JUIZ DE FORA - 29/6/2018 - 08:05
Pinturas da “Coleção Maria Pardos” estarão novamente expostas na galeria “Maria Amália”. A iniciativa colocará à mostra, a partir desta sexta-feira, 29, obras da artista que passaram por restauro. Atendendo às necessidades técnicas, como luminosidade e temperatura ambiente, serão expostos inicialmente dois quadros, que ficarão na primeira sala do prédio Museu “Mariano Procópio”, “Jornaleiro” e “ Primeira Separação” , ambos na temática de pintura de gênero.
A restauração de telas que fazem parte da coleção foi executada através do Fundo Estadual de Cultura (FEC), Edital nº 1/2015, por meio de convênio entre a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais (SEC) e a Fundação Museu “Mariano Procópio”. Foram contempladas 28 obras, com possibilidade de serem expostas durante o ano. A importância do acervo vai além de seu caráter artístico, uma vez que a artista teve influência na formação do Museu, que em julho promoverá seminário, com ciclo de palestras e outras atividades voltadas para a temática do restauro das pinturas, acervo do Museu e a vida da artista.
A restauração e conservação das pinturas de cavalete da coleção que integra a pinacoteca do Museu “Mariano Procópio” foi realizada entre julho e dezembro de 2017, pelo Ateliê “Raul Carvalho” – Restauração de Obras de Arte Ltda, localizado em Barueri (SP). Os procedimentos cumpriram todas as determinações de contrato, seguindo padrões internacionais, com utilização de equipamentos e tecnologia de ponta por profissionais especializados, visando garantir intervenções técnico-científicas seguras.
Sobre a artista
Maria Pardos foi companheira de Alfredo Ferreira Lage e colaboradora do Museu. Colecionadora, cantora lírica. Pintora dos gêneros retrato e natureza morta. Aluna, em cursos livres, dos professores Rodolfo Amoêdo e João Batista da Costa, participou de exposições coletivas em importantes galerias e nos salões da Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, onde conquistou várias premiações: Menção Honrosa de Primeiro Grau, 1913; Medalha de Bronze, 1914; e Medalha de Prata, 1915. No Salão Nacional de Belas Artes de 1918, seu “Autorretrato” foi considerado, pela crítica, como o melhor trabalho nesta categoria, recebendo prêmio em dinheiro, que foi doado pela artista a pessoas carentes. Para o Salão de 1929 foi criada pelo Museu “Mariano Procópio” a Sala “Maria Pardos”, onde ficaram expostos objetos de sua coleção, como paliteiros de prata, leques, joias e louça, dentre outros, e parte de sua produção artística, formada por pinturas a óleo, aquarelas e desenhos.
* Informações com a Assessoria de Comunicação do Museu Mariano Procópio no telefone: 3690 2004.
Portal PJF
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