quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Bandeira tarifária de março será amarela com desligamento de termelétricas

03/02/2016 18h33
03/02/2016 18h52
Brasília
Sabrina Craide – Repórter da Agência Brasil


Com a bandeira amarela, o acréscimo nas contas de luz cai de R$ 3 a cada 100 kWh consumidos para R$ 1,5 - Arquivo/Agência Brasil

O governo decidiu hoje (3) desligar as usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 420 por megawatt-hora (MWh).

A decisão vai permitir que, a partir do mês que vem, seja adotada a bandeira amarela no sistema de bandeiras tarifárias, o que significa acréscimo de R$ 1,5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Atualmente, a bandeira aplicada é a vermelha, patamar 1, com acréscimo de R$ 3 a cada 100 kWh.

A decisão tomada nesta quarta-feira pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) permite o desligamento de sete usinas térmicas com capacidade de geração de cerca de 2 mil megawatts em geração térmica a partir de março.

Segundo o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, a medida vai permitir uma redução do custo do setor elétrico de R$ 720 milhões por mês em 2016. Ele disse que é possível ser adotada em abril a bandeira verde, na qual não é cobrado nenhum adicional na conta de luz.

“Ainda não é prudente anunciar a bandeira verde para abril, mas todos os estudos mostram que essa é uma possibilidade real”, afirmou.

O ministro destacou que todas as decisões estão sendo tomadas de forma prudente. “Essa decisão é absolutamente segura para que possamos chegar em novembro com uma capacidade de armazenamento de energia bem melhor do que aconteceu em novembro de 2015.”

Segundo Braga, a queda da tarifa neste ano deve ser de pelo menos 7% , levando em conta também a redução do valor da Conta de Desenvolvimento Energético, aprovada ontem (2) pela Aneel.

Em agosto, o CMSE já tinha determinado o desligamento de usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 600 MWh. A medida permitiu que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reduzisse o valor da bandeira tarifária vermelha de R$ 5,50 para R$ 4,50 para cada100 quilowatts-hora consumidos. Recentemente, a Aneel criou um novo patamar de bandeira tarifária vermelha, que custa R$ 3 para cada 100 kWh.

A decisão foi tomada após análise do comitê de que a situação dos reservatórios das hidrelétricas está mais favorável. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível dos reservatórios do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que é responsável por cerca de 70% do armazenamento de água para geração de energia no país, está em 45% atualmente. Em fevereiro do ano passado, o nível estava em 20,5%. Segundo O CMSE, o risco de déficit de energia no país é zero nos subsistemas analisados.

Com a falta de chuvas registrada nos últimos anos, o governo vem mantendo a maior parte das usinas termelétricas acionadas para garantir que não falte energia para o país. Sem água nos reservatórios, as usinas hidrelétricas não conseguem gerar toda energia possível, e pode haver desabastecimento. No entanto, a energia térmica é mais poluente e mais cara que a gerada por hidrelétricas, e o custo acaba sendo repassado para os consumidores.

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico foi criado em 2004 para acompanhar a continuidade e a segurança do suprimento de energia no país. Participam do grupo representantes de órgãos como o Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O texto foi ampliado às 18h52
Edição: Nádia Franco
Agência Brasil

Moradores coagidos pelo tráfico - Polícia diz que traficantes estão obrigando pessoas que residem no morro a esconder drogas e armas

Ação. Durante a operação ontem, pelo menos cinco pessoas foram detidas pelos policiais militares
PUBLICADO EM 04/02/16 - 04h00

DANILO EMERICH / ESPECIAL PARA O TEMPO
COM JOSÉ VÍTOR CAMILO

Traficantes do aglomerado da Serra, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, estariam obrigando moradores da comunidade não vinculados ao crime a esconder drogas, armas e até os próprios criminosos em suas residências. A Polícia Militar (PM) afirmou nesta quarta ter conhecimento da situação e apela para que a população denuncie e dê informações sobre os problemas para que consiga realizar as prisões dos bandidos.

Segundo o chefe do Comando de Policiamento Especializado (CPE), coronel Robson Queiroz, as denúncias podem ser feitas de maneira anônima. “Há informações de que os criminosos têm obrigado pessoas não só a escondê-los, mas também a produtos ilícitos. O que pedimos é que as denúncias sejam feitas pelo 181”, ressaltou. Uma moradora do morro confirmou o problema. “Ouvi comentários sobre isso. Fico com medo de me obrigarem a esconder armas e drogas”, contou uma jovem de 23 anos, que mora na região com a mãe e a filha de 9 meses.

A operação da PM na comunidade, que é realizada desde segunda-feira, conseguiu provocar uma trégua no conflito entre as gangues do aglomerado. Nesta quarta não foram ouvidos tiros. Porém, a relativa paz entre os traficantes que disputam o controle do tráfico pode durar só enquanto a polícia permanecer no local. Essa é a preocupação dos moradores. A funcionária pública Ana Paula Borges, 36, mora no bairro Serra e diz ainda estar apreensiva com a situação, mesmo com a ocupação da PM. “Evitamos ficar na rua após as 22h. Nem chegamos perto das janelas. O problema é a PM sair e voltarem os tiroteios”, disse.

Já um morador do aglomerado que pediu para não ser identificado afirmou que os traficantes ainda estão em atividade em vários pontos. “Estou saindo mais cedo do trabalho para não ter que passar na rua durante a noite”, contou.

Mesmo com a presença dos policiais, o medo fez com que escolas fechassem no aglomerado. As Unidades Municipais de Educação (Umeis) Capivari e Padre Tarcísio chegaram a abrir na terça-feira, mas, após uma suposta ameaça de traficantes, as instituições de ensino dispensaram os alunos em uma decisão conjunta entre a comunidade e a Secretaria Municipal de Educação (SME).

O funcionário de uma das escolas alegou que, na tarde desta terça, dois homens passaram no local e questionaram o motivo de a Umei estar aberta. “Mesmo com a PM, não dá para confiar. Nem os professores vieram trabalhar. A PM vai, e nós ficamos. Além disso, há muitos filhos de traficantes que estudam aqui”, disse. As aulas serão retomadas após o recesso de Carnaval, conforme a SME.

Serviços. O Centro de Saúde Cafezal chegou a funcionar nesta quarta, mas apenas de forma parcial, e vários serviços foram encaminhados para unidades de outras regiões. Os ônibus do transporte coletivo também seguem circulando com horário reduzido.

Sobre o fechamento das Umeis, o coronel Robson Queiroz afirmou que a segurança no local é garantida, mas que é preciso o contato dos gestores dos locais para que um efetivo seja deslocado e faça a escolta do ponto. “Não dá para manter o policiamento 24 horas, por isso a importância de a população denunciar”, afirmou o comandante. 

Saiba mais
Efetivo
Participam da operação no aglomerado cerca de cem militares da Cavalaria, da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), do 22ºBPM, das Rondas Ostensivas com Cães Adestrados (Rocca) e do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), além do helicóptero Pégasus.

Investigação. Uma equipe da Polícia Civil também foi ao aglomerado nesta quarta, mas não conversou com a imprensa.

Ação da PM deteve ao menos cinco pessoas no aglomerado

Pelo menos cinco pessoas foram detidas pela Polícia Militar (PM) durante a operação desta quarta no aglomerado da Serra. No decorrer do dia, os policiais realizaram revistas em pessoas, veículos e imóveis suspeitos. A maior movimentação de PMs ocorreu na parte da manhã. À tarde o número de policiais foi reduzindo no morro.

Dos detidos, três eram adolescentes e dois eram adultos. Também foram apreendidas três armas de fogo, sendo duas pistolas semiautomáticas, munição, rádios comunicadores, dinheiro e drogas.

Segundo a PM, um casal de adolescentes foi apreendido durante cumprimento de um mandado de busca e apreensão. Um dos adultos tem 18 anos e já era procurado por ostentar armas em redes sociais e por atirar em policiais na segunda-feira, durante uma incursão no morro.

O outro adulto detido foi um jovem que fugiu da PM em uma moto. Ele era inabilitado, e o veículo estava irregular. Na casa dele foi encontrada uma arma de fogo. 

Criminosos mudaram de ponto
A presença da Polícia Militar (PM) no aglomerado da Serra, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, teria obrigado os traficantes a remanejarem drogas e armas para outros pontos da capital. Segundo o chefe do Comando de Policiamento Especializado (CPE) da PM, coronel Robson Queiroz, a prova dessa ação é a apreensão de mais de 20 kg de drogas, nesta terça, no bairro Casa Branca, na região Leste.

A polícia acredita que o material seja dos traficantes do Serra. No total, foram encontrados 20 kg de maconha, cerca de 500 g de cocaína, uma porção de crack, três balanças, além de munição e material para embalo e refino de droga. Ninguém foi preso.

Olheiros. Durante a operação da PM nesta quarta, no aglomerado da Serra, era possível observar olheiros do tráfico monitorando a ação dos militares. De acordo com o coronel Robson Queiroz, o rádio da corporação consegue interceptar a comunicação entre os criminosos.

“Nossa rádio é digital, e eles não nos escutam, mas o sinal deles é analógico, e os ouvimos conversando sobre onde estamos subindo. Esse monitoramento pode ser considerado associação para o tráfico. Por isso também apreendemos os rádios-comunicadores”, afirmou.
http://www.otempo.com.br/cidades/moradores-coagidos-pelo-tr%C3%A1fico

CONGRESSO LOGO SERÁ COMANDADO POR DOIS RÉUS

4 fevereiro 2016 - DEU NO JORNAL



O STF se equipa para analisar denúncias da Procuradoria contra Renan Calheiros e Eduardo Cunha. Planeja fazê-lo entre o fim deste mês de fevereiro e os primeiros dias de março. Guiando-se pela lógica, os ministros da Suprema Corte acolherão as denúncias, convertendo-as em ações penais. Quando isso acontecer, as duas Casas do Legislativo brasileiro passarão a ser presididas por excelentíssimos réus. E o vexame se converterá em escárnio.

Renan e Cunha não pensam em se afastar voluntariamente dos cargos. Seus poucos rivais não reúnem forças para arrancá-los da poltrona. “Já dei todas as explicações”, minimizou Renan, ao comentar a denúncia de que usou verbas de uma empreiteira para pagar a pensão de uma filha que teve fora do casamento, em 2007. “O fato de aceitar a denúncia não significa que eu sou condenado”, deu de ombros Cunha, ao se referir às evidências de que recebeu petropropinas. “Vou continuar em qualquer circunstância.”

Os mandachuvas do Legislativo são protótipos do patrimonialismo brasileiro. Ambos trazem implantada na alma a convicção de que não é o Congresso que tem um par de presidentes; são os presidentes do Senado e da Câmara que têm o Congresso. Os dois não se sentem como pessoas públicas. O país é que atrapalha suas vidas privadas.

Renan e Cunha são como o Aedes aegypt. Desenvolveram-se nas águas paradas do Congresso. Sugaram o sangue do Tesouro Nacional. E transmitem um vírus que causa microcefalia coletiva em seus pares, desobrigando-os de refletir. Os 38 congressistas investigados na Lava Jato – 14 senadores e 24 deputados – dão aos outros 556 parlamentares uma péssima fama. Mas a democracia brasileira ainda não desenvolveu uma vacina capaz de imunizar o país contra zikas como Renan e Cunha.

http://www.luizberto.com/coluna/deu-no-jornal

HOMENAGEM AOS PACIENTES DA REDE PÚBLICA DE SAÚDE


Charge de Ivan Cabral, reprodução de Charge Online

Eduardo Aquino
O Tempo

Paciência, haja paciência! A ciência da paz, virtude maior dos bem-aventurados. Mais que uma virtude, é quase um estado de espírito dos calmos, serenos e prudentes. Em tempos de intolerância, num mundo rápido, acelerado, com tons de agressividade, sensação de radicalismo e ódio, a paciência é um bálsamo, um tranquilizante que permite a humanização e empatia.

O indivíduo paciente, de forma generosa, empresta seus ouvidos ao aflito, ao hiperpreocupado, sendo um terapeuta leigo e desapegado, que tem a compaixão por seu semelhante. Num ambiente tão individualista e indiferente, o exercício da paciência é de uma cidadania e civilidade única. A calma, assim como o estresse, é contagiosa. Ambientes familiares, de trabalho ou até mesmo social, se impregnam dessas influências. O arbítrio nosso do dia a dia é se queremos adoecer com o estresse, a angústia, a agitação ou se desejamos a paz de espírito, a compreensão, o bem-estar. A paz e a ciência. A ciência da paz. Paciência…

Dito isso, homenageio os pacientes, impacientes com a falta de acolhimento que a área de saúde transborda em tempos críticos. Homenageio aos que acometidos por intenso sofrimento físico e/ou psíquico, e/ou espiritual, mendigam um mínimo de atenção, carinho, por parte de ajudadores, ainda que esses estejam sobrecarregados, mal remunerados, desvalorizados. Mas nós, que optamos por acolher pacientes, lidar com a vida humana, seus transtornos, feridas e dores, temos que ter o dom da paciência, da arte de compreender os que nos procuram no desespero e desamparo, ainda que sublimando toda precariedade que nos cerca.

FALIDOS DE RECURSOS

Sei que estamos falidos de recursos, atenção, material, estrutura, mas tal como num front de guerra, segurar a mão, oferecer uma palavra que alivie, doar um tempo de carinho e solidariedade já nos torna uma luz para os desesperados que nos aguardam em filas desumanas, em postos e pronto-socorros ou nos consultórios.

Como é triste ver o descrédito e até violência numa relação antes tão sagrada como a médico-paciente ou outros profissionais de saúde. Que pena a falta de fé e confiança!

Pois somos frutos da mesma árvore, somos iguais até no sofrimento e dor. Quisera eu que todos nós da área de saúde um dia trocássemos o papel e nos víssemos como pacientes ou com aquele que necessita de ajuda. Mas, nesse exercício de humildade verdadeira, também lembrássemos que, como tudo nesta vida, somos falíveis, erramos, somos incompletos e imperfeitos. Paciência! Sempre…
http://www.tribunadainternet.com.br/homenagem-aos-pacientes-da-rede-publica-de-saude/

PRIMEIRO, AS COMISSÕES DE FRENTE


Charge de Ricardo Maurício, reprodução da internet

Carlos Chagas

Aproxima-se o Carnaval. Na Praça dos Três Poderes as fantasias vão ficando prontas. Vale, por hoje, referir as Comissões de Frente que abrirão o desfile. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, virá como Doutor Silvana, o inimigo número 1 da Humanidade, empenhado em implodir senão o planeta, ao menos o país. A informação é de que em seu laboratório secreto, nos porões da Câmara, o deputado pretende apresentar às arquibancadas a mais letal arma da atualidade brasileira, capaz de transferir para contas na Suíça os vencimentos devidos aos deputados.

Como “Paladino das Transformações”, o senador Renan Calheiros voará sobre o Congresso vestido de Capitão Marvel, disposto a proibir a apresentação da bancada do PT e seu patrono. O senador Aécio Neves usará o uniforme do Batman, Antonio Anastasia como Robin. Ambos entoando o samba-enredo “Vão Passar”, referência a José Serra e Geraldo Alckmin.

Ainda na abertura do desfile, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski e suas pastoras, sob os acordes de “Saudades da Amélia”, carregarão imensa fotografia de Joaquim Barbosa.

Para encerrar a passagem das Comissões de Frente, “Branca de Neve e os Vinte e Sete Anões”, com Madame em vestido de gala, estranhamente desfilando de costas e olhando para os derradeiros blocos à procura do Príncipe Encantado. Este, lá longe, em vez de cavalgar um corcel branco, virá montado num burro…

(Amanhã: “As baterias e a ala das baianas”)

http://www.tribunadainternet.com.br/primeiro-as-comissoes-de-frente/

Secretaria da Fazenda orienta contribuintes sobre pagamento do IPTU à vista

JUIZ DE FORA - 3/2/2016 - 19:22
Notícias de: SECRETARIA DA FAZENDA

Por conta de falhas da gráfica licitada para executar os serviços de impressão do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) 2016, que vem provocando atrasos na distribuição pelos Correios, a Secretaria da Fazenda (SF) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) montou um esquema especial de atendimento aos contribuintes, para garantir que não haja transtornos na obtenção dos documentos. Os servidores do Espaço Cidadão JF e dos centros regionais (veja endereços abaixo) estão trabalhando para auxiliar o contribuinte que ainda não recebeu o carnê, mas que queira imprimi-lo, a tempo de garantir os descontos. Além dessa opção, o contribuinte pode imprimir o carnê no site da PJF, através deste link, no campo “2ª VIA DO IPTU”. Em ambos os casos, é necessário que o contribuinte tenha em mãos o número da inscrição imobiliária (que consta nos carnês de anos anteriores).

De acordo com o secretário da Fazenda, Fúlvio Albertoni, após verificar os erros e atrasos cometidos pela gráfica na impressão do primeiro lote dos carnês, técnicos da PJF passaram a acompanhar, in loco, a continuidade dos serviços, com o objetivo de garantir a excelência na finalização das impressões e o cumprimento do prazo de entrega pelos Correios, previsto para o próximo dia 5.

Descontos
Até 15 de fevereiro, o contribuinte que optar pelo pagamento à vista terá 8% de desconto sobre o valor total do imposto. Caso existam débitos relacionados à inscrição imobiliária do imóvel, o desconto à vista será de 5%. Para quem optar por parcelar o tributo em dez vezes, a primeira parcela terá vencimento em 10 de março, e as demais nos dias 10 dos meses subsequentes, até dezembro.

O IPTU 2016 poderá ser pago nas agências bancárias credenciadas (conforme consta no próprio carnê) ou nas lotéricas, que só receberão valores de até R$ 2.000,00.

Multas por atraso
No caso de atraso de até 15 dias no pagamento, a multa é de 2% sob o valor total do imposto; de 16 a 30 dias, 4%; de 31 a 45 dias, 8%; acima de 45 dias, 15%. Para os que estiverem em débito na Dívida Ativa (DA), a multa é de 20%.

Além disso, o contribuinte que deixar de pagar o imposto terá o débito inscrito em Dívida Ativa no ano seguinte, com multa de mora de 20% e juros de mora de 1% ao mês, podendo ser cobrado judicialmente (execução fiscal) ou extrajudicialmente (protesto em cartório).

Endereços do Espaço Cidadão JF e dos centros regionais:
- Espaço Cidadão JF (Avenida Barão do Rio Branco, 2.234, Centro, Parque Halfeld);
- Centro Regional Sul (Rua Porto das Flores, 270, Santa Luzia);
- Centro Regional Norte (Rua Inês Garcia, 357, Benfica);
- Centro Regional Oeste (Avenida Presidente Costa e Silva, 1.800, São Pedro);
- Centro Regional Nordeste (Avenida Juiz de Fora, 92, Grama)
* Informações com a Secretaria da Fazenda pelos telefones 3690-8596.
Portal PJF

Saiba + sobre :Trovoada (trovão) e relâmpago (raio - corrente elétrica)

Trovoada
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Trovoada em Garajau, Ilha da Madeira

Uma trovoada é a situação meteorológica caracterizado pela presença de raios e seu efeito acústico na atmosfera terrestre conhecida por trovão.

Para uma trovoada se formar é necessário que exista elevação de ar úmido numa atmosfera instável. A atmosfera fica instável quando as condições são tais que uma bolha de ar quente em ascensão pode continuar a subir porque continua mais quente do que o ar ambiente. (A elevação do ar quente é um mecanismo que tenta restabelecer a estabilidade. Do mesmo modo, o ar mais frio tende a descer e a afundar-se enquanto se mantiver mais frio do que o ar na sua vizinhança.) Se elevação de ar é suficientemente forte, o ar arrefece (adiabaticamente) até temperaturas abaixo do ponto de orvalho e condensa, libertando calor latente que promove a elevação do ar e "alimenta" a trovoada. Formam-se cumulonimbus isolados com grande desenvolvimento vertical (podendo ir até 10 ou 18 mil metros de altitude) alimentado pelas correntes ascendentes de ar.

As trovoadas mais fortes são geradas quando ar quente e úmido sobe rapidamente, com velocidades que podem chegar aos 160 km por hora, até altitudes mais elevadas e mais frias. Em cada momento há na ordem de 2000 trovoadas em progresso sobre a superfície da Terra. 

Qual a origem do trovão?
Os trovões são os ruídos que os raios fazem quando atravessam o ar.

Durante uma trovoada geram-se descargas elétricas para equilibrar a diferença de potencial entre o topo da nuvem (cargas positivas), a base da nuvem (cargas negativas) e o solo (carga positiva). 

A atmosfera funciona como isolador entre a nuvem e o solo. Quando a energia envolvida numa tempestade ultrapassa a resistência do ar, gera-se uma descarga entre o pólos de carga oposta. Esta descarga é caracterizada por um raio com temperaturas elevadas que aquecem o ar à sua passagem. O rápido aumento da pressão e temperatura fazem expandir violentamente o ar envolvente ao raio a velocidades superiores às do som, gerando-se uma onda de choque. O ribombar posterior a um trovão é conseguido pelo eco da onda de choque nas altas camadas da atmosfera e na geografia envolvente.

Nas proximidades do ponto de contato do raio com o solo regista-se um nível sonoro de 120 dB. A proximidade do trovão pode produzir surdez temporária e até mesmo rotura da membrana do tímpano e consequentemente, surdez permanente.

Como saber a distância da trovoada?
Uma vez que o som e a luz se deslocam através da atmosfera a velocidades muito diferentes, pode estimar-se a distância da trovoada através da diferença de tempo entre o relâmpago (luz) e o trovão (som). 
A velocidade do som no ar é de aproximadamente 343 m/s. 
A velocidade da luz é tão elevada (± 300.000 km/s) que a transmissão da luz pode ser considerada instantânea. Portanto, multiplicando 343 pelo número de segundos de diferença entre o raio e o trovão obtém-se a distância da trovoada em metros.Exemplo:
Diferença de tempo entre raio e trovão: 3 segundos.
Distância entre você e a trovoada: 3×343 = 1.029 metros = aproximadamente 1 km de distância.

A vida de uma trovoada
Na vida de uma trovoada ordinária (formada por convecção a partir de uma massa de ar) estão usualmente presentes 3 fases (cada uma durante tipicamente de 15 a 30 minutos):

Nascimento: as correntes ascendentes de ar levam à formação de cumulonimbus. Surgem as primeiras cargas de água mas ainda não ocorrem relâmpagos. No topo da nuvem o processo de crescimento de cristais de gelo começa a produzir grandes partículas de precipitação.

Maturidade: o crescimento vertical atinge o seu máximo e os topos das nuvens ficam achatados com a forma característica de uma bigorna. Usualmente isto dá-se quando o ar ascendente encontra uma inversão de temperatura estável (por exemplo, o ar mais quente da tropopausa). Os ventos predominantes em altitude começam a espalhar cirros a partir do topo das nuvens. As bases dianteiras ficam mais baixas e os relâmpagos começam a ocorrer em toda a extensão das nuvens. No interior das nuvens a turbulência é intensa e irregular, com equilíbrio entre correntes ascendentes e descendentes. O peso das partículas de precipitação já é suficiente para contrariar as correntes ascendentes e começam a cair, arrastando o ar em volta consigo. À medida que as partículas de precipitação caem nas regiões mais quentes da nuvem, há ar seco do ambiente que entra na nuvem e pode originar a evaporação dessas partículas. A evaporação esfria o ar, tornando-o mais denso e «pesado». É todo este ar frio que cai através da nuvem com a precipitação que forma a corrente descendente de ar que, quando bate na superfície se pode espalhar, formando uma frente de rajada que vai deslocando e substituindo o ar mais quente da superfície. Nesta fase a trovoada produz ventos fortes, relâmpagos e precipitação forte.

Dissipação: as nuvens começam-se a espalhar para os lados, em camadas. E as correntes frias descendentes tornam-se predominantes. O ar frio substitui o ar mais quente da superfície, «desligando» os movimentos ascendentes dentro da trovoada. Nesta fase já só há correntes descendentes fracas e fraca precipitação. Sobram apenas muitos altostratus e cirrostratus que podem até contribuir, com a sua sombra, para diminuir o aquecimento da superfície.

Os relâmpagos surgem quando as partículas de gelo ou neve de uma nuvem começam a cair de grande altitude em direção à superfície e correspondem à libertação de energia devida à diferença de carga entre as partículas.


O relâmpago (do latim: re- + lampare, infinitivo de lampare, "brilhar".), também referido como corisco, lôstrego ou relampo, é a emissão intensa de radiação eletromagnética resultante de uma descarga eletrostática na atmosfera (o raio) produzida por uma trovoada. A descarga provoca uma corrente elétrica de grande intensidade que ioniza o ar ao longo do seu percurso, criando um plasma sobreaquecido que emite radiação electromagnética, parte da qual sob a forma de luz no espectro visível (o relâmpago propriamente dito).

O relâmpago é percebido pelo olho humano como um repentino clarão de intensa luminosidade, frequentemente com acentuada cintilação, que precede ou acompanha o trovão, embora durante a noite o relâmpago possa ser visto sem ser acompanhado pelo trovão (fenômeno conhecido por "gelação") e durante o dia o trovão possa ser ouvido sem que o relâmpago seja percebido.

Wikipédia 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Parques Estaduais de Minas Gerais oferecem atrativos para turistas de todo o país

QUA 03 FEVEREIRO 2016 13:35 ATUALIZADO EM QUA 03 FEVEREIRO 2016 13:47


Evandro Rodney
Os parques se destacam pela grande beleza de suas paisagens e pela sua relevância ecológica

Minas Gerais tem 16 parques estaduais, distribuídos por oito Territórios de Desenvolvimento do Estado, à disposição dos turistas que desejam desbravar e conhecer riquezas naturais como cachoeiras, grutas e lagoas de beleza exuberante. A oportunidade pode estar ainda mais próxima, já que, durante o Carnaval, estes espaços funcionarão normalmente.

Para aqueles que não estão dispostos a ir muito longe, a Região Metropolitana de Belo Horizonte concentra seis destes parques. No Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, que fica nos municípios de Belo Horizonte, Nova Lima, Ibirité e Brumadinho, o turista encontra uma vegetação diversificada, de transição de Cerrado para Mata Atlântica, e pode observar espécies como orquídeas, bromélias, jacarandá, jequitibá, arnica e a canela-de-ema, que se tornou o símbolo do parque. Além de abrigar seis importantes mananciais de água, o parque é habitat natural de espécies da fauna ameaçadas de extinção, como a onça parda, a jaguatirica, o lobo-guará, entre outros.

Uma opção para os aventureiros, também próxima a Belo Horizonte, é o Parque Estadual do Sumidouro, que está situado em Lagoa Santa e Pedro Leopoldo. No local, o visitante encontra a Gruta da Lapinha, que tem 511 metros de extensão e 40 de profundidade, e o Museu Peter Lund, onde estão expostos diversos fósseis.

“Os parques estaduais são uma excelente alternativa para quem quer fugir da folia e dispor de tempo ao ar livre, aproveitando a natureza, os pássaros e outras belezas naturais. Em Minas Gerais, temos opções para todos os gostos, estruturadas e equipadas para receber os turistas”, diz o diretor de Áreas Protegidas do Instituto Estadual de Florestas (IEF) de Minas Gerais, Henri Dubois Collet.

Na região do Alto Jequitinhonha estão localizados três parques: o do Rio Preto, do Biribiri e o do Pico do Itambé. Em São Gonçalo do Rio Preto, a 70 Km de Diamantina, está o Parque Estadual do Rio Preto, que tem uma área total de mais de 12 hectares. Entre os atrativos turísticos destacam-se as cachoeiras do Crioulo e da Sempre Viva, as pinturas rupestres e os mirantes naturais, que permitem aos visitantes observar toda a área da Unidade e do entorno.

Na Zona da Mata está localizado o Parque Estadual do Ibitipoca, que passou por recente reforma e conta com boa infraestrutura para visitação. No local, o turista pode fazer trilhas e visitar mirantes, grutas, piscinas naturais e cachoeiras. O pico da Lombada, também conhecido como Ibitipoca, com 1.784 metros de altitude, oferece uma linda vista panorâmica.

Outras cinco unidades de conservação estão distribuídas por cinco regiões do Estado: no Noroeste, Norte, Sul, Triângulo Norte e Vale do Aço. São elas o Parque Estadual do Rio Doce, o Parque Estadual do Nova Baden, o Parque Estadual da Serra das Araras, o Parque Estadual Pau Furado e o Parque Estadual da Lapa Grande. Este último, aberto para visitação em 2014, conta com mais de mil pinturas rupestres e aproximadamente 60 grutas.

Unidades de Conservação

Criados com o objetivo de preservar a fauna e flora nativa, principalmente as espécies ameaçadas de extinção, a formação geológica e os recursos hídricos, os parques estaduais se enquadram em uma categoria de unidades de conservação e se destacam pela grande beleza de suas paisagens e pela sua relevância ecológica. Além disso, as áreas são utilizadas para a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.

Agência Minas

Dilma, com denúncia em curso, fala a Cunha, com 3 inquéritos, e a Renan, com 6

Por: Reinaldo Azevedo 02/02/2016 às 22:41

Que país o nosso, não é mesmo? Em que abismo nos metemos!

A presidente Dilma Rousseff foi ao Congresso nesta terça-feira levar a sua mensagem. Foi vaiada por parlamentares da oposição e da situação. Fez o que disse que não faria: defendeu a criação da CPMF. Também acenou com a reforma da Previdência — contra a qual seu partido milita abertamente. Pediu ajuda do Congresso em favor de um projeto de crescimento. Qual? A gente desconhece a agenda — na hipótese de haver uma.

Ali estava, vamos dizer, a herança dos últimos 13 anos da política brasileira, entrando no 14º. A líder que falava transgrediu os Artigos 10 e 11 da Lei 1.079 e, por isso, tramita na Câmara dos Deputados uma denúncia contra ela que pode resultar no impeachment.

Aquela que pedia o apoio do Congresso para sabe-se lá o quê tem hoje um único plano de governo: não cair. Para tanto, fez e faz o diabo com a máquina pública. O loteamento miserável existente na área de Saúde, num país em que os mosquitos já decoram até a página oficial do governo, é testemunho da qualidade da gestão.

Mas aquela Dilma que falava sobre coisa nenhuma, visando exclusivamente à manutenção do cargo, tinha na audiência, entre outros, o presidente da Câmara e o presidente do Senado.

O primeiro já foi denunciado ao Supremo pela Procuradoria-Geral da República. É investigado em três inquéritos. Todas as justificativas que apresentou foram para o ralo. Nesta terça, diga-se, um aliado seu deu um jeito de apelar a mais um firula regimental para fazer o processo no Conselho de Ética da Câmara voltar à estaca zero. Melhor para Dilma. Enquanto ele fica lá, ela se finge de sua vítima.

E lá estava também Renan Calheiros, presidente do Senado e do Congresso Nacional. Há seis inquéritos contra ele na Lava-Jato — que, curiosamente, andam a passos de cágado.

A presidente fez bem, sim, em ir ao Congresso. Afinal, quem lidera uma reunião do tal Conselhão — onde nada se decide — tem de ir pessoalmente falar com aqueles que têm voto. Sabia que poderia ter uma reação algo hostil, como houve. E não há nada de errado nisso. É só a democracia. Procurem na TV como reagem os deputados do Reino Unido quando o primeiro-ministro vai ao Parlamento para enfrentar o líder da oposição, ambos com o dedo em riste.

O que a gente tem de lamentar, aí sim, é que a presidente estava lá, com um suposto — na verdade, inexistente — plano contra a crise econômica, mas o que se via era apenas o retrato perfeito da crise moral, da crise ética e da crise de credibilidade.

Poderia ser o prenúncio de alguma coisa. Mas não é nada. A reunião serve, isto sim, para um ensaio acadêmico sobre a pouca efetividade do Código Penal no Brasil.

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/dilma-com-denuncia-em-curso-fala-a-cunha-com-3-inqueritos-e-a-renan-com-6/

Bombeiros reforçam ações preventivas no Carnaval com dicas de segurança

QUA 03 FEVEREIRO 2016 09:15 ATUALIZADO EM QUA 03 FEVEREIRO 2016 09:08

Iniciativas simples podem evitar acidentes e garantir a segurança de todos que participam do Carnaval em Minas Gerais.Um dos grandes responsáveis pelo aumento das ocorrências e acidentes é o comportamento do folião. Por isso o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais dá dicas de segurança para que todos aproveitem a folia tranquilamente.

O tenente do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, Fabrício Rocha Xavier, da Diretoria de Atividades Técnicas, orienta os foliões que participam de shows, blocos e trios elétricos. “É importante manter distância segura do palco e do veículo do trio elétrico para não correr o risco de atropelamento, alerta”. De acordo com uma Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros, o ideal seria que os foliões ficassem pelo menos dois metros de distância do caminhão.

Ainda de acordo com as instruções, o folião precisa estar atento para não cair ou trombar em obstáculos, como galhos de árvores, placas de sinalização e localização. Os trios devem ter uma barreira de proteção de 92 cm para evitar queda das pessoas de cima dos veículos.

Se houver algum tumulto, a orientação do militar é que a pessoa se afaste da aglomeração imediatamente. “Em caso de queda ou atropelamento de alguém, é importante manter a vítima no local e acionar o socorro”, diz o tenente Xavier.

Neste ano, a capital mineira prevê reunir cerca de 1,6 milhão de pessoas. Do público esperado para 2016, a expectativa da Belotur – órgão municipal de turismo - é que 1,3 milhão de foliões participem dos desfiles dos blocos carnavalescos.

Fogos de artifício

O uso de fogos de artifício e serpentinas metálicas é também outro grande risco desse período. Os fogos são responsáveis por queimaduras e lesões graves e, no caso das serpentinas, o contato desses objetos com a rede elétrica pode provocar curto circuito. As serpentinas metálicas, inclusive, tiveram sua comercialização, distribuição e utilização proibidas desde 2012. (lei estadual 20374, DE 09/08/2012).

Para os foliões que vão brincar o Carnaval em locais fechados, veja abaixo o infográfico com as dicas dos Bombeiros:



As crianças também devem ser mantidas por perto. “É importante o responsável colocar na criança algum tipo de acessório com identificação”, recomenda o tenente. Em caso de a criança se perder, esse acessório com as informações pessoais facilita a localização dos pais. Ao encontrar uma criança perdida, ela deve ser levada até um agente público de segurança. Se perder uma criança, procure-a na delegacia mais próxima.

A última recomendação do militar é não ingerir bebida alcoólica se for dirigir. Em caso de emergências a população pode acionar o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais pelo 193, o Samu pelo 192 e a Policia Militar pelo telefone 190.

Agência Minas