quarta-feira, 26 de junho de 2013

Juiz de Fora - Joalheria no Centro é alvo de bandidos pela 2ª vez

Juiz de Fora - Ônibus na mira dos protestos

26 de Junho de 2013 - 07:00
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Por Bárbara Riolino e Fernanda Sanglard

PEC 37 não foi aprovada - Será arquivada

26/06/2013
Nessa terça-feira(25), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 37), não foi aprovada na Câmara dos deputados.

Atendendo a pressão das manifestações populares que se alastraram pelo país a proposta foi rejeitada por 430 votos.

Logo após a rejeição da PEC, as pessoas que acompanharam a sessão das galerias da Câmara, cantaram um trecho do Hino Nacional. Os manifestantes, em sua maioria representantes do Ministério Público e agentes da Polícia Federal, aplaudiram todos os encaminhamentos favoráveis à rejeição da proposta.

A derrubada da PEC 37 era uma das principais bandeiras dos movimentos populares que têm tomado às ruas de várias cidades brasileiras e do exterior. Por definir que o poder de investigação criminal seria restrito às policias Federal e Civil, a proposta foi considerada como “PEC da impunidade”.

Por duas vezes, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), apelou para que a rejeição fosse unânime a fim de que a Casa ficasse em sintonia com o clamor das ruas. Autor da PEC, o deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA) foi o único a defender a aprovação da proposta. Segundo ele, “um erro de percurso”, em referência às manifestações, fez com que a PEC fosse considerada “nefasta”.

Votaram a favor da PEC 37:
Lourival Mendes - PTdoB
Sergio Guerra - PSDB
João Lyra - PSD
Mendonça Prado - DEM
Bernardo Santana de Vasconcellos - PR
Valdemar Costa Neto - PR
Eliene Lima - PSD
João Campos - PSDB
Abelardo Lupion - DEM

Duas abstenções:
Paulo Cesar Quartiero - DEM
Arnaldo Faria de Sá - PTB

Agência Brasil

terça-feira, 25 de junho de 2013

População pode impedir que haja jogo no Mineirão nesta quarta

25/06/2013
PM se prepara para próximos protestos com aumento de efetivo
PUBLICADO EM 25/06/13 - 17h19
JULIANA BAETA/ JOANA SUAREZ

Em coletiva na manhã desta terça-feira (25), a Polícia Militar (PM) admitiu que a população pode impedir que haja jogo no Mineirão na quarta-feira (26). A partida está marcada para às 16h, entre Brasil e Uruguai, pela Copa das Confederações.

"Se as pessoas se mobilizarem para isso e fecharem todas as ruas, a gente não pode fazer nada. Significa que é a opinião da maioria para que não haja jogo", disse o comandante geral da PM em Minas, coronel Márcio Martins Sant´ana. Já para o secretário de Estado de Defesa Social (Seds) Rômulo Ferraz, que também participou da coletiva, o jogo vai acontecer. "Vamos fazer de tudo para garantir que a partida aconteça e que os torcedores cheguem ao estádio", salientou.

Diante disso, há a possibilidade dos jogadores chegarem ao estádio de helicóptero, caso realmente haja o impedimento no acesso das delegações ao Mineirão. A área da Fifa continua protegida.

O evento da manifestação na página do facebook marcada para esta quarta já conta com quase 60 mil participantes confirmados, número contabilizado na última manifestação, que teve dois feridos e uma série de relatos de confrontos entre manifestantes e militares.

O número pode ser ainda maior neste protesto, já que o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, decretou feriado na capital nesta quarta por causa do jogo do Brasil e, desta forma, sem a necessidade de cumprir um expediente de trabalho neste dia, mais pessoas poderão participar.

A PM também prevê uma manifestação mais populosa e, em vista disso, o efetivo da corporação aumentou de 3.500 militares - equipe que estava nas manifestações desse sábado (22) - para 5.567 homens - que estarão nos locais de protesto nesta quarta. Além disso, 1.500 homens do exército estarão em pontos estratégicos para conter possíveis atos de vandalismo.

Desta vez, segundo o coronel, a polícia não irá acompanhar a passeata ao longo da avenida Antônio Carlos, como têm ocorrido, mas ficará de prontidão nos cruzamentos das vias para garantir que não haja tumultos ou impedimentos no trânsito. O coronel ainda informou que há uma grande possibilidade de novos confrontos com a polícia, principalmente se os manifestantes insistirem em chegar ao Mineirão.
Jornal O TEMPO

Prefeitura cancela aumento do preço das passagens

25/06/2013 - Juiz de Fora
Do G1 MG, com informações da TV Integração
A Prefeitura de Juiz de Fora, na Região da Zona da Mata, em Minas Gerais, anunciou, nesta segunda-feira (24), o cancelamento do reajuste no preço das passagens do transporte coletivo. O aumento estava previsto para julho. Nesta segunda, manifestantes entregaram um documento com diversas reivindicações a representantes da prefeitura.

O grupo se reuniu em frente à Câmara Municipal. A ação é resultado de discussões realizadas durante as outras manifestações na cidade. Eles escreveram uma carta que contém reivindicações. A mais debatida é a redução da tarifa de transporte coletivo.

Um ato público coletou assinaturas de quem passava pelo Parque Halfeld. O microfone aberto deu voz a movimentos sociais e populares. Com o documento finalizado, os manifestantes entraram no prédio da câmara.

Os manifestantes disseram que só sairiam do prédio quando entregassem a carta com as reivindicações para um representante do Legislativo e também do Poder Executivo. O secretário de governo, José Sóter de Figueroa, e o presidente da câmara, Julio Gasparette, receberam a carta.

Os manifestantes esperam um pronunciamento oficial num prazo de até três dias úteis. De acordo com a prefeitura, já estão sendo tomadas providências em relação a outros temas abordados pelos manifestantes, nas áreas de saúde, saneamento e infraestrutura urbana.

Protesto antes de Brasil x Uruguai tem 65 mil pessoas confirmadas

Terra 25 Jun de 2013 
Foto: Facebook / Reprodução

Se depender da agitação nas redes sociais, o protesto marcado para horas antes do jogo entre Brasil e Uruguai, em Belo Horizonte, será o maior da cidade desde que a onda de manifestações se espalhou pelo país. Os dois principais eventos criados no Facebook somam mais de 65 mil pessoas confirmadas até às 12h desta quarta-feira.

O #VempraruaBH, que tem como principal bandeira a Reforma Política, conta com mais de 56 mil pessoas que disseram sim ao convite de participação. Outras 13.260 colocaram a opção talvez, em uma indicação de que o movimento pode bater o recorde das outras duas manifestações ocorridas antes de Japão x México e Taiti x Nigéria. No sábado, estimativas apontaram para quase 100 mil pessoas nas ruas.

Já o evento intitulado 5º Grande Ato, organizado pela Assembleia Popular de BH, tem mais de 10 mil pessoas confirmadas. O grupo decidiu pelo novo protesto em uma reunião no último domingo, e nesta terça-feira uma nova assembleia foi convocada para confecção de cartazes e definição dos últimos detalhes da caminhada. Os dois eventos têm como ponto de com concentração a Praça Sete, às 12h (de Brasília).
Assembleia Popular promete marcha até Mineirão; #Vemprarua ainda não definiu rota Foto: Facebook / Reprodução

Se a Assembleia Popular de BH decidiu por uma marcha até o Mineirão, nas redes sociais há divergências sobre o melhor itinerário. Há sugestões mais radicais, como a separação dos grupos para fechamento de todas as vias de acesso ao Mineirão, mas também, principalmente no evento #VempraruaBH, enquetes que propõem caminhada até a Assembleia Legislativa ou Prefeitura.

Nos outros dois jogos da Copa das Confederações na cidade houve confrontos violentos na Avenida Antonio Carlos, principal via de acesso ao estádio. Diante da inevitabilidade de novas manifestações, a Polícia Militar dá como certo novos embates e engrossou o discurso, prometendo Tolerância Zero. O prefeito Márcio Lacerda fez coro às palavras e ainda decretou feriado municipal em Belo Horizonte.

Uma foto tirada por internautas, possivelmente na Rodovia Fernão Dias, aumentou o clima de incertezas nas redes sociais. Nela, um caminhão transporta tanques de guerra na principal via de acesso entre São Paulo e Belo Horizonte. Todo o plano de segurança para a partida será apresentado nesta terça-feira em entrevista do alto comando da Polícia Militar.

Conforme o Terra mostrou na segunda-feira, Belo Horizonte convive com o medo de confrontos ainda mais violentos do que os registrados até agora. Diante do jogo mais importante que a cidade irá receber na Copa das Confederações, existe a percepção por parte da Polícia de que os manifestantes irão fazer o máximo em busca de visibilidade. Entre moradores, o temor por quebra-quebras é maior do que a empolgação pela semifinal.

Protesto em BH vira batalha campal; confira as imagens

Centrais sindicais vão fazer greve geral em 11 de julho

25/06/2013 
Ricardo Chapola

As centrais sindicais marcaram para o dia 11 de julho uma greve geral em todo o país, numa onda de mobilização batizada pela categoria como "Dia de Luta". O motivo será pressionar a presidente Dilma Rousseff a dar mais atenção à pauta trabalhista entregue ao governo em março deste ano. A decisão foi tomada durante uma reunião realizada nesta terça-feira (25) com as lideranças dos sindicatos em São Paulo.

A onda de paralisações é vista pelos sindicalistas como um preparativo para uma grande marcha prevista para agosto, em Brasília, e cuja data ainda vai ser discutida pela classe.

"Queremos o cumprimento dessa pauta histórica da categoria, que está nas mãos da presidente desde antes de ela ter sido eleita e que infelizmente ela não cumpriu", afirmou o deputado Paulinho da Força, presidente da Força Sindical.

Os sindicalistas vão se reunir na manhã de quarta-feira, 26, com a presidente Dilma, em Brasília, para reforçar as principais reivindicações da categoria que estão na pauta. São basicamente seis pontos que vão ser reforçados: maior investimento em saúde e educação; aumento de salários; redução de jornadas de trabalho; apoio à reforma agrária; fim do fator previdenciário e transporte público de qualidade.

No encontro, a presidente Dilma foi elogiada por alguns líderes sindicais pela proposta que ela fez na segunda de um plebiscito que autoriza a instauração de uma Assembleia Constituinte para fazer a reforma política. Um deles foi o presidente da Central Única de Trabalhadores (CUT) Vagner Freitas, que negou que o anúncio de Dilma faça com que a classe não vá "com a faca nos dentes" no encontro desta quarta.

"A CUT sempre teve a faca entre os dentes. O que acho importante nessa questão do plebiscito é que precisamos aprofundar esse debate. Ele é contraditório e tem algumas falhas", afirmou Freitas.

Juiz de Fora - Pai e filho ficam sob à mira de arma em assalto

25 de Junho de 2013 
Um homem de 36 anos teve sua motocicleta roubada enquanto trafegava pela Avenida Sete, no Bairro Costa Carvalho, região Sudeste. No momento do assalto, o condutor estava acompanhado de seu filho de 8 anos, que estava na garupa da moto. 

De acordo com boletim de ocorrência, por volta das 20:30 h da segunda-feira (24), pai e filho passavam pela via, quando pararam atrás de um coletivo. 

Ato contínuo, dois suspeitos aproveitaram a interrupção no fluxo do trânsito e surpreenderam as vítimas. 

Um dos ladrões, portando um revólver, exigiu a motocicleta. O proprietário do veículo e a criança não sofreram agressões físicas.
Fonte Tribuna de Minas 

Os doze trabalhos de Hércules (em grego: Άθλοι του Ηρακλή, "Trabalhos de Hércules")

25/06/2013
Os doze trabalhos de Hércules, painel lateral de um sarcófago da Coleção Ludovisi.

Os doze trabalhos de Hércules (em grego: Άθλοι του Ηρακλή, "Trabalhos de Hércules") são uma série de episódios arcaicos ligados entre si por uma narrativa contínua, relativa a uma penitência que teria sido cumprida por um dos maiores heróis gregos, Héracles, mais conhecido em português pela romanização Hércules. 

Os antigos gregos atribuíam o estabelecimento de um ciclo fixo de doze trabalhos a um poema épico, a Heracleia, já perdido, escrito por Peisândro de Rodes, e que dataria de 600 a.C..1 Nota 1

Da maneira em que são conhecidos atualmente, os trabalhos de Hércules não são contados num único lugar; foram reunidos a partir de fontes diferentes.   

De acordo com os mitólogos Carl A. P. Rucke Blaise Daniel Staples, não há uma maneira específica de interpretar os trabalhos; pode-se inferir apenas que seis deles se passam no Peloponeso, e culminaram com a rededicação de Olímpia. Outras seis levaram o herói até terras mais distantes, quase sempre lugares relacionados à deusa Hera, além de entradas para o Hades, o mundo inferior, habitado pelos mortos. Todos os trabalhos seguiam o mesmo modelo: Hércules era enviado para matar, subjugar ou buscar uma planta ou animal mágico para Euristeu, representante de Hera.

Uma célebre descrição dos trabalhos na arte grega se encontra nas métopes do Templo de Zeus em Olímpia, que data do século V a.C..

Zeus, o rei dos deuses olímpicos, que havia engravidado sua amante, Alcmene, proclamou que o próximo filho a nascer da casa de Perseu seria coroado rei de Micenas. Hera, sua esposa, ao descobrir o fato, fez com que Euristeu nascesse prematuro de sete meses, antes do filho de Alcmene, Hércules. Zeus enfureceu-se ao saber do que ela havia feito, porém nada pode fazer; sua proclamação continuou em vigor.

Mais tarde, já adulto, Hércules assassinou sua esposa, Mégara, filha de Creonte, e seus três filhos, num acesso de loucura provocado por Hera . Quando se deu conta do que havia feito, o herói se isolou, fugindo para o campo e vivendo sozinho. Foi encontrado por seu primo Teseu, e foi convencido a visitar o oráculo em Delfos, para recuperar sua honra. O oráculo lhe contou que, como penitência, Hércules deveria executar uma série de dez tarefas, ou trabalhos, e servir doze anos a Euristeu, e ao final dos trabalhos ele se tornaria imortal. Euristeu era o homem que ele mais odiava, por haver herdado o seu direito de nascença. Foi a pitonisa quem primeiro chamou o herói de Héracles, até então ele era conhecido pelo nome de Alcides.

Os trabalhos

Em seus trabalhos, Hércules tinha frequentemente a companhia de um jovem companheiro (um eromenos) - de acordo com Licímnio e outros autores antigos - como por exemplo Iolau, seu sobrinho. Embora ele devesse inicialmente realizar apenas dez trabalhos, este auxílio fez com que ele tivesse de realizar dois a mais, já que Euristeu não contou o trabalho da Hidra, porque Iolau o havia ajudado, ou os estábulos de Aúgias, pelo qual recebeu pagamento pelo trabalho, e que foi realizado pelas águas de um rio.
"Hércules e a Hidra de Lerna", de Antonio Pollaiuolo.

A ordem tradicionalmente aceita, encontrada em Pseudo-Apolodoro é:

1. No Peloponeso, estrangulou o Leão da Nemeia - filho dos monstros Ortros e Equidna - que devastava a região e que os habitantes do local não conseguiam matar. Na segunda tentativa de matá-lo, tendo a primeira sido infrutífera, estrangulou-o, após com ele lutar. Acabada a luta arrancou a pele do animal com as suas próprias mãos e passou a utilizá-la como peça do vestuário. A criatura converteu-se na constelação de leão.

2. Matou a Hidra de Lerna, filha monstruosa de duas criaturas grotescas, a Equidna e Tifão. Era uma serpente com corpo de dragão, que possuía nove cabeças (uma delas parcialmente de ouro e imortal, que se regeneravam), mal eram cortadas, e exalavam um vapor que matava quem estivesse por perto. Hércules matou-a cortando suas cabeças enquanto seu sobrinho Iolau impedia sua reprodução queimando suas feridas com tições em brasa. A deusa Hera enviou ajuda à serpente – um enorme caranguejo, mas Hércules pisou-o e o animal converteu-se na constelação de Câncer (do latim cancer, "caranguejo"). Por fim, o herói banhou suas flechas com o sangue da serpente para que ficassem envenenadas.

3. Alcançou correndo a Corça de Cerineia, um animal lendário, com chifres de ouro e pés de bronze. A corça, que corria com assombrosa rapidez e nunca se cansava, era Taígete, ninfa que, para fugir a perseguição de Zeus foi transformada por Ártemis no animal. Como ela tinha uma velocidade insuperável, Hércules a perseguiu incansavelmente durante um ano até que, exausta, foi atingida por uma flecha disparada pelo herói. Ferida levemente, foi levada nos ombros do herói até o reino de Euristeu

Em outra versão do mito, Héracles tinha de capturar a corça, mas sem machucá-la; ele a perseguiu durante um ano, até conseguir pegá-la com uma rede, porém ela acabou se ferindo. O herói pôs então a culpa em Euristeu, para que Ártemis se zangasse com ele. 

Em uma terceira versão, Hércules levou um ano para realizar o trabalho a seguir, que era capturar a corça que habitava o monte Cerineu. Este animal parecia ser mais tímido do que perigoso, e sagrado para Ártemis; Hércules finalmente aprisionou-a e estava levando-a para Euristeu quando se encontrou com Ártemis, que estava muito zangada e ameaçou matá-lo pelo atrevimento em capturar seu animal; mas quando ficou sabendo sobre os trabalhos, concordou em deixar Hércules levar o animal, com a condição que Euristeu o libertasse logo que o tivesse visto.
Ânfora ática mostrando Hércules e as aves do lago Estínfalo, c. 540 a.C.Museu Britânico.

4. Capturou vivo o Javali de Erimanto, que devastava os arredores, ao fatigá-lo após persegui-lo durante horas. Euristeu, ao ver o animal no ombro do herói, teve tamanho medo que foi se esconder dentro de um caldeirão de bronze. As presas do animal foram mostradas no templo de Apolo, em Cumas.

5. Limpou em um dia os currais do rei Aúgias, que continham três mil bois e que há trinta anos não eram limpos. Estavam tão fedorentos que exalavam um gás mortal. Para isso, Hércules desviou dois rios.

6. Matou no lago Estínfalo, com suas flechas envenenadas, monstros cujas asas, cabeça e bico eram de ferro, e que, pelo seu gigantesco tamanho, interceptavam no vôo os raios do Sol. Com seu arco, conseguiu matar alguns e os outros, expulsou a outros países.

7. A sétima tarefa de Hércules era levar o Touro de Creta vivo até Euristeu, que por sua vez entregaria-o a Hera. O touro era enraivecido e aterrorizava o povo da ilha grega de Creta, pois Poseidon, o deus dos mares, o havia oferecido a Minos, rei local, cini sacrifício, e o rei não teve coragem de sacrificar um animal tão bonito e tão forte. Hércules não só capturou-o como, montado no animal, levou-o até Euristeu.
Héracles, empunhando seu tacape, arrasta Cérbero para fora do Hades. À direita, Perséfone, e à esquerda, Hermes e Atena.

8. Castigou Diómedes (rei da Trácia), filho de Ares, possuidor de cavalos que vomitavam fumo e fogo, e a que ele dava a comer os estrangeiros que as tempestades arrolavam à sua costa. O herói entregou-o à voracidade de seus próprios animais.

9. Venceu as amazonas, tirou-lhes a rainha Hipólita, apossando-se do cinturão mágico que ela vestia.

10. Matou o gigante Gerião, monstro de três corpos, seis braços e seis asas, e tomou-lhe os bois que se achavam guardados por um cão de duas cabeças, e um dragão de sete.

11. O seu décimo primeiro trabalho foi colher os pomos de ouro do Jardim das Hespérides, após matar o dragão de cem cabeças que os guardava. O dragão foi morto por Atlas, a seu pedido, e durante o trabalho, ele sustentou o céu nos ombros no lugar do gigante.

12. O último trabalho consistiu em trazer do mundo dos mortos o seu guardião, o cão Cérbero. Hades autorizou-o a levar Cérbero para o cimo da Terra sob a condição de conseguir dominá-lo sem usar as suas armas. Hércules lutou com ele só com a força dos seus braços, quase o sufocou, dominando-o. Depois levou-o a Euristeu, que, com medo, ordenou-lhe que o devolvesse.

Significados
O acadêmico alemão Walter Burkert chamou os trabalhos, juntamente com os outros mitos sobre Hércules, de "um conglomerado de contos populares que foram explorados apenas de maneira secundária pela grande arte da poesia", e afirmou que não foi até o fim do século V que os poetas da era clássica puderam trazer o mito para "uma atmosfera mais trágica, heróica e humana, afastando-o de seu impulso natural rumo a um reino descompromissado, além do humano". 

À medida que os feitos sobre-humanos de Hércules, sempre a vencer a morte, passaram a adquirir simbolismos [filosóficos, morais e, eventualmente, alegóricos, por trás de seus significados literais], a figura do herói passou a representar uma tradição mística interior, e os trabalhos foram interpretados em termos de uma jornada espiritual. 

Os últimos três trabalhos, em particular, seriam considerados metáforas sobre a morte. Hércules foi único entre os heróis gregos, na medida em que não se conhecia a localização de sua sepultura, e portanto os sacrifícios e libações eram-lhe oferecidas em todos os lugares.
Fonte Wikipédia