo de Oliveira acompanhado de policiais no Aeroporto da Serrinha quando deixou Juiz de Fora rumo a Campo Grande (MS) — Foto: Luiz Felipe Falcão/G1

Entenda os motivos para a paralisação de ônibus em SP

Por G1 SP

06/09/2019 09h12 
Entenda o porquê da paralisação dos motoristas de ônibus de SP

Motoristas e cobradores de ônibus fazem desde o início da tarde de quinta-feira (5) uma paralisação parcial do transporte coletivo em São Paulo. A categoria reivindica, entre outras coisas, manutenção do número de ônibus em circulação e dos postos de trabalho. A Prefeitura, por sua vez, quer remodelar o sistema reduzindo a frota, tirando linhas sobrepostas ou com pouca circulação e pensa até em introduzir ônibus sem cobrador. Veja pontos do impasse:

Licitação
Passageiros pegar ônibus no Terminal Grajaú — Foto: TV Globo/Reprodução

A paralisação de motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo é uma das consequências do impasse na reformulação do sistema de transporte público da cidade. Desde 2013 o sistema funciona com contratos emergenciais. Uma nova licitação foi feita, mas está barrada na Justiça, que considerou inconstitucional o artigo que ampliava para 20 anos o prazo contratual das concessões do transporte coletivo. As empresas que ganharam a licitação são as mesmas que já operam na cidade.

Pela novo edital, a frota deve ser reduzida e os ônibus passarão a funcionar em três subsistemas. Cada subsistema depende do percurso atendido pelas linhas.

O subsistema estrutural vai rodar por corredores e vias de grande movimento. O subsistema regional vai ser a categoria que engloba os ônibus que fazem a ligação entre bairros. O sistema distribuição vai ser o responsável por conectar os bairros a terminais e estações de trem e metrô.

Menos ônibus
A Prefeitura quer reduzir a frota. Dados da SPTrans compilados pela TV Globo mostram que a circulação de ônibus em São Paulo caiu nos últimos meses. Em maio, eram 14.318 veículos. No início de setembro, o número caiu para 13.711. Segundo o Sindmotoristas, até o final do ano podem ser 1.500 a menos.

O prefeito Bruno Covas (PSDB) disse nesta quinta-feira que "o sistema de transporte vai ser reorganizado para que a gente possa dar mais agilidade". "A gente não mede a qualidade do sistema pela quantidade de ônibus, mas pela rapidez que ele leva o trabalhador até o trabalho. Não dá para comparar o novo sistema com o antigo porque ele vai ser redesenhado na cidade de São Paulo", explicou.
Protesto de ônibus nesta sexta-feira no Centro de São Paulo — Foto: Reprodução/TV Globo

Pagamento do PLR
Os trabalhadores reclamam ainda do atraso do pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que estava previsto para a quinta-feira (5). As empresas de ônibus dizem que não têm dinheiro para pagar o benefício e propuseram quitar o valor parceladamente até março de 2020. A Prefeitura se propôs a antecipar verba para que o PLR seja pago.

Menos cobradores
Cobrador de ônibus em SP — Foto: Reprodução/TV Globo

A Prefeitura de São Paulo estuda a implantação de ônibus sem cobrador a partir de setembro. A informação constava em uma carta circular emitida pela empresa responsável pelos coletivos da cidade, a São Paulo Transporte (SPTrans) conforme o G1 noticiou em junho.

A medida foi suspensa no final de julho após pressão do sindicato dos trabalhadores, que temia a demissão de muitos cobradores. O prefeito Bruno Covas explicou que existe uma orientação para que as empresas não façam novas contratações e que elas reaproveitem os funcionários.

Operação da Polícia Federal combate corrupção nos Correios


Elza Fiúza/Arquivo Agência Brasil

Publicado em 06/09/2019 - 10:31

Por Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

A Policia Federal deflagrou hoje (6) a Operação Postal Off para desarticular uma organização criminosa que atuava junto à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Segundo o órgão, o grupo praticava fraudes que estavam causando prejuízos à empresa “de forma habitual e permanente".

De acordo com a PF, a investigação começou em novembro de 2018, em Santa Catarina, e mostrou que a atuação do grupo se estendia aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, com a “participação ativa de funcionários dos Correios”. A polícia informou que cargas postais de seus clientes eram distribuídas no fluxo postal sem faturamento ou com faturamento muito inferior ao devido.

Um dos modos de atuação dos criminosos era identificar clientes dos Correios e levá-los a romper seus contratos com a empresa. Os clientes então passariam a ter as encomendas postadas por meio de contratos mantidos entre as empresas do grupo criminoso e os Correios.

Segundo a PF, ao longo da investigação também foram apuradas solicitações e pagamentos de vantagens indevidas envolvendo empresários, funcionários públicos e agentes políticos, “configurando indícios dos crimes de corrupção passiva e concussão”.

Uma avaliação preliminar indicou que a atuação do grupo causou um prejuízo de R$ 13 milhões, segundo a PF. O valor se refere às postagens ilícitas já identificadas, sem a inclusão dos danos diários provocados pelo grupo investigado.

A PF informou ainda que cerca de 110 policiais federais estão cumprindo 9 mandados de prisão preventiva e 19 mandados de busca e apreensão na cidade do Rio de Janeiro; dois mandados de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão nos municípios de Tamboré, Cotia, Bauru e São Caetano, no estado de São Paulo; além de um mandado de prisão temporária e um de busca em Belo Horizonte, em Minas Gerais. Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Federal de Florianópolis de Santa Catarina.

Bloqueios
Para garantir o ressarcimento dos prejuízos causados aos Correios, a Justiça determinou os bloqueios de contas bancárias e o arresto de bens móveis e imóveis, incluídos carros de luxo e duas embarcações, sendo uma delas um iate avaliado em R$ 3 milhões. “Com as medidas, espera-se que seja efetivado o bloqueio de R$ 40 milhões dos investigados”, afirmou a PF.

De acordo com a PF, os investigados poderão ser indiciados nos autos do inquérito policial instaurado para a apuração dos fatos, pela prática dos crimes de corrupção passiva e ativa, concussão, estelionato, crimes tributários, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.

Correios
Por meio de nota, os Correios informaram que estão colaborando "plenamente" com as autoridades e que a empresa permanecerá contribuindo com as investigações para a apuração dos fatos. "Os Correios reafirmam o seu compromisso com a ética, a integridade e a transparência", diz o comunicado.

Edição: Maria Claudia

Coleta de lixo é suspensa durante o feriado do Dia da Independência do Brasil

JUIZ DE FORA - 5/9/2019 - 16:25
Durante o feriado deste sábado, 7 de setembro, em celebração do Dia da Independência do Brasil, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana não realizará as coletas de lixo domiciliar e seletiva. Na segunda, 9, os serviços serão retomados. Já a capina e a varrição acontecem normalmente.

Também não abrirão no feriado os ecopontos de recolhimento de restos da construção civil, materiais recicláveis, móveis e eletrodomésticos, localizados na Rua Diva Garcia, no Bairro Linhares, e em frente ao Estádio Municipal, no Bairro São Pedro, e o ponto de recolhimento de pneus, que funciona na Rua Bartolomeu dos Santos, divisa entre os bairros Benfica e São Dimas.

Já o atendimento do Canil Municipal será em regime de plantão para recolhimento de animais em risco nas vias, pelo número 3690-3591. No feriado, o contato emergencial com o Demlurb deverá ser feito pelo 3690-3502.

* Informações com a assessoria de comunicação do Demlurb pelo telefone 3690-3537.

ANS: planos de saúde de 10 operadoras estão suspensos a partir de hoje

Publicado em 06/09/2019 - 06:54

Por Agência Brasil Brasília

A partir desta sexta-feira (6), 51 planos de saúde de dez operadoras estão com sua comercialização suspensa por determinação da Agência Nacional de Saúde (ANS), em função de reclamações feitas pelos clientes, durante o segundo trimestre. De acordo com a ANS, a medida é resultado do Programa de Monitoramento de Garantia de Atendimento, que monitora a qualidade do serviço prestado pelo setor e atua na proteção dos beneficiários.

Somados, os 51 planos atendem a 278,6 mil beneficiários, que terão mantida a garantia à assistência regular.

Segundo a agência, o programa avalia as operadoras tomando por base as queixas feitas pelos beneficiários nos canais de atendimento da ANS. “O objetivo do programa é estimular as empresas a garantir o acesso do beneficiário aos serviços e procedimentos definidos no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde de acordo com o que foi contratado.”

O diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Rogério Scarabel, disse que a suspensão evita que esses planos sejam comercializados ou recebam novos clientes até que comprovem melhoria do atendimento prestado. “As reclamações que são consideradas nesse monitoramento se referem ao descumprimento dos prazos máximos para realização de consultas, exames e cirurgias ou negativa de cobertura. É uma medida importante para proteger quem já está no plano, além de obrigar a operadora a qualificar a assistência prestada."

Paralelamente à suspensão, a agência vai liberar a comercialização de 28 planos de saúde de 11 operadoras. Eles haviam sido suspensos em ciclos anteriores, mas melhoraram os resultados do monitoramento e, com isso, poderão voltar a ser vendidos para novos clientes a partir de hoje.

Lista dos planos suspensos
Veja aqui a lista dos planos de saúde que tiveram a comercialização suspensa pela ANS

Edição: Aécio Amado

O Homem que odiava Machado de Assis

Por José Carlos da Silva a 28 de junho de 2019

Fonte: Divulgação.

O sugestivo título deste texto é o nome da nova obra lançada pelo escritor brasileiro José Almeida Júnior. Natural de Mossoró, no Rio Grande do Norte e radicado em Brasília, o escritor é ganhador do concorrido Prêmio Sesc, com o romance histórico Última hora e foi finalista do mais concorrido ainda, Prêmio Jabuti.

Almeida Júnior conversou com o Espaço Brasil sobre a nova obra, lançada justamente no ano que o Brasil comemora os 150 anos de nascimento de Machado de Assis (*21/06/1839 + 29/09/1908), falou sobre a polêmica foto da capa, contou que gosta de mergulhar no universo da ficção embasado em fatos históricos e que já está preparando um novo romance. Veja os principais momentos da entrevista.

Qual foi a motivação que fez surgir a ideia de que o consagrado Machado de Assis pudesse ter um “inimigo declarado” a ponto de, no dia de seu enterro, fazer a promessa de destruir sua fama literária?
A ideia do romance surgiu quando descobri um ponto obscuro na biografia de Carolina e Machado de Assis. Carolina Novais, com mais de trinta anos e solteira, mudou-se de Portugal para o Brasil na companhia de Artur Napoleão, músico reconhecidamente boêmio. O fato era incomum para a sociedade católica conservadora do século XIX. Posteriormente ela se casou com Machado de Assis e Artur Napoleão foi um dos padrinhos. Mas o mistério aumentou quando Artur Napoleão deixou um livro de memórias e declarou que não poderia revelar as circunstâncias em que Carolina havia se mudado do Porto às pressas. Com base nesta lacuna na biografia de nosso escritor maior, construí um personagem de ficção, Pedro Junqueira, que vivia às turras com Machado.

A partir da ideia inicial, como se deu a pesquisa histórica, uma vez que o romance está ambientado no século XIX?
Estudei as principais biografias e crítica literária sobre Machado de Assis. Li e reli sua obra. Durante o processo de escrita, procurei ler romances do século XIX. Procurei também compreender o período histórico através de livros de não ficção. Tudo isso contribuiu para que eu pudesse reconstituir o ambiente do século XIX, de maneira a dar verossimilhança a minha narrativa.

Os conflitos entre Pedro Junqueira e Machado de Assis vão muito além de Carolina, envolvendo também literatura e política. Seriam esses conflitos uma forma do autor colocar suas opiniões sobre essas temas?
Mesmo sabendo ser impossível dissociar completamente o autor do personagem, procurei impor as convicções políticas de Pedro Junqueira no texto. Pedro faz parte de uma aristocracia comum do século XIX, que vivia de renda e à base da exploração do trabalho escravo. Desde o início do livro, é possível perceber que Pedro não tolera Machado de Assis e uma das principais razões é o preconceito racial.

Em 2017, a obra histórica “Ultima Hora” ganhou o Prêmio Sesc de Literatura, um dos mais concorridos prêmios literários do país. Desta vez, você volta ainda mais na história para “cutucar” uma figura aclamada em todo mundo. Podemos dizer que despontou um romancista histórico na literatura brasileira?
Sou um grande leitor de romances históricos. A ficção é uma maneira muito eficaz de recontar a História, principalmente no ponto de vista das pessoas comuns, e não apenas na ótica das grandes personalidades históricas. De toda forma, não pretendo ficar restrito ao gênero. Estou escrevendo um novo romance, também histórico, que se passa no período anterior ao golpe de 1964. Mas estou pensando num projeto de romance de não ficção passado no período atual.
Fonte: Divulgação.

O livro antes mesmo do lançamento já entrava para a história ao colocar, pela primeira vez no mercado editorial, a foto de um Machado de Assis negro, o que foi aplaudido por uma grande parcela dos leitores e críticos. Como você tomou contato com essa foto, já sabia que ela existia quando começou a escrever e programar a capa?
O livro já estava na gráfica com a foto de Machado de Assis tradicional, quando o jornalista Ancelmo Gois divulgou a imagem de Machado de Assis negro produzida pela Faculdade Zumbi dos Palmares. Tivemos que interromper o processo de produção às pressas para trocar a foto. Apesar de as escolas ensinarem que Machado era mestiço, a imagem que as pessoas têm do escritor é dele branco. Retratar Machado de Assis como negro é uma correção histórica.

O livro está sendo muito bem recebido nos eventos de lançamento. Você vai participar da Flip 2019 e como você analisa o mercado editorial brasileiro?
Eu vou participar de três eventos na programação paralela da Flip. Na sexta, dia 12 de julho, às 16 horas, faremos o lançamento na Casa Submarino. Os outros dois eventos estão aguardando a divulgação oficial das casas, mas os disponibilizarei nas minhas redes sociais assim que possível. O mercado editorial brasileiro está passando por um momento difícil, com as principais redes de livraria em processo de recuperação judicial. A literatura brasileira, em especial, encontra ainda mais dificuldades, pois, em momentos de crise, as editoras costumam focar os seus investimentos em best-sellers internacionais. O autor brasileiro hoje, principalmente os iniciantes, precisam se dedicar a atividades que excedem à escrita para encontrar um espaço no mercado.

“Vou participar de três eventos na programação paralela da Flip. Na sexta, dia 12 de julho, às 16 horas, faremos o lançamento na Casa Submarino”

Como a literatura brasileira, os novos autores e os clássicos, podem ajudar na divulgação e propagação da Língua Portuguesa, para a Galiza e toda a Lusofonia?
A literatura é, por excelência, a arte da palavra. Por meio dela, é possível conhecer melhor a história, a sociedade e a cultura de um país. Quando eu quero conhecer um novo local, a primeira coisa que procuro é a literatura. A literatura brasileira dos clássicos e dos autores contemporâneos tem um papel fundamental para a difusão da língua portuguesa e da cultura nacional.

Sobre o autor 
José Almeida Júnior é escritor e Defensor Público do Distrito Federal. Autor de O Homem que Odiava Machado de Assis (Faro) e Última Hora (Record), romance vencedor do Prêmio Sesc de Literatura e finalista dos Prêmios São Paulo de Literatura e Jabuti.
Redes sociais do autor
Instagram: @j_almeidajunior

Desde 2008, José Carlos da Silva é correspondente do PGL no Brasil. Residente em Campinas (São Paulo), é produtor cultural e periodista. Como produtor cultural trabalha pela difusão da cultura caipira, que tem na viola de 10 cordas, sua maior expressão.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Governo lança programa para escolas cívico-militares

Publicado em 05/09/2019 - 13:15

Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil Brasília

O governo federal lançou hoje (5) o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), em cerimônia no Palácio do Planalto. Com o objetivo de promover a melhoria na qualidade do ensino na educação básica, a meta é implementar 216 escolas em todos as unidades da federação até 2023.

As escolas cívico-militares são instituições não militarizadas, mas com uma equipe de militares da reserva no papel de tutores. Em julho, o Ministério da Educação (MEC) já havia anunciado a implementação de 108 escolas nesse modelo, no âmbito do Compromisso Nacional pela Educação Básica. Agora, a meta foi dobrada.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, destacou que as escolas cívico-militares têm um desempenho muito acima da média e são instrumento para a melhoria da educação no país. Segundo ele, a meta é criar 216 escolas, mas o desafio é ter 10% de todas as escolas brasileiras no modelo cívico-militar até o final do governo do presidente Jair Bolsonaro.

“As famílias sentem muito mais segurança em deixar seus filhos nas escolas, o ambiente é muito mais seguro, a camaradagem entre os colegas é melhor, eu realmente tenho virado fã desse modelo”, disse.

Para o presidente Bolsonaro, o bom desempenho das escolas cívico-militares está ligado à disciplina dos alunos.

“Tem que botar na cabeça dessa garotada a importância dos valores cívicos-militares, como tínhamos há pouco no governo militar, sobre educação moral e cívica, sobre respeito à bandeira”, disse.

Durante seu discurso, Bolsonaro disse ainda que o que tira um país da miséria e da pobreza é conhecimento, e que o Brasil tem um potencial enorme para explorar, incluindo as riquezas da Amazônia.

“Tenho oferecido a líderes mundiais, em parceria, explorar a nossa Amazônia, nossa biodiversidade, a descoberta de novos seres vivos para a cura de doenças, darmos um salto naquilo que o mundo está buscando. Temos um potencial enorme para isso, mas precisamos de cérebros, temos que trabalhar esses cérebros”, ressaltou.

Modelo
De acordo com o MEC, os militares atuarão na disciplina dos alunos, no fortalecimento de valores éticos e morais, e na área administrativa, no aprimoramento da infraestrutura e organização da escola e dos estudantes. As questões didático-pedagógicas continuarão atribuições exclusivas dos docentes, sem sobreposição com os militares, e serão respeitadas as funções próprias dos profissionais da educação, que constam na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

A implantação das escolas cívico-militares vai ocorrer preferencialmente em regiões que apresentam situação de vulnerabilidade social e baixos índices no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Entre as premissas do programa estão a contribuição para a melhoria do ambiente escolar, redução da violência, da evasão e da repetência escolar.


O Presidente Jair Bolsonaro durante o lançamento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares - Antonio Cruz/ Agência Brasil

A adesão dos estados e municípios ao programa é voluntária e, de acordo com o MEC, os gestores deverão realizar uma consulta pública e a comunidade escolar deve aceitar a mudança.

Para o presidente Bolsonaro, entretanto, a depender do desempenho dos alunos, a implantação da escola cívico-militar deveria ser imposta. Ele citou o caso do Distrito Federal, onde o modelo foi adotado em quatro escolas, em parceria com a Polícia Militar. “Vi que alguns bairros tiveram votação e não aceitaram. Me desculpa, não tem que aceitar não, tem que impor”, disse. “Não queremos que essa garotada cresça e vai ser, no futuro, um dependente até morrer de programas sociais do governo”, completou.

Neste ano, 54 escolas serão contempladas com o programa, em formato piloto, duas em cada unidade da Federação. A indicação das instituições deverá ser feita pelos estados até 27 de setembro. Os colégios devem ter de 500 a mil alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e/ou médio.

O Ministério da Defesa vai destacar militares da reserva das Forças Armadas para o trabalho de tutores. Eles serão contratados por até dez anos e vão ganhar 30% da remuneração que recebiam antes de se aposentar. Os estados poderão ainda destinar policiais e bombeiros para ajudar na administração das escolas.

O MEC investirá R$ 1 milhão por escola, para o pagamento dos militares, melhoria da infraestrutura das unidades e materiais escolares.

Edição: Maria Claudia

“Bem Comum” - Projeto oferece tatuagens gratuitas a mulheres que tiveram câncer

JUIZ DE FORA - 5/9/2019 - 13:15
Com objetivo de estimular a solidariedade e o bem-estar da população, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através do projeto “Bem Comum”, da Secretaria de Comunicação Pública (Secom), em parceria com o “Bem me Quer”, oferecerá tatuagens gratuitas a mulheres, para reconstrução da aréola e do mamilo, com cobertura de cicatriz de cirurgia mamária e de setorectomia. A ação terá início nesta sexta-feira, 6, durante o evento “Master Ink”.

“Comprometido em ajudar a ressignificar cicatrizes, recuperar a confiança e a autoestima, o projeto ‘Bem me quer’ visa conectar tatuadores e micropigmentadores a ex-pacientes que buscam novas formas de lidar com suas marcas, seja através de desenhos mais artísticos ou com reconstrução do mamilo”, explicou o idealizador da ação, Marcos Santos.

Para a secretária de Comunicação Pública da PJF, Sabrina Santos, esse é mais um feliz encontro para o “Bem Comum”: “Fomos procurados pelo Marcos, para ajudá-lo a construir pontes, e assim foi feito: construímos nova ponte com a Ascomcer (Associação Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer de Juiz de Fora). E é uma alegria imensa ver o ‘Bem Comum’ envolvido em ação que simboliza o marco de novo momento na vida das mulheres que vão participar dessa ação.”

Parceira do projeto e do “Bem Comum” em diversas ações, a Ascomcer divulgará a proposta internamente, para pacientes da instituição. “Temos certeza que este projeto vai fazer o bem a muitas mulheres, tendo a autoestima resgatada através de gesto carinhoso por parte dos profissionais tatuadores”, disse a presidente da instituição, Alessandra Sampaio.

As demais interessadas em participar do projeto deverão procurar o médico mastologista e solicitar laudo autorizando a realização da tatuagem na área em que ocorreu a intervenção cirúrgica. Após isso, bastará realizar o cadastro através do site linkmetattoo.com.br, ou telefone (021) 99939-8131, ou do e-mail serrainktattoo@gmail.com, ou pela rede social do “Master Ink”, facebook.com/masterinkjf. Após, a interessada será encaminhada para procedimento em estúdios credenciados. O projeto não tem data para encerramento, podendo ser possibilidade para várias mulheres ao longo do ano.

A divulgação do projeto “Bem me Quer” antecede o “Outubro Rosa”, mês dedicado a conscientizar a população sobre o controle do câncer de mama e colo de útero, através do compartilhamento de informações e do maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento para a detecção precoce da doença.

“Master Ink”
Pela primeira vez em Juiz de Fora, o festival “Master Ink” reunirá as mais diversas tribos nesta sexta-feira, 6, no sábado, 7, e domingo, 8, no Centro de Eventos Capitólio (Av. Deusdedit Salgado, 4.088 – Bairro Teixeiras). O evento, com tatuadores, motociclistas, antigomobilistas, chefes gourmets, mestres cervejeiros e muito rock and roll conta com apoio da PJF, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Agropecuária (Sedeta) e da Secom. A entrada será gratuita.

* Informações com a Secretaria de Comunicação Pública pelo telefone 3690-7246.

Primeira edição do projeto “Catálogo” é destaque na Fliminas

JUIZ DE FORA - 5/9/2019 - 12:03

Foto: Gil Velloso

As 52 reproduções de obras de artistas de Juiz de Fora que formaram a primeira versão do projeto “Catálogo”, no foyer do Teatro “Paschoal Carlos Magno”, estão entre as atrações da Festa Literária de Minas Gerais – Fliminas, que acontece a partir desta sexta-feira, 6, até domingo, 8, em Rio Novo. A coleção foi organizada por Fernanda Cruzick e Sérgio Neumann, representantes do segmento de Artes Visuais no Conselho Municipal de Cultura (Concult), a pedido da Fundação Cultural “Alfredo Ferreira Lage” (Funalfa).

A série foi aberta no dia de inauguração do Teatro “Paschoal Carlos Magno”, em março de 2018, e contempla as mais diversas linguagens e segmentos das artes visuais, como arte digital, assemblage, cerâmica, colagem, desenho, escultura, fotografia, grafite, ilustração e pintura. A proposta foi abarcar um elenco diverso e representativo da produção local, desde nomes largamente consagrados até novos talentos.

Substituída por uma nova coleção em abril deste ano, a primeira versão inicia na Fliminas sua fase de circulação. A ideia é que possa itinerar em diferentes espaços e cidades, aumentando o alcance da ação.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa - 3690-7036.

Settra altera trânsito na região central para desfile cívico-militar

JUIZ DE FORA - 5/9/2019 - 11:43

A Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) fará alterações na região central da cidade, por conta do desfile cívico-militar comemorativo da Independência do Brasil. As intervenções terão início nesta sexta-feira, 6, a partir das 18 horas, com alterações de circulação na Rua Rei Alberto, entre Santo Antônio e Avenida Barão do Rio Branco.

Na mesma data e horário, o estacionamento ficará proibido nas seguintes vias: Rua Roberto de Barros, entre Barão de Cataguases e Benjamin Constant; Avenida Presidente Itamar Franco, entre Barão do Rio Branco e Rua Batista de Oliveira (sentido Bairro São Mateus/Centro); Rua Rei Alberto, próximo aos cruzamentos com Santo Antônio e Avenida Barão do Rio Branco; avenidas Doutor Procópio Teixeira, entre Praça Doutor João Tostes e Barão do Rio Branco; e Avenida Getúlio Vargas, entre Barão de Rio Branco e Rua Afonso Pinto da Mota.

A partir das 6 horas de sábado, 7, até o término do desfile, o trânsito ficará interditado totalmente nos seguintes trechos da Avenida Barão do Rio Branco: pista central, entre o trevo do Bairro Bom Pastor até a Rua Barão de Cataguases; pista lateral, sentido Bom Pastor/Manoel Honório, entre Avenida Presidente Itamar Franco e Rua Silva Jardim; pista lateral, sentido Manoel Honório/Bom Pastor, entre as ruas Barão de Cataguases e Rei Alberto.

Outras interdições na região central: ruas Oscar Vidal, entre Santo Antônio e Avenida Presidente Itamar Franco; Espírito Santo, entre Santo Antônio e Henrique Surerus; Braz Bernardino; Barbosa Lima; Batista de Oliveira, entre avenida Presidente Itamar Franco e Barão de São João Nepomuceno; Fernando Lobo, entre Santo Antônio e Avenida Barão do Rio Branco; Santa Rita, entre avenidas Getúlio Vargas e Avenida Barão do Rio Branco; São Sebastião, entre Avenida Barão do Rio Branco e Santo Antônio; Benjamin Constant, entre Jarbas de Lery Santos e Tiradentes; Silva Jardim, entre Rua Santo Antônio e Avenida dos Andradas; e Avenida dos Andradas, entre ruas Silva Jardim e Benjamin Constant (Largo do Riachuelo).

Algumas vias ficarão interditadas durante o desfile, com início previsto para as 8 horas: Rua Floriano Peixoto, entre Santo Antônio e Avenida Getúlio Vargas. Além disso, os cruzamentos da Avenida Barão do Rio Branco com as ruas Doutor Romualdo e Antônio Carlos e Avenida Itamar Franco terão interdição parcial, também durante a apresentação.

Para a concentração do desfile, a pista central da Avenida Barão do Rio Branco, entre a Presidente Itamar Franco e o Trevo do Bom Pastor, ficará impedida. Neste período, o transporte coletivo urbano deverá circular pelas vias laterais neste trecho.

Opções de desvio
Os veículos que circulam nos trajetos dos bairros Manoel Honório/Bom Pastor terão as seguintes opções de desvio:

- Avenida Barão do Rio Branco, Rua Barão de Cataguases, Avenida Olegário Maciel;

- Avenida Barão do Rio Branco, Rua Barão de Cataguases, Avenida dos Andradas, ruas Silva Jardim, Roberto de Barros e Jarbas de Lery Santos, avenidas Getúlio Vargas e Presidente Itamar Franco.

As opções de desvio para quem faz o trajeto bairros Bom Pastor/Manoel Honório são:

- Avenidas Barão do Rio Branco e Presidente Itamar Franco, Praça Antônio Carlos, Travessa Doutor Prisco, Avenida Francisco Bernardino.

Embarque e desembarque de alunos
O desembarque dos alunos da rede pública será no ponto da Avenida Presidente Itamar Franco, entre Avenida Barão do Rio Branco e Rua Oscar Vidal. Os veículos terão duas opções de estacionamento: Avenida Brasil e Rua da Bahia. Após o desfile, o embarque será na Avenida dos Andradas, entre as ruas Silva Jardim e Benjamin Constant.

Alteração de itinerário dos transportes coletivos urbanos
O trajeto de algumas linhas do transporte coletivo urbano será modificado, em razão do evento. Confira no anexo.

Serviço de táxi
Durante o evento, os táxis do ponto localizado no Parque Halfeld deverão entrar e sair pela Rua Marechal Deodoro, não podendo acessar a Avenida Barão do Rio Branco. Os veículos do ponto da Igreja Catedral continuarão realizando a parada na Alça da Catedral, acessando pela Rua Espírito Santo e saindo pela Fernando Lobo. Na Rua Floriano Peixoto, o ponto será desativado.

Para garantir segurança durante a realização do desfile, nos principais cruzamentos haverá apoio da Polícia Militar e/ou agentes de trânsito. Durante este período, a entrada do Hospital de Pronto Socorro (HPS) ficará liberada.

* Informações com a assessoria da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo telefone 3690-7767.