quarta-feira, 16 de setembro de 2015

PM conduziu o homem que atirou para o alto após ingerir bebida alcoólica

16/09/2015
Imagem meramente ilustrativa 
Rua Dr Eurico Viana - Vila Alpina - Juiz de Fora 

Nesta terça-feira (15), por volta de 19:30 h, policiais militares registraram a ocorrência de disparo de arma de fogo.

No interior da residência, um homem,48, teria ingerido bebida alcoólica, se apoderado de uma arma de fogo e efetuado um disparo para o alto, na via pública.

A arma não foi localizada, mas três munições intactas e uma deflagrada, calibre 32, foram apreendidas.

O homem apresentava sintomas de embriaguez, recebeu voz de prisão em flagrante delito e foi encaminhado, primeiramente ao HPS e posteriormente à Delegacia de Polícia Civil, onde as demais providências foram adotadas.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Dilma volta a confundir ditadura com democracia e mistifica de novo o seu passado. Não! Ela não sabe o que é construir a democracia

15/09/2015 às 16:37

Não sou uma besta sanguinolenta. E quem me conhece bem sabe disso. Não cultivo ódios e, se querem saber, convivo mal com quem os cultiva. Não são pessoas da minha predileção. O ódio devora quem odeia e o transforma numa pessoa amarga, desagradável, inferior. O ódio emburrece, envenena a alma, apequena as inteligências. Alguém com a capacidade de odiar será sempre menor do que poderia ser.

Por que isso? Compadeço-me, em certo sentido, da situação de Dilma Rousseff. Não deve ser fácil. Esforço-me para compreender a dimensão humana da personagem, sua solidão, o ambiente em vive, cercada de traições, de mesquinharias. Sim, sei que ela escolheu esse mundo e que tem de arcar com o peso de suas opções. Nem por isso deixo de reconhecer nela a humana condição que nos une a todos.

Mas é claro que Dilma não ajuda. Ao contrário: ela atrapalha a própria Dilma com suas tacanhices ideológicas e sua soberba intelectual sem lastro. Nesta terça, concedeu uma entrevista e, certamente, referindo-se aos movimentos em favor do impeachment, afirmou: “Nós faremos tudo para impedir que processos não democráticos cresçam e se fortaleçam”.

Eu não gosto quando alguém fala, assim, dessas coisas conspiratórios, que vêm sei lá de onde. A que processos “não democráticos” ela se refere? Quem está empenhado neles? Quem os articula? O que quer dizer “fazer de tudo”? Lembro que, em campanha eleitoral, a própria Dilma admitiu que, quando se disputa uma eleição, pode-se fazer “o diabo” para vencer, mas que, depois, é preciso governar.

Sim, ela disse “fazer o diabo”. E não tenho dúvida de que ela fez, não é mesmo? Em 2010 e em 2014. Aliás, foi por ter se associado em demasia ao capeta que está nessa situação difícil, ora essa! Não fosse tanto diabo — das pedaladas às mentiras —, talvez até tivesse sido reeleita sem ter agora de proceder a tantas correções que minam o apoio da população e fazem dois terços dos brasileiros cobrarem o impeachment. Será que temos dois terços de golpistas no país, presidente?

Mais uma vez, referindo-se de forma oblíqua e imprópria a seu passado, afirmou:
“O Brasil conquistou uma democracia a duras penas, eu sei o que estou dizendo, quantas penas duras foi para conquistar a democracia!”. E aí, então, veio o tal fazer de tudo: “Nós não vamos, em momento algum, concordar, ou, faremos tudo para impedir que processos não democráticos cresçam e se fortaleçam”.

Aí não dá! Não vou condescender com farsas, especialmente quando ditas por alguém em proveito próprio. Não! A Dilma pode saber o quando custou ter lutado contra uma ditadura em nome de outra ditadura. Foi presa e torturada. Não deveriam ter tocado num fio de cabelo dela, é claro! Os bandidos que a torturaram achavam que esse era um meio eficaz de combater o banditismo do grupo terrorista ao qual ela pertencia.

Ninguém ali queria democracia: nem torturados nem torturadores. Mas, claro!, há diferenças objetivas entre uns e outros. E a sociedade as reconheceu. Tanto é assim que os torturadores foram para a lata do lixo, e Dilma, para a Presidência.

Para quem pertenceu a dois grupos terroristas, a historia não foi justa com a agora presidente. Foi é generosa, não é mesmo? Até porque ela jamais abjurou as ideias malévolas que a animavam.

Os torturadores de Dilma eram e são lixo. Mas não venha ela querer dizer que sabe o quanto custou a construção da democracia porque ela não sabe. O que ela conhece é o peso de combater um totalitarismo com outro. Isso é coisa diferente. Quem conheceu o peso de construir a democracia foram Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Paulo Brossard, Fernando Henrique Cardoso. Até Lula conheceu um pouco. Dilma não!

E como faz, então, confusão entre ditadura e democracia no passado, Dilma confunde no presente a legitimidade democrática dos que cobram o seu impeachment com golpe.

E eu continuo curioso, presidente. Que diabo quer dizer “fazer tudo”. É sinônimo de “fazer o diabo”? Cuidado! O PT sabe muito bem o que é fazer pacto com o chifrudo. Essas coisas já levaram pessoas do Palácio do Planalto para o Palácio da Papuda.

Por Reinaldo Azevedo

A CRISE DOS REFUGIADOS E O GENOCÍDIO CAUSADO POR EUA E OTAN



Kieran Kelly
Global Research

Há hoje mais refugiados que em qualquer outro momento da história desde a 2ª Guerra Mundial. É preciso repetir e repetir. Depois do 11/9 e do lançamento do que está rotulado como “Guerra Global ao Terror” e “Longa Guerra”, os números triplicaram.

A situação já é a mesma de depois da 2ª Guerra Mundial, mas nos parece mais confortável fingir que ninguém estaria vendo aí uma resposta a fenômeno único e bem claro. Na 2ª Guerra Mundial foi autoevidente que as pessoas fugiam da guerra e do genocídio. Mas, hoje, aparentemente, todos aceitamos que o crescimento dos números de refugiados, que já triplicaram, seria efeito de todo e qualquer tipo de causa, menos as guerras motivadas pelos EUA e pela OTAN.

O único fator que somos ‘autorizados’ a perceber, como elo que costuraria entre elas todas essas crises seria o ‘terrorismo islâmico’. E ninguém sequer parece estar vendo que nos principais casos, o terrorismo só aparece depois da intervenção ocidental e dos conflitos que ela gera. Já não é mais racional ou admissível a perversão que manda tratar cada vítima de alguma intervenção de EUA/OTAN como se fosse vítima de conflito por motivos locais, endógenos, só seus.

Ah, sim, há fissuras étnicas e religiosas em alguns países, assim como há crises econômicas e ambientais que criam instabilidade. Mas quando surge a oportunidade, chovem armas nesses locais. Essa, sim, é a constante eterna, que jamais está ausente. E muitas outras coisas podem também acontecer, especialmente a desestabilização econômica e a famigerada “promoção da democracia”.

TODO TIPO DE INTERVENÇÃO

Não existe manual único para que os EUA e seus parceiros sigam os movimentos. Há grandes intervenções diretas, como no Iraque e do Afeganistão, o bombardeamento da Líbia e a ‘invenção’ do Sudão Sul. Há também intervenções por procuração, como o bombardeamento do Iêmen, incursões na República Democrática do Congo e incansável fomento à guerra civil na Síria.

Somem-se a isso as sempre continuadas ações clandestinas – através de intervenções econômicas,desestabilizações, sanções, golpes e crises aprofundadas da dívida – e logo se vê um complexo diferenciado de práticas genocidas em tudo equivalente ao genocídio sistemático, como o humanista Raphael Lemkin o descreveu em 1944.

O ritmo da violência que hoje se vê não se aproxima do bombardeamento durante a Guerra da Coreia, nem tem a escala gigante da 2ª Guerra Mundial, que um dia chegou ao fim; a violência, hoje, nunca termina. É como se devesse perdurar por toda a eternidade, e a escalada da morte nunca parasse. Não consigo tirar da cabeça a sensação de que, se a Alemanha não estivesse partido para a guerra, as políticas nazistas de genocídio teriam sido aplicadas ao ritmo das políticas de genocídio de EUA/OTAN: mais lentamente, porém infindavelmente.

DEPENDENTES DOS EUA

A destruição e a violência norte-americanas não raras vezes são iguais às dos inimigos dos EUA, mas acho que as pessoas estão começando a dar-se contra de que, em medida muito significativa, os EUA são, em quase todos os casos, criadores e patrocinadores desses mesmos inimigos. E todos esses inimigos são, muito frequentemente, materialmente dependentes dos EUA, seja diretamente seja com a intermediação de regimes aliados aos norte-americanos.

Cumulativamente, essa também já se converteu em era histórica dos morticínios em massa, que em vários sentidos assemelha-se à “hiperexploração” e à destruição socioeconômica da disputa pela África e em outros sentidos assemelha-se às políticas de genocídio alemãs na Europa ocupada. No futuro, quando as pessoas se aperceberem do custo humano desse neo-holocausto, ninguém arriscará a própria credibilidade apresentando números conservadores. Ser conservador nesses assuntos nada é além de viciosa imprecisão e viés a favor da mentira.

Quando se calcular o número de mortos resultantes das intervenções militares, diretas, por procuração, clandestinas e econômicas conduzidas por EUA/OTAN na era pós-11/9, será preciso falar em dezenas de milhões de mortos. É a mesma ordem de grandeza do holocausto de judeus e outros povos, pelos nazistas; e está longe de acabar.

A CRIANÇA NA PRAIA

Vê-se uma criança afogada numa praia, e o sofrimento ataca também dentro de casa. É uma tragédia. Mas a obscenidade não está na morte de mais uma criança. A obscenidade está no fato de que as crianças estão sendo assassinadas por estados ocidentais pressupostos democráticos. Para avaliar a extensão da obscenidade é preciso multiplicar, multiplicar, multiplicar as crianças mortas, até que o cadáver de Aylan Kurdi seja um grão de areia num oceano de crianças supliciadas.

Somos adestrados para não ter o que se chama “simpatia estatística” e essa falta nos rouba a racionalidade. Cada vez que nos puserem diante de estatísticas de dor e sofrimento humano – e de imagens espetacularizadas – temos de combater o automatismo de sofrer por um morto e esquecer todos os demais mortos.

A chave para compreender o holocausto de judeus não é pôr-se a maldizer o ódio racista e a cruel maquinaria de morte dos nazistas. A chave é justapor, na nossa consciência, cada criança morta e a indiferença de seus respectivos carrascos alemães, franceses, ingleses, espanhóis, italianos, tantos outros, naquele momento.

Depois do fato, todos se comovem muito. Mas quando houve o holocausto de judeus, praticamente todos os países da Europa mandaram refugiados europeus para a morte certa. E as populações reagiram sem nenhuma solidariedade, manifestaram o mais escandaloso desprezo pelos judeus europeus expulsos de seus países natais – quase exatamente como turistas britânicos, hoje, a desejar pena de morte em massa para “as marés de imundície” que estão estragando o playground de ricos na ilha grega de Kos.

(artigo enviado por Valter Xéu, do site Irã News)

http://www.tribunadainternet.com.br/a-crise-dos-refugiados-e-o-genocidio-causado-por-eua-e-otan/

FARRA DO BOI: LULA E DILMA CONTRATARAM 240 MIL NOVOS SERVIDORES


Carlos Newton

É impressionante a resistência da presidente Dilma, que tenta de todas as formas impedir o enxugamento da máquina estatal. Assim como Lula, ela costuma culpar a herança maldita que o PT teria recebido dos governos de Fernando Henrique Cardoso. No caso dos servidores públicos federais, esta desculpa não procede, porque ocorreu justamente o contrário. Os tucanos reduziram expressivamente o número de funcionários, enquanto os petistas só fizeram inchar a máquina administrativa, ao implantar uma política fisiológica altamente danosa ao país.

As estatísticas falam por si. Mostram que o número de servidores públicos ativos, nos Três Poderes, recuou no governo FHC de 1.033.548, em 1997, para 912.192, em 2002. Ou seja, houve uma redução de 121.356 servidores, quase 12% dos quadros. Detalhe importante: só aconteceram cortes no Executivo e nas Forças Armadas, enquanto o Legislativo e o Judiciário prosseguiam na farra do boi. Nos governos de FHC, o Legislativo contratou 3.099 novos funcionários, e o Judiciário, outros 17.155.

PT INCHOU A MÁQUINA

Nos governos Lula e Dilma o Executivo se uniu ao Legislativo e ao Judiciário no incremento do inchaço da máquina administrativa, que se espalhou pelos tentáculos dos 39 ministérios.

O número de servidores federais ativos, nos Três Poderes, passou de 912.192, em 2002, para 1.152.080, em 2013, um aumento de 239.888 servidores. Esta expansão foi distribuída da seguinte forma: 131.798 novos funcionários civis do Executivo e 75.448 militares, enquanto o Legislativo contratava mais 4.883 e o Judiciário, outros 27.759 servidores.

PLANALTO DÁ EXEMPLO

Não por mera coincidência, um dos setores que mais contratou nos governos petistas foi a Presidência da República. Em 1997, FHC pegou o Planalto com 5.370 servidores e cortou 2.223. Portanto, Lula assumiu com apenas 3.147 funcionários na Presidência e foi contratando muitos outros, inclusive a segunda-dama Rosemary Noronha, que funcionava como primeira-dama na ausência de D. Marisa Letícia. A presidente Dilma Rousseff seguiu a mesma política fisiológica e desastrada. Hoje, o Planalto tem 9.113 funcionários, quase o triplo do número de servidores que serviam a FHC.

Há também a questão dos cargos de confiança. Lula havia herdado o governo de Fernando Henrique Cardoso com 18.374 cargos de confiança e, ao longo de seus oito anos, contratou 3.496 novos cargos. Em seu primeiro mandato, Dilma criou mais 456. Ou seja, nos últimos 12 anos em que o país foi governado pelo PT, foram criados 4.552 cargos comissionados.

Esta farra do boi do Planalto coincide com o festival dos cartões corporativos, que fizeram a alegria de Rosemary Noronha nas viagens internacionais. O Planalto colocou estes gastos sob sigilo, já derrubado pelo Superior Tribunal de Justiça, que demora meses (ou anos) para publicar as sentenças no Dário Oficial, fazendo com que elas, demorem demais para ser cumpridas.

SEM REAJUSTE

Agora, a grande saída do governo para a crise é adiar de janeiro para agosto o pagamento do reajuste salarial dos servidores públicos e suspender novos concursos que estavam previstos. Ora, é óbvio que não se pode fazer novos concursos numa hora como esta, salvo os casos de extrema necessidade. Mas desrespeitar a Constituição e não dar reajuste salarial aos servidores é medida que, por si só, já seria motivos para derrubar esse governo.

http://www.tribunadainternet.com.br/

ARENGA ENTRE FACÇÕES VERMÊIO-ISTRELADAS

DEU NO JORNAL 15/09/2015
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, classificou como “lamentável” o pacote de medidas de ajuste fiscal anunciado ontem pelo governo.

“Lamentável. É um pacote recessivo. Que imputa a culpa da crise aos trabalhadores. Vai exatamente ao contrário das propostas que a CUT tem apresentado. Este pacote dialoga com a política do Levy que é de corte e não de investimento, de corte nos direitos dos trabalhadores servidores públicos federais”, disse o sindicalista na manhã desta terça-feira, 15.

Freitas criticou o teor das medidas que, segundo ele, atendem mais ao mercado financeiro do que à classe trabalhadora, e também a forma como a presidente Dilma Rousseff decidiu os cortes, mais uma vez sem ouvir a CUT.

* * *

Meu sádico coração fica aos pinotes de alegria vendo a guerra interna que é travada entre as facções petralhas.

A pelegada da CUT criticando o pacote de Dilma. Eu chega se mijo-me todinho de tanto se rir-se-me.

Agora, só falta mesmo o fubânico petista Comparador de Partidos vir aqui dizer que Dilma foi obrigada a tomar estas medidas pra cobrir o rombo deixado pelo PSDB. Aquele partido que tem mais corruptos que o PT e todos eles impunes. Ao contrário dos corruptos do PT, que estãos sendo punidos.

Intenderam? Num intenderam?

Deixa pra lá. Desistam de intender as argumentações de Ceguinho Teimoso e de Comparador de Partidos. O melhor mesmo é se rirmos-se dos disparates deles.

Agora, voltando à “manifestação” da CUT hoje pela manhã: este cabra, Vagner Freitas, é aquele mesmo que convocou os sanduicheiros a “pegar em armas” pra defender o gunverno petralha. Este mesmo gunverno contra o qual ele liderou a manifestação de hoje.

E ele tem inúmeras razões pra lutar pelo socialismo muderno petralhífero. Uma importante razão é imobiliária: o apartamento 22 do Residencial Altos do Butantã, Avenida Nossa Senhora da Assunção, número 647, Butantã, São Paulo.


Tanto quanto o triplex de Lula no Guarujá, o apartamentão de Freitas foi assumido pela OAS depois que o PT fudeu a Banccoop. A mesma Bancoop da qual Freitas foi diretor.

Vocês tão intendo, num tão? Pois é.


O edifício construído pela OAS onde mora o golpista-pegador-de-armas Vagner Freitas e onde a CUT pelegueira tem mais quatro unidades.

http://www.luizberto.com/ Blog Jornal da Besta Fubana 

Grupo é levado para delegacia de Juiz de Fora durante Operação 'Limpeza'

15/09/2015 13h17 - Atualizado em 15/09/2015 13h17

Do G1 Zona da Mata
Polícia Civil apura crimes no Bairro Parque das Torres 
(Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Cinco adolescentes e três adultos foram detidos em Juiz de Fora durante a Operação “Limpeza”, realizada pela Delegacia de Homicídios na manhã desta terça-feira (15). Segundo o delegado Carlos Eduardo Rodrigues, foram cumpridos mandados de busca e apreensão relacionados a crimes ocorridos no Bairro Parque das Torres.

Os depoimentos ainda estão em andamento na delegacia e, entre os suspeitos que já foram ouvidos, houve contradições, segundo o delegado.

Os mandados foram originados a partir de informações de vítimas e testemunhas, moradores do bairro, que denunciaram que sofriam ameaças dos suspeitos, que se identificavam como integrantes do grupo "bonde do rodo". "Eles se denominam como uma gangue e encontramos evidências do envolvimento deles em três assassinatos e em outras duas tentativas de homicídio. Pelos nossos levantamentos, nem todos podem ter cometido o crime, mas têm algum tipo de relação”, explicou o delegado.

A operação foi mais uma etapa de um trabalho realizado nos últimos meses. “Realizamos um mapeamento dos crimes, onde e quando ocorreram, as vítimas e as pessoas envolvidas. Identificamos a relação dos crimes com estes suspeitos. Dos quatro casos, apenas um homicídio não foi no Parque das Torres, mas a vítima morava no local e a informação é de que teve um atrito com os suspeitos”, afirmou.

Segundo o delegado, a expectativa é encerrar nesta tarde o procedimento envolvendo os adolescentes e encaminhar para a Vara de Infância e Juventude, que emitiu os mandados de busca e apreensão.

A investigação sobre o envolvimento dos mais velhos nos crimes continua. “Havendo a confirmação da participação dos adultos no crime, conforme os elementos que já temos nos inquéritos, será feito o pedido pela prisão provisória”, explicou.

http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2015/09/grupo-e-levado-para-delegacia-de-juiz-de-fora-durante-operacao-limpeza.html

Congresso promulga emenda que inclui transporte na lista de direitos sociais

15/09/2015 13h19
Brasília
Karine Melo - Repórter da Agência Brasil

O Congresso Nacional promulgou hoje (15) duas emendas constitucionais (ECs). A EC 90/15 inclui o transporte na lista de direitos sociais do cidadão previstos no Artigo 6º da Constituição, ao lado de educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, Previdência Social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados.

Na prática, segundo a deputada Luiza Erundina (PSB-SP), autora da proposta de emenda à Constituição que resultou na emenda (PEC 90/11), a mudança no texto da Constituição abre caminho, por exemplo, para a proposição de outras leis para destinação de recursos ao setor de transportes, como ocorre em outras áreas.

“Saúde e educação, por exemplo, têm recursos vinculados orçamentariamente. Com isso, a União, os municípios e estados não podem deixar de destinar um percentual específico em lei para essas áreas. No caso do transporte, reconhecido como direito social pela Constituição, pode acontecer o mesmo, já que o novo texto gera um direito que o Estado é obrigado a atender, por meio de uma política pública que o assegure a todos os cidadãos”, ressaltou a deputada.

O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), destacou a importância das manifestações de junho de 2013, que tiveram como uma das principais reivindicações a melhoria na área de transporte.

A outra emenda constitucional promungada hoje é a 89/15, conhecida como PEC da Irrigação. O texto prorroga por 15 anos o prazo de aplicação de percentuais mínimos dos recursos dos fundos constitucionais para irrigação. Pela proposta aprovada, 20% dos recursos da irrigação serão destinados à Região Centro-Oeste e 50% irão para o Região Nordeste preferencialmente para o Semiárido.

O senador Walter Pinheiro (PT-BA), relator da PEC 78/13, que originou a emenda, lembrou que a aprovação da matéria atende a uma das demandas apresentadas pelos governadores das regiões beneficiadas.

“A PEC 78 é uma peça muito importante, pois, contribui para a redução de desigualdades sociais e regionais, já que a irrigação viabiliza, além da agricultura – especialmente a familiar –, a segurança alimentar e a geração de renda, contribuindo ainda para a fixação do homem no campo,” destacou Pinheiro.

As duas emendas entram em vigor imediatamente após a publicação no Diário do Congresso, o que deve ocorrer amanhã (16).

Edição: Juliana Andrade
Agência Brasil

Semana Nacional de Trânsito 2015 traz como tema a importância e a participação de cada cidadão

JUIZ DE FORA - 14/9/2015 - 17:23
Notícias de: SECRETARIA DE TRANSPORTE

“Seja você a mudança no trânsito”. Esse é o tema proposto pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) para a Semana Nacional do Trânsito 2015, que pretende, nesta edição, discutir com a sociedade que o trânsito é uma questão de cidadania e depende do bom comportamento e da educação de todos para que funcione bem. Segundo estudos divulgados em 2010 e 2013 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a situação de acidentes no trânsito já pode ser encarada como uma epidemia. Isso porque, só em 2010, foi registrado um total de 1,24 milhão de mortes por acidente de trânsito em 182 países do mundo. Entre 20 milhões e 50 milhões de vítimas sobrevivem com traumatismos e ferimentos. Atualmente, esses acidentes representam um custo global de US$ 518 bilhões/ano, e, se nada for feito, a OMS estima que, em 2020, deveremos ter 1,9 milhão de mortes no trânsito.

Conforme o secretário de Transporte e Trânsito, Rodrigo Tortoriello, esses dados mostram a urgência e a necessidade de chamar o cidadão para o cumprimento do seu papel: “O trânsito tem que ser pensado sob três aspectos: engenharia, fiscalização e educação para o trânsito. Se algum desses critérios é abandonado, seja pelo poder público seja pelo cidadão, a engrenagem não funciona e compromete toda a estrutura viária, colocando as peças e os atores do trânsito em risco. Por isso, esse tema da Semana Nacional do Trânsito veio muito em boa hora”.

Para abordar o tema, a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra), junto com a Comissão Municipal de Segurança e Educação para o Trânsito (Comset), elaborou uma série de atividades e ações objetivando a aproximação com os diversos atores do trânsito, entre eles: pedestres, motoristas, ciclistas e motociclistas. O evento vem com moldes diferentes das edições anteriores. Desta vez, os esforços serão voltados, principalmente, para as redes sociais, que são um instrumento com capacidade de atingir um número maior de pessoas e de diversas faixas etárias e classes sociais. A Semana Nacional de Trânsito 2015 tem o apoio do projeto "Bem Comum", da Secretaria de Comunicação Social (SCS).

Durante todos os dias, serão realizadas abordagens itinerantes em diversas partes da cidade, para conscientizar as pessoas, com base no tema proposto. Para isso, voluntários da Settra e da Comset abordarão os indivíduos convidando-os a fazer uma foto com plaquinhas que terão mensagens sobre o bom comportamento no trânsito. As fotos serão publicadas em um hotsite, criado pelo Departamento de Marketing da SCS, que concentrará as postagens e as notícias das ações educativas no trânsito de Juiz de Fora. As imagens também serão divulgadas na página oficial do BemComumJF no Facebook , sempre com a #eusouamudancanotransito.

Programação

A Semana Nacional de Trânsito começa nessa sexta-feira, 18 e se estende até 25 de setembro. A solenidade de abertura acontecerá às 9 horas, na Escola de Governo (Rua Maria Perpétua, 72/3º andar, Bairro Ladeira). A cerimônia contará com a presença de autoridades da Prefeitura, Câmara Municipal, Polícia Militar, entre outras, e, durante o evento, haverá apresentação do teatro da Polícia Militar Rodoviária e da Viação Santa Luzia e também uma paródia dos alunos do Centro Educacional Caldas Nery. No mesmo dia, às 14h30, um grupo de 30 crianças visitarão a transitolândia, localizada no 2º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), no Bairro Santa Terezinha. O objetivo do passeio é educar e preparar os meninos e meninas em idade escolar para a rotina diária no trânsito.

Nos demais dias, as ações acontecerão em diferentes bairros e horários, conforme informações abaixo:

20/09: Abordagem #eusouamudancanotransito na Feira da Avenida Brasil, das 9 às 11 horas;

21/09: Abordagem #eusouamudancanotransito, das 14 às 16 horas, no Calçadão da Rua Halfeld;

22/09: Abordagem #eusouamudancanotransito, das 9 às 11 horas, na praça do Bairro Santa Luzia;

23/09: Abordagem #eusouamudancanotransito, das 14 às 16 horas, na praça do Bairro Benfica;

24/09: Abordagem #eusouamudancanotransito, das 9 às 11 horas, na Rua Alencar Tristão, no Bairro Santa Terezinha;

25/09: Blitz Educativa com abordagem #eusouamudancanotransito, das 14h30 às 16h30, na Rodovia MG 353.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Transporte e Trânsito, pelo telefone 3690-7767.

Portal PJF

9ª Primavera dos Museus: Encontro de Educadores propõe nova abordagem sobre a cultura indígena

JUIZ DE FORA - 15/9/2015 - 12:07
Notícias de: MUSEU MARIANO PROCÓPIO

Integrando a programação do Museu Mariano Procópio para a 9ª Primavera dos Museus, o Encontro de Educadores traz o professor Daniel Sales Pimenta, do Departamento de Botânica da UFJF e doutor em Produtos Naturais pela Fundação Oswaldo Cruz, que promoverá uma reflexão sobre “Índios do Brasil, exotismo ou resgate fundamental?”. O evento, direcionado para professores e profissionais da Educação, será realizado no dia 24 de setembro, às 14h30, na Sede Administrativa da Fundação Museu Mariano Procópio.
Daniel Pimenta abordará a luta, do passado e do presente, da autêntica ancestralidade brasileira, que é renegada e sistematicamente ofuscada pela nossa sociedade. “É preciso apreender e aprimorar a imagem que a população tem da cultura indígena” comenta.

A 9ª Primavera dos Museus: Museus e Memórias Indígenas
O tema “Museus e Memórias Indígenas” instiga a reflexão sobre a diversidade sociocultural dos mais de 200 povos indígenas que vivem em nosso país, constituindo-se como um dos maiores patrimônios existentes no território nacional. Eles estão representados em museus e outras instituições por meio de exemplares de sua cultura material, como utensílios e adornos de grande sofisticação e beleza estética, além de registros textuais e audiovisuais.

Importantes ícones da construção da identidade nacional, os hábitos e a cosmogonia dos povos que habitavam este território antes mesmo da criação do Brasil foram documentados pela Arqueologia, História, Antropologia e Linguística, cujos registros estão presentes em diferentes instituições museológicas de nosso país e no exterior. Por muitos anos, a forma de representá-los os situava como pertencentes ao passado; não se vislumbrava que pudessem ter um futuro devido ao contato cada vez mais intenso com outros segmentos da sociedade nacional. Porém, na contramão dessa expectativa, os índios estão presentes no cotidiano do país, com seus saberes, culturas, línguas, mitos, rituais e músicas.

Parque do Museu Mariano Procópio
Rua Mariano Procópio, 1.100 – Bairro Mariano Procópio. CEP: 36035-780.Tel.: (32) 3690-2211
Funcionamento para o público em geral: de terça-feira a domingo, das 8 às 18 horas
Horário especial para integrantes do Clube da Caminhada: das 6 às 8 horas
Entrada gratuita
Sede administrativa da Fundação Museu Mariano Procópio
Rua Dom Pedro II, 350 – Bairro Mariano Procópio. CEP: 36035-090. Tel.: (32) 3690-2200
Segunda a sexta-feira: das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas.

Texto: Allison Ferrarezi

* Informações com a Secretaria de Comunicação Social pelo telefone 3690-8596.
Portal PJF
O evento, direcionado para professores e profissionais da Educação, será realizado no dia 24 de setembro, às 14h30, na Sede Administrativa da Fundação Museu Mariano Procópio.

Pacote chancela o estelionato eleitoral, pode dar alguma folga a Dilma no Congresso, mas tende a elevar repulsa da população

14/09/2015 às 20:24
Por Reinaldo Azevedo

É incrível que o governo tenha feito só agora o que deveria ter feito antes, não é? Essa história de que a Standard & Poor’s acabou colaborando com um ajuste que, de outra sorte, não seria feito é só uma variação do “quanto pior, melhor”. Um governo que tivesse articulação política teria proposto antes essas mesmas medidas — ainda que não seja tão fácil implementá-las.

O pacote tem lá as suas durezas, mas notem que muito pouco do que se pretende economizar sai do corte efetivo do custeio da máquina: apenas R$ 200 milhões. Para um estado pantagruélico, é muito pouco.

De toda sorte, a crise tende a dar uma esfriada. E por quê? Apenas porque o governo decidiu comparecer com uma proposta, saindo daquele estado de apatetamento inercial. “Algo está sendo feito; algo está sendo tentado…” Assim, alguns agentes políticos vão tirar um pouco o pé do acelerador do “fora Dilma”. Se voltarão a pisar com mais firmeza de novo, bem, aí depende de como vão reagir os agentes econômicos e a população.

A sociedade é que vai pagar a conta, sim. A economia será feita também com cortes em programas sociais, e parte da receita que se busca saíra da recriação da CPMF — se é que o Congresso condescenderá com o imposto, que Joaquim Levy chama de “transitório”, para a crença de ninguém.

Se querem saber o quanto isso foi devidamente pensado, basta verificar que, quando lançou o balão de ensaio da recriação do imposto, o petista Arthur Chioro (ministro da Saúde) saiu a bradar que era dinheiro para a Saúde. O governo, por sua vez, dizia que era para fazer caixa mesmo, e, agora, anuncia-se, será para a Previdência.

É claro que o pacote não vai colaborar para aumentar o prestígio da presidente Dilma. Elevação de impostos é sempre desgastante, não?, especialmente porque ela vem num momento em que a população tem a sensação, que não está tão distante da realidade, de que ela se esforça para que alguns poucos espertalhões se locupletem. Mas qual alternativa?

Um pouco de honestidade intelectual e transparência talvez fosse útil ao governo. Mas Dilma não é do tipo que reconhece facilmente o erro. No nono mês de seu segundo mandato, é obrigada a admitir, na prática, que caminhou muito errado nos últimos quatro anos.

O conjunto das medidas pode até esfriar um pouco o clima anti-Dilma no Congresso e no mercado, mas certamente aumentará a animosidade das ruas com o governo.

Dilma tentará a todo custo dividir com o Congresso o peso das medidas impopulares. Até onde os senhores parlamentares estão dispostos a condescender? A petista poderia, ao menos, ter a humildde de ir a público explicar que está sendo obrigada a se desmentir e que não vai cumprir o que anunciou na campanha. Mas não creio que o fará.

Vamos ver qual será a reação, na prática, do PT e das esquerdas. O pacote não contempla algumas sugestões dos companheiros, que queriam brincar de comer o fígado dos ricos para satisfazer a suposta necessidade de sangue dos mais pobres — que não existe e é uma invenção de intelectuais de meia pataca.

Com o pacote, a presidente chancela o estelionato eleitoral e espera contar com a boa vontade dos enganados para chegar até o fim do mandato.

Por Reinaldo Azevedo