terça-feira, 23 de agosto de 2016

Jovens são presos por tráfico durante operação em Juiz de Fora

23/08/2016 13h19 - Atualizado em 23/08/2016 13h19

Do G1 Zona da Mata

Suspeitos foram presos durante operação 
(Foto: Assessoria Polícia Civil/Divulgação)

Duas jovens e três rapazes, com idades entre 18 e 24 anos, foram presos pela Polícia Civil de Juiz de Fora durante uma operação realizada nos bairros Monte Castelo e Benfica, nesta segunda-feira (22). Eles são suspeitos de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de munições de uso permitido. Drogas e um veículo foram apreendidos.

De acordo com o titular da Delegacia Especializada de Antidrogas, Felipe Fonseca Peres, a operação foi realizada após a Polícia Civil receber informações de que três dos suspeitos estariam em um veículo com entorpecentes, para prepará-los para a venda, no Bairro Monte Castelo. Com isso, uma equipe de policiais civis realizou um prévio levantamento.

“Identificamos o local onde os suspeitos estariam, conhecido pelo envolvimento com o tráfico de drogas. Ao chegar no local, um dos suspeitos, de 18 anos, fugiu ao avistar a equipe e se trancou em uma residência. Diante da situação, foi realizada uma busca no imóvel”, contou.

Outros dois jovens, de 19 e 24 anos, também estavam na casa. Eles foram presos junto com o rapaz de 18 anos. Durante a ação foram apreendidas com os suspeitos uma pequena porção de maconha, uma pedra grande e pedaços de crack, totalizando cerca de 340 gramas de drogas. Além disso, também foi apreendido um colete balístico e um veículo.

Depois da ação no Bairro Monte Castelo, os policiais foram até a residência de um dos suspeitos, no Bairro Benfica. No local foram apreendidos uma cartela com dez munições e uma balança com resquícios de cocaína. Duas jovens foram presas no local.

Os suspeitos foram encaminhados ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Juiz de Fora e as jovens à Penitenciária Professor Ariosvaldo de Campos Pires.

Polícia investiga lavagem de dinheiro em venda ilegal de ingressos da Rio 2016

23/08/2016 19h51
Rio de Janeiro
Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil

A Polícia Civil iniciou uma investigação sobre esquema de lavagem de dinheiro por trás da venda ilegal de ingressos da Olimpíada por parte de membros do Comitê Olímpico Irlandês, descoberta no dia 17. A informação foi divulgada nesta terça-feira (23) pelo delegado Ronaldo de Oliveira, diretor do Departamento de Polícia Especializada.

Ingressos para os Jogos Rio 2016 são apresentados no Comitê Rio 2016, na Cidade Nova, região central da capital fluminense - Tomaz Silva/Agência Brasil

“O objetivo dessa quadrilha é o financeiro. Para nós é importante o caminho do papel. Estamos extraindo cópias de todo o procedimento e encaminhando para o nosso núcleo de lavagem de dinheiro. Através daí, nós vamos poder descobrir como era o caminho do dinheiro, como era feita essa lavagem. Tenho certeza de que teremos novos dados relativos a isso. Vamos descobrir outras pessoas e iremos indiciá-las em breve”, disse Oliveira.

Estava marcado para serem ouvidos o depoimento de três integrantes do Comitê Olímpico Irlandês como parte da investigação sobre um esquema internacional de venda ilegal de ingressos para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Kevin Kilty, Dermot Henihan e Stephen Martin são investigados por cambismo (venda de ingressos por preços acima do permitido) e tiveram seus passaportes apreendidos no último domingo. Apenas Dermot depôs e foi inocentado, tendo seu passaporte devolvido. Os outros dois foram reagendados para serem ouvidos na quinta-feira (25).

A polícia investiga um esquema envolvendo integrantes do Comitê Olímpico Irlandês e diretores das empresas THG, de hospitalidade esportiva, e Pro10 Team, autorizada a revender ingressos da Rio 2016. Segundo a polícia, o esquema poderia render cerca de R$ 10 milhões ao grupo, pois alguns ingressos, como os da abertura da Olimpíada, chegaram a ser comercializados por US$ 8 mil.

O presidente do comitê irlandês, Patrick Hickey, foi preso na semana passada e encaminhado para o Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste do Rio. Outro preso é o diretor da britânica THG, Kevin Mallon. Ele e uma funcionária da empresa foram presos em flagrante com mil ingressos dos Jogos.

Mais quatro diretores da THG e três executivos da Pro10 Team tiveram mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça do Rio de Janeiro. Eles estão no exterior e serão ouvidos via carta rogatória (instrumento jurídico de cooperação entre dois países).

Edição: Fábio Massalli
Agência Brasil

China apresenta 'ônibus do futuro', que leva 1.200 pessoas e trafega sobre carros

27/05/2016 08h40 - Atualizado em 27/05/2016 08h41

Da BBC


Autoridades chinesas apresentaram o modelo de um ônibus capaz de trafegar sobre outros veículos. Assista ao vídeo aqui.

Com capacidade para transportar 1.200 pessoas, o protótipo tem como finalidade apresentar uma solução para os conhecidos problemas de engarrafamento no país.


"(O projeto) Tem as mesmas funções que um metrô, mas seu custo de construção é apenas um quinto do metrô e pode ser concluído em um ano ano", disse o engenheiro-chefe do projeto, said Bai Zhiming.

O primeiro teste deve ocorrer até o fim do ano na cidade de Qinhuangdao, no norte da China.


http://g1.globo.com/carros/noticia/2016/05/china-apresenta-onibus-do-futuro-que-leva-1200-pessoas-e-trafega-sobre-carros.html
XXXXXXXXXXXX

g1.globo.com/carros/.../china-faz-teste-com-onibus-que-passa-por-cima-dos-carros.html

http://www.b9.com.br/66359/inovacao/china-construiu-mesmo-aquele-onibus-que-passa-por-cima-dos-carros/

www.bbc.com/portuguese/36399013

http://dana.com.br/canaldana/2016/08/10/sera-que-o-elogiado-transit-elevated-bus-e-mesmo-uma-farsa/

blogchinatur.blogspot.com/2016/08/primeiro-onimetro-da-china-entra-em.html

Após explosão de paiol, fábrica da Imbel é interditada em Juiz de Fora

23/08/2016 11h28 - Atualizado em 23/08/2016 11h34

Do G1 Zona da Mata

Sede da Imbel em Juiz de Fora foi interditada nesta segunda-feira 
(Foto: Marina Proton/G1)

Os auditores da Gerência Regional do Trabalho de Juiz de Fora decidiram pela interdição da fábrica da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), no Bairro Araújo. A decisão ficará em vigor até a administração tomar providências para garantir a segurança dos 270 funcionários. As atividades no local estão suspensas desde a explosão de um paiol há uma semana, que causou danos materiais em dependências da indústria e em imóveis vizinhos.

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Químicas Farmacêuticas e Material Plástico (Stiquifamp) de Juiz de Fora e a assessoria da Imbel informaram que estão cientes da interdição.

De acordo com o auditor José Miguel Campos Júnior, a empresa já foi notificada da interdição, que foi difinida nesta segunda-feira (22) após a análise do relatório das vistorias feitas até a última sexta-feira (19).

"A fábrica possui 82 edificações e todas precisaram ser vistoriadas, não apenas o local do incidente. Por isso que o laudo foi finalizado nesta segunda. Foram determinadas providências técnicas para que a indústria volte a manter trabalhadores no local. Uma parte da interdição diz respeito às edificações, porque algumas foram comprometidas", explicou.

A interdição é por tempo indeterminado porque cabe à empresa resolver os problemas e pedir uma nova vistoria. "A Imbel precisa apresentar uma solicitação do levantamento de interdição, que pode ser total ou parcial. A partir disso, os auditores voltam ao local para analisar o que for pedido pela empresa", afirmou.

Paiol da Imbel explodiu há uma semana 
(Foto: Gláucia Mendes Paulino/Arquivo Pessoal)

Ainda segundo ele, outros detalhes da interdição não podem ser divulgados por envolver o sigilo referente à natureza da atividade da fábrica, que é a produção de material bélico. O auditor fiscal do trabalho destacou que o trabalho da Gerência Regional do Trabalho é realizado em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT).

O G1 entrou em contato com a assessoria do MPT em Belo Horizonte e aguarda retorno.

O presidente do Stiquifamp de Juiz de Fora, Scipião da Rocha Júnior, disse que participou de uma reunião na segunda-feira (22) com a Procuradoria do Trabalho e os auditores fiscais na Subdelegacia do Trabalho na cidade.

"A empresa já estava com as atividades paradas de forma preventiva por decisão da empresa, mas agora a interdição está oficializada, porque acataram o pedido do sindicato. Os funcionários civis não podem trabalhar até haver garantia de segurança", destacou.

Segundo ele, o sindicato recebeu questionamentos de funcionários temendo ficar sem pagamento. "A Legislação diz que, em caso de interdição e interrupção de atividades, salários e benefícios estão garantidos. Por isso, não procede o temor de pessoas e comerciantes da região de que os funcionários teriam o pagamento suspenso", ressaltou.

O sindicato informou que a direção da Imbel está transferindo parte do pessoal administrativo para uma sala do Colégio Militar, para dar continuidade aos trabalhos, em meio expediente. "É uma alternativa permitida pela lei", disse.

Enquanto aguarda o desdobramento da interdição, o sindicato se mobiliza em outras frentes. "Além de acompanhar junto com os auditores fiscais, estamos encaminhando ofício em caráter de urgência para o Ministro da Defesa, Raul Jungmann. Queremos um posicionamento do ministério em respeito à garantia de emprego e segurança destes trabalhadores em todas as unidades da Imbel", comentou.

O assessor da Imbel, coronel Malbatan Leal, confirmou a entrega do termo de interdição no fim da tarde de segunda-feira e disse que as providências estão em andamento. "Estamos definindo o planejamento do cronograma, mas ainda não há prazo. O objetivo é retornar à normalidade, atendendo ao rigor que confira segurança para todos. A interdição veio de encontro à decisão do chefe da fábrica de suspender as atividades, o que indica uma convergência de interesses dos envolvidos", afirmou.

A princípio, a meta será solicitar a suspensão parcial da interdição, segundo o assessor. "Houve áreas mais impactadas do que outras, que vão demandar mais tempo de reparo. Por isso, provavelmente será priorizado o retorno parcial das atividades", explicou.

O coronel Malbatan Leal confirmou que alguns funcionários foram transferidos para o Colégio Militar. "São de setores prioritários que precisam continuar trabalhando. Por isso, estão abrigados de forma excepcional e temporária no colégio", afirmou. Além disso, também disse que os salários e benefícios estão mantidos durante a interdição, atendendo à legislação.

Vidros de casas quebraram durante explosão na Imbel (Foto: Marina Proton/G1)

Explosão assustou moradores
A explosão aconteceu no fim da noite da última terça-feira (16). De acordo com a nota oficial da Imbel, o paiol número um concentrava munições e foi totalmente destruído. Outros dois foram destruídos parcialmente e houve um princípio de incêndio em um depósito de material químico.

A equipe de controle de danos da fábrica e o Corpo de Bombeiros isolaram a área e realizaram o rescaldo do incêndio gerado pela explosão. Não houve feridos nem mortos.

De acordo com a Imbel, a instalação que fica em área afastada de locais de circulação de pessoas e da área urbana e que era destinada ao armazenamento de explosivos, sob condições de temperatura e umidade permanentemente controladas.

As causas da explosão estão sendo investigadas pelo Exército e um inquérito técnico-administrativo interno foi aberto pela Imbel. O laudo deve sair até o dia 18 de setembro.

Na quinta-feira (18), fiscais do Núcleo de Emergência do Estado realizaram uma inspeção na unidade. O mesmo trabalho foi realizado por auditores do Ministério Público do Trabalho (MPT) na sexta-feira (19).

Além de ter causado danos em residências, o acidente deixou moradores de bairros vizinhos assustados. Ao G1, eles contaram que a explosão trouxe uma sensação de terremoto, com um barulho muito alto.

Engenheiros da Defesa Civil e funcionários da Imbel cadastraram e vistoriaram casas vizinhas da fábrica. Segundo a assessoria da Defesa Civil, foram 166 casas cadastradas, apenas com avarias e sem risco estrutural.

O assessor da Imbel informou que será feito um mutirão no próximo fim de semana para finalizar as vistorias nas casas dos moradores afetados. Ele ainda disse que serão realizados pelo menos três orçamentos pelos próprios proprietários e a Imbel vai decidir qual o melhor, para liberar o dinheiro para realizar os reparos.
Portas de um clube próximo à fábrica também ficaram danificadas 
(Foto: Marina Proton/G1)

Imbel foi inaugurada em 1938
Além da unidade da Zona da Mata, a Imbel também está presente no Rio de Janeiro (RJ), Magé (RJ), Itajubá (MG) e Piquete (SP). A fábrica de Juiz de Fora foi inaugurada em 1938, mas já funcionava em 1937.

A empresa tem tecnologia própria para a fabricação de materiais de emprego militar, com qualidade assegurada por Certificado de Sistemas da Qualidade e Serviços Pós-entrega para Material Bélico Aeroespacial, foguetes e munições de 40 a 155 milímetros e suas embalagens.

No local, são produzidas munições para morteiros 60, 81 e 120 milímetros, para canhões de 90 milímetros e para obuseiros 105 e 155 milímetros; motor foguete SBAT 70 M4B1 e cabeças de guerra AP e AC.

Não é a primeira vez que a empresa registra um grande acidente na cidade. Em março de 1944, uma oficina da fábrica explodiu matando 14 trabalhadores.

Bebê morre e família questiona atendimento médico em Juiz de Fora

23/08/2016 12h51 - Atualizado em 23/08/2016 12h51

Do G1 Zona da Mata

Família buscou socorro no Pronto Atendimento Infantil (PAI) após o primeiro diagnóstico, mas menino morreu (Foto: TV Integração/Reprodução)

A Polícia Civil vai investigar a morte de um menino de 11 meses nesta segunda-feira (22) em Juiz de Fora. O corpo foi sepultado na manhã desta terça (23) no Cemitério Municipal. A família registrou Boletim de Ocorrência (BO) e reclama de negligência no atendimento que o bebê recebeu de um médico no Departamento de Saúde da Criança e Adolescente.

A Secretaria Municipal de Saúde disse que vai acmpanhar a apuração do caso. O Conselho Regional de Medicina (CRM) informou que ainda não houve uma notificação oficial.

O caso foi registrado pouco depois das 15h desta segunda-feira. De acordo com a BO, a mãe relatou que o filho estava passando mal e foi levado pela tia Wanderleia Viana para o Departamento de Saúde da Criança e do Adolescente, na Rua São Sebastião, no Centro. Por volta das 11h, ele foi atendido, medicado e liberado por um médico.

“Falou que era simples virose, que era para dar o medicamento, que ia passar e que se piorasse era para voltar. Mas não deu nem tempo disso. Ele deve ter falecido dentro do consultório, porque o médico nem olhou. Ele colocou o palito na garganta dele, ele vomitou. O menino estava mole, tombou o pescocinho. Ele poderia ter dado uma maior atenção. E nada. Ele só falou que era virose”, contou a tia Wanderleia Viana.

A mãe, que prefere não ser identificada, falou sobre o atendimento que o filho recebeu do médico responsável pelo primeiro atendimento. "Falou que não tinha nada. Que isso era só uma desidratação, depois ele falou que estava hidratado. Ele me confundiu", afirmou.

Após ser medicado e liberado pelo profissional, a família não sentiu confiança no diagnóstico e levou o bebê ao Pronto Atendimento Infantil (PAI), onde o óbito ocorreu horas depois do primeiro atendimento. "Tentaram reanimar, mas não deu. Eu vi tudo", contou a mãe, que preferiu não ser identificada.

O atestado de óbito confirma que o quadro da criança era de vômito, diarreia, desidratação e que ele teve um choque hipovolêmico, que é uma reação do organismo quando não possui o volume ideal de sangue em alguns órgãos.

“Quantas famílias não vão perder seu filho por causa de uma simples negligência de um médico desses? Eu quero que ele seja punido. A gente não quer dinheiro, não quer nada. Só quero que ele enxergue o erro que ele fez, que poderia ser alguém da família deles. Mas não dói neles, dói na gente. Infelizmente meu sobrinho não está mais aqui", desabafou Wanderleia Viana.

Posicionamentos
A ocorrência policial repassada à imprensa não cita o nome do médico, por isso, o G1 não entrou com contato com o profissional.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que não discute a conduta médica adotada pelo profissional e reforçou que a criança recebeu a assistência prevista naquela unidade. A secretaria afirmou ainda que acompanhará a apuração do caso pelas autoridades competentes.

O delegado do Conselho Regional de Medicina (CRM), José Nalon, disse que ainda não houve informação oficial, apresentada pelo médico ou pela família, ao Conselho e, por isso, ainda não pode fazer qualquer manifestação. Ele também ressaltou que o quadro clínico, especialmente de uma criança nessa idade, pode mudar de forma muito rápida, indo do que foi diagnosticado inicialmente para um problema grave em questão de horas.

O caso foi registrado pela Polícia Militar (PM) como "outras infrações contra a pessoa". De acordo com a assessoria da Polícia Civil, a princípio, a investigação ficará a cargo da 7ª Delegacia, responsável pela região.

Passageira mata ladrão dentro de ônibus com golpes de canivete em BH



Henrique Simões

A Polícia Civil de Minas Gerais vai investigar o caso de uma passageira que matou um ladrão com golpes de canivete dentro de um ônibus em Belo Horizonte. A mulher reagiu a uma tentativa de assalto, na noite dessa segunda-feira (22), e atacou o bandido, que teve a garganta cortada. A ocorrência foi registrada na altura da avenida Amazonas, no bairro Cabana do Pai Tomás, região Oeste da capital.

De acordo com a Polícia Militar (PM), a mulher, de 36 anos, entrou no coletivo da linha 7120, que faz o trajeto entre os bairros Riacho das Pedras e Betânia, perto do Itaú Power Shopping, em Contagem, na região metropolitana. O suspeito que morreu se sentou ao lado da passageira e, segundo relatos da mulher, apontou uma arma para ela. Ele exigiu que a vítima entregasse a bolsa e voltou a se sentar perto de um comparsa que o acompanhava.

No momento em que um dos ladrões se levantou para dar sinal, a mulher foi até o assento em que o homem que tomou os pertences dela estava e pediu que ele devolvesse o celular. O criminoso se recusou e tentou pegar a arma dentro de um bolso. Para se defender, a passageira golpeou o bandido com golpes de canivete. Ferido, ele desceu do coletivo e tentou fugir. No entanto, não resistiu e morreu em uma calçada na avenida Amazonas. O outro assaltante fugiu.

Ainda segundo a PM, testemunhas contaram que a mulher entrou em desespero e começou a gritar por socorro, pedindo que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Militar fossem acionados. O motorista do ônibus se dirigiu até o batalhão militar mais próximo e a passageira ficou no local aguardando a chegada dos policiais.

A ocorrência foi registrada na Delegacia de Plantão do Barreiro.

http://bhaz.com.br/2016/08/23/passageira-mata-ladrao-dentro-de-onibus-com-golpes-de-canivete-em-bh/

Perícia comprova irregularidade da chapa Dilma-Temer na campanha de 2014

Gráfica Focal está em nome de um laranja, que é motorista

Carolina Brígido
O Globo

Perícia realizada por técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu que as empresas Rede Seg, VTPB e Focal não apresentaram documentos suficientes para comprovar que prestaram todos os serviços para os quais foram contratadas pela campanha da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer na eleição presidencial de 2014. A auditoria será anexada no conjunto de provas das quatro ações que pedem a cassação da chapa vitoriosa. Em caso de impeachment da presidente Dilma, o vice assumirá o cargo de forma definitiva e herdará os processos abertos no TSE.

As três empresas citadas pelos técnicos do tribunal receberam recursos da campanha, conforme a prestação de contas apresentada pela chapa vitoriosa. O TSE ainda não detalhou quais serviços essas empresas teriam comprovado e quais documentações faltaram.

Na prestação de contas, a campanha de Dilma confirmou ter pago R$ 24 milhões à Focal Confecção e Comunicação Visual, o segundo maior contrato da campanha. A suspeita levantada é de que a empresa era de fachada. Reportagem do jornal “Folha de São Paulo” revelou que um dos sócios era um motorista contratado pela própria empresa.

LAVAGEM DE DINHEIRO – A perícia contábil também constatou que a Editora Gráfica Atitude não foi contratada pela chapa. Durante as investigações, apareceram indícios de que a gráfica teria prestado serviço para a campanha de forma ilícita, mas a suspeita não foi comprovada. Na Operação Lava-Jato, essa empresa teria sido usada pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto para lavar dinheiro desviado da Petrobras.

O laudo da perícia foi entregue nesta segunda-feira à ministra Maria Thereza de Assis Moura, que é corregedora do TSE e relatora dos processos que pedem a cassação da chapa de Dilma e Temer. Terminada a auditoria nas empresas, a ministra inaugurou uma nova fase nas investigações e determinou o depoimento de dez testemunhas.

Na lista, estão o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco; o lobista Julio Camargo; o engenheiro Zwi Skornicki; o dono da UTC, Ricardo Pessoa; o ex-executivo da Camargo Corrêa Eduardo Hermelino Leite; e os ex-executivos da Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo e Flavio David Barra.

DEPOIMENTOS – As testemunhas vão prestar depoimento nos dias 16 e 19 de setembro, algumas na Justiça Federal no Rio de Janeiro, outras na Justiça Federal em São Paulo. Maria Thereza também solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o compartilhamento de provas da Lava-Jato.

Ela quer cópias das delações premiadas feitas por Otávio Marques de Azevedo, Flavio David Barra e Ricardo Pessoa. A decisão de compartilhar ou não as provas será tomada pelo relator da Lava-Jato no STF, ministro Teori Zavascki.

Taxa de doadores efetivos de órgãos aumenta, mas ainda está longe do ideal

23/08/2016 05h45
Rio de Janeiro
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

O número de doadores efetivos de órgãos no Brasil subiu de 13,1 por milhão de habitantes para 14 por milhão no segundo trimestre deste ano, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). “Essa taxa de doadores efetivos vinha caindo ao longo de 2015, se estabilizou no primeiro trimestre de 2016 e começou a subir agora, no segundo trimestre deste ano”, disse hoje (22) o coordenador da Comissão de Remoção de Órgãos da ABTO, José Lima Oliveira Júnior.

Apesar do aumento, o número de doadores efetivos ficou abaixo do esperado para o período, de 16 por milhão de habitantes, e longe do considerado ideal. Além disso, os transplantes feitos caíram no segundo trimestre, assim como o total de potenciais doadores, principalmente nos estados mais populosos do país (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais). Os dados são levantados pela ABTO e pelo Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde.
Brasil tem mais de 33 mil pessoas na fila esperando por um transplante Arquivo/Elza Fiúza/Agência Brasil

O número de brasileiros na fila aguardando um órgão aumentou este ano em comparação ao primeiro semestre de 2015, de 32 mil pessoas para 33.199. Em números absolutos, a maior fila é para receber córneas e rim, seguida de fígado, coração, pulmão, pâncreas e intestino.

Tendência revertida

Segundo Oliveira Júnior, os cinco anos anteriores a 2015 registraram tendência de melhora nos números de potenciais doadores, de doadores efetivos e de transplantes realizados, com redução da fila de espera. No ano passado, no entanto, a tendência se reverteu, com piora em todos os indicadores do setor.

“Basicamente, [houve] uma desorganização do sistema”, segundo o coordenador, que citou atrasos no pagamento aos hospitais, contratos desfeitos e não renovados e falta de reajuste dos procedimentos como causas da piora dos resultados. As consequências, segundo ele, foram a queda no número de equipes que fazem os procedimentos e a redução da quantidade de transplantes.

De acordo com os dados da ABTO, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul têm hoje as melhores taxas de doadores efetivos do país, com de 34,9 por milhão; 26,2 por milhão e 25,2 por milhão, respectivamente.

As taxas mais baixas de doadores efetivos estão no Norte e Nordeste, onde a taxa de recusa da família para doar os órgãos é mais alta, segundo Oliveira Júnior. “A taxa de doadores efetivos [nessas regiões] cai para dois, três ou quatro [habitantes] por milhão”, comparou.

O coordenador da ABTO destacou que é preciso trabalhar para que o número de doadores aumente em todo o país, porque mesmo que o órgão não seja aproveitado em um estado, o transplante pode ser feito em outra unidade da Federação, com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB). Um rim, por exemplo, pode ser transplantado até 24 horas depois de retirado e um fígado até 12 horas. “Podemos melhorar muito esse sistema, mas precisamos de uma infraestrutura nacional que funcione bem e, principalmente, temos que reduzir a taxa de recusa familiar que é muito alta no país, 49% é inaceitável.”

Segundo Oliveira Júnior, é preciso desfazer alguns mitos sobre a doação de órgãos que levam as famílias a recusar a possibilidade de transplante diante da morte de um parente. Levando em consideração a característica de solidariedade dos brasileiros, o especialista acredita que a taxa de doadores efetivos pode crescer se houver maior esclarecimento da população.

Infraestrutura

Segundo a ABTO, os Estados Unidos têm hoje uma taxa de doadores efetivos de 25 a 30 por milhão. Entretanto, embora haja um número grande de potenciais doadores, a maioria tem idade avançada e problemas como hipertensão e diabetes, o que pode inviabilizar o transplante.

Já os potenciais doadores no Brasil são jovens, vítimas de violência, de traumas e acidentes de automóvel, em geral, que eram saudáveis até a ocorrência desses episódios, o que favorece o aproveitamento dos órgãos. “Nós precisamos aumentar nosso aproveitamento”, destacou Oliveira Júnior.

Nem todos os órgãos doados podem ser aproveitados. No último semestre, 71% dos órgãos doados no Brasil não puderam ser utilizados porque o processo exige uma série de cuidados e infraestrutura para que os órgãos possam ser removidos e os transplantes feitos. “O doador precisa ser mantido em um ambiente adequado, precisa de ventilação mecânica, de medicamentos para ajustar a pressão, de infraestrutura que permita manter a temperatura do corpo, precisa de reposição hormonal, muitas vezes de transfusão de sangue, de dieta enteral”, listou o médico.

Muitas vezes, o local onde o doador está não tem a infraestrutura necessária e quando a equipe chega para fazer a remoção do órgão, ele não é mais viável. “É preciso melhorar esse sistema.”

Edição: Luana Lourenço
Agência Brasil

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

PMMG - Edital - Concurso público - Soldado PM - 2017


Concurso público destinado a selecionar candidatos para o Curso de  Formação de Soldados da PMMG, ano de 2017.

O Curso terá duração de 09 meses, com início previsto para 03 de julho de 2017 e término em abril de 2018, em tempo integral, com regime de dedicação exclusiva e atividades escolares extraclasse após as 18:00 horas, inclusive aos sábados, domingos e feriados

A remuneração básica inicial é de R$ 3.278,74 (três mil e duzentos e setenta e oito reais e setenta e quatro centavos). 

Taxa de inscrição é de R$122,95 (cento e vinte e dois reais e noventa e cinco centavos).

CFSd QPPM/2017 - Edital DRH/CRS nº 13/2016, de 22 de agosto de 2016


Autor: PMMG/CRS

Deputados federais gastam o dinheiro do contribuinte em despesas pessoais


Charge do Dum (dumilustrador.blogspot.com)

Angélica Diniz
O Tempo

De farinha “seca-barriga” a chocolates “língua de gato”. Esses são apenas alguns dos itens consumidos por deputados federais eleitos por Minas e que são pagos com o dinheiro do contribuinte. As despesas também incluem refeições sofisticadas, centenas delas nos fins de semana e nos feriados, em restaurantes não só nas cidades que são bases eleitorais dos parlamentares, mas também no litoral e na Serra Gaúcha. Há ainda contas que indicam o pagamento de passagens e refeições para terceiros, inclusive no mesmo dia e horário, em Estados diferentes.

Com salário de R$ 33,7 mil, suficiente para cobrir despesas pessoais, vários deputados optam pelo uso da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap). De janeiro a julho deste ano, os deputados federais mineiros pediram R$ 11,7 milhões de ressarcimento da cota. Esse benefício extramensal de R$ 36 mil, criado para apoiar ações dos parlamentares, tem sido usado para financiar despesas questionáveis, se não do ponto de vista legal, pelo menos do ponto de vista ético.

Um exemplo vem do deputado Aelton Freitas (PR), que usou a verba para pagar sua primeira refeição do ano, em Camboriú (SC), uma das mais concorridas praias do Sul do país. No almoço pós-réveillon, ele gastou R$ 145,40 em salmão, petit gâteau e outros itens. A assessoria do parlamentar afirmou que o pedido de reembolso está regulamentado pelo Ato da Mesa nº 43/2009. “Aelton Freitas é parlamentar em tempo integral, e isso lhe confere o ressarcimento com alimentação”, explicou a assessora, ao ser questionada se o deputado estava a serviço.

EXERCÍCIO DO MANDATO – Segundo a Câmara Federal, o Ato 43/2009 prevê entre gastos passíveis de reembolso passagens, fretamento de aeronaves, táxi, estacionamento, hospedagem, consultorias, divulgação de atividade e alimentação. “Desde que sejam vinculados ao exercício do mandato”, diz nota enviada a O Tempo.

A norma, no entanto, tem brechas para permitir certas despesas. Os gastos, segundo a Câmara, podem ser efetuados, independentemente do dia da semana, em qualquer parte do país. “Os itens que podem ser incluídos nas despesas com alimentação não são especificados, mas o normativo estabelece que não será objeto de ressarcimento o gasto com certos gêneros alimentícios, couvert artístico, bebidas alcoólicas e embalagens (quentinhas)”, informa o texto.

Dentro dessa lógica, o consumo de parte dos deputados, que acumula notas de bares e restaurantes nos fins de semana, está dentro dos preceitos da Casa. Levantamento feito pela reportagem, porém, encontrou gastos inusitados, como a compra de chocolates “língua de gato” e “nhá benta” por R$ 60,50, pelo deputado Carlos Melles (DEM). Após ser questionado, o gabinete admitiu o erro e estornou o valor.

“SECA BARRIGA” – Eduardo Barbosa, do PSDB, incluiu na mesma nota de sua refeição uma porção de farinha “seca-barriga”, produto voltado para perda de peso. O parlamentar alegou fazer uso de produtos similares por recomendação médica, já que possui problemas de saúde. Quem parece ter iniciado uma dieta é Dimas Fabiano (PP), que gastou uma média de R$ 1.000 por mês em refeições congeladas light. Sem ver problemas, a assessoria disse que o pepista opta por almoçar no próprio gabinete.

A Câmara dos Deputados informou que cabe ao deputado responsabilizar-se pela compatibilidade do gasto com a legislação, fato que atesta expressamente mediante declaração escrita.

O uso da verba indenizatória para compra de passagens e hospedagem é restrita apenas a deputados federais e seus assessores. No entanto, em pelo menos duas ocasiões neste ano a namorada do tucano Caio Narcio, Ana Lucília Reis, apareceu em notas de bilhetes aéreos e diárias de hotel como acompanhante do parlamentar. A assessoria de Caio Narcio atribuiu os casos a um erro da própria equipe do gabinete e prometeu devolver os valores.

NA SERRA GAÚCHA – Já Stefano Aguiar (PSD)passou um fim de semana de maio nas cidades de Gramado e Canela, na Serra Gaúcha, onde gastou em restaurantes valores de refeições para duas pessoas. A reportagem não conseguiu falar com o deputado.

Além de frequentar os mais conceituados restaurantes de Belo Horizonte, Fábio Ramalho (PMDB) pediu reembolso de R$ 1.605 da passagem entre Porto Seguro (BA) e Recife (PE), no dia 8 de janeiro. Até o fechamento desta edição, Ramalho não se posicionou sobre o motivo da viagem no recesso parlamentar.
Ademir Camilo (PTN) costuma gastar com várias refeições aos sábados e domingos e apresentou no mesmo dia, 2 de abril, em horários próximos, duas notas referentes a refeições, só que uma delas em São Luiz (MA) e outra na capital mineira. Ele não retornou o contato.

O deputado Renzo Braz (PP) apresentou notas de alimentação em Guarapari e Marataízes, litoral do Espírito Santo. Do mesmo partido, Pastor Franklin Lima fez refeições em Bertioga, cidade praiana no interior de São Paulo, e nos municípios baianos de Catolândia e Barreiras, onde também se hospedou em janeiro deste ano. Em ambos os casos, apesar das diversas tentativas de contato com os deputados federais, a reportagem não conseguiu retorno dos pepistas mineiros.

ATÉ MANOBRISTA – Na lista de itens incluídos pelos deputados nos pedidos de reembolso estão serviço de manobrista, couvert artístico, consumo no bar da piscina de um hotel e até bebida alcoólica. Essa última foi consumida pelo assessor do deputado Subtenente Luiz Gonzaga Ribeiro (PDT) durante estadia no Rio de Janeiro.

Margarida Salomão (PT), junto a três assessores, apresentou nota de consumo no valor de R$ 230 no “bar da piscina”, segundo o comprovante do hotel em que se hospedou também na capital fluminense. O motivo da viagem, de acordo com a assessoria da deputada, foi a participação da equipe em atividade de capacitação e formação política.

Em uma das muitas despesas do Delegado Edson Moreira (PR) pelas pizzarias da capital, houve gasto até com serviço de manobrista. Também adepto das pizzas, o correligionário Bilac Pinto disse que se encontrava em trânsito para BH, após realizar viagens em municípios de sua base. Adepto da comida japonesa, Leonardo Quintão (PMDB) também disse que atende sua base nos fins de semana. Por fim, deputados como Saraiva Felipe (PMDB) e Dâmina Pereira (PSL) gastam valores altos com refeições, sendo que as notas não trazem o detalhamento dos itens consumidos.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A péssima conduta dos deputados mineiros é praxe na Câmara, mostrando o baixo nível da classe política, como um todo. É desanimador. (C.N.)