segunda-feira, 25 de julho de 2016

Eleições 2016 usarão urnas de empresa condenada por corrupção nos EUA


Reprodução de germanocwb.blogspot.com

Deu na Folha Centro-Sul

Trata-se de Procomp, antiga Diebold, que fornecerá 150 mil urnas eletrônicas ao custo de mais de R$ 351 milhões de reais, conforme o Edital Nº 53/2015. Antes, uma observação: o site do Tribunal Superior Eelietoral mais parece um labirinto do que um site governamental que tem obrigação de ser transparente. É cheio de informações embaralhadas e difíceis de serem encontradas. De fato, um cidadão comum, com pouca lide na área tecnológica/informática, dificilmente irá encontrar algo de seu interesse lá.

E uma das coisas do interesse público de todos os cidadãos é saber que urnas serão usadas este ano, nas eleições municipais de 2016?

Depois de uma atenta pesquisa pelos labirintos do site do TSE, a Folha Centro-Sul Brasil encontrou a resposta.

OUTRAS URNAS – Não serão as urnas da Smartmatic/Engetec, que foram empregadas nas eleições presidenciais de 2014 e que são objeto da Ação Popular 5004277-19.2015.4.04.7204/SC, constante na Justiça Federal de Santa Catarina, movida por Matheus Faria e outros, na qual o ex-presidente do TSE, ministro Dias Toffoli figura como réu.

Contudo, a suspeita continua, por que as urnas de 2016 serão as da empresa Procomp, antiga Diebold. É a mesma empresa das eleições que levaram Lula à Presidência da República duas vezes e Dilma uma vez.

A empresa que mudou de nome de Diebold pra Procomp já foi condenada nos EUA por corrupção, suborno e lavagem de dinheiro.

GESTÃO DE TOFFOLI – No site do TSE, consta que as novas urnas foram contratadas em dezembro de 2015, quando Dias Toffoli ainda era o presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Foram 150 mil urnas eletrônicas ao custo de mais de R$ 351 milhões de reais, conforme o edital nº 53/2015.

Há uma bagunça dos infernos nas informações, já que há outro contrato com aditivos que passam de R$ 450 milhões e que são alvo da ação onde Toffoli e a Smartmatic são réus.

Contudo, a Diebold, que agora é Procomp, ganhadora da licitação das urnas 2016, já foi até condenada nos EUA por fraudes. Reveja algo: “Diebold settles U.S. bribery charges for $ 48 million”. Trata-se de artigo em Inglês, sobre o envolvimento da empresa com fraudes, subornos/propinas e lavagem de dinheiro pelo mundo.

E vejam só, a Procomp que era a Diebold (ou seja, só mudou de nome), é a mesma que aparece na licitação que levou Toffoli ao banco dos réus, em face da ação de Matheus Faria e outros que ainda segue na Justiça Federal.

SUSPEIÇÃO – Dias Toffoli, embora não seja mais presidente do TSE, mas por ser réu por conta das licitações irregulares, deveria ter sido afastado do cargo de ministro já faz tempo, já que sua figura é claramente suspeita para julgar qualquer coisa, estando envolvido em mutretas desse porte.

Gilmar Mendes, atual presidente do TSE, que deu seguimento e agora autoriza as eleições com urnas da mesma empresa, aparentemente, do mesmo grupo que já forneceu urnas nas eleições anteriores, cheias de fraudes, deve, no mínimo uma explicação clara ao povo.

O povo precisa pesquisar, ir atrás de informações confiáveis como estas e ficar esperto, porque, no fundo, com as urnas fraudáveis da Procomp/Diebold, fica fácil confundir’ os votos. E tudo segue como dantes no quartel de Abrantes.
(reportagem enviada pelo advogado e comentarista João Amaury Belem).

Homens armados roubam cerca de R$17 mil de açougue e ameaçam funcionários

Ludmila Azevedo 
25/07/2016 

Dois indivíduos armados roubaram um açougue na manhã dessa segunda-feira, 25, no bairro Grama, zona Nordeste de Juiz de Fora. De acordo com a operadora do caixa do estabelecimento, de 35 anos, o açougue estava com a porta entreaberta, com os funcionários se preparando para dar início ao atendimento, quando dois homens de posse de revólver entraram no local e anunciaram o roubo. Um dos autores apontou a arma para a mulher, exigindo todo o dinheiro e ameaçando-a de morte caso ela não entregasse. Nesse momento, ele localizou uma sacola com parte do dinheiro em cima do balcão.

O segundo autor bateu com a arma na cabeça de um dos balconistas, de 53 anos, obrigando-o a deitar no chão. O mesmo homem também conduziu o outro balconista, de 32 anos, aos fundos do estabelecimento, ameaçando-o de morte caso gritasse por socorro ou identificasse os autores para a polícia. Ao voltar para o caixa, o autor disse saber que havia um cofre no açougue, exigindo que os funcionários entregassem o restante do dinheiro, caso contrário, iria matá-los. A operadora do caixa obedeceu, entregando a quantia total de R$17.344 aos assaltantes. Antes de fugirem, os homens voltaram a ameaçar as vítimas, dizendo que voltariam para matá-las se fossem identificados pela polícia. O roubo foi filmado pelas câmeras de segurança do estabelecimento, mas os autores continuam foragidos.
http://www.diarioregionaljf.com.br/cidade/5671-homens-armados-roubam-cerca-de-r-17-000-de-acougue-e-ameacam-funcionarios

Trânsito é interditado em área central de Juiz de Fora após atropelamento

25/07/2016 14h34 - Atualizado em 25/07/2016 14h34

Do G1 Zona da Mata

Um motociclista atropelou quatro pessoas no início da tarde desta segunda-feira (25), no Centro de Juiz de Fora. De acordo com as informações preliminares da Polícia Militar (PM), o acidente aconteceu na Rua Floriano Peixoto, por volta das 13h50.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) está no local atendendo às vítimas. O Pelotão de Trânsito da PM e agentes da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) coordenam o trânsito nas ruas da área central.

A Rua Floriano Peixoto está totalmente interditada e a ocorrência segue em andamento.

Taxista confunde carro oficial da PM com Uber, força batida e é preso

Taxista recusou fazer o teste do bafômetro
PUBLICADO EM 24/07/16 - 18h55

AILTON DO VALE

Ao se deparar com um sedã de cor preta na avenida Antônio Carlos, no bairro Cachoeirinha, região Nordeste de Belo Horizonte, na tarde deste domingo (24), um taxista resolveu provocar um "ataque" ao que ele acreditava ser um veículo a serviço do Uber. Ele acelerou seu táxi, ultrapassou o carro pela direita, invadiu a faixa central e freou bruscamente para que o motorista batesse em sua traseira. O que ele não sabia, no entanto, era que o 'alvo' se tratava, na verdade, de uma viatura descaracterizada do Gabinete Militar do Governador do Estado.

O motorista da viatura tentou evitar a colisão, mas bateu a lateral na traseira do táxi. Após o acidente, o condutor e o passageiro do sedã preto se identificaram como um soldado e major da Polícia Militar (PM), respectivamente. O taxista resolveu fugir e iniciou-se uma perseguição pela avenida.

De acordo com a PM, o taxista fez diversas manobras em zigue-zague na pista colocando em risco outros veículos e pedestres que passavam pelo local. A perseguição terminou na altura do bairro Lagoinha, na região Noroeste da capital, quando os dois veículos colidiram novamente.

Uma outra viatura, do 16º Batalhão da PM, chegou ao local para atender a ocorrência. No momento da abordagem, os militares encontraram dentro do táxi uma bucha de maconha e um cigarro com a droga pronto para uso. Além disso, o taxista se recusou a fazer o teste do bafômetro. Sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) foi recolhida e o táxi foi removido por um reboque.

Todos os envolvidos foram levados à delegacia de plantão do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG). O taxista foi autuado pelos crimes de dano, direção perigosa e posse de substâncias entorpecentes. Segundo a PM, o taxista negou ter batido na viatura e disse que não sabia que os homens no sedã preto eram militares mesmo depois que eles se identificaram. Ele se comprometeu a comparecer a uma audiência em um juizado especial da capital e foi liberado.

Sindicato repudia ação
O presidente do Sindicato dos Taxistas de Belo Horizonte (Sincavir), Ricardo Faedda, repudiou a atitude do taxista. O dirigente disse que soube dos fatos por meio da imprensa e pediu desculpas aos policiais em nome da associação. "Nosso posicionamento é de repúdio. Peço desculpas aos policiais militares por essa atitude", afirmou.

Faedda ainda ressalta que não é por meio de intimidação ou por outras ações violentas que os taxistas conseguirão combater o que ele chama de transporte clandestino - em referência ao Uber. "Não é dessa forma que vamos encontrar soluções para combater o transporte clandestino".

Impasse
No início deste mês, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou que entrou com recurso contra a liminar da decisão de 1ª Instância da Justiça de Minas Gerais, que declarou inconstitucionais as leis que proibiriam a circulação de carros da Uber na capital. A administração municipal aguarda uma decisão sobre o impasse.

Jornal O Tempo

Desentendimentos entre Temer e Meirelles já começam a causar inquietação

Meirelles e Temer precisam se entender, pelo bem do Brasil

Vicente Nunes
Correio Braziliense

O governo de Michel Temer está deitado em berço esplêndido. Com o apoio escancarado do mercado financeiro, nada de concreto fez até agora para ajustar as contas públicas. A revisão bimestral de receitas e despesas, divulgada sexta-feira pelo Ministério do Planejamento, mostra que a gastança continua a todo vapor, engolindo as folgas que, estrategicamente, a equipe econômica colocou na monstruosa previsão de déficit para este ano, de R$ 170,5 bilhões. O espaço para acomodar mais despesas, porém, chegou ao fim, admite o ministro Dyogo Oliveira, do Planejamento.

O buraco tão grande nas finanças federais foi estrategicamente pensado. Como explica um técnico graduado da Esplanada dos Ministérios, o governo usou a folga fiscal para “comprar” o impeachment de Dilma Rousseff. Se não tivesse dado reajuste aos servidores, aberto mão de R$ 50 bilhões em dívidas dos estados, injetado quase R$ 3 bilhões nos cofres dos municípios e atendido todo tipo de pleito de deputados e senadores, certamente o presidente interino estaria hoje enfrentando uma séria ameaça de a petista voltar ao Palácio do Planalto.

ACABOU A FESTA – A situação fiscal é tão grave que o governo está queimando praticamente toda a reserva de R$ 18 bilhões prevista no rombo de R$ 170,5 bilhões. Não fosse esse colchão, o buraco nas contas seria de R$ 187 bilhões.

A saída, para manter a folga, seria o governo cortar R$ 20 bilhões do Orçamento, como propunha a equipe econômica. Mas a ala política do Planalto acabou vencendo a batalha e o contingenciamento foi engavetado. Agora, deixa claro o ministro do Planejamento, fecharam-se as portas para as estripulias. Se Temer aumentar alguma despesa, terá que passar a tesoura em outra ou pedir nova autorização ao Congresso para ampliar o buraco nas contas.

A equipe econômica ainda acredita no bom senso do governo. Mas a derrota do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, na disputa em torno do contingenciamento, acendeu o sinal de alerta.

A FORÇA DE PADILHA – Os técnicos da equipe econômica estão se perguntando até onde vai a força do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que vem transitando com desenvoltura na seara alheia. Ele tem feito questão de se contrapor a Meirelles publicamente, negando muitos dos projetos propostos pela Fazenda.

Padilha disse, com todas as letras, que não haveria cortes de gastos, apesar de o time econômico ter definido até o valor, e realmente não houve. E nada do que Padilha fala é de sua pura responsabilidade. Tudo é estrategicamente combinado com Michel Temer. O interino faz questão de ressaltar a importância e a força de Meirelles no governo, mas não quer um superministro. Por isso, escalou o chefe da Casa Civil para polarizar com o colega da Fazenda. Esse confronto é comum em todos os governos. Mas é importante que as decisões técnicas prevaleçam, principalmente num quadro de tanta gravidade.

O maior problema do país hoje é fiscal. O rombo das contas públicas está na base da inflação alta, da desconfiança dos agentes econômicos, da recessão, do desemprego, dos maiores juros do mundo.

SITUAÇÃO DELICADA – Portanto, é bom que Temer mantenha o juízo. Hoje, se ele desfruta de total apoio dos investidores, amanhã, poderá enfrentar uma onda contrária que lhe custará muito caro. Todos os últimos governos passaram por testes violentos. Muita gente ficou pelo meio do caminho. Meirelles sabe muito bem disso. Teve que manejar o Banco Central na crise mundial de 2008. Como fez o dever de casa direitinho, colheu os frutos. A recessão durou pouco. A inflação se manteve comportada, a ponto de permitir o corte da taxa básica de juros (Selic).

Muitos acreditam que o grande teste do governo Temer virá depois da aprovação do impeachment de Dilma pelo Senado, o que, se espera, deve ocorrer até o fim de agosto. A partir daí, o mercado cobrará medidas efetivas para o ajuste fiscal e a retomada do crescimento. Na visão dos investidores, a fatura da saída de cena da petista estará liquidada. Daí em diante, começará um novo jogo. E a complacência atual será substituída por muita expectativa. Se não entregar o que os donos do dinheiro esperam, o peemedebista verá o quanto o mercado é ingrato.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A situação é preocupante. Sabe-se que Temer e Meirelles fazem um governo compartilhado, mas é o presidente que detém a caneta. Se os desentendimentos prosseguirem, o equilíbrio institucional termina. É aí que mora o perigo… (C.N.)

Novo prazo para trabalhador sacar PIS/Pasep começa dia 28

25/07/2016 12h02
Brasília
Da Agência Brasil
Pagamento do PIS/Pasep pode injetar mais de R$ 800 milhões na economia, beneficiando trabalhadores - Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um novo prazo para os trabalhadores que não conseguiram sacar o abono salarial do PIS/Pasep ano-base 2014 terá início na próxima quinta-feira (28). O período de saque será de um mês e termina no dia 31 de agosto, informou hoje (25) o Ministério do Trabalho.

PIS/Pasep é a sigla do Programa de Integração Social e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), que são contribuições sociais devida pelas empresas.

A prorrogação para os trabalhadores que perderam o prazo foi anunciada no início do mês pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Na ocasião, ele destacou que mais de 1 milhão de trabalhadores perderam o prazo, encerrado no fim de junho. A expectativa é que mais de R$ 800 milhões sejam injetados na economia neste ano caso todos os trabalhadores que têm o direito ao abono PIS/Pasep ano-base 2014 saquem os valores liberados.

No mesmo dia, também começa a ser pago o abono, ano-base 2015. Quem nasceu de julho a dezembro, recebe o benefício neste ano (2016) e os nascidos entre janeiro a junho, no primeiro trimestre de 2017. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 30 de junho de 2017, prazo final para o recebimento.

Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil

Cruzeiro dispensa Paulo Bento e Mano Menezes reassume

25/07/2016 - Cruzeiro dispensa Paulo Bento



Decisão tomada em reunião realizada na manhã desta segunda-feira(25), com a presença do presidente do clube, Gilvan de Pinho Tavares, e integrantes da diretoria. 

A direção do Cruzeiro decidiu arcar com os valores da multa de rescisão do contrato do treinador português. Com Bento, toda a comissão técnica deixa a Toca da Raposa.

Não foi a última derrota do clube que prevaleceu na dispensa do português, mas o conjunto da obra. Em dezessete jogos obteve oito derrotas, seis vitórias e três empates.

Mano Menezes é o preferido entre os torcedores e a diretoria para reassumir o comando do time. Mano, atualmente não está trabalhando em outra equipe, por rescisão contratual recente.
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Mano confirmou recebeu o convite do vice-presidente Bruno Vicintin depois de meio dia. Eles acertaram uma nova conversa para oficializar o acordo. 
O regresso de Mano ao Brasil e a consequente assunção no comando da equipe cruzeirense está em negociação.

Lavagem do dinheiro da Petrobras usava até patrocínio de pilotos da Stock Car

Felipe Bächtold
Folha

Delatores da Operação Lava Jato afirmam ter usado contratos de patrocínio da Stock Car, principal categoria do automobilismo nacional, para lavar dinheiro que seria usado para pagar propina no âmbito da Petrobras. O caminho do dinheiro, segundo as delações, passava por Adir Assad, empresário já condenado na Lava Jato e alvo de três operações da PF no último mês. Ele era proprietário de uma empresa de marketing com atuação na categoria e também o principal parceiro de uma escuderia em uma divisão de acesso da modalidade.

Grandes empreiteiras estamparam por anos suas marcas em carros da categoria, apesar de essas empresas não costumarem fazer despesas com publicidade.

Segundo Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC e delator desde 2015, uma das maneiras de justificar o dinheiro usado para pagar propina era superfaturar os valores de patrocínio intermediados pela empresa Rock Star, de Assad. O volume excedente pago à empresa era “devolvido” e usado para pagamentos ilegais de ex-diretores da estatal e políticos.

“O valor combinado era entregue em espécie por algum emissário de Adir Assad”, disse Pessoa em seu acordo de delação, de acordo com a transcrição.

DINHEIRO VIVO – Outro delator da Lava Jato, Ricardo Pernambuco, sócio da Carioca Engenharia, também afirmou que obtinha dinheiro em espécie para pagamentos por meio de contratos simulados com Assad.

Pernambuco apresentou como uma das provas um contrato firmado em 2009, no valor de R$ 820 mil, para patrocínio do piloto Murillo Macedo Filho na categoria Stock Car Light.

Na 31ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada no começo do mês, também foram anexados aos autos notas fiscais de pagamentos do grupo Schahin, que possui banco e construtora, para a Rock Star.

Nessas notas, que somam valores de R$ 3,5 milhões, a justificativa de pagamento era patrocínio para a J.Star Racing, equipe associada a Assad que competia na categoria Copa Montana. O responsável pela escuderia é Murillo Macedo.

FUNDOS DE PENSÃO – Um outro patrocinador do time de corrida era o Trendbank, que administrava fundos de pensão e que foi investigado em CPI neste ano por prejuízos na gestão de recursos de funcionários da Petrobras e dos Correios.

Uma quebra de sigilo da Rock Star na Lava Jato mostrou que o banco foi o maior financiador da firma de Assad, com R$ 28 milhões pagos entre 2007 e 2013, o equivalente a 13% de tudo que a empresa recebeu desde a sua fundação.

Para comprovar o que contou, o empreiteiro Ricardo Pessoa apresentou uma série de notas fiscais e até um contrato de patrocínio firmado por meio da Rock Star. Nesse contrato, a empreiteira se comprometia a pagar à firma de Assad R$ 4 milhões por patrocínio e ações de marketing relacionadas ao piloto Allam Khodair na temporada de 2012.

NO NÍVEL DE NEYMAR – Para o especialista em marketing esportivo Amir Somoggi, um valor como esse está muito acima da média de patrocínios para modalidades fora do futebol, em um patamar do nível do jogador Neymar, esportista de maior visibilidade do país.

“A maior parte do bolo das verbas de patrocínio no Brasil vai para o futebol e a menor é pulverizada entre todas as outras modalidades esportivas”, diz.

Uma das notas fiscais emitidas pela Rock Star para pagamentos da UTC informa que o patrocínio era relacionado ao maior campeão da Stock Car, Ingo Hoffmann. Mas não há investigação relacionada aos esportistas.

A primeira menção à competição de automobilismo na Operação Lava Jato foi feita ainda em 2014, pelo doleiro Alberto Yousseff, delator da investigação.

Ele disse que a Tomé Engenharia, que também mantinha patrocínio na Stock Car, fazia pagamentos de propina por meio de uma empresa “ligada ao ramo de corridas”. A Tomé também foi uma das maiores financiadoras da Rock Star.

TRÊS OPERAÇÕES – Adir Assad foi alvo de três operações da PF nas últimas semanas: a Saqueador, relacionada ao empresário Carlinhos Cachoeira e a construtora Delta, a Pripyat, sobre suposta propina Eletronuclear, e a fase 31 da Lava Jato. Suas empresas receberam pagamentos que somaram R$ 1,2 bilhão no período analisado pela quebra de sigilo, a partir de 2005.

No início do ano, o então senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), cassado em maio, disse, em acordo de delação, que Assad gerenciava o caixa dois na campanha de Dilma Rousseff à Presidência em 2010, o que ela nega.

O Ministério Público paulista também o denunciou neste ano sob suspeita de participação em desvios em obras do governo do Estado, administrado pelo PSDB.

Agência Mundial Antidoping se diz decepcionada com COI por não banir Rússia

25/07/2016 09h53
Rio de Janeiro
Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil
A Agência Mundial Antidoping (Wada) publicou uma nota ontem (24) em que se diz decepcionada com a decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI) de não vetar os atletas do Comitê Olímpico da Rússia nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A entidade havia recomendado, no último dia 18, que todos os atletas russos fossem barrados, após um relatório apontar envolvimento de membros do governo em um esquema para burlar o controle de dopagem em competições anteriores.

A decisão do COI pede que as federações internacionais de cada esporte avaliem se aceitam ou não a inscrição dos atletas russos. Na nota, a Wada afirma que reconhece a opção do COI e se coloca à disposição das federações para ajudar na escolha de atletas.

Argumentação
"A Wada está decepcionada que o COI não tenha seguido as recomendações de seu Comitê Executivo, que eram baseadas nas descobertas da Investigação McLaren e teriam assegurado uma abordagem harmônica, forte e direta", diz o presidente da entidade, Craig Reedie, referindo-se à investigação conduzida pelo especialista Richard McLaren, com base em denúncias do ex-diretor do laboratório acreditado pela Wada em Moscou, Grigory Rodchenkov.

Para o diretor geral da Wada, Oliver Niggli, a abordagem definida pelo COI "inevitavelmente levará a uma falta de harmonização, potenciais desafios e menos proteção aos atletas limpos".

A Wada afirma, na nota, que estendeu o mandato do especialista para que ele possa finalizar as investigações, que foram realizadas em 57 dias e produziram um relatório parcial.

A decisão do COI não muda o banimento da equipe russa de atletismo, que teve casos de doping confirmados e foi proibida de competir pela Federação Internacional de Atletismo.

Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil

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