quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Anulação das provas contra Demóstenes mostra que foro privilegiado tem de acabar


Charge do Rice, reprodução do Arquivo Google

Carolina Brígido
O Globo

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) anulou nesta terça-feira todas as escutas e provas decorrentes delas que compõem a ação penal aberta contra o ex-senador Demóstenes Torres no Tribunal de Justiça de Goiás. Para os ministros, as escutas são ilegais, porque foram autorizadas pela primeira instância. Como Demóstenes era senador, caberia ao Supremo conduzir as investigações. A denúncia contra o ex-parlamentar foi toda elaborada com base nas gravações. Agora, o tribunal goiano deverá analisar se restará alguma prova para justificar a continuidade das apurações. Caso a resposta seja negativa, o que é mais provável acontecer, todo o processo será arquivado.

A ação penal apura a ligação entre Demóstenes e o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Segundo as investigações, o então senador teria recebido R$ 1 milhão do contraventor. Em troca, ele teria usado o cargo para favorecer os negócios de Cachoeira. O caso levou o Senado a cassar o mandato de Demóstenes em 2012. No ano passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve aberta a ação penal contra o ex-parlamentar. Para os ministros, as provas foram colhidas de forma legítima. A defesa recorreu ao STF e conseguiu reverter o caso.

A Segunda Turma do STF, composta por cinco ministros, tomou a decisão por unanimidade. Eles criticaram a atitude do juiz federal de primeira instância, do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, que investigaram Demóstenes em vez de enviar o caso para o STF ao primeiro indício de participação do então parlamentar. Segundo o processo, o ex-senador foi gravado 380 vezes e citado 1.939 vezes nas investigações antes que os autos fossem transferidos para o STF.

PROVAS ILÍCITAS -“Ninguém pode ser investigado, processado e condenado com base em provas ilícitas. É um caso clássico de patente desrespeito à ordem constitucional, que deve servir de referência aos agentes estatais, para que não voltem a incidir nesse tipo de comportamento” – disse Celso de Mello.

“É um caso clássico de usurpação de competência do STF. É muito lamentável que esses episódios ocorram, e não é a primeira vez” – concordou Teori Zavascki, que é o relator da Operação Lava-Jato.

“(O julgamento) sinaliza que esta Casa não mais tolerará qualquer tipo de usurpação de sua competência” – completou Ricardo Lewandowski.

ABUSO DE AUTORIDADE – O ministro Gilmar Mendes também reclamou da atitude da Procuradoria-Geral da República, que teria ficado com o caso durante um ano, sem motivo aparente para a demora em elaborar um parecer. Ele acusou a instituição de abuso de autoridade.

“Raramente se tem um caso de escola como o aqui destacado. Se deixou que a ação investigativa prosseguisse contra pessoas com prerrogativa de foro. O processo ficou um ano e meio na Procuradoria-Geral da República, um bom caso de exame de abuso de autoridade. Todos nós somos muito severos em apontar os erros alheios, mas é preciso olhar para dentro” – declarou Gilmar no julgamento.

O relator, Dias Toffoli, demonstrou indignação com relatório do Ministério Público Federal em Goiás, dizendo que, se o inquérito fosse fatiado, enviando-se as provas referentes a Demóstenes para o STF, as apurações ficariam prejudicadas. “Isso é uma ofensa ao STF! Isso é uma ofensa a cada um de nós” – declarou Toffoli.

A CULPA É DOS OUTROS – Teori afirmou que, se o STF demora para concluir os processos, a responsabilidade é de quem conduz as investigações – ou seja, a Polícia Federal e o Ministério Público. “Se há atraso na investigação, e pode acontecer que haja, quem faz a investigação é o mesmo Ministério Público e a mesma polícia. É melhor que haja atraso do que nulidade. Nesse caso, é lamentável, porque são muitas provas, mas elas foram obtidas de forma absolutamente ilícitas” – disse Teori.

Gilmar aproveitou o julgamento para voltar a criticar a Lei da Ficha Limpa e também as dez medidas contra a corrupção, uma proposta de autoria do Ministério Público Federal. Segundo o ministro, uma das medidas abre brecha para o aproveitamento de provas colhidas de boa-fé, ainda que sejam nulas. Ele comparou a proposta à Constituição de 1937, outorgada pelo presidente Getúlio Vargas. Conhecida como “polaca”, ela subtraía direitos individuais.

“Eu não sei do que essa gente se esqueceu para se lembrar disso, mas certamente se esqueceu da Constituição. Com certeza, essa gente não está lendo a Constituição” – reclamou Gilmar.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É um teatro. Os ministros do Supremo ficam indignados quando alguém levanta o argumento de que os processos contra parlamentares não terminam nunca e prescrevem, mas é uma realidade. Essa anulação das provas contra Demóstenes Torres, que é um procurador de Justiça que se rendeu ao crime, demonstra que o foro privilegiado tem de acabar logo, como defende o ministro Luís Roberto Barroso, o único que tem coragem de apontar a leniência do Supremo em relação aos criminosos que infestam o Congresso Nacional e os ministérios. Agora, Moreira Franco vai ganhar status de ministro para escapar do juiz Sérgio Moro. Antes desse julgamento, Gilmar Mendes já havia devolvido a Demóstenes Torres o direito de voltar a receber R$ 30 mil como procurador de Justiça. E não é preciso dizer mais nada, apenas “Zé Fini”, como fazia o humorista Mário Tupinambá na “Escolinha do Professor Raimundo”. (C.N.)

Conservatório de Música de Juiz de Fora está com inscrições abertas

26/10/2016 08h30 - Atualizado em 26/10/2016 08h30

Do G1 Zona da Mata

O Conservatório Estadual de Música Aidée França Americano, de Juiz de Fora, está com inscrições abertas para novas turmas até 4 de novembro. No mesmo período, deve ser feita a renovação de matrícula dos cerca de 2.500 atuais alunos. 

O Conservatório oferece aulas gratuitas de canto e também de diversos instrumentos musicais, para crianças acima de seis anos, adolescentes e adultos.

O edital completo sobre as novas vagas está disponível na sede da instituição, na Rua Batista de Oliveira, número 337, no Centro. Os interessados devem procurar o local de segunda a sexta, das 8h às 11h30 e das 13h às 19h, levando documento de identidade e, se não possuir, certidão de nascimento.

O curso de educação musical dura nove anos e permite uma iniciação ao conhecimento de canto e de vários instrumentos, como bateria, guitarra, contrabaixo, piano, clarinete, trombone, trompete e viola, dentre outros.

Já os cursos técnicos profissionalizantes em instrumentos têm duração de três anos. As opções são órgão; piano; saxofone; flauta transversa; flauta doce; violão; violoncelo e violino.

Homem é assassinado a facadas após briga em Santos Dumont

25/10/2016 18h27 - Atualizado em 25/10/2016 18h27

Do G1 Zona da Mata

Um homem de 55 anos foi morto a facadas na tarde desta terça-feira (25), às margens da BR-040, próximo ao Bairro São Sebastião da Barra, em Santos Dumont. De acordo com as informações da Polícia Militar (PM), após brigar com o suspeito, um andarilho de 35 anos do Ceará, a vítima foi atingida no peito.

A PM ainda não sabe qual o motivo da briga. O suspeito foi preso em flagrante e encaminhado para a Delegacia de Plantão. De acordo com a Polícia Civil, ele foi levado para o presídio da cidade e está à disposição da Justiça.

A perícia compareceu ao local, realizou os trabalhos de praxe e liberou o corpo para o Instituto Médico Legal (IML).

JF - Mulher fica ferida durante troca de tiros na Zona Norte

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25 Outubro 2016 20:48

Uma mulher de 40 anos estava em casa, no bairro Milho Branco, zona Norte, quando ouviu barulhos de disparos de arma de fogo e saiu para ver o que havia acontecido. Ela sentiu uma ardência no braço esquerdo e percebeu que foi atingida.

Em contato com o menor infrator de 17 anos, ele relatou que estava em via pública, quando um homem de 24 anos chegou ao local, junto com outras três pessoas, ainda não identificadas. O adolescente disse que eles estavam armados e efetuaram diversos disparos na direção dele. Um dos disparos, inclusive, atingiu a mãe do garoto e outro acertou um veículo, que estava estacionado na via.

A mãe do garoto foi socorrida pela Polícia Militar, que a encaminhou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA- Norte), onde o médico constatou o ferimento feito por um dos tiros que atravessou o braço da mulher e ficou alojado abaixo do seio. Ela permaneceu em observação consciente e lúcida. Em seguida, a PM foi até a casa do adolescente, onde foram localizados dois tabletes de maconha, uma pedra de crack e uma balança de precisão. O menor e um outro autor de 24 anos confirmaram que a droga seria vendida por eles. O adolescente foi apreendido, e conduzido à Delegacia. Os autores dos disparos não foram localizados e a Polícia ainda fez um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
Diário Regional JF

Audiência debate segurança de motoristas e cobradores de ônibus

Ludmila Azevedo 25 Outubro 2016 21:40

Secretário de Segurança Urbana e Cidadania destacou o alto número de assaltos a ônibus comparando com dados do ano passado. Foto: Jéssica Pereira

Os trabalhadores do Sindicato de Transportes Coletivo (Sinttro) se reuniram na Câmara Municipal para demandar, em audiência pública, maior segurança em suas funções. O encontro aconteceu na tarde dessa terça-feira, 25. De acordo com o presidente do Sinttro, Vagner Evangelista Correa, os motoristas e cobradores têm sido vítimas de diversos assaltos a ônibus neste ano.

“Nosso maior medo é que o assalto aos funcionários acabe desencadeando algo mais grave, como uma agressão. Pode acabar acontecendo algo mais grave, até mesmo uma fatalidade. Pensando nisso, já enviamos vários ofícios para o Ministério Público do Trabalho, Secretaria de Transporte, Polícia Civil e Polícia Militar, para que tenhamos uma resposta maior no combate a esses crimes”, explicou Correa.

O sindicalista afirmou ainda que esses roubos podem acontecer em qualquer hora ou lugar. Ainda assim, os crimes durante a noite são mais frequentes. “Já pedimos à Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) a possibilidade de os motoristas e trocadores se deslocarem até locais mais seguros e movimentados, no caso da parada em pontos finais localizados em partes escuras e afastadas dos bairros”, continuou. “Os trabalhadores ficam apreensivos ao passar das 21h, e têm um medo muito grande de ir a determinados lugares. Pedimos essa audiência para reivindicar uma atitude imediata diante dessa situação de violência”.

Em reunião prévia com a Polícia Militar, o presidente do Sinttro relata que a categoria foi orientada a sempre colocar parte do dinheiro no interior do cofre do veículo. Entretanto, o cobrador e o motorista têm medo de seguirem esse conselho e serem feridos de alguma forma pelos assaltantes, por não apresentarem uma quantia maior em dinheiro. “Essa é uma situação muito difícil para nós, até porque, se o valor roubado ultrapassar 20 passagens, os funcionários que estavam trabalhando no momento do crime deverão pagar pelo prejuízo”, completou. “Esperamos que haja uma fiscalização mais eficaz por parte da polícia, além dessa questão da adequação dos pontos finais autorizada pela Settra”.

O vereador Roberto Cupolilo (Betão – PT), que solicitou a audiência, convocou também a Settra, o secretário de segurança pública, a Polícia Militar (PM) e a Polícia Civil (PC) para a discussão. “Esperamos sair daqui com alguma comissão para poder tratar o problema com mais qualidade. O resultado, porém, depende do diálogo do Sinttro com a Prefeitura, mediado pela Câmara Municipal”, ponderou.

ESTATÍSTICAS
A PM atua por meio do patrulhamento preventivo nos coletivos e pontos finais. Segundo o Capitão Reginaldo Teixeira, comandante da 135ª Companhia do 2º Batalhão da PM, localizado no bairro de Lourdes, na zona Leste, os assaltos a ônibus são muito espaçados, com incidência em diversas localidades. “Isso dificulta a nossa atuação, mas estamos acompanhando essa demanda e vamos tentar promover a segurança da melhor forma possível. Nas operações, normalmente realizadas à noite, acompanhamos o coletivo em um determinado trecho, especialmente no interior dos bairros. Quando percebemos a presença de pessoas suspeitas nos ônibus, fazemos a abordagem”, disse. Na região de atuação do 2° Batalhão da PM, foram registrados 14 crimes desse tipo em 2016.

Durante a audiência, o secretário municipal de Segurança Urbana e Cidadania, José Armando da Silveira, ressaltou o alto número de roubos a ônibus em relação ao ano passado. Enquanto todo o ano de 2015 contou com 12 crimes, houve 37 assaltos nos primeiros dez meses deste ano. “Os locais com maior número de ocorrências são o bairro Vila Olavo Costa, na Zona Sudeste, com cinco assaltos, o Filgueiras, na região Nordeste, com quatro crimes, o Vila Ideal, no Sudeste, com dois casos, e o Vila São José, zona Leste, também com dois casos”, enumerou. A solução, de acordo com o secretário, seria a substituição da segurança física por métodos de inteligência, a exemplo da instalação de mais câmeras nos ônibus.

O representante da PM e o delegado da Polícia Civil, Felipe Fonseca, se comprometeram a ter um maior empenho nas operações, apesar do número pequeno de profissionais.

http://www.diarioregionaljf.com.br/cidade/9462-audiencia-debate-seguranca-de-motoristas-e-cobradores-de-onibus

JF - Charlles Evangelista assume mandato em 2017

Julia Ramiro 25 Outubro 2016 17:45
Charlles Evangelista assume mandato em 2017

Candidato concorreu às eleições sub judice e teve 2.265 votos. Foto: Divulgação

Atualizada às 21h28 de 25/10/2016

O vereador eleito Charlles Evangelista anunciou, na tarde dessa terça-feira, 25, que o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE/ MG) decidiu por aceitar o recurso solicitado por ele sobre um parecer que o impedia de assumir mandato em 2017, devido a uma irregularidade no uso de recursos para campanha. O Ministério Público Eleitoral denunciou que, em 2014, o candidato teria usado mais dinheiro de doação que o limite permitido por campanha. A denúncia também dava conta de que o candidato seria sócio da empresa RRC Construções e Incorporações Ltda, que havia doado R$10 mil para a campanha de Evangelista.

Segundo os textos do processo, "pela análise dos documentos acostados nos autos, não se confirma a tese de que o recorrente [Charlles Evangelista] exercia a gerência ou administração da empresa, sendo simples sócio quotista". Em análise a este parecer, quatro juízes, incluindo o responsável pelo processo, foram favoráveis ao recurso do candidato contra sua inelegibilidade; dois foram contra. Diante dos votos, o juiz Paulo Abrantes, responsável pelo julgamento, reconheceu que Evangelista poderá exercer o mandato. A decisão, no entanto, cabe recurso e pode ser julgada em terceira instância, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com o recurso aceito, o candidato do Partido Progressista (PP) assume cadeira na Câmara Municipal com 2.265 votos pela eleição e derruba o vereador Jucelio Maria (PSB), pelo quociente eleitoral. O candidato havia sido reeleito com 3.618 votos mas, por conta do quociente, ele perde a vaga para Charlles Evangelista, já que o código eleitoral determina que a coligação PP e PTB tenha direito a mais uma vaga na Câmara Municipal.

Em sua página oficial no Facebook, o vereador, que concorreu à eleição sub judice, disse que, com a decisão “foi tirado um peso de mais de 200 toneladas” das costas dele. Em publicação anterior, o vereador Jucelio Maria havia esclarecido que estava ciente da possibilidade de perder a cadeira para o colega.

Ao receber a notícia da decisão, Jucelio lamentou não poder dar continuidade ao trabalho. "Juiz de Fora perde muito por não podermos continuar. Nosso mandato sempre foi ético, limpo, responsável e comprometido com a população e com as causas das minorias na cidade", destacou o vereador, que disse ter recebido a notícia com tristeza.

http://diarioregionaljf.com.br/cidade/9419-charlles-evangelista-assume-mandato-em-2017

terça-feira, 25 de outubro de 2016

INVASÕES NO PARANÁ – O lixo moral dos comunistas, com as mãos sujas de sangue, tenta atribuir a culpa a quem combate invasões

Por: Reinaldo Azevedo 25/10/2016 às 6:59

Aconteceu o que as pessoas sensatas temiam. As invasões de escolas no Paraná já têm um cadáver: trata-se do garoto Lucas Eduardo Araújo Mota, de 16 anos, assassinado na escola Santa Felicidade, em Curitiba, por um outro invasor, este de 17 anos. Segundo a apuração da polícia, ambos haviam consumido uma droga conhecida por “balinha”. “Bala” é o nome que se dá ao ecstasy. Lucas foi atacado no pescoço com uma faca. O assassino fugiu, mas foi capturado pela polícia. A Santa Felicidade é uma das mais de oitocentas escolas invadidas no Paraná pelo PT e pela extrema esquerda. Cada unidade conta com não mais de duas dezenas de truculentos, que impedem o funcionamento normal das aulas. O governador do Estado, Beto Richa (PSDB), emitiu uma nota de solidariedade à família e pediu o fim das invasões. Uma cadeia de ações e omissões criminosas conduziu a esse fim. O episódio trágico demonstrou, uma vez mais, que as esquerdas não têm limites nem qualquer senso de moralidade. Acreditem: embora o crime tenha acontecido numa escola invadida a que pessoas contrárias à invasão não têm acesso; embora assassino e assassinado fizessem parte da ocupação criminosa promovida pelo PT e pelas esquerdas; embora esses meliantes estejam com as mãos sujas de sangue do ponto de vista moral, os defensores do movimento tentavam acusar, nesta segunda, seus adversários pelo episódio.

As declarações compõem o repertório das coisas mais asquerosas que já li. Uma tal Tânia Mandarino, que, segundo a Folha, é advogada e defende voluntariamente as invasões, deu a seguinte declaração: “Esse colégio não tem faca, não tem armas. A culpa dessa morte é do governo do Paraná, que está incitando a violência contra as ocupações”. Não é possível que essa senhora possa fazer tal declaração sem que lhe sobrevenham consequências. O governo do Estado está moralmente obrigado a representar contra ela na OAB.

O que ela sugere? Que a faca foi plantada na escola pelo governo? Que o assassino agiu sob o mando de quem não queria a invasão?

Calma que o show de imposturas ainda não terminou. Vejam o que diz Loren Júlia, professora de português: “Esse colégio estava numa verdadeira paz. Tem todas as regras na entrada. Um cartaz em frente ao colégio diz: ‘Proibidos artigos ilícitos dentro da instituição. Favor deixar na portaria. Não resista’.” Ora, professora, é claro! Basta haver um cartaz, e tudo está resolvido.

Mais: o que quer dizer um colégio invadido em paz? A professora de português acha que uma escola está em paz quando nem ela própria pode dar aula? A propósito: essa gente recebe salário em paz?

O Movimento Ocupa Paraná, uma miríade de grupelhos de extrema esquerda, deu uma declaração revoltante. Afirmou que a vítima “não era um dos estudantes que ocupava a escola” e que uma vida foi perdida para “o ódio, a intolerância e a violência”. Entendi: o morto estava no lugar errado. O assassino era da escola. Estava no lugar certo.

É espantoso.

Nesta terça, grupos de pais de alunos se mobilizam em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel e Irati para tentar retomar as escolas. Eu já havia denunciado aqui que membros do MBL tentaram entrar nos estabelecimentos para dialogar com os estudantes e foram agredidos por trogloditas. Na sexta, em Londrina, o Conselho Tutelar impediu o acesso de pais às escolas. Os senhores desse órgão alegaram que a assembleia de estudantes era soberana para decidir quem podia e quem não podia entrar.

Na Santa Felicidade, entraram um futuro assassino e um futuro assassinado.

Os maiores de idade que comandam essas invasões têm de ser identificados e acusados por aquilo que praticam: organização criminosa.

Não dá mais para tolerar. Hoje, os grupos que defendem e promovem as invasões das escolas estão com as mãos sujas de sangue. Era o que eles queriam desde sempre. Só que esperavam que o cadáver fosse produzido pela polícia. Aí, então, poderiam tentar parar as escolas de todo o país.

Essa gente é um lixo moral e merece o repúdio das pessoas decentes.
Texto publicado originalmente às 2h40
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/invasoes-no-parana-o-lixo-moral-dos-comunistas-com-as-maos-sujas-de-sangue-tenta-atribuir-a-culpa-a-quem-combate-invasoes/

Justiça decreta prisão preventiva de torcedores envolvidos em briga no Maracanã

25/10/2016 17h34
Rio de Janeiro
Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil

A coordenadora da Central de Audiência de Custódia do Tribunal de Justiça do Rio, juíza Marcela Caran, decretou hoje (25) a prisão preventiva de 30 torcedores do Corinthians detidos em flagrante no domingo (23) por tumulto após partida contra o Flamengo, no Estádio do Maracanã. Eles tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva depois de quase três horas de audiência de custódia, realizada nesta terça-feira, no Fórum Central do Tribunal de Justiça do Rio.

Segundo a juíza, a decisão se baseou nas imagens do flagrante e se justifica pela violência empregada contra os policiais. O processo será distribuído para o Juizado do Torcedor, que vai decidir se mantém ou revoga a medida.

A juíza disse que a audiência de custódia, ao contrário do que muitas pessoas pensam, não é uma audiência para soltar pessoas indiscriminadamente. “Ela é para soltar quem deve ser solto e prender quem deve continuar preso.“

“E, eu entendi que, nesse caso, pelo nível de violência empregado contra os policiais e resistência ao poder estatal, havia necessidade de manutenção da prisão e conversão em preventiva dos custodiados”, explicou.

Os integrantes do grupo foram enquadrados por crimes de lesão corporal, dano qualificado, tumulto em locais de jogos, resistência qualificada e associação criminosa. O 31º torcedor envolvido, por ser menor de idade, foi encaminhado à Vara da Infância e Juventude.

Um dos advogados de defesa Rafael Faria disse que vai entrar com pedido de habeas corpus no Plantão Judiciário. Ele considerou que a decisão não obedeceu os princípios e as garantias do processo penal. Ainda segundo ele, o Judiciário errou ao não individualizar a conduta de cada torcedor.

“Face a esse absurdo a defesa entrará com um habeas corpus para tentar a liberdade não só do meu cliente, mas de todos os torcedores do Corinthians porque nem todos estavam ligados à torcida”, avaliou Faria.

Durante a audiência, os torcedores relataram agressões por parte dos policiais militares. Alguns choraram após a decisão da juíza. Eles foram encaminhados para o Complexo de Gericinó, em Bangu, na zona oeste, onde ficarão em área isolada, à disposição da Justiça.

Ainda de acordo com a juíza Marcela Caran, todos os 30 corinthianos foram reconhecidos e identificados nominalmente pelas testemunhas e vítimas.

*Colaborou Lígia Souto, repórter do Radiojornalismo
Edição: Lílian Beraldo
Agência Brasil

Morre Carlos Alberto Torres, capitão da seleção tricampeã de futebol

25/10/2016 13h12
Rio de Janeiro
Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil
O capitão da seleção tricampeã de futebol e atual comentarista de TV Carlos Alberto Torres Divulgação/CBF

O capitão do tricampeonato da seleção brasileira da Copa do Mundo de 1970, Carlos Alberto Torres, morreu hoje (26), aos 72 anos, no Rio de Janeiro. Ex-lateral direito, atualmente um dos comentaristas do canal de televisão paga SporTV, Carlos Alberto sofreu um infarto em casa e não resistiu.

Carlos Alberto passou por diversos clubes de futebol, como Botafogo, Santos, onde foi pentacampeão, e Fluminense, time do coração, onde também ganhou o tricampeonato. Ele encerrou a carreira no New York Cosmos, nos Estados Unidos.

Já como treinador, ganhou o título brasileiro de 1983, com o Flamengo; a Copa Conmebol, em 1993, pelo Botafogo; e o Campeonato Carioca, pelo Fluminense, em 1984.

Sua última aparição na televisão, segundo o SporTV, foi no último domingo (23), quando o comentarista participou do programa Troca de Passes.

Matéria modificada às 13h38 para acréscimo de informações

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil

Cármen Lúcia cobra respeito aos juízes do país

25/10/2016 13h12
Brasília
Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

A presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, cobrou hoje (25) respeito aos juízes. “Não é admissível aqui, fora dos autos, que qualquer juiz seja diminuído ou desmoralizado. Como eu disse, quando um juiz é destratado, eu também sou”, afirmou a ministra, no início da 240ª Sessão Ordinária do CNJ.

Brasília - A presidente do Conselho Nacional de Justiça, Cármen Lúcia, cobra respeito aos juízes Elza Fiúza/Agência Brasil

Ontem (24), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), criticou o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal, por autorizar as prisões do chefe da polícia do Senado, Pedro Ricardo Carvalho, e mais três policiais legislativos, suspeitos de prestar serviço de contrainteligência para ajudar senadores investigados na Lava Jato e em outras operações. Renan também fez críticas ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, que criticou a Polícia Legislativa pela suposta obstrução da Lava Jato.

Renan chamou o juiz federal de “juizeco” e disse que Moraes se comporta, “no máximo”, como um “chefete de polícia”. 

Durante a abertura da sessão do CNJ, Cármen Lúcia defendeu o equilíbrio entre os poderes da República, disse que os juízes são essenciais para a democracia e que não há necessidade de qualquer tipo de questionamento que não seja no estreito limite da constitucionalidade e da legalidade.

“Respeito, nós devemos e guardamos com os poderes e, evidentemente, exigimos de todos os poderes em relação a nós. O juiz brasileiro é um juiz que tem trabalhado pela República, como trabalhou pelo Império. Somos humanos, temos erros. Por isso existe este CNJ, para fortalecer o Poder Judiciário, coerente com os princípios constitucionais, com as demandas e as aspirações do povo brasileiro”, disse a presidente do CNJ.

Edição: Carolina Pimentel
Agência Brasil