segunda-feira, 15 de junho de 2015

Policial morre e jovem inabilitado é preso após colisão em MG, diz PMR

15/06/2015 08h14 - Atualizado em 15/06/2015 08h14

Do G1 Zona da Mata

Um tenente da Polícia Militar de 40 anos morreu na tarde deste domingo (14) em um acidente na BR-265, perto de Barroso, no Campo das Vertentes. Ele estava de motocicleta e ia trabalhar em Lambari, no Sul de Minas. A moto e um carro que seguia no sentido contrário bateram de frente. Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMR), o motorista do carro, de 29 anos, estava alcoolizado e era inabilitado.

O teste do etilômetro resultou em 0,77 de teor alcoólico. O jovem foi encaminhado à Polícia Civil de São João del Rei. O delegado arbitrou fiança de R$ 4 mil, que não foi paga. O suspeito foi levado para o presídio de São João del Rei ainda no domingo.

A PMR informou ainda que no carro havia um passageiro de 23 anos que teve ferimentos e foi levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para uma unidade de saúde em Barroso.

A perícia esteve no local. O corpo do policial foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de São João del Rei.

XXXXXX
+ Ten Ricardo Marcos de Campos era lotado na 6ª RPM/Lambari - MG.

domingo, 14 de junho de 2015

Cadastramento escolar 2016 começa nesta segunda-feira em Minas

16h10min - 12 de Junho de 2015 Atualizado em 16h16min

Pais ou responsáveis que desejam garantir vaga para seu filho e jovens que querem retornar aos estudos no ensino fundamental em escola pública próxima às suas residências devem ficar atentos. Começa na próxima segunda-feira (15/6) e vai até a sexta-feira (19/6) o período para realização do Cadastramento Escolar. A inscrição é isenta de pagamento de taxas por parte do candidato.

Poderão ser inscritos as crianças de seis anos ou que vão completar essa idade até 30 de junho de 2016, os estudantes vindos de outras localidades ou transferidos de escolas particulares e ainda jovens que desejam retornar aos estudos no Ensino Fundamental na rede pública de ensino. O Cadastramento Escolar permite ao Governo do Estado e às prefeituras dimensionarem a demanda escolar, encaminhando com tranquilidade as crianças e adolescentes que vão entrar na rede pública de ensino, seja qual for o ano do ensino fundamental, para uma escola mais próxima de sua residência.

“O cadastro interessa aos pais, à sociedade e ao sistema de educação. É uma questão de organização e logística, nos permite planejar a demanda futura. Quanto mais eficiente o cadastramento, quanto mais as famílias se mobilizarem, melhor teremos condições de organizar as escolas para receber os estudantes e encaminhá-los para as unidades próximas de suas residências. Faço uma ênfase também para os jovens que deixaram de estudar e querem retornar à escola, esse é um público especial que desejamos recuperar”, destaca o secretário-adjunto de Estado de Educação, Carlão Pereira.

Com a demanda apresentada no Cadastramento, Estado e municípios fazem uma análise do fluxo escolar, da capacidade física das escolas, com vistas à apresentação de proposta de expansão e/ou reorganização, buscando compatibilizar a demanda e oferta de vagas nas redes públicas de ensino.

O período de matrícula dos inscritos no Cadastramento Escolar será unificado na rede pública de ensino – estadual e municipal – e será realizada entre os dias 14 e 18 de dezembro de 2015. O candidato cadastrado que fizer a matrícula dentro do prazo estabelecido terá sua vaga assegurada em uma escola pública próxima à sua residência. Aquele que não se matricular no prazo previsto será encaminhado para escola onde houver vaga remanescente.

Documentação

Para o cadastro de estudantes com menos de 18 anos, o pai, a mãe ou o responsável pelo aluno deverá apresentar original e cópia da certidão de nascimento do candidato e conta de luz recente. Nos casos de transferência para as redes públicas ou retomada de estudos, os interessados também devem apresentar documento comprobatório expedido pela escola de origem. Quem tem mais de 18 anos e quer se matricular no ensino fundamental também poderá fazer a sua inscrição no cadastro escolar.

Em Belo Horizonte, o cadastro deverá ser feito nas Agências dos Correios. No interior, o cadastramento pode ser feito em postos definidos pelas comissões municipais de cadastros e matrículas. Caso não saiba onde encontrar o posto do seu município, o interessado pode procurar a Secretaria Municipal de Educação ou a Superintendência Regional de Ensino de sua localidade.

As normas para a realização do Cadastro Escolar para o ensino fundamental e da matrícula nas redes públicas de ensino em Minas Gerais foram publicadas na Resolução SEE nº 2.772, de 15 de maio de 2015.

Serviço:  Cadastramento Escolar 2016

Período: de 15 a 19 de junho de 2015

Público: Crianças de 6 anos ou que vão completar essa idade até 30 de junho, jovens que desejam retornar aos estudos e alunos vindo de outras localidades ou transferidos de escolas particulares.

Local: Agências dos Correios (em Belo Horizonte) ou nos postos de cadastramento do município (no interior)

Documentação: Certidão de nascimento (original e cópia); conta de luz recente (original de cópia); e comprovante de escolaridade (original e cópia), para alunos transferidos de escolas particulares ou jovens que desejam retornar aos estudos.
Agência Minas

Seis são detidos com drogas em operação da PM em Juiz de Fora

14/06/2015 12h21 - Atualizado em 14/06/2015 12h21

Do G1 Zona da Mata
Materiais apreendidos pela PM em Juiz de Fora (Foto: Polícia Militar/Divulgação)

Durante operação preventiva realizada em Juiz de Fora, a Polícia Militar prendeu, no Bairro São Pedro, três jovens e apreendeu três adolescentes suspeitos de tráfico de drogas.

Segundo a Polícia Militar, na abordagem, foram encontrados com os suspeitos, uma arma de fogo, um simulacro de PT (réplica), um pacote com 20 buchas de maconha, um papelote de cocaína, uma balança de precisão, R$ 301 em dinheiro, cerca de 200 frascos de “loló”, narguilé e três munições calibre .32.

Os jovens, dois de 18 e um de 21 anos e os adolescentes, os três com 17 anos, foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil.

sábado, 13 de junho de 2015

Casos de doenças cardíacas e mortalidade cardiovascular aumentam no inverno

13/06/2015 16h29
Rio de Janeiro
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil 
Edição: Jorge Wamburg

O inverno está associado ao aumento dos casos de doenças cardíacas e da mortalidade cardiovascular, alerta o diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj), Claudio Tinoco: estudos mostram que a cada queda de dez graus de temperatura, há aumento da incidência de complicações cardíacas em torno de 30% a 40%.

Alguns motivos contribuem para isso. O primeiro é o aumento das infecções respiratórias que ocorrem na época do inverno. Gripes e resfriados provocam uma sobrecarga no sistema circulatório. “O coração tem que trabalhar mais, bombear mais sangue para atender às necessidades. Além disso, a infecção agride os vasos na sua superfície de recobrimento mais interno, chamado endotélio, e este fica mais vulnerável a processos de trombose, seja o acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, seja o infarto do miocárdio ou ataque cardíaco”, diz o médico.

Tinoco adverte que as pessoas com problemas cardíacos, como a dilatação das câmaras do coração, que leva a uma diminuição do funcionamento do órgão, também têm maior taxa de internações no inverno, devido a essas infecções respiratórias e, em consequência, maior mortalidade.

O frio leva ainda a um fenômeno chamado vasoconstrição. “Os vasos ficam contraídos para impedir a perda do calor. Por isso, é comum as mãos e a ponta do nariz das pessoas ficarem geladas no período do inverno, porque os vasos contraem, para manter o sangue circulando na parte central do corpo e que não haja perda de calor”. Essa vasoconstrição leva também a uma sobrecarga do coração, que passa a trabalhar com mais força, para atender às necessidades cardíacas.

Outro problema observado no inverno é que as pessoas tendem fazer uma alimentação mais pesada, com excedente de álcool. O diretor da Socerj assegurou que a soma de todos esses fatores acaba aumentando o risco das arritmias, do infarto e outras complicações cardíacas. Para evitar esses problemas, disse que uma das coisas mais importantes é que as pessoas sigam as orientações do seu médico clínico ou cardiologista e façam os exames preventivos.

O controle rigoroso da pressão arterial, evitar o tabagismo, fazer atividades físicas, controlar a glicose, o peso e o colesterol são a base de uma saúde adequada. Esses cuidados se somam a outros na época do inverno. “Como o frio aumenta as complicações cardíacas, a gente recomenda que as pessoas evitem se expor desnecessariamente a temperaturas muito baixas, sem proteção, em atividades ao ar livre, especialmente se forem pessoas que têm problemas cardíacos.

Outra recomendação direcionada à população mais idosa, acima de 70 anos, é a vacinação contra a gripe no período que antecede o inverno. Tinoco alertou que a campanha de vacinação do governo teve uma adesão baixa da população, mas protege não só das infecções respiratórias, como das complicações, das quais a mais temida é a pneumonia. “Também diminuem as complicações cardiovasculares quando as pessoas fazem vacinações”.

O presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), Pedro Pablo Komlós, alertou que também o sistema vascular pode ser afetado na época do inverno. No tocante às veias ou varizes, que têm a característica de se dilatarem no verão, gerando inchaço das pernas, sensação de peso e cansaço, os sintomas tendem a melhorar no inverno. Já no que diz respeito às artérias, que levam o sangue limpo, cheio de oxigênio, do coração para as extremidades do corpo, o frio pode causar um estreitamento dos vasos, principalmente quando há deficiências. “Quando o sistema é normal, as extremidades não sentem tanto”.

Pedro Komlós disse que há algumas doenças funcionais que dependem de maior dilatação ou constrição dos vasos. Entre elas, destacou a Doença de Raynaud, que se caracteriza por palidez cadavérica de extremidades, que ocorre em especial em pessoas com grande sensibilidade ao frio. Essa palidez é passageira e se manifesta mais no Rio Grande do Sul do que em estados de temperatura temperada, como o Rio de Janeiro. “Os problemas arteriais é que têm os sintomas agravados com o frio”. Não há, porém, risco direto de morte para esses pacientes, descartou.

A recomendação da SBACV é que os pacientes portadores de doenças arteriais, principalmente no início do inverno, mantenham as extremidades aquecidas, evitem contraste brusco de temperaturas e traumatismos maiores nas extremidades porque, com a diminuição do fluxo arterial, isso pode ter uma evolução mais agressiva. “Mas, fundamentalmente, que se mantenham em controle com um especialista”, concluiu. (Alana Gandra).
Agência Brasil

Vereador será citado como coautor - João do Joaninho nega participação e diz ser testemunha de operação da PM

13 de junho de 2015 - 04:00

POR EDUARDO MAIA E GUILHERME ARÊAS REPÓRTERES

João do Joaninho se pronunciou por nota e publicação no Facebook (LEONARDO COSTA)

O vereador João do Joaninho (DEM) será citado como co-autor em inquérito da Polícia Civil para apurar suspeita de caça na Represa de Chapéu D’Uvas na última quinta-feira. O parlamentar teria sido detido depois de ser flagrado ao pilotar uma lancha onde estavam três capivaras e um jacu abatidos, além de uma espingarda calibre 22 e 48 munições, sendo duas já deflagradas. Ele estava acompanhado de um homem de 51 anos, que teria assumido a autoria do crime e a posse da arma. Ontem, a delegada Dolores Tambasco, titular do Núcleo de Atendimento às Ocorrências de Maus-Tratos a Animais, afirmou à Tribuna que o flagrante do homem foi ratificado e irá apurar o caso. Ele assinou termo circunstancial de ocorrência (TCO), pagou fiança de R$ 4 mil e responderá o processo em liberdade. João do Joaninho será requisitado a depor já na semana que vem. O caso também será analisado pelo Ministério Público e Comissão de Ética da Câmara.

Segundo Dolores, até as 18h de ontem, ele não havia comparecido à delegacia para prestar depoimento. A delegada afirmou ainda que não houve qualquer assinatura de termo circunstancial de ocorrência (TCO) que o liberasse da obrigação de depor. Essa informação chegou ser ventilada nos bastidores da Câmara Municipal ontem à tarde. “O inquérito está em andamento, não está concluído. Ele diz respeito a todos os crimes descritos na ocorrência. Iremos requisitá-lo para prestar depoimento na semana que vem”, garantiu. Estão sendo investigados os crimes contra a fauna, descritos no artigo 29 da Lei 9.605/1998, e de porte de arma de fogo, conforme a Lei 10.826/2003.

O vereador chegou a se pronunciar ontem por meio de nota divulgada à imprensa e também publicada em sua página no Facebook. No documento, ele informa que pedirá afastamento da Comissão de Urbanismo, Transporte, Trânsito, Meio Ambiente e Acessibilidade, da qual é presidente. Ele nega ter recebido voz de prisão dos policiais e fiscais ambientais e afirma que, após ter testemunhado a operação da Polícia Militar, se deslocou em veículo próprio até Juiz de Fora, para “testemunhar os fatos perante o delegado”. No documento, João do Joaninho relata que, antes de chegar na delegacia procurou seu médico particular por apresentar quadro de pressão arterial alterado, “após ter sido informado que a mídia divulgara seu envolvimento como suspeito e não como testemunha”. O parlamentar conta que, a pedido médico, permaneceu em sua residência, deslocando seu advogado para dar prosseguimento à ocorrência. Disse ainda estar à disposição das autoridades.

Procurada pela Tribuna, a 4ª Cia. de Polícia Militar Independente de Meio Ambiente e Trânsito rebateu o conteúdo da nota e manteve a versão do boletim de ocorrência, na qual João do Joaninho foi considerado co-autor. Ao comentar a nota, o subcomandante da 4ª Cia de PM, capitão Jovânio Campos, negou que o vereador tenha sido considerado como testemunha. “Na ocorrência, ele não é testemunha. E se ele saiu, foi sem o consentimento ou autorização dos policiais que estavam fazendo a operação”. De acordo com o capitão, as informações são dadas com base no relato do boletim de ocorrência. “Consta que ele evadiu do local, é a informação que está no histórico”, disse.

Aguardado para a audiência pública sobre o transporte público, João do Joaninho não compareceu à Câmara ontem. O celular do vereador permaneceu desligado durante todo o dia. Na noite de quinta-feira, o parlamentar havia divulgado nota em sua página, acusando de “falsas” as notícias divulgadas sobre a detenção do vereador. “O que realmente houve foi a detenção de um vizinho em uma embarcação de uso comum ao condomínio onde se encontravam”, disse. A nota foi apagada na tarde de ontem.
MP e Comissão de Ética vão apurar o caso

Presidente da Comissão de Ética e do Decoro Parlamentar da Câmara, o vereador José Mansueto Fiorilo (PDT) garantiu que o caso será apurado. “Iremos convocar o vereador na segunda-feira para um depoimento formal e, na terça, vamos até a Polícia Civil, pedir para acompanhar o inquérito. Queremos saber em quais leis ele está sendo enquadrado e saber se feriu nosso regimento, qual o crime cometido. Depois vamos encaminhar um relatório à Mesa Diretora. Vamos tomar a iniciativa junto às autoridades e, a partir das apurações, fazer o que tem que ser feito”, disse. Em nota divulgada no início da tarde de ontem, a Câmara repudiou, com veemência qualquer prática de crime ambiental e que tomará todas as medidas pertinentes ao Poder Legislativo após ouvir o vereador e ter acesso aos registros da ação policial.

O titular da 8ª Promotoria de Justiça da Comarca de Juiz de Fora, promotor Alex Fernandes Santiago, informou ter recebido a cópia do boletim de ocorrência e que irá analisar o flagrante, após o processo de investigação da Polícia Civil. De acordo com o promotor, que atua na área de defesa do meio ambiente, a penalidade para crime ambiental pode chegar até um ano de reclusão e, para porte ilegal de arma, até quatro anos. “Em princípio, o co-autor também poderá responder pelo crime, conforme for demonstrado pela investigação. Quem auxilia também está sujeito às penalidades previstas. Se empresta o barco, transporta, o nome disso é participação.”

Parlamentar tomou rumo incerto, diz Reds

Em entrevista à Rádio CBN na manhã de ontem, o tenente Aloísio Vargas Júnior, da 4ª Cia PM de Meio Ambiente e Trânsito, que comandou a operação em Chapéu D’Uvas, disse que, após a abordagem, o vereador informou que estava sem os documentos e que os buscaria em sua propriedade, localizada às margens da represa. Porém, conforme o tenente, o parlamentar não retornou, o que configurou a fuga. No Registro de Evento de Defesa Social (Reds), foi relatado que o vereador teria se “aproveitado da situação e evadido do local, tomando rumo incerto, não sendo localizado pela guarnição até o encerramento da ocorrência”.

“Enquanto registrávamos a ocorrência na delegacia, o advogado do parlamentar que se apresentou como advogado da Câmara e disse que o vereador teria passado mal e se deslocado para o Monte Sinai e que depois se deslocaria para delegacia. Momentos depois, o advogado mudou a versão e afirmou que ele teria saído do hospital e ido para o consultório de um cardiologista, sem informar o endereço”, relatou o tenente Aloísio Vargas. Na noite de quinta, a assessoria de comunicação do Hospital Monte Sinai informou que o vereador não deu entrada na unidade. Já a assessoria da Câmara esclareceu que o advogado que compareceu à delegacia pertence ao gabinete do próprio vereador.
Jornal Tribuna de Minas

34º BATALHÃO - Dois sargentos foram detidos suspeitos de guardar droga em batalhão

Corregedor da Polícia Militar (PM) informa que dois sargentos estão detidos por manter drogas dentro do batalhão
PUBLICADO EM 13/06/15 - 14h36

ALINE DINIZ

A corregedoria da Polícia Militar (PM) confirmou neste sábado (13) que dois sargentos estão detidos na sede do 34º batalhão, no bairro Caiçara, na região Noroeste da capital, suspeitos de guardar drogas nas dependências da corporação. Nesta sexta-feira (12), foram encontrados no armário dos policiais maconha e cocaína. A dupla é investigada pela corregedoria da polícia, que tem 40 dias para finalizar o inquérito. Os sargentos podem ficar detidos por até cinco anos, além de sofrerem sanção disciplinar que varia entre advertência e expulsão da corporação.

O corregedor da PM, coronel Renato Carvalhais, apura também se há envolvimento de outros agentes no crime e se acontece tráfico de drogas dentro do batalhão, já que parte da droga encontrada estava em armário sem identificação e no chão.

Em entrevista coletiva concedida ontem, Carvalhais explicou que anteontem, por volta de 11h30, um sargento encontrou um invólucro de maconha próximo ao almoxarifado e a oficina do 34º batalhão. Em seguida, uma faxineira achou invólucros de maconha atrás de um armário localizado dentro do alojamento de cabos e soldados. A mulher achou também uma arma de fabricação artesanal.

Busca. Diante da situação, o comandante da unidade, tenente-coronel Marcelo Martins Resende, determinou que ninguém saísse de dentro do batalhão e também das cinco companhias pertencentes à unidade. Os cães da PM, a corregedoria e a perícia da Polícia Civil foram, então, contactadas.

Durante a varredura, os cães farejaram maconha dentro do armário de um sargento lotado na sede do 34º batalhão. O militar abriu o compartimento e, no bolso de uma farda foram encontrados dois cigarros de maconha. Já na 8ª Companhia de Polícia Militar, no bairro Alípio de Melo, 20 pinos de cocaína foram descobertos dentro do armário de outro sargento.

Material. No total, foram apreendidos 16 invólucros de maconha, um de crack e 55 pinos de cocaína. Além de oito munições sem calibre e 20 do calibre 12. Triturador usado no preparo da droga e um caderno com aparente contabilidade do tráfico também foram apreendidos. A corregedoria ainda procura os “donos” dos objetos que estavam no chão e em armários sem identificação. 

Carvalhais trabalha também com a hipótese de que os cadernos possam ter sido apreendidos durante uma operação policial. O coronel foi categórico em informar que as investigações serão feitas e que o fato “isolado” não se refere aos mais de 650 homens e mulheres que atuam na unidade.

“A Polícia Militar de Minas Gerais jamais irá permitir que isso (entrada de droga no batalhão) aconteça. Nós paramos uma unidade, nós investigamos e fomos atrás de possíveis pessoas envolvidas. População pode confiar na tropa do 34º batalhão que tem homens e mulheres que fazem a segurança diuturnamente”, concluiu o corregedor. 

Os sargentos detidos sob a suspeita de manter drogas dentro de unidades da Polícia Militar (PM) informaram ao corregedor, coronel Renato Carvalhais, que a droga encontrada nos seus armários, nos respectivos alojamentos, foi apreendida durante operações policiais e que eles não entregaram o material em uma delegacia – como deveria ter sido feito, conforme procedimento de praxe.

De acordo com Carvalhais, O suposto dono dos dois cigarros de maconha relatou que quando os produtos foram apreendidos ele não efetuou nenhuma prisão. O sargento alegou à corregedoria que, como foi chamado para outra ocorrência, não foi até a delegacia entregar os cigarros por falta de tempo.

Já o militar que guardou 20 pinos de cocaína dentro do seu armário explicou à corregedoria, que apreendeu o material, mas não prendeu o suspeito. O coronel não detalhou as circunstâncias da apreensão e informou que o suspeito alegou à corregedoria que não levou a cocaína para uma delegacia porque sabia quem era o dono do produto, tinha intenção de prendê-lo e dar o devido encaminhamento às drogas.

Carvalhais informou que as versões serão investigadas. “Nós próximos cinco dias, vamos checar a veracidade das informações dos policiais. Temos mecanismos para isso”, informou.
Jornal OTempo

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Mundo convive com 500 mil crianças-soldados, adverte Nobel da Paz

12/06/2015 12h59
Genebra
Da Agência Lusa 
Edição: Nádia Franco

O ativista e ganhador do Nobel da Paz de 2014, Kailash Satyarthi, disse hoje (12) que existe até meio milhão de crianças-soldados no mundo. A situação, que ele considera a pior forma de abuso infantil, pode ter proporções ainda maiores. “Existem entre 400 mil e 500 mil crianças-soldados em todo o mundo, mas os números reais podem ser muito maiores porque existem grupos de militantes clandestinos que estão sequestrando crianças e forçando-as a usar armas”, disse o ativista indiano, em Genebra, onde participa de uma conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Kailash Satyarthi, um símbolo da luta contra a exploração infantil, disse que “obrigar crianças a matar pessoas é a pior coisa que se pode fazer”, mencionando situações vividas em países como Síria, Iraque, Nigéria e Afeganistão.

“Quando leio que é dada uma arma a uma criança de 5 anos para matar um oponente de uma milícia no Iraque e que se essa criança não consegue usar a arma e é enterrada viva, isso me provoca raiva. Acho que isso deve provocar raiva em todos”, afirmou o ativista, ontem (11), ao fazer uma intervenção durante a conferência.

Satyarthi, que dividiu o Nobel da Paz do ano passado com a adolescente e ativista paquistanesa Malala Yousafzai, disse que o financiamento global para a área da educação tem caído significativamente ao longo dos últimos quatro anos. “Em parte devido à crise financeira, mas também à percepção dos doadores de que a educação tem registado grandes avanços nos países em desenvolvimento, quando na realidade isso não é bem assim.”
Existem 58 milhões de crianças fora da escola em todo o mundo, disse Satyarthi na OIT Arquivo/Agência Brasil

Segundo o ativista, todas as crianças no mundo poderiam ter acesso à educação básica se os fundos anuais globais para o setor aumentassem US$ 22 bilhões. Satyarthi disse que atualmente 58 milhões de crianças não frequentam a escola. “Tenho defendido nos últimos 35 anos que a erradicação do trabalho infantil e uma educação de qualidade são as duas faces da mesma moeda. Não podemos alcançar um, sem o outro”, reforçou.

Dados da OIT mostram que 168 milhões de crianças trabalham em todo o mundo, 150 milhões delas com idade entre 5 e 14 anos. Deste número global e de acordo com as estimativas, cerca de 5 milhões são mantidas como escravas.

Agência Brasil

Cadastramento Escolar 2016 da rede municipal começa na próxima semana

JUIZ DE FORA - 11/6/2015 - 13:11
Notícias de: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

Terá início na próxima segunda-feira, 15, o cadastramento escolar da rede pública de ensino para o ano letivo de 2016. Pais ou responsáveis interessados em garantir uma vaga para o aluno devem estar atentos ao cronograma. O período de inscrição, tanto para o ensino fundamental quanto para a pré-escola, será até dia 19.

O cadastramento deve ser feito pela internet, através de um link que será disponibilizado a partir do dia 15, no site da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). O processo busca agilizar e facilitar a realização do cadastramento, para que não seja necessário o deslocamento até a instituição de ensino. Entretanto, aqueles que não possuem acesso à internet ou que precisarem de auxílio, podem procurar as escolas municipais, estaduais ou a Secretaria de Educação (SE), que funcionarão como pontos de apoio para realização da inscrição. A SE funciona na Avenida Getúlio Vargas, 200, Centro.

Deve ser realizado o cadastramento para os estudantes que estão sendo transferidos de escolas particulares ou de outras localidades, e também por aqueles que desejam retomar os estudos em qualquer ano do ensino fundamental. São necessários os seguintes documentos: certidão de nascimento, comprovante de residência e declaração de escolaridade (para alunos vindos de escolas particulares ou que desejam retomar os estudos).

A realização do cadastramento é importante para que a rede pública de ensino possa planejar o atendimento dos estudantes no ano seguinte e garantir vaga na escola mais próxima à residência do aluno.

*Informações com a assessoria de comunicação da SE, pelo telefone 3690-8497 ou no setor de cadastramento escolar, pelo telefone 2104-8293.
Portal PJF

Funcionária da Cesama lança livro sobre saúde ambiental na Alemanha

JUIZ DE FORA - 12/6/2015 - 11:34
Notícias de: CESAMA

O trabalho desenvolvido pelos funcionários da Companhia de Saneamento Municipal (Cesama) já está sendo reconhecido internacionalmente. Foi publicado, na cidade de Saarbück, na Alemanha, o livro “Percepção de agentes de saúde sobre a qualidade da água e a comunidade’’, escrito pela bióloga da companhia, Marta Juciara.

Lançada pela editora Novas Edições Acadêmicas, a publicação foi desenvolvida a partir da dissertação de mestrado da autora, feita na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), tendo como foco uma pesquisa sobre o abastecimento de água no Bairro Igrejinha, junto com a equipe de saúde local. Através desse levantamento, Marta pôde retratar a situação do saneamento básico na comunidade, sugerindo alternativas para melhorar a qualidade de vida no bairro.

“Quando a equipe da editora me mandou um e-mail perguntando sobre a possibilidade de publicação deste material, achei que era uma brincadeira. Porém, quando o orientador da minha dissertação, Dr. Hésio Carneiro, confirmou o convite, fiquei muito emocionada’’, comentou Marta. Além disso, a autora destacou que o objetivo do livro é orientar o planejamento dos técnicos e gestores públicos municipais no setor de saúde ambiental e saneamento, buscando melhorar a prevenção de doenças como diarreia, hepatite e meningite. Os interessados podem adquirir o livro aqui .

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Cesama, pelo telefone 3239-1255.
Portal PJF 

Primeiro “Restauro Visitável” no Museu Mariano Procópio impressiona visitantes

JUIZ DE FORA - 11/6/2015 - 19:28
Notícias de: SECRETARIA DE OBRAS
Foi na tarde desta quinta-feira, 11, que dez pessoas tiveram o privilégio de conhecer a obra de restauração do Museu Mariano Procópio. O “Restauro Visitável” foi conduzido pelo prefeito Bruno Siqueira e pelo superintendente do Museu, Douglas Fazolato. Entre os visitantes, que se cadastraram previamente para a visita, estavam pessoas de atuações e profissões diferentes, como aposentado, mestrando de História da Arte, enfermeiro e professora, entre outros.

Ao final da visita, a admiração pelo trabalho era uníssona. Testemunhas deste trabalho de restauração, os visitantes manifestavam um suspiro de admiração, um olhar impressionado, um sorriso após uma descoberta, o encantamento pelos detalhes.

“Percebemos que as pessoas que estão aqui se surpreendem em relação às obras realizadas. O restauro é muito diferente de uma obra de construção civil. As pessoas que vêm aqui saem vendo que a obra é feita com detalhe e capricho. Nesse tipo de trabalho ocorre a recuperação de todo o ambiente, na forma original, proporcionando às pessoas voltarem ao passado, e esse é nosso maior desejo”, afirmou o prefeito.

A aposentada Marisa Pontes era uma das visitantes e estava impressionada com o trabalho: “Acho que está sendo feito com muita seriedade. Nós, que estamos de fora do projeto e ansiosos pela reabertura do Museu, achamos que a obra está devagar. Mas quando vemos aqui, entendemos o porquê da demora. Vai ser muito importante quando esse Museu, essa casa, puder ser entregue”. Marisa contou ainda que se inscreveu para a visita por sentir uma saudade imensa do Museu, que foi uma referência durante toda a sua vida. Ela participa também de um projeto de poesia, e tem alguns poemas sobre a casa e o parque: “É uma saudade enorme disso tudo”. 

O mestrando em História da Arte da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Felipe Côrrea, é juiz-forano, mas atualmente mora em terras paulistas, por conta dos estudos. Ele está pesquisando uma obra do Museu, e contou com entusiasmo o que sentiu com a visita: “Tenho um carinho especial pelo Museu, e poder ver esse restauro acontecendo me deixa muito feliz. Estava ansioso para visitar e ver como estava. Estou muito satisfeito, gostando da forma como a visita está sendo conduzida e como o restauro está sendo feito”.

A professora de História Andréa Silva e o enfermeiro do trabalho José Ricardo Raposo também estavam entre os visitantes. “Meu maior interesse é no patrimônio e no saudosismo, por tanto tempo que o Museu está fechado. A expectativa de tantos anos e a oportunidade de conferir como está o andamento do trabalho nos trouxe aqui”, contou Andréa. Ricardo completou, dizendo que não imaginava que a obra estava nesse ponto: “Muito gratificante participar desse momento. É um Museu que eu frequentava quando criança. Quero trazer meu filho e falar como era, e o que ele vai encontrar”. A professora destacou que nos últimos tempos surgiu uma preocupação maior de preservar o patrimônio, sobretudo um tão rico quanto o do Museu. Ela espera que as crianças cobrem, para que o Museu nunca mais fique no estado que estava.

A restauradora Luciene Akaboshi é formada em Belas Artes e é uma das responsáveis pelo trabalho. A precisão ao restaurar uma porta é impressionante. Para os que observam, a impressão é de que a restauradora está pintando um quadro, onde cada mínimo detalhe faz diferença, podendo um erro pequeno estragar o todo.

“O que mais me fascina na restauração é a descoberta, fazer a busca, achar o original que está escondido. Ficamos ali, querendo devorar aquilo tudo. Aqui, temos que olhar o todo, e olhar como o artista trabalhou no original, para reintegrar as perdas. Comparo nosso trabalho ao de um médico: que analisa tudo e tem um diagnóstico para cada paciente. O trabalho que fizemos em uma janela não será igual ao que faremos na outra”, contou Luciene. Segundo ela, que no momento está restaurando uma porta, este trabalho dura cerca de uma semana. O último passo é passar o verniz, para ficar igual ao original, já que as cores, com o tempo, tendem a perder o viço.

De acordo com Douglas Fazolato, o Museu Mariano Procópio segue o modelo das galerias europeias da época. Seu fundador, Alfredo Ferreira Lage, reproduziu o que viu na Europa na época em que residiu por lá. O Museu está entre os 30 primeiros do país. A Villa Ferreira Lage, residência de Mariano Procópio, data de 1861, e o Prédio Mariano Procópio, construído especialmente para ser um museu, é de 1922, tendo sido doado à cidade em 1936, por Alfredo Lage. A instituição reúne mais de 53 mil itens de grande valor histórico, artístico e científico, com destaque para o acervo do Império brasileiro, protegido por tombamento municipal e estadual.

Nesta etapa dos trabalhos de restauração estão sendo investidos R$ 5,5 milhões, sendo R$ 5 milhões do Governo de Minas e o restante de contrapartida do município. As ações para captação de recursos não estão finalizadas, e a administração vai continuar investindo em parcerias com os governos federal e estadual, além do apoio da iniciativa privada. O Museu estava fechado desde 2008, com sua estrutura ameaçada, e a captação de recursos teve início em 2013, na atual administração. As obras tiveram início em 2014.

TEXTO: Luciana Peralta
FOTO: Gil Velloso

* Informações com a assessoria de comunicação da Secretaria de Obras pelo telefone 2104-8776.
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