terça-feira, 16 de julho de 2013

Advogada condenada por roubo volta a trabalhar em Franca, SP

16/07/2013 
Do G1 Ribeirão e Franca
A advogada Adriana Telini, condenada em 2009 por participação em roubo e acusada de associação ao tráfico e formação de quadrilha, voltou a trabalhar normalmente em Franca (SP) no município há um mês. Solta em agosto do ano passado, Adriana não teve o registro de advogada cassado. O Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apenas suspendeu a advogada de exercer a profissão pelo período de um ano. A reportagem esteve nesta terça-feira (16) no escritório onde Adriana trabalha, mas foi informada de que ela não estaria no local.

Segundo o presidente da OAB em Franca, Ivan da Cunha Souza, a advogada ficou impedida de trabalhar entre 25 de junho de 2012 e 25 de junho deste ano - quatro anos depois que o Tribunal de Ética começou a analisar as denúncias contra Adriana. "Ela cumpriu essa suspensão, que se deu em junho do ano passado. Em junho deste ano, o Tribunal nos informou que ela está apta a advogar novamente, sem nenhuma restrição", afirma.

Souza diz, no entanto, que há mais dois processos contra Adriana em andamento no órgão. Ainda não há notícias sobre o julgamento dos casos. "Ela pode ser punida novamente com um período de suspensão ou até exclusão do registro. No entanto, se o tribunal entender que ela não tem culpa, ela pode ser absolvida também", explica.

Em relação à demora na avaliação dos processos pelo Tribunal de Ética e Disciplina da OAB, o advogado afirma que isso acontece por uma questão de "livre direito de defesa" de Adriana. "Ela tem acesso a todos os dados processuais, à apresentação de defesa, recursos. O procedimento é um pouco longo, mas temos que assegurar todos os direitos da advogada", diz.

A reportagem esteve na tarde desta terça no escritório onde a advogada voltou a trabalhar. Uma secretária, no entanto, disse pelo interfone que Adriana não se encontrava no local.
Adriana Telini chegou a deopr em CPI do tráfico de drogas em Brasília (Foto: Reprodução/EPTV)

O caso
Em 2008, Adriana Telini foi acusada de participar de um roubo a um casal que vendia joias. As vítimas perderam R$ 30 mil na ação da quadrilha, que aconteceu na Rodovia Ronan Rocha. Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça gravaram a advogada, na hora do assalto, passando informações para um dos comparsas que era noivo dela.

Em 2009, ela chegou a ser condenada por 12 anos e 8 meses de cadeia. Ela ficou presa por três anos na penitenciária de Santana, em São Paulo (SP). Em agosto do ano passado, a advogada foi solta após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitar a alegação de que houve erro na instrução do processo de roubo, que chegou a ser anulado pelo Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo em setembro de 2011.

Além do roubo, escutas telefônicas também flagraram a advogada oferecendo ajuda a um fugitivo da cadeia de Franca em 2006. No mesmo ano ela ainda foi ouvida na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do tráfico de drogas e de armas em Brasília (DF) sobre um suposto envolvimento com uma facção criminosa, mas negou ter ligação com o crime organizado.

Coletivo é assaltado no Bom Pastor durante a tarde

16 de Julho de 2013 - Juiz de Fora
Um coletivo que faz a linha do Bairro Guaruá, na Zona Sul, foi assaltado na tarde desta terça-feira (16). Segundo o registro policial, por volta de 14:25h, o ônibus 226 trafegava pela Rua Professor Clóvis Jaguaribe, no Bom Pastor, na mesma região, quando um homem portando uma faca entrou no veículo. 
Segundo o relato do trocador, o suspeito o ameaçou com a arma branca, pedindo que ele o entregasse o dinheiro. Segundo a Polícia Militar, o homem roubou R$ 50 do caixa e R$ 20 do trocador. O suspeito fugiu e não foi localizado.
Tribuna de Minas

Padrasto é condenado a 13 anos de prisão acusado de molestar enteada

16/07/2013 
Do G1 CE

A juíza Ana Izabel de Andrade Lima Pontes, titular da Comarca de Guaiúba, distante 38 quilômetros de Fortaleza), condenou um homem, nesta segunda feira (15), a 13 anos e seis meses de prisão, sob acusação de estupro de vulnerável com agravante de ter sido cometido contra a enteada. O homem deve cumprir a pena em regime inicialmente fechado.

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Ceará (MP-CE), o condenado, de 39 anos, molestou sexualmente a vítima dos seis aos 13 anos de idade. Somente depois de entrar na adolescência e ser convencida pelas irmãs, resolveu falar sobre o crime. Ela contou à família que a violência sexual ocorria mediante "graves ameaças" do padastro. Os abusos eram praticados dentro de casa, quando a mãe saía para o trabalho.

Por conta dos transtornos psicológicos, a adolescente tentou o suicídio duas vezes. O acusado negou o crime e afirmou que a enteada já tinha vários relacionamentos amorosos na época. Ao analisar o caso, a juíza destacou que “o acusado se aproveitou da inocência da menor para satisfazer a própria lascívia, condenando-a a traumas psicológicos”.

Google subiu os 324 metros da Torre Eiffel para disponibilizar as imagens em 360 graus .


Tour Eiffel Wikimedia Commons.jpg

A Torre Eiffel (em francês: Tour Eiffel, /tuʀ ɛfɛl/) é uma torre treliça de ferro do século XIX localizada no Champ de Mars, em Paris, que se tornou um ícone mundial da França e uma das estruturas mais reconhecidas no mundo. A Torre Eiffel, que é o edifício mais alto de Paris, é o monumento pago mais visitado do mundo, milhões de pessoas sobem à torre cada ano. Nomeada em homenagem ao seu projetista, o engenheiro Gustave Eiffel, foi construída como o arco de entrada da Exposição Universal de 1889.

A torre possui 324 metros de altura. Foi a estrutura mais alta do mundo desde a sua conclusão até 1930, quando perdeu o posto para o Chrysler Building, em Nova York, Estados Unidos. Não incluindo as antenas de transmissão, a Torre é a segunda estrutura mais alta da França, atrás apenas do Viaduto de Millau, concluído em 2004. A torre tem três níveis para os visitantes. Os ingressos podem ser adquiridos nas escadas ou elevadores do primeiro e do segundo nível. A caminhada para o primeiro nível é superior a 300 degraus. O terceiro e mais alto nível só é acessível por elevador. Do primeiro andar vê-se a cidade inteira, tem sanitários e várias lojas e o segundo nível tem um restaurante.

A torre tornou-se o símbolo mais proeminente de Paris e da França. A torre é uma parte do cenário caracterizado em dezenas de filmes que se passam em Paris. Seu estatuto de ícone é tão determinado que ainda serve como um símbolo para toda o país, como quando ela foi usada como o logotipo da candidatura francesa para sediar os Jogos Olímpicos de Verão de 1992.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Polícia Civil apreende arma e drogas no Linhares

16 de Julho de 2013 - Juiz de Fora

Dois homens foram presos e um usuário de entorpecentes foi detido durante operação da Delegacia Antidrogas desencadeada na manhã desta terça-feira (16), no Bairro Linhares, Zona Leste. Com mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Criminal, os policiais vistoriaram dois imóveis na Rua Engenheiro Paulo Corrêa e Castro. Na porta de uma das casas, um homem, 26 anos, foi flagrado com mais de 30 papelotes de cocaína prontos para a venda. A suspeita, conforme a polícia, é de que no local funcionava uma boca de fumo. Um morador, 21, foi preso no interior da mesma residência, onde foram encontrados balança de precisão e um revólver calibre 38, com numeração raspada e carregado com cinco munições. Já no outro imóvel alvo da ação policial, um homem, 23, foi pego consumindo um cigarro de maconha. Também foram apreendidos três celulares.

Os três suspeitos foram levados para a sede da delegacia, no Bairro de Lourdes, Zona Sudeste. Os presos foram autuados por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo, respectivamente, e encaminhados ao Ceresp. Já o homem flagrado com maconha assinou termo de compromisso de comparecer à Justiça quando for intimado e foi liberado. De acordo com o inspetor Rogério Marinho, a região onde aconteceu a operação é alvo de reclamação de moradores por causa do tráfico e da presença de pessoas armadas, que levam medo à população. Segundo ele, as investigações continuam para identificar fornecedores de entorpecentes comercializados nas bocas de fumo da área. O local é de difícil acesso para veículos, por ser composto por becos e ruelas.

O inspetor destacou que, em 40 dias de criação da Delegacia Antidrogas, 35 pessoas já foram presas por tráfico pela equipe na cidade. As investidas também resultaram na retirada de seis armas de circulação. Para Rogério, a situação mostra como o tráfico está ligado a outros crimes, já que os armamentos podem ser utilizados em roubos, tentativas de assassinatos e homicídios.
Tribuna de Minas

Em Mateus Leme 36 vítimas do tráfico foram resgatadas

16/07/2013

Uma denúncia levada por um trabalhador à Promotoria de Justiça de Mateus Leme, na região metropolitana de Belo Horizonte, no início de julho, trouxe à tona a prática de tráfico de pessoas por uma empresa de pintura que presta serviços na cidade. O denunciante foi agenciado na cidade de Macapá-AP para trabalhar em Mateus Leme, mas informou que, ao chegar ao local, encontrou condições distintas das que haviam sido prometidas.

Conforme denunciado ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o trabalhador, além de encontrar péssima estrutura de alojamento, alimentação precária e salário abaixo do informado, teve a sua a carteira de trabalho recolhida pela empresa contratante, que se negou a devolvê-la ao empregado. O fato levou o MPMG a acionar a PMMG. "Para a nossa surpresa, com a atuação da PMMG, 25 empregados, provenientes dos Estados do Maranhão, Piauí e Bahia, narraram as mesmas condições e fatos que evidenciaram a prática de tráfico de pessoas", conta a promotora de Justiça Cynthia Maria dos Santos, de Mateus Leme.

O caso, então, foi encaminhado ao Ministério do Trabalho e do Emprego, que, por meio de seus auditores, visitou a cidade e confirmou as condições narradas pelos empregados. Ao todo, foram resgatadas 36 vítimas do tráfico.

Além disso, foi apurado que a empresa de pinturas havia sido contratada de forma ilegal por uma empreiteira responsável por obras em Mateus Leme. A irregularidade na terceirização de serviços levou à responsabilização da contratante. "Mediante ordem dos auditores do trabalho, os trabalhadores foram imediatamente para Belo Horizonte para que as providências trabalhistas pudessem ser tomadas", explica a promotora de Justiça Cynthia dos Santos.
Com MPMG/ Jornal O Tempo

Policiais são presos acusados de receber dinheiro de traficantes

Edição do dia 15/07/2013
16/07/2013 - Atualizado em 16/07/2013 
Renata Cafardo
São Paulo, SP

Policiais civis de São Paulo do setor de combate ao narcotráfico foram presos nesta segunda-feira (15) acusados de ligações com os bandidos que deveriam perseguir. Foram expedidos 13 mandados de prisão contra delegados, investigadores, escrivães e carcereiros. Onze são de São Paulo e dois de Campinas.

Sete policiais foram presos em casa e levados para a Corregedoria da policia. Segundo o Ministério Público, eles têm envolvimento com Wanderson de Paula Lima, o Andinho, condenado a mais de 400 anos de prisão por tráfico de drogas e sequestros. Desde 2002, ele está no presídio de segurança máxima de Presidente Wenceslau.

Um dos presos nesta segunda-feira (15) é o chefe do setor de inteligência do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc). Segundo o promotor que investigou o caso, vários crimes foram cometidos pelo grupo.

“Os crimes investigados vão desde formação de quadrilha armada passando por corrupção ou tortura até extorsão mediante sequestro. Alguns praticaram vários, alguns praticaram apenas alguns. E o trabalho do Ministério Público e da Corregedoria é justamente tentar dosar essa responsabilidade, aferir o que exatamente cada um desses policiais fez”, diz o promotor Amaury Silveira Junior, as Secretaria de Segurança Pública.

Seis traficantes também foram presos com drogas e dinheiro do crime em Campinas e Serrana, no interior paulista. Um dos detidos é Flaviano de Oliveira, considerado braço direito de Andinho. Ele é suspeito de ameaçar promotores de morte.

Depois das prisões, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo anunciou que irá reestruturar e modernizar o Denarc. Segundo o delegado geral da Polícia Civil, a ideia é fazer ajustes e rever procedimentos de trabalho no departamento que foi criado há 25 anos.

“Há necessidade de ajustes estruturais, há necessidade de ajustes na filosofia de trabalho que está se executando por esse departamento”, diz Maurício Blazeck, delegado-geral da Polícia Civil.
Jornal da Globo

Deputado do PSC, Mário de Oliveira renuncia ao mandato na Câmara

15/07/2013 
Fabiano Costa e Nathalia Passarinho
Do G1, em Brasília
Deputado Mário de Oliveira (PSC-MG), em imagem de 2008 (Foto: Fábio Pozzebom / Agência Brasil)

Mário de Oliveira (PSC-MG) apresentou nesta segunda-feira (15) ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, pedido de renúncia do cargo de deputado federal. A carta foi lida no plenário da Câmara pelo deputado Mauro Benevides (PMDB-CE), que presidia a Casa. Mário de Oliveira informou ao G1 que deixou a Câmara por motivos de saúde.

"Sr. Presidente, nos termos dos arts. 238, inciso II, e 239, caput, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, renuncio ao mandato de Deputado Federal a partir de 15/07/2013", disse a carta lida por Mauro Benevides às 14h45 desta segunda.

Mário de Oliveira disse que teve um infarto em novembro do ano passado e tentou conciliar a vida política com os tratamentos, mas percebeu que era impossível conciliar as duas coisas. Segundo ele, os médicos recomendaram que ele diminuisse o ritmo de trabalho.

"Eu tive um infarto com três paradas cardíacas. Venho tentando desde então acumular os cuidados com a saúde com a vida pública. Mas estou em tratamento e cheguei à conclusão de que não tem mais condições", disse.

O deputado afirmou que estuda desde janeiro a possibilidade de deixar a Câmara. "Foi muito difícil tomar essa decisão por causa dos meus eleitores. O médico disse que eu teria que ficar um ano em tratamento. Decidi me dedicar à família e à igreja."

'Unilateral de vontade'
Benevides afirmou que lia a carta porque a renúncia é "ao unilateral de vontade". "Naturalmente o expediente dirigido ao presidente Henrique Eduardo Alves foi transmitido porque sabem os nobres deputados que renúncia, dentro de um axioma jurídico consagrado, é um ato unilateral de vontade. Portanto, cabe a esta Casa apenas tomar conhecimento da decisão do ilustre representante nesta Casa."
saiba mais

No mandato anterior, em 2007, Mário de Oliveira foi investigado no Conselho de Ética após acusações de que encomendou assassinato, que não se concretizou, do também parlamentar à época Carlos Willian (PTC-MG). O Conselho de Ética da Câmara chegou a abrir processo, mas arquivou por falta de provas. A Polícia Federal continuou investigando o caso.

Além disso, o parlamentar responde a inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes contra a lei de licitações e há em andamento outra investigação penal, cujas informações não estão disponíveis.

Ao ler a carta de renúncia, Mauro Benevides lembrou que Mário de Oliveira é um dos líderes da Igreja Quadrangular no país. "Aliás, ao tomar conhecimento dessa decisão, até comentei com o Chefe da Igreja Quadrangular, no Estado do Ceará, Pastor Nelson Carlson —uma das figuras proeminentes da Igreja Quadrangular —, essa decisão agora anunciada e, formalizadamente, o fez o nobre Deputado Mário de Oliveira, que exercia a chefia maior da Igreja Quadrangular em todo o país. Portanto, fica a comunicação, que independe de aceitação por parte da Mesa, porque como já destaquei o ato de renúncia é um ato unilateral de vontade."

MP responsabiliza quatro bombeiros e isenta prefeito por incêndio na Kiss

15/07/2013 
Luiza Carneiro
Do G1 RS, em Santa Maria
MP apresenta resultados de inquérito sobre tragédia na boate Kiss (Foto: Luiza Carneiro/G1)

Depois de mais de cinco meses de investigações, o Ministério Público (MP) do Rio Grande do Sul responsabilizou nesta segunda-feira (15) quatro bombeiros e isentou servidores da Prefeitura de Santa Maria no inquérito civil que apurava supostas irregularidades na concessão de alvarás para a boate Kiss. O prefeito Cezar Schirmer também foi excluído. O incêndio, em janeiro deste ano, matou 242 pessoas e deixou mais de 600 feridos.

Foram citados Altair de Freitas Cunha e Moisés da Silva Fuchs, ex-comandantes do 4º Comando Regional do Corpo de Bombeiros (CRB), e Daniel da Silva Adriano e Alex da Rocha Camilo, ex-chefes da seção de prevenção de incêndios do 4º CRB. Uma ação civil pública por improbidade administrativa será ajuizada contra os quatro nomes.
Software dos bombeiros era utilizado de forma inadequada no município (Foto: Luiza Carneiro/G1)

As conclusões são do inquérito civil. O processo criminal contra os quatro réus acusados de homicídio doloso (dois sócios da boate e dois integrantes da banda Gurizada Fandagueira) já está em fase de instrução na Justiça de Santa Maria. A partir desta terça (16), serão realizadas outras três audiências no Fórum do município para ouvir o depoimento de vítimas. 

Conforme o MP, os bombeiros tiveram participação decisiva no uso inadequado do software que deveria ser utilizado para concentrar as informações sobre Planos de Proteção e Prevenção Contra Incêndios (PPCIs) no município. O Sistema Integrado de Gestão de Prevenção de Incêndios (SIGPI), segundo o órgão, era usado para aumentar as estatísticas de produtividade dentro da corporação e, principalmente, para o aumento na arrecadação de taxas.

Além disso, o MP isentou a prefeitura de responsabilidades na tragédia e arquivou o inquérito civil contra servidores. No entanto, fez recomendações ao município para que a comunicação interna entre as secretarias seja mais efetiva daqui para frente. Conforme o inquérito, houve falha na comunicação e divisão de tarefas entre as duas secretarias envolvidas.

Entre outras recomendações ao município, o MP solicitou que a prefeitura realize adequadamente "o poder de polícia administrativo" em aplicação de medidas como embargos e interdições. Segundo o órgão, nenhum alvará de localização deve ser expedido sem que a edificação esteja "completamente regularizada".

Feitas as recomendações, tanto o Corpo de Bombeiros quanto a prefeitura deverão comunicar por escrito, em até 30 dias, como serão executadas as mudanças requeridas. Se os pedidos não forem atendidos, o MP poderá exigir as alterações em juízo.
Participaram da entrevista o promotor Maurício Trevisan, o subprocurador-geral de Assuntos Institucionais do MP, Marcelo Dornelles, e a promotora Ivanise de Jesus. O documento tem nove volumes e mais de 1,7 mil páginas. Durante cinco meses de investigação, a promotoria ouviu 36 pessoas, entre bombeiros e funcionários da prefeitura. O inquérito foi entregue à Justiça de Santa Maria.

“O mais fácil para o MP era acionar todo mundo. Nós temos de atuar de forma correta e técnica, sem deixar ninguém de fora, ninguém que merecesse a atuação do MP e que nos tivéssemos a prova”, afirmou Dornelles na abertura da entrevista coletiva. “Há vários pontos de inconformidade da boate e do projeto técnico, conforme apontado pelo IGP. Eles estavam irregulares. Esses pontos deveriam ter sido apontados”, acrescentou.

O promotor Mauricio Trevisan, por sua vez, falou sobre a expedição de alvarás para o funcionamento da boate. Segundo ele, o MP investigou dois documentos: o alvará dos bombeiros, emitido em 2009, e o alvará de localização, expedido em abril de 2010, meses após a inauguração da casa noturna.

Trevisan criticou o uso do software que concentrava informações sobre as edificações e projetos de PPCI. “Não houve projeto técnico, se baseou apenas na sistemática do programa", disse. “A crítica não é ao software, mas sim ao seu uso deturpado. Acabou por afastar a aplicação de legislação vigente."

As conclusões do inquérito civil do MP
- Quatro bombeiros foram responsabilizados por improbidade administrativa;
- O prefeito Cezar Schirmer foi isentado de culpa por falta de provas;
- Servidores da prefeitura também não foram responsabilizados;
- Uso de software para informações sobre PPCIs era inadequado;
- MP constatou falhas de comunicação entre secretarias;
- Município e Corpo de Bombeiros devem atender recomendações em 30 dias;

'Quem vai pagar a prisão perpétua somos nós', diz familiar de vítima
Familiares aguardam a divulgação do inquérito civil do incêndio na Kiss pelo Ministério Público (Foto: Luiza Carneiro/G1)

Antes da entrevista coletiva, os promotores apresentaram os resultados da investigação aos familiares das vítimas em uma reunião privada. O resultado revoltou os familiares, que deixaram o encontro emocionados, com lágrimas nos olhos.

"Estamos indignadas. Eles disseram que não tem o que comprove o envolvimento de outros. Quem vai pagar prisão perpétua somos nós", disse ao G1 Denyse Marques, que perdeu o neto Vinícius na tragédia. A namorada do neto, Juliana, também morreu no incêndio.

Também nesta segunda-feira, a Advocacia-Geral da União (AGU) ajuizou uma ação contra a empresa e os sócios da boate Kiss para o ressarcimento de benefícios previdenciários concedidos a 17 funcionários, terceirizados e dependentes que foram vítimas do incêndio. A expectativa é de que o valor a ser cobrado da empresa e sócios da casa noturna ultrapasse R$ 1,5 milhões.

Entenda
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, na madrugada de domingo, dia 27 de janeiro, resultou em 242 mortes. O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco.

O inquérito policial indiciou 16 pessoas criminalmente e responsabilizou outras 12. Já o MP denunciou oito pessoas, sendo quatro por homicídio, duas por fraude processual e duas por falso testemunho. A Justiça aceitou a denúncia. Com isso, os envolvidos no caso viram réus e serão julgados. Dois proprietários da casa noturna e dois integrantes da banda foram presos nos dias seguintes à tragédia, mas a Justiça concedeu liberdade provisória aos quatro em 29 de maio.

As primeiras audiências do processo criminal foram marcadas para o fim de junho. Paralelamente, outras investigações apuram o caso. Na Câmara dos Vereadores da Santa Maria, uma CPI analisa o papel da prefeitura e tem prazo para ser concluída até 1º de julho.

Veja as conclusões da investigação
- O vocalista segurou um artefato pirotécnico aceso no palco
- As faíscas atingiram a espuma do teto e deram início ao fogo
- O extintor de incêndio do lado do palco não funcionou
- A Kiss apresentava uma série das irregularidades quanto aos alvarás
- Havia superlotação no dia da tragédia, com no mínimo 864 pessoas
- A espuma utilizada para isolamento acústico era inadequada e irregular
- As grades de contenção (guarda-corpos) obstruíram a saída de vítimas
- A casa noturna tinha apenas uma porta de entrada e saída
- Não havia rotas adequadas e sinalizadas de saída em casos de emergência
- As portas tinham menos unidades de passagem do que o necessário
- Não havia exaustão de ar adequada, pois as janelas estavam obstruídas

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Bomba! Alexandre Padilha, Ministro da saúde no Governo Dilma, é suspeito de apresentar diploma falso.

Posted 10 de julho de 2013 by Redação in Notícias
O Conselho Regional de Medicina do Pará (CRM-PA) abriu dois procedimentos contra o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta terça-feira (9). O primeiro é motivado por declarações dadas por Padilha em entrevista ao Programa do Jô, da Rede Globo, no qual disse ser especialista em infectologia. Entretanto, o médico é registrado no CRM-PA como clínico geral e não infectologista, de acordo com a entidade.

O segundo procedimento visa apuração da contratação de médicos estrangeiros para exercício da medicina no país. Segundo a assessoria de imprensa do CRM, a entidade já notificou Padilha acerca dos procedimentos. O ministro tem 15 dias para apresentar defesa. Um processo ético-disciplinar pode ser aberto contra Padilha caso ele não responda à segunda notificação prevista na legislação da entidade.

O prazo para julgamento da sindicância interna do CRM é de, no máximo, dois meses. Em nota oficial, o CRM informa que a tramitação do procedimento segue sob sigilo obedecendo ao artigo 1º do Código de Processo Ético Profissional.

Outro lado - A Assessoria do Ministério da Saúde, informa que o ministro Alexandre Padilha ainda não recebeu notificação formal do questionamento apresentado no CRM-PA, mas lamenta que este tipo de ataque pessoal seja usado para mascarar o debate sobre o programa ‘Mais Médicos’, que levará estes profissionais para as regiões mais carentes dos municípios do interior e da periferia das grandes cidades.

O ministro concluiu sua residência médica na Universidade de São Paulo (USP) em 2001, após cursar dois anos obrigatórios e um terceiro opcional. Com isso, obteve certificado de especialista em infectologia reconhecido pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

Médicos brasileiros criaram uma página na mídia social Facebook denominada Movimento Contra do Decreto da Presidência da República. A intenção é questionar o governo federal em relação a tudo que a classe médica entender como prejudicial aos profissionais brasileiros. Nesta mesma página há detalhes das suspeitas de diploma falsificado pelo Ministro da saúde, Alexandre Padilha. Confira os detalhes!

Suspeita de pressão do governo para “fabricar” diploma de infectologista para ministro da saúde, Alexandre Padilha. 

REPAREM OS DETALHES:
1) Em 1998, Residência em Infectologia era realizada em apenas 2 anos. Só veio a mudar para 3 anos em 2004. 

2) Em 1998 começava em janeiro não em fevereiro, isso também mudou em 2004. 

3) Os que assinam este diploma são os atuais coordenadores, não o eram em 2001. ( José Otávio, diretor atual em exercício da FMUSP, que não o era na referida data)

Sabidamente temos que o ministro não tem registro desse diploma nem na CNRM ( Comissão Nacional de Residência Médica ) nem na AMB ( Associação Médica Brasileira) nem no CRM -PA( Conselho Regional de Medicina – PA).

Após declarar em público que era “MÉDICO INFECTOLOGISTA” e este título não constar nos registros das entidades responsáveis, o CRM – PA convocou o ministro para responder processo ético, por este afirmar título que legalmente não está registrado em canto algum.

E agora, misteriosamente, “surge” um diploma que nunca foi apresentado antes.

O DIPLOMA É SUSPEITO E A USP DEVE EXPLICAÇÕES.
Cópia do Diploma do ministro Alexandre Padilha que comprovaria sua especialidade em Infectologia. Médicos questionam a veracidade do diploma.

Formado na Universidade de Campinas (Unicamp), com residência na USP, o ministro Alexandre Padilha, cuja primeira inscrição Conselho Regional de Medicina é de São Paulo, solicitou transferência para o Pará, onde implantou e coordenou núcleo de Medicina Tropical da USP em Santarém, tendo a experiência de levar médicos para o interior da Amazônia. O ministro Alexandre Padilha nunca solicitou a transferência de seu CRM para o Distrito Federal.