domingo, 30 de outubro de 2016

Mulher morre após homem atirar contra pessoas em restaurante

Rafaela Carvalho 29 Outubro 2016 20:32

Atualização às 21h01 de 29/10/2016

Uma mulher morreu no início da noite desse sábado, 29, após um homem entrar em um estabelecimento comercial, na Avenida Governador Valadares, no bairro Manoel Honório, zona Leste, e atirar contra as pessoas que estavam no local. 

As informações são da Polícia Militar (PM). De acordo com o Registro de Evento de Defesa Social (Reds), o homem entrou no restaurante e atirou com um revólver de calibre 38, ferindo um homem e vitimando a mulher. Ele foi detido e a arma utilizada no crime foi apreendida. Ainda segundo a PM, há suspeita de que outros indivíduos estavam envolvidos na cobertura do crime.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, momentos antes do fato teria havido uma troca de tiros entre integrantes de gangues rivais, e uma das pessoas envolvidas teria entrado no restaurante para se abrigar. Os indivíduos que atiravam, no entanto, seguiram-na e entraram no restaurante. A vítima fatal era esposa do proprietário do restaurante, e, além do homem que ficou ferido, uma criança de 11 anos também teria sido atingida de raspão. O homem foi socorrido pelo Samu em estado grave. As idades da mulher e do homem ferido ainda não foram divulgadas.

Diário Regional - Juiz de Fora

Trio é detido com arma e drogas após denúncia anônima em Juiz de Fora

29/10/2016 12h00 - Atualizado em 29/10/2016 12h00

Do G1 Zona da Mata

Drogas, arma e munição foram apreendidos pela PM no Bairro São Benedito 
(Foto: Polícia Militar/ Divulgação)

Dois jovens de 18 anos e um adolescente de 17 foram detidos na noite de sexta-feira (28) em Juiz de Fora. Eles foram flagrados embalando drogas em uma casa no Bairro São Benedito. A Polícia Militar (PM) chegou ao local após denúncia anônima que também informou que o trio estaria armado.

De acordo com a PM, assim que perceberam a chegada da viatura, fecharam a porta e apagaram a luz do imóvel. A equipe entrou e localizou um dos envolvidos na cozinha e dois dentro do guarda-roupas em um dos quartos.

Os policiais encontraram duas pochetes jogadas no terreno abaixo da janela. Dentro delas estavam 25 pedras de crack, seis papelotes de cocaína prontos para venda, quantidade de cocaína a ser embalada, um revólver calibre 38 com três munições intactas e uma picotada.
Foram apreendidos R$ 40 e materiais para pesagem e embalagem da droga.

O caso foi encaminhado para a Delegacia de Plantão da Polícia Civil, no Bairro Santa Terezinha.

sábado, 29 de outubro de 2016

Projeto Sons do Silêncio ensina surdos a tocar instrumentos musicais no Recife

29/10/2016 15h37
Recife
Sumaia Villela - Correspondente da Agência Brasil
Projetos Sons do Silêncio teve início em julho de 2015
Sumaia Villela/Agência Brasil

As buzinas e vozes do centro do Recife vão sumindo conforme os passos avançam na escada do velho Edíficio Almare, na Avenida Guararapes. No segundo andar, o barulho dá lugar à melodia de instrumentos musicais. A sala, quase no fim do corredor, tem grandes janelas de vidro e um quadro negro com partituras desenhadas a giz. Ajudada pela luz, as notas, desafinadas ou harmoniosas, transformam a aula de música em um ambiente tranquilizador. Mas ali, o professor e a repórter são praticamente os únicos que são embalados pela prática dos alunos. A maior parte dos estudantes nunca vai ouvir os acordes que praticam, porque eles são surdos.

No Instituto Inclusivo Sons do Silêncio, a música tem um significado diferente para a turma. Os alunos sentem na pele, no peito, assim como os ouvintes. Mas não no sentido figurado. Literalmente, por meio da vibração. Grave ou agudo, dó, ré, fá, sol, todas as notas e timbres vibram para eles e constroem a memória musical dos participantes do projeto, que teve início em julho de 2015.

Dayvinson Leandro tem aula de trompete no projeto Sons do Silêncio
Sumaia Villela/Agência Brasil

Dayvinson Leandro, 29 anos, costumava "ver" desenhos, quando era criança, com a mão na televisão, para sentir a emoção do inatingível som. Até hoje ele usa o método. Edson Alves, 22, gosta de ficar próximo à caixa de som, na igreja onde o pai é pastor, para provar um pouco da empolgação dos fiéis, que batem palmas, se agitam e cantam juntos.

Foi essa capacidade de “sentir” o som que o radiologista Dean Shibata, da Universidade de Washington, descobriu ser diferente em pessoas com deficiência auditiva. O cientista revelou que a área do cérebro dos ouvintes que percebe a música é a mesma com que os surdos percebem a vibração. E foi essa pesquisa que levou o músico profissional e pedagogo Carlos Alberto Alves, o Carlinhos Lua, 47 anos, a tentar derrubar um tabu: o de que surdos conseguiriam apenas tocar instrumentos de percussão.

“Eu estava fazendo pesquisa no curso de pedagogia, e escutei um professor dizendo que o surdo não poderia tocar violino. Que saxofone era impossível. Que o instrumento natural do surdo é percussão. Como eu já fazia curso de libras, no aniversário do meu professor toquei saxofone e ele se emocionou. Perguntei se ele estava ouvindo e ele falou que não, mas que sentia a vibração”, recorda o idealizador do instituto.

Carlinhos Lua observou, então, que ele próprio conseguia sentir essa vibração, mas de dentro do instrumento. Uma peça chamada palheta provoca a sensação. Ele colocou na cabeça, então, que ensinaria surdos a tocar saxofone. Aprofundou as pesquisas e conheceu o método Tadoma, em que um surdo-cego coloca a mão no rosto e garganta da pessoa que fala de forma a sentir a vibração das cordas vocais.

O professor Carlinhos Lua mostra o aparelho desenvolvido para auxiliar no ensino da música a surdos - Sumaia Villela/Agência Brasil

A partir daí, desenvolveu um método próprio de ensino. Ao reproduzir uma nota, toca no ombro do aluno para que ele sinta a vibração. Indica a posição no instrumento e, uma vez que a pessoa tenha conseguido emitir o som corretamente, passa para o ensino da partitura.

Por causa dessas características, o aprendizado é mais lento que o dos ouvintes, mas surte efeito. José Hilton, 23 anos, conseguiu tocar um trecho de música depois de passar o fim de semana praticando em casa com o violão emprestado do projeto. Os gêmeos Anderson e Alexsson Lima, 22 anos, os primeiros alunos da turma, são os mais avançados e produzem as notas com afinação. “Sou humilde, mas a música me torna mais confiante, capaz”, conta Alexsson. Uma mudança que ele aguardou por dois anos em uma escola de música que frequentava antes do projeto, onde só deixavam que ele observasse ouvintes tocando, sem permitir que tocasse instrumentos.

Orquestra inclusiva
Para encontrar alunos dispostos a provar sua teoria, Carlinhos Lua percorreu escolas onde pessoas com deficiência auditiva estudavam. O primeiro a se interessar foi Anderson, que depois levou seu irmão gêmeo às aulas. Só que os dois não queriam tocar saxofone, e sim trompete de vara. “Passei o fim de semana estudando com o instrumento de um amigo e dei aula na segunda. Assim que começou”, lembra o saxofonista. Quanto mais pessoas buscavam a aula, mais se diversificava o interesse pelos instrumentos: violão, teclado, até tuba.

Foi assim que começou o sonho de Carlinhos, ainda nos passos iniciais, de criar o que ele acredita ser a primeira orquestra filarmônica inclusiva que tem o surdo em instrumentos variados, não só percussivos. Seus alunos vibram com a ideia. “Quero ser o primeiro tecladista surdo do mundo. O ouvinte vai ficar admirado, vou ficar famoso”, vislumbra Edson. “Vou viajar para São Paulo, para o exterior, tocando”, planeja Dayvinson, ambos se comunicando por libras e sendo traduzidos pelo professor.

A proposta é incorporar também pessoas com outras deficiências e músicos sem deficiência nenhuma. O professor quer evitar que o público veja a orquestra de uma forma estigmatizada. “A música não exclui ninguém, o que exclui são as pessoas. Se você tirar uma foto das pessoas com instrumentos na mão, não vai identificar a deficiência de ninguém. Vai ser um trombonista, um saxofonista. Não vai ser um surdo, cego. Não vai ser um deficiente, vai ser um músico.”

Falta de apoio
O Sons do Silêncio foi um dos selecionados para incubação no Porto Social, iniciativa que ajuda a formalizar e capacitar projetos sociais para que conquistem melhores resultados e apoio financeiro. O instituto agora tem estatuto e CNPJ, mas ainda não conseguiu financiadores para a orquestra.

O maior entrave é a falta de instrumentos. O saxofone é do próprio professor, eles trocam apenas a boquilha. O trombone é emprestado de um amigo; o violão é do filho dele. A única doação que recebeu foi a de um violino, entregue por uma jornalista. A turma já chegou a 20 alunos, mas hoje tem 12, por causa da evasão. “Um aluno surdo passou quase dois meses afastado porque não tinha violão. Surdo não tem paciência para ficar só na teoria, só lendo”, conta Carlinhos.

Afinadores eletrônicos também ajudariam, porque os surdos não conseguem afinar o próprio instrumento. Hoje, um tempo da aula é dedicado à afinação, feita somente pelo professor e por Wilson Teixeira, 25 anos, produtor de eventos e músico amador que tem deficiência visual e integra o grupo.

“Muitas vezes nós, as pessoas com deficiência, somos barrados. [O cidadão com deficiência] visual já é [barrado], quem dirá auditivo. Temos esse breque no Conservatório de Música justamente por isso. Encontrar o projeto, a calma que ele tem de ensinar, o método que ele desenvolveu diante de muito estudo, é uma coisa fantástica”, elogia Wilson, que destaca a proposta inclusiva do projeto. “A inclusão é isso, não é só reunir um grupo de pessoas com deficiência. É juntar todo mundo, quem tem e quem não tem deficiência. É por isso que lutamos”, completa.

Tecnologia pode ajudar
Carlinhos Lua sonha ainda mais alto que a orquestra. Um dos projetos dele é usar a tecnologia para sofisticar seu método de ensino. Criou, com um amigo, um aparelho para amplificar a vibração do instrumento. Nada complicado, e sim engenhoso: um microfone ligado por um cabo a uma caixinha de som adaptada para ficar confortável ao toque. A máquina é usada como uma pulseira, e a boca da caixinha fica colada à pele. Agora falta aprimorar a vibração do agudo, que ainda é muito fraca.

Cada vez mais inserido no mundo dos surdos, o professor passou também a identificar outras dificuldades, e pretende ampliar a atuação do instituto para ajudar a ultrapassar esses obstáculos. “O surdo entra na escola muito tarde, segundo li. A família esconde a pessoa dizendo que é amor, proteção, mas atrapalha a formação. Quando ele cresce, coloca o menino em uma escola pública. A professora não sabe nada da cultura do surdo, sem saber libras, que é a primeira língua dele. A gente também está preocupada com isso, e queremos criar um centro de formação para ensinar libras e fazer com que entrem na escola em idade correta", ressalta Carlinhos Lua.

Edição: Juliana Andrade
Agência Brasil

Números de celulares de todo o país terão nove dígitos a partir do dia 6

29/10/2016 15h09
Brasília
Sabrina Craide – Repórter da Agência Brasil
Daqui a uma semana o nono dígito valerá para todo o país
Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Quem costuma fazer ligações ou mandar mensagens para celulares já percebeu que, em grande parte do país, é preciso acrescentar o número 9 na frente do número do telefone para que a ligação seja completada. O nono dígito já está em vigor para 24 estados e daqui a uma semana valerá para todo o país.

A partir do dia 6 de novembro, o nono dígito deverá ser acrescentado também para os telefones das regiões com DDD entre 41 e 49, ou seja, os estados do Paraná e de Santa Catarina, e para as áreas de registro 51, 53, 54 e 55, no Rio Grande do Sul. Essa é a última etapa de implantação do nono dígito, que começou em 2012, por São Paulo.

Para fazer ligações ou mandar mensagens de qualquer lugar do país, seja de telefone fixo ou móvel, para celulares será preciso discar o 9 antes do número do telefone. Segundo a Anatel, a inclusão de mais um dígito nos telefones móveis tem como principal objetivo aumentar a disponibilidade de números na telefonia celular.

Edição: Maria Claudia
Agência Brasil

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Ubá e São João del Rei passam a receber voos de Juiz de Fora

28/10/2016 20h01 - Atualizado em 28/10/2016 20h01

Do G1 Zona da Mata

A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) anunciaram, nesta sexta-feira (28), a implementação de duas novas rotas para voos saindo de Juiz de Fora, com destino a Ubá e São João del Rei.

As mudanças fazem parte da segunda fase do Projeto de Integração Regional de Minas Gerais e envolvem também a entrada de Araxá, Lavras, Manhuaçu, Passos e Pouso Alegre do programa. Todas as localidades terão voos de ligação com Belo Horizonte e serão incluídas em conexões entre os outros 12 municípios que já estão ativos.

Do Aeroporto da Serrinha, em Juiz de Fora, para Ubá, o tempo de viagem estimado é de 20 minutos e a passagem custa R$ 150. O voo de ida é pela manhã e o de volta, no início da tarde. Já entre Juiz de Fora e São João del Rei, o tempo de viagem é de 25 minutos e o valor é R$ 200. Neste caso, O voo sai da cidade histórica pela manhã e, o de volta, pela tarde.

As novas rotas começam a valer na próxima quarta-feira (2) e os bilhetes já estão sendo vendidos, pelo site www.voeminasgerais.com.br. O passageiro poderá adquirir seu voucher até 40 minutos antes do voo, desde que haja disponibilidade, tanto pela internet quanto pelo balcão de atendimento dos aeroportos.

De acordo com o comunicado oficial da Codemig, os destinos escolhidos nesta fase do projeto partiram da avaliação do primeiro mês de funcionamento dos voos entre cidades anteriores e por sugestões feitas por passageiros e moradores dos municípios que já eram atendidos na primeira fase.

Na ocasião, a maior procura por passagens foi de passageiros de Teófilo Otoni, Viçosa, São João del-Rei, Diamantina, Patos de Minas e Juiz de Fora.

Ibope, votos válidos: Bruno tem 60% e Margarida, 40%

28/10/2016 19h15 - Atualizado em 28/10/2016 19h27

Do G1 Zona da Mata

Foi divulgada nesta sexta-feira (28) a última pesquisa Ibope de intenção de votos para a Prefeitura de Juiz de Fora do segundo turno. O levantamento foi encomendado pela TV Integração.

O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Segundo o Ibope, isso significa que, se levarmos em conta a margem de erro, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.

Votos totais:
- Bruno Siqueira (PMDB) - 49% (pela margem de erro, entre 45% e 53%)
- Margarida Salomão (PT) - 33% (pela margem de erro, entre 29% e 37%)
- Branco/Nulo - 14%
- Não sabe/não respondeu: 4%

No levantamento anterior, Bruno tinha 54%, Margarida, 25%, brancos e nulos eram 17% e não sabiam, 4%.

Votos válidos:
- Bruno Siqueira - 60% (pela margem de erro, entre 56% e 64%)
- Margarida Salomão - 40% (pela margem de erro, entre 36% e 44%)

Na pesquisa anterior, Bruno tinha 68% e Margarida, 32%.

Para calcular os votos válidos, o Ibope excluiu os votos brancos, nulos e os eleitores que se declaram indecisos. Esse procedimento é o mesmo usado pela Justiça Eleitoral na hora de divulgar o resultado oficial da eleição.

O Ibope ouviu 602 eleitores entre os dias 26 e 28 de outubro. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) sob o protocolo MG-07244/2016.

Justiça proíbe Margarida de fazer caminhada no mesmo local que Bruno

28/10/2016 17h46 - Atualizado em 28/10/2016 17h46

Bárbara Almeida
Do G1 Zona da Mata

Bruno e Margarida vão disputar 2º turno em Juiz de Fora
 (Foto: Rafael Antunes e Vagner Tolendato/G1)

A Justiça Eleitoral determinou que a candidata à Prefeitura de Juiz de Fora, Margarida Salomão (PT), não realize a "Caminhada da Vitória" na manhã de sábado (29) no Calçadão da Rua Halfeld até a Avenida Getúlio Vargas. De acordo com a decisão do juiz Edir Guerson de Medeiros, o evento tradicional na cidade só poderá ser realizado das 10h às 13h pelo candidato a reeleição, Bruno Siqueira (PMDB).

De acordo com a Justiça Eleitoral, como apenas a coligação do PMDB, "Pro futuro e agora" enviou um ofício comunicando previamente a Polícia Militar (PM) sobre a realização do evento, a coligação do PT, "Viva Juiz de Fora", não poderia realizar a passeata no mesmo horário e local para prevenir prejuízos ao processo eleitoral.
Candidatos realizariam passeata no mesmo local e horário (Foto: Lucas Peths/G1)

“Em vista dos documentos acostados, entendo que somente um dos candidatos poderá realizar atos de propaganda eleitoral no Calçadão da Rua Halfeld, havendo coincidência de horários. Pois na eventualidade de ambos praticarem os atos noticiados concomitantemente, certamente haverá tumulto e perigo de danos de consequência inimagináveis. Quanto ao fato de quem poderá realizar o evento, não há dúvidas que é o candidato Bruno Siqueira eis que tomou providências legais comunicando a passeata desde o dia 7 de outubro a PM... ", diz o documento.

Ainda de acordo com o documento, a candidata do Margarida pode realizar a passeata no Calçadão da Rua Halfeld no sábado, apenas das 13h30 às 22h.

PM
A PM confirmou ao G1 que a coligação do candidato Bruno Siqueira protocolou o documento informando a realização da passeata às 10h, no Calçadão da Rua Halfeld, no sábado (29), no último dia 7 de outubro.

Ainda de acordo com a PM, a coligação da candidata Margarida Salomão protocolou nesta sexta-feira (28) um documento informando a realização de uma caminhada também no sábado, às 10h, na Rua Marechal Deodoro.

O G1 entrou em contato com as assessorias de comunicação da candidata do Partido Trabalhista (PT) e do candidato do PMDB para saber se eles querem se posicionar sobre o assunto e aguarda retorno.
Margarida Salomão (PT) publicou nota em Facebook (Foto: Reprodução/Facebook)

Manifesto nas redes sociais
A candidata Margarida Salomão publicou nas redes sociais nesta sexta-feira (28) um nota oficial sobre a decisão. Na publicação, ela diz que a decisão foi baseada no medo de um possível confronto de “torcidas”.

"... Juiz de Fora tem uma tradição de décadas das manifestações pacíficas, alegres e animadas no sábado de manhã no Calçadão da Rua Halfeld. Não há registro de uma só ocorrência que justifique o pedido nem a decisão do juiz.

O evidente crescimento da nossa campanha faz com que nosso adversário apele para a Justiça para tentar minar nossa principal força, o apoio popular. “A judicialização da política, aliás, é uma característica de quem quer evitar o debate de ideias e propostas”, diz parte do texto.

Conselho Federal de Economia é contra a PEC 241 e sugere revisão tributária

Charge do Iotti, reprodução da Zero Hora

Do site do Cofecon

O Conselho Federal de Economia, entidade representativa dos 230 mil economistas brasileiros, posiciona-se francamente contra a PEC 241, posicionamento adotado no 25º Simpósio Nacional dos Conselhos de Economia, realizado de 31 de agosto a 2 de setembro em Natal (RN) e que reuniu cerca de 200 economistas representando os 26 Conselhos Regionais de Economia.

Somos os primeiros a defender que o Brasil precisa retomar o quanto antes o crescimento econômico, mas não a qualquer preço, e sim preservando a inclusão social e avançando na distribuição social e espacial da renda.

A sociedade brasileira fez uma opção em 1988, inserindo na Constituição um sistema de seguridade social e de educação pública que, naturalmente, demanda vultosos recursos. Mas é este sistema que hoje, mesmo com forte queda do PIB e do nível de emprego, impede que tenhamos hordas de flagelados, saques a supermercados e quebra-quebras nas periferias das metrópoles, como ocorreu em passado recente.

DESIGUALDADE SOCIAL – Não obstante os avanços nas últimas décadas, o Brasil persiste como um dos países de maior desigualdade social. Um dos principais mecanismos de concentração da renda e da riqueza, senão o principal, é nosso modelo tributário, altamente regressivo, economicamente irracional e socialmente injusto.

No atual momento de crise fiscal, não há como atender às crescentes demandas sociais sem mexer em nosso modelo tributário, no qual 72% da arrecadação de tributos se dão sobre o consumo (56%) e sobre a renda do trabalho (16%), ficando a tributação sobre a renda do capital e a riqueza com apenas 28%, na contramão do restante do mundo. Na média dos países da OCDE, por exemplo, a tributação sobre a renda do capital representa 67% do total dos tributos arrecadados, restando apenas 33% sobre consumo e renda do trabalho.

CAMINHO MAIS FÁCIL – Contudo, em lugar deste debate, adota-se o caminho mais fácil, jogando o ônus nos ombros dos mais pobres. Dessa forma, o governo traça um falso diagnóstico, identificando uma suposta e inexistente gastança do setor público, em particular em relação às despesas com saúde, educação, previdência e assistência social, responsabilizando-as pelo aumento do déficit público, omitindo-se as efetivas razões, que são os gastos com juros da dívida pública (responsáveis por 80% do déficit nominal), as excessivas renúncias fiscais, o baixo nível de combate à sonegação fiscal, a frustração da receita e o elevado grau de corrupção.

Para buscar o reequilíbrio das contas públicas, propõe um conjunto de ações cujos efeitos negativos recairão sobre a população mais vulnerável, sendo a PEC 241 a principal delas, propondo o congelamento em valores reais das despesas, incluindo os recursos destinados à saúde e à educação, configurando-se em medida inaceitável, tendo em vista que o atual volume de recursos para essas áreas já é insuficiente para ofertar à população um serviço de melhor qualidade e que atenda de forma plena a demanda.

Segundo o Fórum Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde, estima-se que a medida, caso implementada, reduzirá em R$ 650 bilhões os recursos do setor nos próximos 20 anos, recursos esses já insuficientes para atender uma população que envelhece rapidamente, demandando investimentos crescentes.
(texto enviado pelo comentarista Carlos Frederico Alverga)

Lula, o vampiro irresponsável de 71 anos, agora quer o sangue novo dos adolescentes para ver se sobrevive

Por: Reinaldo Azevedo 28/10/2016 às 8:29

A situação política de Luiz Inácio Lula da Silva, que fez 71 anos nesta quinta-feira, é tão miserável que ele resolveu agora molestar politicamente os adolescentes. Está pedindo socorro a garotas e garotos de 16 anos que integram grupos que invadiram escolas públicas, movimento obviamente liderado pelo PT e seus satélites de extrema esquerda.

Setores da imprensa decidiram transformar em heroína a estudante Ana Júlia Pires Ribeiro, que integra o grupelho de invasores de uma escola pública no Paraná. Num discurso na Assembleia, essa garota acusou os deputados de estarem “com as mãos sujas de sangue”. Foi interrompida, e com razão, pelo presidente da Casa, Ademar Traiano (PSDB), que afirmou que não toleraria ofensa aos deputados.

É chato ter de afirmar que uma jovem de 16 anos disse uma mentira e uma bobagem. Mas foi o que ela fez. Já chego lá. Rápida no gatilho, a moça replicou com outra besteira: “Eu peço desculpas, mas o Estatuto da Criança e do Adolescente nos diz que a responsabilidade pelos nossos adolescentes e estudantes é da sociedade, da família e do Estado”.

Foi ovacionada, como se tivesse dito coisa com coisa e está sendo tratada como uma espécie de Schopenhauer da fase pós-aleitamento materno.

Vamos ver. Ao falar em mãos sujas se sangue, ela se referia à morte de Lucas Eduardo Araújo Mota, morto a facadas na escola Santa Felicidade por um outro estudante. Os dois eram invasores. Aqueles que passam a se considerar os donos do patrimônio público não permitem a entrada da polícia ou de pais nas áreas invadidas porque consideram que a sua assembleia é soberana — como, aliás, esta nova Kant das invasões deixa claro em entrevista à Folha.

De fato, o ECA atribui a esses entes a tarefa de proteger a criança e o adolescente, mas supor que o responsável pela morte de Lucas é a sociedade, a família ou o Estado é uma pérola da militância mais estúpida. Dentro da Santa Felicidade, quando o rapaz foi assassinado, não havia representação da sociedade, não havia família, não havia Estado. Só havia invasores.

A resposta dessa garota é coisa de militante política. Se ela é ou não, pouco importa. Não me interessa saber se ela está convicta do que diz ou só repete os chavões dos militantes de esquerda que comandam o ato. Na entrevista à Folha, diz coisas espantosas como:
“A legalidade do movimento é bem clara para mim. A escola é nossa. E, se a gente está lutando por algo que é nosso, a gente pode ocupar”.

Alguém poderia dizer: “Pô, Reinaldo, vai agora contestar uma menina de 16 anos?”. Em primeiro lugar, sim! Ela tem o direito de aprender. Ela tem o direito de saber que está falando uma besteira. Em segundo lugar, não sou eu quem está fazendo de Ana Júlia uma pensadora… Considero, na verdade, suas respostas fracas mesmo para uma adolescente da sua idade. Quem, a esta altura, não sabe que o bem público é aquilo que a todos pertence — e não ao grupelho que dele decide se apoderar — não vai aprender tão cedo. Tende a falar bobagem por muitos anos.

Embora a mocinha negue a doutrinação, esta se evidencia de forma solar nesta resposta:
“Eu não acho que a ocupação afronta a Constituição, até porque ela também tem o apoio da Constituição. Sim, eles têm direito à educação, mas a ocupação foi decidida no coletivo. A gente vive num estado democrático”.

Como a gente nota, se ela acha que não afronta, então “não”. Ela reconhece o direito à educação dos demais estudantes, que ela chama de “eles”, mas ora vejam, alega que a ocupação foi decidida pelo “coletivo”. O tal coletivo, que é o grupelho que ela integra, impõe, então, na marra, a sua vontade aos outros. É o que ela entende por “estado democrático”. Se o governo do Paraná, que foi eleito, resolver entrar na escola e tirar de lá a minoria de invasores, que impede a maioria de estudar, é certo que Ana Júlia vai achar que isso é coisa de ditadura.

De volta a Lula
Mas e Lula? Pois é… A Folha informa que, depois da performance da moça, respondendo heroicamente a um deputado com uma questão falsa como nota de R$ 3, recebeu um telefonema de Lula. Sim, ele se disse emocionado com o discurso da menina. É evidente que o ex-presidente sabia que isso seria noticiado na imprensa. Está mais do que claro que o Apedeuta pretende, com esse gesto, ver se consegue fazer com que o movimento, que está em declínio do Paraná, retome a sua força.

Lula está na lona. Isso nada tem a ver com seus 71 anos. A sua fantasia política é que foi nocauteada. Como um Nosferatu desesperado, ele está em busca de sangue novo. Está pedindo socorro a jovens militantes para ver se consegue sobreviver.

Os brasileiros, como as eleições deixaram claro, não querem mais saber dele e de seu partido.

O telefonema, dada a motivação tornada pública, é só a contribuição que um velho político, no seu ocaso, dá à irresponsabilidade.
Texto publicado originalmente às 4h21

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/lula-o-vampiro-irresponsavel-de-71-anos-agora-quer-o-sangue-novo-dos-adolescentes-para-ver-se-sobrevive/

Em novembro, contas de luz terão acréscimo de R$ 1,5 a cada 100 kWh consumidos

28/10/2016 17h33
Brasília
Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil

A bandeira tarifária que será aplicada nas contas de luz no mês de novembro será a amarela, com custo de R$ 1,5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A medida se deve às condições hidrológicas menos favoráveis, o que determinou o acionamento de usinas termelétricas, mais caras.

Definição das bandeiras tarifárias depende de número de termelétricas acionadas para produção de energia no país - Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Desde abril deste ano, a bandeira tarifária estava verde, ou seja, não havia custo extra para os consumidores. No ano passado, todos os meses tiveram bandeira vermelha, primeiramente com cobrança adicional de R$ 4,5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos e, depois, com a bandeira vermelha patamar 1, que significa acréscimo de R$ 3 a cada 100 kWh.

O sistema de bandeiras tarifárias foi adotado em janeiro de 2015 como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, mai cara do que a energia de hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia elétrica em função das condições de geração de eletricidade. Por exemplo, quando chove menos, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país.

Cobrança
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de cobrar um valor que já era incluído na conta de energia, por meio do reajuste tarifário anual das distribuidoras. A agência considera que a bandeira torna a conta de luz mais transparente e o consumidor tem a melhor informação para usar a energia elétrica de forma mais consciente.

Edição: Luana Lourenço
Agência Brasil