domingo, 25 de janeiro de 2015

Quarenta e nove cidades de MG estão em racionamento, diz governo

23/01/2015 16h55 - Atualizado em 23/01/2015 19h58
Humberto Trajano, Raquel Freitas e Thaís Pimentel
Do G1 MG
Reservatório Serra Azul, em Juatuba, tem a situação mais crítica da Grande BH com 5,73% da capacidade (Foto: Reprodução/ TV Globo)

O governo de Minas Gerais informou nesta sexta-feira (23) que são 49 as cidades que adotaram regime de racionamento de água. Mais cedo, o governador Fernando Pimentel (PT) havia afirmado, em entrevista coletiva em Belo Horizonte, que 50 municípios estavam nesta situação. Juiz de Fora, na Zona da Mata, havia sido contabilizado. Porém, o município está em rodízio e não em racionamento.

Em Minas Gerais, são catorze as cidades que adotaram o rodízio como forma de economia e mais 36 estão em estado de alerta. Segundo o governador, estes municípios estão em um grupo de 224 localidades que não são atendidas pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).

Elói Mendes e Ouro Fino, na Região Sul; Francisco Sá, na Região Norte; Itabira e Morro do Pilar, na Região Central, e Oliveira, na Região Centro-Oeste, são algumas das cidades que estão em racionamento. Juiz de Fora, na Zona da Mata, e Ouro Preto, na Região Central, são exemplos de municípios que adotaram o rodízio de abastecimento de água.

Segundo listagem divulgada pelo governo, dos municípios atendidos pela Copasa, dois enfrentam falta de água – Campanário, no Vale do Rio Doce, e Urucânia, na Zona da Mata –, cerca de 60 estão na iminência da falta de água e cerca de 20 passam por problemas no abastecimento.

Nesta quinta-feira (22), a Copasa admitiu que o estado vive uma crise no abastecimento de água e pediu para que a população da Grande BH economize pelo menos 30% da água consumida. Já em outubro do ano passado, o então presidente da empresa, Ricardo Augusto Campos, afirmava que não havia risco de racionamento na capital.

"Houve aí um adiamento das medidas que seriam necessárias do ano passado para cá, com toda certeza. Os gráficos são muito evidentes, são muito claros, já desde meados do ano passado. Eu diria que no final do primeiro trimestre do ano, a inclinação da curva do nível dos reservatórios do sistema Paraopeba, que é o principal que abastece a Região Metropolitana, indicava a necessidade de algum tipo de medida de contenção do consumo. Nada foi feito e hoje nós temos que enfrentar esta situação com mais empenho e com mais denodo do que seria necessário se nós tivéssemos, enfim, um enfrentamento antecipado", disse Pimentel.

O coordenador da equipe de transição do atual governo, Marco Antônio Rezende, disse que não recebeu nenhum relatório sobre a situação da água em Minas Gerais.

Medidas
Ainda de acordo com o governador, há a possibilidade de criar um novo sistema de abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte, o que está em fase inicial de estudo. O sistema Paraopeba, que compreende três reservatórios (Rio Manso, Serra Azul e Vargem as Flores) que abastecem a Grande BH, está operando com 30% de sua capacidade. "Um sistema feito para durar 30 anos, estamos com 15 anos mais ou menos da existência dele, ele já está dando sinais de esgotamento. Nós temos que buscar construir um outro sistema, não alternativo, mas complementar a esse. E, daí, esse estudo que a gente vai recuperar", pontuou.

Por meio de uma parceria público-privada (PPP) já vigente, o governo estuda a viabilidade jurídica de alterar o ponto de captação do Rio Paraopeba, reforçando o Reservatório Rio Manso. De acordo com Pimentel, apesar de esta ser uma medida de curto prazo, a possível mudança produziria resultados somente no segundo semestre.

Além disso, uma força-tarefa foi criada para centralizar e coordenar os esforços do governo. Conforme Pimentel, uma série de programas e projetos que estavam “dispersos”, como os de construção de pequenas barragens, serão analisados por esse grupo.

O governo encaminhou na tarde desta sexta-feira ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) o pedido de reconhecimento da situação crítica do abastecimento de água no estado. Se o diagnóstico for aprovado pelo órgão, o governo poderá implementar multas, rodízio ou racionamento, caso necessário.

Uma reunião com representantes do Ministério da Integração Nacional está prevista para semana que vem com objetivo de analisar a liberação de verbas para projetos que possam auxiliar no combate à crise. Segundo com o governador, uma audiência com Dilma Rousseff também deve ser realizada nos próximos dias.

Para o enfrentamento da crise, o governo garantiu que não faltará ajuda do Executivo estadual aos municípios mineiros, atendidos ou não pela Copasa, podendo haver apoio financeiro.

Gestão anterior
O deputado João Leite (PSDB) – indicado pela oposição para falar sobre o governo anterior – informou que durante a transição todos os dados foram disponibilizados para a o novo governo. Ele afirmou ainda que houve uma pauta exclusiva sobre a Copasa.

Sobre o índice de 40% de perda de água tratada, João Leite disse que esta é uma “luta permanente” e a “grande perda está no setor extrativo”.

Já em relação à declaração do ex-presidente da empresa, Ricardo Augusto Campos, em outubro do ano passado, de que não havia risco de racionamento na capital, João Leite afirmou que ela ocorreu pois a avaliação dos especialistas era que seria um período normal de chuva e que os reservatórios fossem recuperados.

DEPOIS DIZEM QUE O PT NÃO DEFENDE OS VALORES DA FAMÍLIA…

Deputada entrega medalha do Mérito Farroupilha ao irmão Armando

Felipe Bächtold
Folha

Após ter recebido 20 mil votos a menos do que na eleição de 2010, uma deputada estadual do Rio Grande do Sul encerrou seu mandato com uma cerimônia oficial na Assembleia onde homenageou mais de 20 pessoas da sua família, entre elas as duas netas –de um e quatro anos. No evento, promovido exclusivamente para a deputada Marisa Formolo (PT) num salão ao lado do plenário na quarta-feira (21), foram distribuídas dez medalhas de distinção do Legislativo a irmãos e filhos da parlamentar.

Armando, irmão da deputada, foi o escolhido para receber, em nome da família, a mais alta honraria da Assembleia, a “Medalha do Mérito Farroupilha”, que costuma ser concedida a políticos, empresários e líderes locais.

OUTROS “HOMENAGEADOS”

O marido de Marisa, cinco irmãos e três filhos foram agraciados com a “Medalha da 53ª Legislatura”. Outros 11 parentes, incluindo as netas, foram homenageados sem receber a insígnia.

Cada deputado tem direito a indicar, a cada quatro anos, uma pessoa para receber a medalha principal, com autorização da direção da Casa.

A deputada diz ter arcado com os custos da cerimônia. Mas a Casa cedeu sua estrutura física e o equipamento de som – e, claro, as medalhas. Cada “Medalha da Legislatura” custa R$ 43. A ideia de conceder o Mérito Farroupilha ao irmão, diz Marisa, foi reconhecer o empenho dele na preservação “dos valores da família” e da cultura italiana. Armando foi sindicalista e produtor rural na serra gaúcha, onde Marisa, 68, tem sua base eleitoral.

Questionada sobre as medalhas, ela afirmou que não há impedimento legal nem moral: “Antiético é esconder a família”. Disse que a homenagem reconheceu o papel da família na sua trajetória pessoal e “na sociedade”: “Devo tudo aos eleitores, mas também à família. Agradecer é um ato de justiça”, disse.

(reportagem enviada por Wilson Baptista Jr., Edson Almeida e Dorothy Lamour)

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Primeiro-ministro do Japão diz que Tóquio "não se curva perante os terroristas"

24/01/2015 17h57
Toquio
Da Agência Lusa

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse hoje que Tóquio “não se curva perante os terroristas”, após a divulgação de uma mensagem em que um dos reféns japoneses do grupo Estado Islâmico afirma que o companheiro de cativeiro foi executado.

“O Japão vai contribuir na luta da comunidade internacional a favor da paz e contra o terrorismo”, acrescentou Abe no final de uma reunião de emergência do governo de Tóquio, que foi convocada logo após a difusão da gravação.

No registro de áudio, difundido através da rede social Twitter por simpatizantes do Estado Islâmico (ISIS na sigla em inglês), o jornalista japonês Kenji Goto, refém dos extremistas, afirma que o companheiro de cárcere foi executado.

“Não tenho palavras nem imagino a dor da família. Trata-se de um ato terrorista indesculpável e uma barbaridade imperdoável. Estou indignado e condeno-o energicamente”, disse o primeiro-ministro sobre a mensagem que informa sobre a execução de Yukawa, empresário japonês, refém do Estado Islâmico desde 2014, na Síria.

O chefe do Executivo disse ainda que o governo está fazendo todos os esforços necessários para solucionar a situação do jornalista japonês, refém do Estado Islâmico, pedindo para que não lhe façam mal e para que seja libertado de imediato.

Após a difusão das notícias sobre a gravação, a mãe de Goto, Junko Ishido disse que no registro de áudio nota que o filho está “nervoso” diante da proximidade da execução acrescentando que “não pode estar otimista” sobre a situação.

Num vídeo divulgado esta semana, o Estado Islâmico ameaçou matar dois japoneses - o empresário Haruna Yukawa e o jornalista Kenji Goto - se o Governo japonês não pagasse US$ 200 milhões de dólares (172 milhões de euros) no prazo de 72 horas.

Viúvo de 42 anos, Haruna Yukawa foi sequestrado em meados de agosto do ano passado, enquanto alegadamente dava apoio logístico a um grupo rebelde envolvido na guerra civil síria e rival do Estado Islâmico, sendo que a presença do japonês na região nunca foi totalmente explicada.

Kenji Goto, jornalista de 47 anos, tinha se deslocado ao território sírio controlado pelos extremistas no início de outubro, com a intenção de cobrir o conflito no terreno e deveria ter regressado ao Japão no dia 29 do mesmo mês.

Agência Brasil

Assalto a caminhão// Transeunte foi assaltado

Avenida Presidente Juscelino Kubitschek - Benfica - Juiz de Fora
Nesse sábado (24), por volta de 17:30 h, policiais militares registraram a ocorrência de roubo a um caminhão de transporte. 
A vítima,45, ajudante de entrega de um caminhão, exercia sua atividade, havia recebido a quantia de R$ 582,95, quando foi surpreendida, em frente a uma padaria, por dois indivíduos que ocupavam uma motocicleta de cor vermelha.
A dupla anunciou o assalto, tendo o carona da motocicleta desembarcado, portando uma arma de fogo, subtraído o dinheiro e retornado para a motocicleta que tomou sentido à BR 040.

Avenida Rio Branco - Alto dos Passos - Juiz de Fora 
Por volta de 22:55 h, policiais militares registraram que o transeunte,19, foi surpreendido por um indivíduo da cor preta, cabelos raspados, calça e camisa da cor azul.
Sob a ameaça de ser esfaqueada a vítima foi obrigada a entregar o aparelho celular ao criminoso que tomou rumo ignorado.

PM localizou Fiat/ Strada que havia sido furtado

Avenida Getúlio Vargas - Centro - Juiz de Fora 

Nesse sábado (24), por volta de 12:35 h, policiais militares registraram a ocorrência de receptação.

Policiais averiguavam uma denúncia alusiva ao veículo furtado, Fiat, Strada, cinza, 8686, de Conselheiro Lafaiete/MG.

Tiago,31, foi abordado no interior do carro quando tentava acionar a ignição para dar partida. 

O abordado alegou que havia comprado o veículo de um indivíduo, conhecido pela alcunha de " Padeirinho", morador no bairro Linhares/JF, e que havia adiantado a quantia de R$16.000,0, ficando R$ 4.000,00 para saldar posteriormente.

O carro foi removido pelo auto socorro e o abordado recebeu voz de prisão em flagrante delito , sendo conduzido à delegacia.

sábado, 24 de janeiro de 2015

O BEIJA-FLOR E O AR-CONDICIONADO



João Gualberto Jr.

A cada instante fica mais sólido o fato de que morreremos todos esturricados, e o pior, no escuro. Como pode um tropical mês de janeiro passar sem brancas ou escuras nuvens? Sem uma gota de chuva? Os dias têm temperatura de verão com umidade de estio, e um fenômeno climático não consegue debelar o outro.

A solução chega por e-mail: um aparelho de ar-condicionado na promoção, por R$ 900. Diz o anúncio que é dos mais modernos, marca prestigiosa. Para de processar automaticamente quando o ambiente atinge a temperatura escolhida e, assim, economiza energia. É daqueles horizontais, com uns 70 cm de comprimento, normalmente instalados no alto da parede. Tentador.

Mas a oferta carrega um profundo conflito ético. Comprar ou não comprar um ar-condicionado para casa? Ah, o conforto. Como os cômodos ficariam mais frescos, agradáveis, muito mais do que agora, quando as gotas de suor escorrem pelo pescoço concomitantemente a essas linhas, enquanto o pobre ventilador de chão, inutilmente, gira de um lado a outro.

O dilema do ar-condicionado é o dilema do homem moderno, o “trade-off” entre o conforto particular e o comprometimento com a coletividade. Comprar o aparelho pode vir a significar a opção pelo bônus seletivo associado ao agravamento do ônus compartilhado (inclusive por mim, em última instância).

ARTIGO RARO

A tecnologia dos ares-condicionados devem ter se aprimorado muito de uma década para cá. Tanto que, com exceção do Rio e do Nordeste, era artigo raro em Belo Horizonte, restrito aos ambientes corporativos. Não é mais assim. Muita gente já instalou um em casa que nem barulho faz mais. Apesar do suposto avanço, a máquina ainda é o eletrodoméstico que mais consome energia. Quem confirma é o Procel, da Eletrobras. Sem ser ligado todos os dias, o aparelho pode superar os consumos dos demais aparelhos somados. Em um mês, sozinho, chega a responder por 130 a 150 kWh, e, a depender do ponto de partida, o valor da conta sobe até 50%.

Na semana passada, a Agência Oceânica Atmosférica, dos Estados Unidos, divulgou que 2014 foi o ano com a temperatura média mais alta da história, ou, pelo menos, desde que se começou a medir isso, em 1880. A medida superou em 0,69°C a média do século XX. Também foi veiculada recentemente uma refrescante reportagem na TV em que o gerente de uma grande loja de eletrodomésticos comemorava o fato de vender de dois a três estoques de aparelhos de ar-condicionado semanalmente.

RACIONAMENTO?

Alguém tem dúvida de que teremos racionamento de água e/ou energia elétrica em breve? Não custa lembrar que nosso sistema interligado de hidrelétricas (de hidro, “água” em grego) não vem dando conta da demanda, e as termelétricas, mais caras e poluentes, respondem a uma parcela maior do fornecimento ano a ano.

Não chove mais. O clima é quente, e todos têm que buscar uma solução para o calor. Solução individual ou coletiva? O beija-flor fez a opção dele. Durante o incêndio da floresta, em vez de fugir, levou água do rio às chamas em seu minúsculo bico. Deve ter morrido queimado, como parece ser o destino de todos nós. (transcrito de O Tempo)

http://www.tribunadainternet.com.br/o-beija-flor-e-o-ar-condicionado/

Mortes provocadas pela polícia aumentam 40% no Rio

24/01/2015 16h36
Rio de Janeiro
Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil* Edição: Marcos Chagas

Mortes provocadas pela polícia aumentam 40% no Rio entre 2013 e 2014
Tomaz Silva/Agência Brasil

As mortes provocadas pela polícia do Rio de Janeiro cresceram 40% entre 2013 e 2014, segundo dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Segurança. Em 2013, os policiais mataram 416 pessoas. Já no ano passado, esse número subiu para 582.

Segundo a coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec) da Universidade Candido Mendes, Silvia Ramos, as mortes são resultado de uma polícia que atira mais. Ela disse que a polícia fluminense deveria planejar melhor suas ações, para diminuir os confrontos com criminosos.

“Policial atirando nunca é bom. Policial só tem que atirar em último caso, para proteger sua própria vida. Muitas vezes o policial tem que atirar porque entrou no meio dos bandidos. Vale a pena entrar no meio de bandidos, no horário de escola, num sábado à noite, quando a rua está cheia? Não. Seria melhor planejar a operação, de forma que não resultasse nos bandidos tendo que atirar na polícia e a polícia tendo que atirar nos bandidos para se defender? De que adiantam essas operações? São milhares de operações. Na Vila Aliança [em Bangu] tem operação todo dia. E adianta de quê?”, questiona.

Silvia Ramos disse que quando a polícia atira mais, há não só um aumento das mortes provocadas pelos próprios policiais como, também, uma intensificação da violência no estado e efeitos colaterais, como as balas perdidas.
Para especialista da Universidade Candido Mendes planejamento de ações diminuiria confrontos com criminosos e, por consequência, a morte de inocentes Tomaz Silva/Agência Brasil

“Quando a polícia aperta mais o gatilho, você tem mais tiroteio, mais gente morrendo, mais arma circulando, mais confronto. Só nos últimos dias, tivemos seis ou sete casos de pessoas totalmente desligadas do mundo do crime sendo atingidas por balas perdidas”, disse a professora.

Segundo os dados do ISP, a taxa de letalidade violenta no Rio de Janeiro (dado que inclui assassinatos, latrocínios e as mortes cometidas por policiais) cresceu 6,8% entre 2013 e 2014.

Procurada pela Agência Brasil, a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Segurança informou que não poderia comentar o assunto hoje.

*Colaborou Nanna Pôssa, repórter do Radiojornalismo

Agência Brasil

Trio armado assalta ônibus com militares do Exército no PR, diz polícia

19/01/2015 18h36 - Atualizado em 19/01/2015 18h36

Do G1 PR

Um ônibus que transportava 42 militares do Exército foi assaltado na madrugada desta segunda-feira (19), na BR-116, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo foi abordado por três homens, que, armados, obrigaram o motorista a parar na estrada.

A informação da PRF é que o ônibus , fretado, havia saído do Rio de Janeiro, com destino a Curitiba. A reportagem tentou contato com o Exército, mas ninguém foi encontrado para comentar o assunto.

Os ladrões levaram apenas objetos pequenos, como dinheiro, celulares e relógios. Os militares, com idades entre 18 e 19 anos, não reagiram ao assalto. Os suspeitos ainda ameaçaram e deram coronhadas em alguns dos militares, mas nenhum se feriu com gravidade.

O trio acabou fugindo em um carro preto. A PRF tem feito buscas e o setor de inteligência da corporação tenta identificar os ladrões.

Desmantelamento do modelo petista chega ao mercado de trabalho/ País na pindaíba. Ou: A mistura do excesso de imaginação da heterodoxia burra com a falta de imaginação da ortodoxia acanhada

23/01/2015  às 16:16

Desmantelamento do modelo petista chega ao mercado de trabalho

É claro que o acúmulo de insucessos do petismo acabaria chegando ao emprego. E a coisa vai piorar. Assim como o tal “modelo” gerou um efeito positivo no mercado de trabalho — mas com prazo de duração —, o seu desmantelamento traria, igualmente, consequências.

Informa a VEJA.com: “O Brasil fechou 2014 com o pior resultado em criação de empregos desde 2002, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho (MTE) nesta sexta-feira. Foram criadas no ano passado aproximadamente 396.993 vagas de emprego, queda de 65% em relação a 2013, quando o saldo líquido foi de 1.138.562 postos de trabalho. O balanço do Caged aponta que o mercado de trabalho fechou 555.508 vagas em dezembro. Mesmo sendo um mês em que tradicionalmente há mais demissões que contratações, o número é o pior desde 2008 (corte de 654.946 postos). A mediana das estimativas de especialistas ouvidos pela agência Reuters era de  fechamento líquido de 500 mil vagas em dezembro”.
Pré-pacotão
E notem que esses números dizem respeito a um país pré-pacotão. Neste 2015, virão os efeitos da recessão programada por Joaquim Levy — mas fiquem tranquilos que isso, um dia, passa… Também virão as consequências da elevação da taxa de juros — 1,25 ponto desde que Dilma foi reeleita.
O mercado de trabalho é a última âncora que, digamos assim, segura o petismo. Os empregos que o seu modelo gerou sempre foram, no mais das vezes, de baixa qualidade, com baixa remuneração. Mas, claro!, melhor isso do que nada.
Como é mesmo aquela máxima da tautologia? As consequências sempre vêm depois! O “crescimento”, conforme o PT o planejou e executou, não era sustentável. Como sustentáveis não eram os seus efeitos. A falência de um modelo tardou a chegar ao mercado de trabalho, mas chegou.
Por Reinaldo Azevedo

23/01/2015 -  às 16:05

País na pindaíba. Ou: A mistura do excesso de imaginação da heterodoxia burra com a falta de imaginação da ortodoxia acanhada

O déficit em conta corrente do Brasil em 2014 é o pior da história: US$ 90,94 bilhões. Corresponde a uma espécie de admissão da falência do modelo petista. O que foi que deu errado no jeitinho da companheirada de fazer as coisas? Praticamente tudo. O erro não é de operação, mas de teoria econômica.
A crítica não é nova, mas eles sempre deram de ombros. Era um modelo ancorado no consumo, que transformou em cocô — literalmente — a oportunidade que as circunstâncias externas abriram ao país: commodities nas alturas, gerando superávits que poderiam ter sido usados para modernizar a economia. Lula e os petistas, com o aplauso dos tolos, resolveram torrar tudo no consumo. Como, na outra ponta, fazia a vontade de alguns ortodoxos de manual, parecia a descoberta da nova pólvora. Enquanto isso, a indústria caminhava para o buraco. Agora que as commodities despencaram, fazer o quê?
Vão conseguir arrumar a bagunça metendo o país em recessão (e vem recessão)? Acho que não. Agora se juntaram o excesso de imaginação da heterodoxia burra do PT com a falta de imaginação da ortodoxia acanhada.
Trato desse assunto na minha coluna na Folha. Vai mais um trecho:
“Criou-se a versão falsa de que Mantega é que atrapalhou tudo. Ora… Ele não tinha pensamento econômico nenhum, como não tem Levy. Nem um nem outro foram eleitos pra coisa nenhuma. Cada um, a seu tempo, atende ao conjunto das forças que se mobilizaram para dividir o butim –inclusive e muito especialmente os potentados da iniciativa privada que, na maioria das vezes, gostam mesmo é das tetas do Estado. O resto dos brasileiros tem de fundar o MST: o Movimento dos Sem-Teta.”
Por Reinaldo Azevedo

Empresa nega comunicado de falha no ‘Olho vivo’

24 de janeiro de 2015 - 07:00

POR TRIBUNA

A respeito da reportagem que apontou falhas no “Olho vivo”, na Zona Sul, a empresa Verona Segurança, que é contratada pela Prefeitura de Juiz de Fora para operar as câmeras do programa, afirmou que ainda não havia sido informada oficialmente do problema. Diante disso, negou que o operador do sistema que estava trabalhando no dia da ação de arrombadores tenha sido demitido. A 4ª Região de Polícia Militar (RPM) havia informado, por meio de nota enviada por sua assessoria de comunicação, que o monitorando não fazia mais parte do quadro da respectiva empresa .

Também por meio de nota, a Verona Segurança destaca que não foi comunicada sequer das apurações que estão sendo realizadas pela Polícia Militar referentes ao arrombamento ocorrido na madrugada do dia 15 de janeiro na Rua Morais e Castro, no Alto dos Passos, próximo a uma das câmeras de vigilância. Na ocasião, ladrões passaram sob a câmera levando mercadorias de uma loja de artigos esportivos e até uma televisão.

Ao ser novamente contactada ontem, a assessoria da 4ª RPM reafirmou, em nova nota, que havia recebido informação da própria empresa de que o funcionário havia pedido demissão e “não se encontra mais trabalhando no sistema Olho vivo”. Além disso, afirmou que, em momento algum, havia culpado a empresa pela responsabilidade no fato.

A Verona, que reiterou a posição a respeito da não demissão do funcionário no final da tarde de ontem, afirma que o “Olho vivo” é um programa que visa a auxiliar a atividade da Polícia Militar, considerando-o um “serviço meio” para garantir a segurança pública. Os operadores trabalham em turnos de seis horas, tendo “cada monitor de vídeo a função de monitorar nove câmeras, sendo que estas câmeras possuem rotatividade automática (por programação), não se fixando em um ponto específico, a menos que haja real situação de risco”, diz a nota.

Para a Verona, a função de cada profissional é de apenas observar qualquer “atividade anormal” e relatar a um policial militar que fica durante todo o tempo na cabine de monitoramento, localizada no 2º Batalhão, em Santa Terezinha. Este policial, diz a empresa, responde como chefe da equipe, cabendo a ele “analisar a situação e, se julgar necessário, tomar as devidas providências”, como acionar o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). A PM confirma que o operador deve passar as informações de qualquer fato ao supervisor do sistema “Olho vivo”.

Jornal Tribuna de Minas