sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Victor Brecheret recebe homenagens em doodle do Google nos 119 anos de seu nascimento

22/02/2013
Victor Brecheret
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Monumento às Bandeiras, sua obra mais célebre.

Inscrição do nome de Victor no Monumento às Bandeiras.

Victor Brecheret (Farnese, 22 de fevereiro de 1894 — São Paulo, 17 de dezembro de 1955) foi um escultor ítalo-brasileiro, considerado um dos mais importantes do país.
É responsável pela introdução do modernismo na escultura brasileira. 
Sua figura ficou marcada pela boina que costumava vestir, ressaltando uma imagem tradicional do "artista".

Nascido "Vittorio Breheret" (sem a letra 'c' no sobrenome) numa pequena localidade não distante de Roma, filho de Augusto Breheret e Paolina Nanni, esta última falecida quando o pequeno Vittorio tinha apenas seis anos de idade. 
Foi abrigado pela família do tio materno, Enrico Nanni, e com sua família emigrou para o Brasil ainda na infância.

No Brasil, tornou-se "Victor Brecheret" e já com mais de trinta anos de idade recorreu à Justiça para inscrever seu registro nascimento tardiamente no Registro Civil do Jardim América (município de São Paulo). Assim Brecheret consolidava a sua nacionalidade brasileira, embora tivesse nascido na Itália. Este tipo de "regularização" era muito comum entre imigrantes italianos na primeira metade do século XX no Brasil.

Trajetória

"Graça", exposta na Galeria Prestes Maia, em São Paulo.

Ainda moço frequentou as aulas de entalhe em gesso e mármore do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, onde mais tarde viria a utilizar o ateliê e seus aprendizes para moldar suas obras. 
Amadureceu estudando na Europa, onde entrou em contato com as vanguardas artísticas que ocorriam nas décadas de 1910 e 1920. 
Trabalhou com o escultor italiano Arturo Dazzi, sendo influenciado pela estética de pós-impressionistas como Ivan Meštrović, croata, e os franceses Auguste Rodin e Émile-Antoine Bourdelle.
Ligou-se a Emiliano Di Cavalcanti, Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti del Picchia quando voltou ao Brasil e com eles participou da introdução do pensamento vanguardista no Brasil.

Túmulo de Olívia Guedes Penteado,Cemitério da Consolação

Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, expondo vinte esculturas no saguão e nos corredores do Teatro Municipal de São Paulo. A partir daí manteve paralelamente uma carreira na Europa e em seu país. Expôs no Salão dos Independentes de Paris e fundou a Sociedade Pró Arte Moderna.

Em 1920 ganhou um concurso internacional de maquetes para a construção de uma grande escultura em São Paulo (o futuro Monumento às Bandeiras). Em 1923 o governo do Estado de São Paulo encomendou-lhe a execução do Monumento às Bandeiras, projeto a que Brecheret viria a se dedicar nos vinte anos seguintes. O Monumento às Bandeiras foi a maior obra de Brecheret e demorou 33 anos para ser construído (1920—1953).

Em 1951 foi premiado como o melhor escultor nacional na primeira Bienal de São Paulo..

Obra
Quando estudante do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, Brecheret foi essencialmente um artesão, executando obras de teor clássico e romântico.

Na Europa, iniciou uma produção similar a de pós-impressionistas. Ao entrar em contato com as vanguardas em curso naquela época no continente europeu, passou a expressar sua obra com manifestações vindas do construtivismo, expressionismo e cubismo, mas nunca chegando à abstração pura. 
Em sua fase mais madura, Victor procurou realizar experimentos estéticos que ligavam a escultura vernacular indígena brasileira com as experiências que desenvolveu na Europa.

Em sua produção destacam-se: 
"Ídolo" (1921) 
"Fauno" (1942) 
"Depois do Banho" (1945) 
"O Índio e Sasuapara" (1951) 
"Monumento às Bandeiras" (1953) 
"Monumento a Duque de Caxias" (1960) 
"Monumento a Matheus Menna" (1966)
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Victor_Brecheret
    Instituto Victor Brecheret

    Saiba + 
    Doodle é uma palavra inglesa para referir um tipo de esboço ou desenho realizado quando uma pessoa está distraída ou ocupada. A palavra portuguesa é 'rabisco'. São desenhos simples que podem ter significado concreto de representação ou simplesmente representar formas abstratas.

    Muitos exemplos podem ser encontrados em cadernos escolares, muitas vezes à margem, desenhados por alunos distraídos ou desinteressados durante uma aula. Ou ainda, durante as conversas telefônicas se uma caneta e papel estiverem disponíveis.

    Geralmente doodles incluem caricaturas de professores ou colegas de escola, pessoas famosas ou personagens de desenhos animados, seres fictícios, paisagens, formas geométricas, banners com legendas e animações feitas desenhando-se uma seqüência de cenas em várias páginas de um livro ou caderno.
    Fonte Wikipédia

    Após mais de 20 horas, rebelião na Nelson Hungria continua e detentos ainda mantêm reféns

    22/02/2013 
    TABATA MARTINS / FELIPE REZENDE / JHONNY CAZETTA
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    FOTO: LÉO FONTES/ O TEMPO
    Presos já destruíram parte do telhado da penitenciária

    Após mais de 20 horas, um grupo de 90 presos continua a rebelião que foi iniciada nessa quinta-feira (21), na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana. O motim começou por volta das 9h da manhã, no pavilhão 1, e, até o começo da manhã desta sexta-feira (22), uma professora e um agente penitenciário ainda são reféns dos presos.

    De acordo com a Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), a negociação com os detentos foi paralisada às 0h45 desta sexta e deve voltar às 8h30. Os presos entregaram o rádio do agente penitenciário rendido, que estava sendo usado nas negociações, e prometeram dormir.

    Desde a tarde dessa quinta, os 90 detentos envolvidos na rebelião estão sem água e sem luz. Eles também não se alimentam desde a manhã dessa quinta.

    Ao todo, 210 militares estão empenhados na ação e 30 agentes penitenciários do Comando de Operações Especiais (Cope).

    Um gabinete de crise foi montado no local, com a presença de autoridades da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), Polícia Militar e Polícia Civil. A cavalaria da PM também está presente.

    Ação orquestrada
    Um ônibus foi incendiado na noite dessa quinta-feira (21), no Anel Rodoviário de Belo Horizonte, na altura do bairro Califórnia, na região Noroeste da capital mineira. A suspeita é que a ação esteja relacionada com a rebelião, que já dura mais de 20 horas.

    De acordo com a Polícia Militar, dois homens armados invadiram o coletivo da linha 4501 e obrigaram o motorista, o trocador e a única passageira a descer do veículo. Em seguida, atearam fogo. Um deles entregou um bilhete ao motorista com a palavra “opressão”. A mesma palavra foi escrita no pátio da Nelson Hungria durante o dia.

    A dupla fugiu em seguida e, até o começo da manhã desta sexta, não havia sido encontrada. O Corpo de Bombeiros controlou as chamas no local. Ninguém ficou ferido. A PM também informou que os incendiários seriam ex-presidiários e que a ordem para atear fogo no coletivo teria partido de dentro da Penitenciária Nelson Hungria.
    Crédito: MURILO ROCHA/O TEMPO

    A rebelião
    Os detentos protestam contra supostas mudanças na visita de mulheres grávidas e de agressões que seriam praticadas por agentes penitenciários. Eles ainda pedem mudanças na direção do presídio.

    A ação
    Depois de render a professora e o agente durante uma aula realizada na sala de ensino da penitenciária, um dos detentos envolvidos na rebelião usou um celular para ligar para a Rádio Itatiaia e se identificou como Daniel Augusto Cypriano, de 29 anos. Durante o contato telefônico com a equipe de reportagem da emissora, o preso alegou que o motim é feito como forma de reivindicação à proibição de visitas de mulheres grávidas e mudança nos horários para que os parentes vejam os detentos.

    O preso ainda reclamou de agressões e permitiu que a professora refém falasse com uma repórter. A vítima afirmou estar bem e, em seguida, Daniel exigiu a presença de toda a imprensa e do deputado Durval Ângelo (PT), que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas (ALMG).

    Na manhã desta sexta, o advogado Ércio Quaresma, que há pouco tempo defendia acusados do caso Eliza Samudio, foi até a penitenciária e disse à imprensa que, por volta de meia noite, Daniel Augusto Cypriano ligou para ele e pediu que o defendesse. O defensor ainda afirmou que, além da professora e do agente, os detentos ainda fizeram mais cinco presos reféns, uma vez que eles não quiseram participar do motim e seriam informantes do diretor da unidade prisional.

    Explicações
    Sobre o uso de celulares dentro de penitenciárias, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que, até o fim do semestre, um equipamento israelense usado para bloquear celulares em presídios será instalado nas unidades prisionais de Minas Gerais. Esse equipamento vai ser um complemento ao bloqueador de celular, que deve ser posicionado nos próximos dias no Complexo Nelson Hungria.

    Ainda conforme informações da Seds, há outras tecnologias em unidades prisionais que evitam o uso de celular por meio da não permissão de ingresso destes equipamentos dentro das cadeias. Existe ainda um aparelho de raio-x, conhecido como Body Scan, em funcionamento na Nelson Hungria e há previsão de instalação desses aparelhos em Bicas I, Bicas II, no município de São Joaquim de Bicas, e nas unidades Dutra Ladeira e Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves.

    A ligação para a Rádio Itatiaia será investigada pela Subsecretaria de Administração Prisional.

    Atualizada às 08h03.

    quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

    Foragido é preso com carteira falsa com erro de português em Santa Catarina

    21/02/2013 
    DA REDAÇÃO
    Siga em: twitter.com/OTEMPOonline

    FOTO: DIVULGAÇÃO/PRF
    Carteira com erro de português em Santa Catarina

    Um erro de português em uma carteira de habilitação falsificada levou à prisão de um foragido da Justiça nesta quinta-feira (21) em Santa Catarina. Ele foi abordado na BR-101, em Garuva, no Norte do Estado.

    O homem dirigia uma Zafira e apresentou a CNH com um erro grotesco: ao invés de permissão, o documento mostrava a palavra ‘permição”.

    O foragido estava sendo procurado em São Paulo. Ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil da cidade.

    PT comemora 10 anos no poder - 3 meses de estridente silêncio


    TRÊS MESES DE ESTRIDENTE SILÊNCIO

    “Nós não temos medo da comparação, inclusive no debate da corrupção”, diz Lula na festa do PT.

    O que ele espera para quebrar o silêncio de 90 dias sobre o caso Rose?



    * * *

    Evidentemente, ele cagou esta frase pruma platéia-curral amestrada, aquela que enxerga o mundo se encher de luz quando ele abre boca. Fora do ambiente vermêio, num debate aberto e com perguntas da imprensa, ele não excretaria este tolôte.

    Mas o que interessa é o seguinte: quem souber a resposta pra esta pergunta, a razão dos 90 dias de silêncio sobre o tenebroso escândalo envolvendo a Marquesa de Garanhuns, por favor, mande aqui pra gente.

    Os leitores fubânicos me perguntam a mesma coisa todos os dias e eu não sei o que dizer.

    Enquanto aguardamos a solução pra este mistério angustiante, vamos comemorar os 10 anos de puder vermêio soprando as velinhas!


    http://www.luizberto.com/ Blog Besta Fubana

    Mulher é condenada por fazer "gato" em rede de energia elétrica na cidade de Mercês

    21/02/2013   Hoje em Dia

    Uma consumidora foi condenada pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) por furtar energia elétrica por meio de uma ligação clandestina, mais conhecida como "gato", em Mercês, na região da Zona da Mata. A decisão em segunda instância manteve a condenação de Adriana Falco Borges a um ano de prisão em regime aberto com prestação de serviços à comunidade e pagamento de dez dias-multa.

    Adriana foi denunciada pelo Ministério Público Estadual (MPE) em 2008. Segundo os autos, um funcionário da concessionária de energia elétrica Companhia Força e Luz Cataguases-Leopoldina (Energisa) esteve na residência da mulher com um mandado judicial e constatou a ligação clandestina. Por causa do gato, o consumo não era registrado no relógio medidor e Adriana foi condenada pela juíza Liliane Oliveira, da Vara Única de Mercês.

    Em fevereiro de 2011, a consumidora recorreu da decisão. Sua defesa alegou que não havia provas contra ela e que a acusação se baseou apenas no inquérito. De acordo com a consumidora, a casa em que habita pertence aos seus pais, sendo que ela limita-se a tomar conta do local. Ela afirmou também que, embora soubesse da existência de um disjuntor em um dos cômodos, não sabia que ele possibilitava o uso irregular de energia.

    Mas os desembargadores da 1ª Câmara Criminal do TJMG rejeitaram os argumentos de Adriana. Eles entenderam que, além de tentar responsabilizar seus pais, avós e irmãos, a consumidora procurou impedir a entrada dos funcionários da Energisa em sua moradia, o que só foi feito após a obtenção de uma autorização judicial.

    O relator do processo, desembargador Flávio Batista Leite, ressaltou ainda que a investigação policial não foi o único elemento levado em conta, já que no processo constam depoimentos de testemunhas e um boletim de ocorrência que confirmam que houve desvio de energia elétrica.

    “Há que se registrar que anteriormente a ré havia sido processada pelo mesmo crime e absolvida pelo TJMG, porque então os fatos apurados se deram em fevereiro de 2005, antes do falecimento da mãe dela, que era responsável pelas despesas do imóvel. Porém, no caso em tela não se pode chegar à mesma conclusão. Aqui ficou comprovado pelas provas testemunhal, pericial e até pelo próprio depoimento da acusada que ela subtraiu energia da Energisa”, concluiu.

    Militares iniciam negociações com os presos na penitenciária Nelson Hungria

    21/02/2013 
    GABRIELA SALES / JOSÉ VITOR CAMILO/ RICARDO VASCONCELOS/ ALINE DINIZ
    Siga em: twitter.com/OTEMPOonline
    FOTO: LEO FONTE / O TEMPO

    Militares cercam unidade onde detentos mantém duas pessoas reféns

    Militares de vários batalhões tentam conter os detentos da penitenciária Nelson Hungria, que realizam uma rebelião na unidade nesta quinta-feira (21). Uma professora do sistema prisional e um agente penitenciário são mantidos reféns no local.

    No início da tarde desta quinta, e tentando diminuir o tumulto no local, a polícia utilizou uma bomba de efeito moral dentro do pavilhão um onde está acontecendo a rebelião. Cerca de 110 detentos participam do tumulto. “A bomba foi necessária devido a grande agitação dos presos que estavam fazendo cordas com roupas para acessarem o telhado da penitenciária”, explicou o chefe de comunicação da Polícia Militar, major Sérgio da Silva Dourado.

    Ainda de acordo com o major, cerca de 100 militares de vários grupamentos e batalhões participam da ação de controle dos presos dentro da Nelson Hungria.

    Detentos do pavilhão seis, também precisaram ser contidos. Ao verem a movimentação na unidade, eles atearam fogo em colchões. O tumulto foi controlado logo no início pelos próprios agentes penitenciários, de acordo com a PM.

    Ainda de acordo com o major, ambulâncias foram acionadas no local para possível atendimento. “Não há ninguém ferido dentro da unidade, mas requisitamos os carros para qualquer tipo de emergência”, ressaltou.

    Reivindicações 
    O subsecretário de Administração Prisional, Murilo Andrade de Oliveira, afirmou que as reivindicações não foram apresentadas pelos presos e que, assim que essas reivindicações forem divulgadas pelos detentos, a ideia é tentar atender-lhes para que a rebelião tenha um fim. Segundo Oliveira, o que houve foi uma mudança no sistema de visitação das grávidas. Agora, ao invés delas irem até o pavilhão, as mulheres ficam em uma sala reservada. O subsecretário negou que o motivo do motim seja tortura. Porém, ele admite que há superlotação na unidade prisional. 

    Crédito: Leo Fontes / OTEMPO

    Helicóptero da PM sobrevoa unidade prisional

    Entenda o caso.
    Por volta das 10:30h,detentos do pavilhão um renderam um agente penitenciário e uma professora do sistema prisional. 
    Os presos reivindicam a volta da permissão de visita de mulheres grávidas, crianças, revisão de pena e acusam de agressões dentro da penitenciária.

    Um dos detentos envolvidos na rebelião usou um celular para ligar para a Rádio Itatiaia e se identificou como Daniel Cipriano. Durante o contato telefônico com a equipe de reportagem da emissora, o preso alegou que o motim, iniciado no Pavilhão 1 e que já conta com a participação de 100 detentos, é feito como forma de reivindicação à proibição de visitas de mulheres grávidas e mudança nos horários para que os parentes vejam os detentos.

    Militares do 18º Batalhão de Polícia Militar, de Contagem foram os primeiros a chegarem no local. Homens do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), Batalhão de Choque e Corpo de Bombeiros também estão na unidade.

    Por meio de nota, a Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) informou que o motim começou por volta das nove horas da manhã e envolve cerca de 90 detentos. Segundo a Suapi, a professora e o agente foram rendidos no momento em que estavam na sala de aula que funciona dentro da unidade prisional e que, por enquanto, não há feridos.

    Ainda segundo o órgão, Bruno Fernandes, o goleiro Bruno, não está envolvido no motim. O atleta está preso há dois anos e meio na penitenciária e será julgado em 4 de março deste ano, pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio.

    Outro detento que também está fora do tumulto é o acusado de matar dois empresários em abril de 2010, no bairro Sion, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.

    Em relação a comunicação feita pelo detento através de celular, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que não é permitido uso de celulares dentro das unidades prisionais. No Complexo da Nelson Hungria um Body Scan em funcionamento, permite bloquear o aparelho. Porém o órgão não informou como o preso conseguiu se comunicar de dentro da penitenciária.
    Atualizada às 16:50 h

    Aconteceu em data de 20 e 21 em JF

    por : Tribuna de Minas

    Um homem foi encaminhado, na madrugada desta quinta-feira (21), à delegacia por porte de arma de fogo. Segundo o boletim de ocorrência, depois de receber denúncias, a Polícia Militar chegou a um imóvel na Rua Sebastião José Roque, no Bairro Jardim Esperança, região Sudeste. No local foram apreendidos uma escopeta e uma espingarda, além de 67 cartuchos de munições de calibres variados, recipientes para recarga de munição, uma faca e um facão.
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    Um adolescente de 15 anos teria esfaqueado, na noite desta quarta-feira (20), um jovem de 24 na Rua A5, no residencial Parque das Águas, na Zona Norte. Durante busca nas adjacências do local onde foi encontrada a vítima, os militares localizaram o suspeito do crime que contou ter usado um estilete para atingir o jovem. O ferido foi encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) com perfurações no tórax e no braço. O adolescente foi apreendido e encaminhado à delegacia.
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    Uma pizzaria foi alvo de ladrões na madrugada desta quinta-feira (21) na Rua Santo Antônio, no Bairro Jardim Glória, região central de Juiz de Fora. Segundo boletim de ocorrência, a Polícia Militar recebeu a denúncia anônima de que uma pessoa teria escalado a grade de uma janela do estabelecimento comercial e invadido o local. No interior do imóvel, a PM encontrou o suspeito com balança de pesagem de mercadorias, monitor, uma capa de chuva, um fardo de refrigerante e R$ 30 em dinheiro. O homem foi preso em flagrante por tentativa de furto.
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    Dezenas de pessoas acompanharam na manhã desta quinta-feira (21) o sepultamento de Carlos Alberto Pacheco Videira Filho, 29 anos, encontrado morto com um tiro nas costas, quarta-feira, em uma via vicinal no Bairro Náutico, Zona Norte. Emocionados, parentes e amigos seguiram em silêncio o cortejo até a sepultura no Parque da Saudade. Ainda hoje, o delegado responsável pela apuração do homicídio, Rodolfo Rolli, informou que está sendo investigado o envolvimento de um suspeito no crime. "Descobrimos que essa pessoa esteve com ele na noite em que morreu." O policial ainda levanta a suposta participação de comparsas. "Pelo laudo de necropsia, a vítima foi estrangulada antes de ser morta com um tiro. Isso leva a crer que, pelo menos, duas pessoas participaram do assassinato, já que ele tinha um porte físico avantajado para ser segurado por apenas um."

    Conforme Rolli, as três linhas de investigação continuam: a de que Carlos Alberto tenha sido vítima de homicídio simples, de execução por acerto de contas e de latrocínio (roubo seguido de morte). Apesar de o Golf do homem ter desaparecido com a morte dele, o delegado acredita que a principal intenção dos criminosos não seria roubar. "Ele foi encontrado com um relógio e um tênis de valores elevados. Não iriam ter levado o carro e deixado esses objetos."
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    Mais um suspeito de integrar a quadrilha de assaltantes desmantelada pela Polícia Militar no Mirante da BR-040 foi preso na madrugada desta quarta-feira (20). A captura aconteceu em um restaurante no km 800 da rodovia, a um quilômetro do trevo do Salvaterra, Zona Sul. O homem, 32 anos, natural do Rio de Janeiro, foi pego mais de 24 horas depois de escapar, com outros dois criminosos, por uma mata, após receberem os policiais a tiros. Um quarto envolvido, 31, havia sido preso na abordagem. O suspeito detido desta vez foi denunciado à PM quando chegou ao estabelecimento às margens da rodovia, pouco depois da meia-noite, com arranhões pelo corpo e as roupas sujas. Ao ser abordado, ele apresentou aos militares uma carteira de identidade, mas não soube responder corretamente os nomes dos pais e a data de nascimento que constavam no documento. Questionado, o suspeito acabou confessando portar identidade falsa e fazer parte do grupo que fugiu durante cerco policial no mirante. Em poder dele também foram encontrados dois cartões de crédito e um CPF com o mesmo nome do documento apresentado.

    O homem alegou ter se embrenhado na mata com os comparsas por saber que o veículo em que estavam, um Gol, com placa de Cachoeiro de Itapemirim (ES), era "ruim". O veículo havia sido furtado ou roubado no mesmo estado no último sábado. Ele também disse ter fugido por haver contra ele um mandado de prisão em aberto, expedido pela Justiça do Rio. O suspeito contou ter se reunido com o trio no mirante porque planejavam assaltar um posto de combustíveis em estrada que vai para o Triângulo Mineiro. 

    Ainda conforme a declaração do suspeito à PM, o bando iria arrombar o cofre do estabelecimento com um maçarico, que estaria escondido em Juiz de Fora e pertenceria a um dos homens foragidos, 30, apontado como chefe do bando. Na terça-feira, o comandante da 4ª Região da PM, coronel Ronaldo Nazareth, havia informado que o suspeito, de Manhumirim (MG), é perigoso, tendo passagens por roubo, furto, formação de quadrilha e resistência. 

    Depois de ser medicado no HPS, o homem preso nesta quarta foi levado para a 1ª Delegacia Regional. A titular do Núcleo de Ações Operacionais Polícia Civil (Naop), Sheila Oliveira, assumiu o caso. Segundo ela, o homem foi autuado em flagrante por uso de documento falso e encaminhado ao Ceresp. Já o outro carioca preso no dia anterior, foi conduzido à mesma unidade prisional por tentativa de homicídio contra policiais, porte ilegal de arma e posse de substância entorpecente, já que a PM apreendeu uma pistola carregada e uma bucha de maconha. "Estamos investigando a participação dessa quadrilha em roubos ocorridos na cidade, como a estabelecimentos comerciais." A PM garantiu que as buscas pelos outros dois integrantes do bando continuam.

    Motoristas e cobradores fizeram passeata no Centro

    21 de Fevereiro de 2013 - Juiz de Fora 
    Por Tribuna

    Profissionais que atuam no transporte público da cidade realizaram uma manifestação na manhã desta quinta-feira (21). Por volta das 10h30, motoristas e cobradores percorreram em passeata a pista central da Avenida Rio Branco, saindo do Largo do Riachuelo em direção à Câmara dos Vereadores. Segundo Adilson Antônio Rezende, presidente do Sinttro de Juiz de Fora (Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários), a categoria reivindica a definição de um piso salarial, melhores condições de serviço e a revisão da carga horária de trabalho dos profissionais. "Queremos mostrar para a sociedade o desrespeito com este trabalhadores. Estamos abertos à negociação e, no momento, não cogitamos uma greve."

    Encontro com gestores de 77 cidades discute políticas públicas em MG

    21/02/2013 
    Do G1 Triângulo Mineiro
    Representantes de 77 municípios da região estiveram presentes (Foto: Reprodução/TV Integração)

    Gestores do Sistema Único de Assistência Social (Suas) de 77 cidades da região Centro-Oeste do estado se reuniram para discutiu as políticas públicas ligadas ao setor. O encontro foi na manhã desta quinta-feira (21) em Divinópolis e o objetivo foi fortalecer as parcerias com as Prefeituras e informar sobre a política de assistência social e o modelo de gestão para os próximos anos, visto que cerca de 70% dos municípios mineiros contam com novos gestores.

    No evento os novos gestores conheceram o modelo único de gestão do Suas e como o sistema é operacionalizado. "Queremos mostrar as diretrizes do sistema e como devem ser ofertados os serviços da assistência social, tendo em vista que as cidades estão com novos prefeitos", contou a superintendente de Políticas de Assistência Social do estado, Tereza Cristina Dâmaso.

    O evento foi realizado em parceria entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e a Associação Mineira de Municípios (AMM). "Essa ação vem sendo desenvolvida desde o início de 2011 e é muito importante na questão do fortalecimento da gestão municipal", disse a coordenadora do departamento de Assistência Social, Maíra de Queiroz.

    A secretária de Assistência Social, Aline Pereira de Almeida, de Cedro do Abaeté, no Centro-Oeste do estado, viajou 180 quilômetros para participar do evento. Ela assumiu a pasta este ano. "Com o seminário a gente aprende e melhora para que possamos levar as melhorias para os nossos municípios, não apenas para a gestão", disse.

    Suas
    O Sistema Único de Assistência Social (Suas) é um sistema público que organiza, de forma descentralizada, os serviços socioassistenciais no Brasil. Com um modelo de gestão participativa, ele articula os esforços e recursos dos três níveis de governo para a execução e o financiamento da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), envolvendo diretamente as estruturas e marcos regulatórios nacionais, estaduais, municipais e do Distrito Federal.

    Blogueira cubana Yoani Sánchez visita o Brasil - Transcrição de postagens

    Geração Y é um Blog inspirado em pessoas como eu, com nomes que começam ou contem um ípsilon. Nascidos na Cuba dos anos 70 e 80, marcados pelas escolas rurais, bonequinhos russos, saidas ilegais e frustração. Assim é que convido especialmente Yanisleidi, Yusimí, Yuniesky e outros que carregam seus ípsilons para que me leiam e me escrevam.

    O velho ato de repúdio

    Talvez vocês não saibam – porque não se conta tudo num blog – porém o primeiro ato de repúdio que vi na minha vida foi quando só tinha cinco anos. A agitação no casarão chamou a atenção das duas meninas que éramos minha irmã e eu. Assomamos a grade do corredor estreito para olhar para o piso de baixo. As pessoas gritavam e levantavam o punho em volta da porta de uma vizinha. Com tão pouca idade não tinha a menor ideia do que se passava. Mais ainda, quando agora relembro o acontecimento apenas tenho a recordação do frio do corrimão nos meus dedos e um curto instante dos que vociferavam. Anos depois pude ordenar aquele caleidoscópio de evocações infantis e soube que havia sido testemunha da violência desatada contra quem queria emigrar pelo porto de Mariel.
    Pois bem, desde aquilo tenho vivido então vários atos de repúdio de perto. Seja como vítima, observadora, ou jornalista… Nunca – vale à pena esclarecer – como participante. Recordo um especialmente violento que experimentei junto as Damas de Branco, onde as hordas da intolerância nos cuspiram, empurraram e até puxaram os cabelos. Porém o de ontem a noite foi inédito para mim. O piquete de extremistas que impediu a projeção do filme de Dado Galvão em Feira de Santana era algo mais do que uma soma de adeptos incondicionais do governo cubano. Todos tinham, por exemplo, o mesmo documento – impresso a cores – com uma fieira de mentiras sobre minha pessoa, tão maniqueístas como fáceis de rebater numa simples conversação. Repetiam um roteiro idêntico e guiado, sem ter a menor intenção de escutar a réplica que eu poderia lhes dar. Gritavam, interrompiam, num momento tornaram-se violentos e de vez em quando exibiam um coro de palavras de ordem dessas que já não são ditas em Cuba.
    Contudo, com a ajuda do Senador Eduardo Suplicy e a calma ante as adversidades que me caracteriza, conseguimos começar a falar. Resumo: só sabiam berrar e repetir as mesmas frases, como autômatos programados. Assim a reunião foi muito interessante. Eles tinham as veias do pescoço inchadas, eu esboçava um sorriso. Eles me faziam ataques pessoais, eu conduzia a discussão ao nível de Cuba que sempre será mais importante que esta humilde servidora. Eles queriam me linchar, eu conversar. Eles obedeciam a ordens, eu sou uma alma livre. No fim da noite sentia-me como depois de uma batalha contra os demônios do mesmo extremismo que atiçou os atos de repúdio daquele ano oitenta em Cuba. A diferença é que desta vez eu conhecia o mecanismo que fomenta estas atitudes, eu podia ver o longo braço que os move desde a Praça da Revolução em Havana.
    Tradução e administração do blog em língua portuguesa por Humberto Sisley de Souza Neto
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    Brasil… Ah! Brasil

    vuelo
    Carregar um caderno de viagem é tão difícil como estudar para uma prova de matemática no interior de uma discoteca. Atenta a nova realidade que se mostra ante meus olhos desde que saí de Cuba, vi-me ante a alternativa de viver ou narrar o que me ocorre, atuar como protagonista deste itinerário ou como a jornalista que o cobre. Os dois pontos de vista são difíceis de serem postos lado a lado, dado a velocidade e a intensidade de cada acontecimento, portanto tratarei de ir colocando por escrito algumas impressões. Linhas do que me sucede, fragmentos às vezes caóticos do que experimento.
    A primeira surpresa do programa foi no Aeroporto Jose Martí de Havana quando depois de atravessar a porta da emigração vários passageiros começaram a se acercar e a me dar suas mostras de solidariedade. O afeto foi crescendo na medida em que o trajeto avançava e no Panamá encontrei uns venezuelanos também muito carinhosos… Apesar de me pedirem o favor de que não subisse a foto com eles para o Facebook… Para não terem problemas em seu país. Depois dessa escala veio o vôo mais longo até o Brasil, com uma sensação mental e física de descompressão. Como se houvesse estado submersa muito tempo sem poder respirar e conseguisse agora ter uma inspiração de ar.
    No aeroporto de Recife um lugar para o abraço… Ali encontrei muitas pessoas que durante anos têm apoiado meu empenho de viajar para fora das fronteiras nacionais. Houve flores, presentes e até um grupo de gente me insultando que muito gostei – confesso – porque me permitiu dizer que eu sonhava com que “algum dia em meu país as pessoas pudessem expressar publicamente dessa forma contra algo, sem represálias”. Um verdadeiro presente de pluralidade para mim que chego de uma Ilha que tentaram pintar com a monocromática cor da unanimidade. Mais tarde tive aceso a uma Internet tão rápida que quase não compreendo, sem páginas censuradas nem funcionários olhando por cima do ombro a página que visito.
    Desse modo que até agora vai tudo muito bem. Brasil tem me dado o presente da diversidade e do carinho, a possibilidade de apreciar e narrar tantos assombros.
    Tradução e administração do blog em língua portuguesa por Humberto Sisley de Souza Neto
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