domingo, 30 de outubro de 2022

Lula, 77 anos, é eleito para o 3º mandato de presidente da República

Publicado em 30/10/2022 - 20:00 Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 77 anos, eleito neste domingo (30), em segundo turno, para o terceiro mandato como presidente da República, tem uma longa trajetória na política brasileira, que começou ainda no início da década de 1970. Na época, o país vivia ainda sob ditadura militar e Lula era diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, um dos principais centros industriais do país.

Em 1975, Lula é eleito presidente do sindicato, que representava 100 mil trabalhadores. Três anos depois, em 1978, após ser reeleito presidente da entidade, Lula lidera as primeiras greves operárias em mais de uma década. Naquele momento, o país vivia um processo de abertura política lenta e gradual. Em março de 1979, mais de 170 mil metalúrgicos pararam as fábricas no ABC Paulista. No ano seguinte, cerca de 200 mil metalúrgicos cruzaram os braços. A repressão policial ao movimento grevista, que chegou a levar Lula à prisão, fez emergir a liderança popular de Lula, que criaria o Partido dos Trabalhadores (PT), em 1980. Alguns anos depois, ele fundaria também a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Em 1984, Lula foi uma das principais lideranças da campanha das Diretas Já para a Presidência da República. Em 1986, foi eleito o deputado federal mais votado do país, para a Assembleia Constituinte, que elaborou a Constituição Federal de 1988.

Liderança nacional consolidada, Lula foi lançado pelo PT para disputar a Presidência da República em 1989, após 29 anos sem eleição direta para o cargo. Perdeu a disputa, no segundo turno, para Fernando Collor de Mello, por pequena diferença de votos. Dois anos depois, no entanto, Lula liderou uma mobilização nacional contra a corrupção que culminou no impeachment de Collor. Em 1994 e 1998, Lula voltou a ser candidato a presidente, sendo derrotado por Fernando Henrique Cardoso nas duas ocasiões.

Em 2002, por meio de uma inédita aliança política até então, o PT aprovou uma coligação política que incluía PL, PCdoB, PCB e PMN, lançando Lula novamente a presidente, tendo como vice-presidente na chapa o senador José Alencar (PL), de Minas Gerais, um dos maiores empresários do país.

Em 27 de outubro de 2002, em segundo turno, aos 57 anos de idade, Lula obtém quase 53 milhões de votos e se elege pela primeira vez presidente da República. Seu mandato foi marcado pela ampliação de programas sociais e expansão nas áreas de educação e saúde, além de uma política de valorização do salário mínimo. Uma das principais marcas do seu governo foi a redução da miséria no país. Em 2006, Lula e José Alencar são reeleitos e terminam o mandato, em 2010, com a maior aprovação de um governo da história do país, superior a 80%.

Essa popularidade impulsionou a eleição de Dilma Rousseff (PT), que era a principal ministra de Lula, e foi eleita a primeira mulher presidente da história do país.
O presidente eleito à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vota na Escola Estadual João Firmino, em São Bernardo do Campo no primeiro turno. - Rovena Rosa/Agência Brasil

Lava Jato e prisão

Em 2014, após a deflagração da Operação Lava Jato, que apurava corrupção na Petrobras, a crise política escalou para um patamar inédito na democracia brasileira. Reeleita no mesmo ano, a presidente Dilma e seu governo acabaram consumidos pelo desgaste das denúncias, perdeu apoio no Congresso e acabou sofrendo um impeachment, em 2016. O afastamento de Dilma é controverso, já que não teria ficado demonstrada a prática de crime de responsabilidade, como exige a Constituição Federal.

Lula passou a ser alvo de processos por suposta corrupção e foi condenado pelo então juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, onde tramitavam os processos da operação. Após ser condenado no processo do triplex do Guarujá, o ex-presidente foi preso no dia 7 de abril de 2018, dois dias depois da expedição da ordem de prisão contra ele. A sentença do magistrado havia sido confirmada, e a pena fora aumentada pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com sede em Porto Alegre. Na época, o Supremo Tribunal Federal (STF) havia alterado o entendimento de que condenados em segunda instância poderiam iniciar o cumprimento da pena.

Lula ficou 580 dias preso e foi proibido pela Justiça de disputar as eleições presidenciais de 2018, vencidas por Jair Bolsonaro. O ex-presidente foi solto em novembro de 2019, após o STF rever a tese de cumprimento a partir de condenação em segunda instância, passando a considerar a possibilidade apenas com o trânsito em julgado do processo.

Em 2021, julgamentos do STF consideraram que o então juiz Sergio Moro foi parcial no julgamento de Lula, e foi declarada a suspeição do magistrado, no caso do triplex, que foi anulado. Além disso, os casos do sítio de Atibaia e de duas ações penais envolvendo o Instituto Lula também foram anuladas porque deveriam ter sido julgadas pela Justiça Federal em Brasília e não em Curitiba, onde Moro atuava como juiz. Na Justiça Federal do Distrito Federal, os casos foram considerados prescritos, que é quando o estado perde o prazo para buscar uma condenação.

Terceiro mandato

Sem pendências com a Justiça, Lula voltou com força à cena política na corrida pelo terceiro mandato de presidente. Durante a campanha, ele buscou ressaltar o legado das suas gestões anteriores e prometeu retomar algumas de suas políticas consideradas bem-sucedidas, como aumento real do salário mínimo.

Lula também afirmou que vai garantir o pagamento do Auxilio Brasil (ex-Bolsa Família) no valor de R$ 600 por família, com pagamento extra de R$ 150 por criança até 6 anos de idade.

Ele também promete ampliar o programa Minha Casa Minha Vida, de habitação popular, que foi substituído pelo programa Casa Verde Amarela no atual governo.

Outras propostas incluem a recriação do Ministério da Cultura e a criação do Ministério dos Povos Originários, para cuidar das questões indígenas e das populações tradicionais.

Edição: Bruna Saniele/ Juliana Andrade
https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2022-10/lula-77-anos-e-eleito-para-o-3o-mandato-de-presidente-da-republica

Saiba quais foram os 12 governadores eleitos neste segundo turno

Por O TEMPO Brasília Publicado em 30 de outubro de 2022 | 20h30 - Atualizado em 30 de outubro de 2022 | 20h38

Doze unidades da Federação a disputa para governador foi definida no segundo turno. — Foto: Reprodução TSE

Além de votar para presidente da República neste domingo (30), eleitores de 12 estados brasileiros compareceram às urnas para eleger governador neste segundo turno. Saiba quem são os governadores eleitos em São Paulo, Bahia, Amazonas, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Rio Grande do Sul, Rondônia, Sergipe, Santa Catarina e Espirito Santo.

São Paulo

Tarcísio de Freitas foi eleito neste domingo (30) governador de São Paulo no segundo turno das eleições. Ele recebeu mais de 12 milhões de votos, o que corresponde a 55% dos votos válidos.

O candidato disputou o segundo turno contra Fernando Haddad (PT), ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação no governo Lula, que recebeu mais de 9,6 milhões de votos.

Jerônimo Rodrigues (PT) foi eleito governador da Bahia no segundo turno das eleições gerais de 2022, neste domingo (30), informa o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O segundo colocado, ACM Neto (União Brasil), ficou com 47%, o que representa cerca de 3 milhões 782 mil votos.

Pernambuco

Com pouco mais de 88% das urnas apuradas, Raquel Lyra (PSDB), 43, foi matematicamente eleita, às 19h10, a primeira mulher governadora de Pernambuco neste domingo (30). A candidata obteve 58,87% dos votos válidos contra 41,13% de Marília Arraes (Solidariedade).

Alagoas

O atual governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), vai administrar o Estado por mais quatro anos. Aos 43 anos, o administrador de empresas já havia vencido o primeiro turno e superou o senador Rodrigo Cunha (União Brasil)

Rio Grande do Sul

O ex-governador Eduardo Leite (PSDB) foi eleito no Rio Grande do Sul após virar sobre o ex-ministro do Trabalho e Previdência Onyx Lorenzoni (PL). Leite, que, ao contrário de Onyx, que foi apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), se declarou neutro em relação à disputa presidencial, já tem 57,10% dos votos válidos com 89,68% das urnas apuradas. O adversário, por sua vez, tem 42,90%%.

Rondônia

O governador de Rondônia, Coronel Marcos Rocha (União Brasil), foi reeleito com 52% dos votos. Ele venceu a disputa contra o senador Marcos Rogério (PL), que ficou nacionalmente conhecido durante a CPI da Covid-19 no Senado Federal, como um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Sergipe

Fabio (PSD) foi eleito governador de Sergipe com 51,70% dos votos válidos. Ele disputou os votos do eleitorado sergipano com Rogério Carvalho (PT), que teve 48,30%.

Santa Catarina

Jorginho Mello (PL) foi eleito governador de Santa Catarina com 76% das urnas apuradas. É a primeira vez que o PL elege um governador no estado. Jorginho é senador da República e se licenciou do cargo para concorrer à cadeira do Executivo estadual. Ele venceu o segundo turno, disputado com Décio Lima (PT).

Amazonas

O governador Wilson Lima (União Brasil) já foi reeleito no Amazonas. Apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), Lima teve 56,99% na disputa contra o ex-governador e senador Eduardo Braga (MDB). Braga, por sua vez, foi apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem 43,01%.

Paraíba

O atual governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), foi reeleito para governar o estado da Paraíba por mais quatro anos. Aos 69 anos, o engenheiro civil já havia vencido o primeiro turno e superou o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB).

Espirito Santo

Renato Casagrande (PSB) foi reeleito governador do Espírito Santo contra o bolsonarista Carlos Manato (PL). Com mais de 90% das urnas apuradas no Estado, o TSE divulgou o atual governador reeleito com 53,90% dos votos válidos contra 46,10% de Manato.

Mato Grosso do Sul

Eduardo Riedel (PSDB) foi eleito governador do Mato Grosso do Sul com 56,90% dos votos. Ele virou contra o candidato Capitão Contar (PRTB) que somou 43,10% dos votos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou a vitória com pouco mais de 90% das urnas apuradas. No primeiro turno, Contar havia terminado a corrida com 26,71% dos votos, enquanto Riedel contabilizou 25,16%.

https://www.otempo.com.br/politica/saiba-quais-foram-os-12-governadores-eleitos-neste-segundo-turno-1.2758868

Juiz de Fora - Trio é agredido e baleado em trailer

Imagem meramente ilustrativa

Avenida Brasil - Margem Esquerda- Avenida 7 - Santos Anjos

No final da noite desse sábado ( 29), inicialmente o cliente de um trailer, 45 anos, foi ofendido verbalmente e agredido por um ciclista que deixou o local.

Posteriormente o ciclista retornou acompanhado de quatro comparsas, agrediram o proprietário do trailer, 60 anos, e seu filho de 22 anos.

Um dos marginais efetuou vários disparos com uma pistola e o cliente do trailer, 45 anos, foi atingido nas nádegas por dois projeteis.

O proprietário do trailer foi atingido por estilhaços e a outra vítima foi lesionada no braço, cabeça e costas, ficando inconsciente, sendo encaminhada ao HPS.

Após a ação criminosa o quarteto tomou rumo ignorado.

TSE proíbe PRF de fazer operações que afetem transporte público

 © Polícia Rodoviária Federal/Bahia

Publicado em 30/10/2022 - 08:53 Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Atualizado em 30/10/2022 - 11:10

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, proibiu na noite de ontem (29) a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de realizar qualquer operação que afete o transporte público de eleitores neste domingo (30).

Ele também vedou a Polícia Federal (PF) de apresentar resultados de operações relacionadas às eleições. Na decisão, Moraes afirmou que os diretores de ambas as corporações podem ser responsabilizados criminalmente em caso de descumprimento.

O ministro atendeu a pedido do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que acionou o TSE pedindo providências para que a PRF não fosse mobilizada em favor da campanha do presidente Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição, e em desfavor da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O parlamentar fez o pedido alegando haver notícias de que a PRF estaria preparada para realizar operações especiais em estradas neste domingo (30). Ele também citou reportagem de emissora de TV sobre a abertura de investigação pelo Ministério Público para apurar suposto uso político da PRF.

Moraes justificou a decisão diante da proximidade do pleito. “O processo eleitoral, como um dos pilares da democracia, deve ser resguardado”, afirmou o ministro. Acrescentouque cabe ao TSE "fiscalizar a lisura dos procedimentos de maneira que não se altere a paridade nas eleições" .

Antes de conceder a liminar (decisão provisória), o presidente do TSE havia dado quatro horas para que a PRF e a PF prestassem informações sobre operações especiais no dia da eleição. Ele considerou, contudo, que as informações “não foram suficientes a refutar as notícias amplamente divulgadas, não havendo, até o momento, indicação sobre as razões que justificam as operações específicas implementadas no segundo turno das eleições, exceto a de coibir a compra de voto”.

A Agência Brasil entrou em contato com a PF, que respondeu apenas já estar cumprindo a decisão do ministro Alexandre de Moraes. A PRF não se manifestou até o momento.

Despacho

Em novo despacho proferido na manhã deste domingo (30), Alexandre de Moraes esclareceu que sua decisão de restringir divulgações pela PF não abrange informações do sistema Córtex de dados de segurança, tampouco o monitoramento feito pelo Centro Integrado de Comando e Controle.

"Ou seja, o TSE não restringiu nenhuma ação da PF, mas tão somente as divulgações de operações específicas, com imagens e entrevistas que possam influenciar no pleito eleitoral", informou o tribunal.

Mais cedo, o Ministério da Justiça e Segurança Pública distribuiu nota informando que não divulgaria hoje os dados sobre a Operação Eleições 2022 do segundo turno, que combate crimes eleitorais. A pasta disse que a medida seria em cumprimento à decisão do TSE.

* Matéria atualizada para correção de informações

Edição: Graça Adjuto

https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2022-10/moraes-proibe-operacoes-que-afetem-transporte-publico

Maçã, queijo e vinho formam trio perfeito para degustar em São Joaquim

 © TV Brasil

Publicado em 30/10/2022 - 11:23 Por Carina Dourado Rodrigues – Repórter da TV Brasil - São Joaquim (SC)

O frio serrano do sul do país deu condições para que quatro regiões próximas de São Joaquim, em Santa Catarina, obtivessem selos de indicação geográfica: o mel de melato de bracatinga, a maçã fuji, o vinho de altitude e o queijo artesanal serrano. Um município de apenas 27 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas que mostra um caminho promissor para uma gastronomia refinada. 

O selo de indicação geográfica destaca produtos que são reconhecidos por sua qualidade e tradição, tornando-os únicos no mundo. Esses produtos podem ser reconhecidos por sua denominação de origem (DO), quando a singularidade deles depende de características ambientais (como terreno, altitude, clima), ou por indicação de procedência (IP), quando um local torna-se conhecido por um produto que é tradicionalmente feito com qualidade na região.

Queijo artesanal serrano

O queijo artesanal serrano foi o primeiro produto da região que engloba São Joaquim a conseguir o selo de identificação geográfica como denominação de origem, em março de 2020, com o nome IG Campos de Cima da Serra. Uma tradição de 200 anos, que chegou com os portugueses, o alimento adquiriu características específicas nas serras Catarinense e Gaúcha: a textura amanteigada, o aroma e sabor acentuados da maturação, que o diferencia de outros feitos no país.

“Um sabor mais forte, é mais saboroso. Quem costuma comer o queijo curado assim, vai ser difícil apreciar de novo o queijo normal”, diz o produtor Washington Cordova Muniz. Ele e a esposa, Jesabel Machado, são donos da Queijaria Tropeiro Velho, de onde tiram o sustento da família. “Tudo o que produzo, vendo, e eu só trabalho com queijo”, afirma a produtora.

Um queijo que muda conforme o tempo de maturação e a estação do ano, destaca a engenheira agrônoma Ana Paula Schlichting, da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri) de Santa Catarina. “O clima [da região] onde é preparado o queijo, a temperatura e as estações do ano tornam diferente o processo de maturação”, explica.

Para conseguir o registro, o processo foi longo. Segundo Ana Paula, em meados de 2008, a Epagri e os produtores de queijo artesanal serrano começaram o processo de estudo e resgate histórico do produto. Foi delimitada uma área de 34.372 quilômetros quadrados (km²), que abrange 18 municípios de Santa Catarina e 16 do Rio Grande do Sul.

Somente 12 anos depois do início dos estudos, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que analisa os pedidos de indicação geográfica no Brasil, aprovou o registro. Hoje, a região produz 1,6 toneladas de queijo artesanal serrano, gerando faturamento bruto de R$ 21 milhões.

Maçã fuji

Originária do Japão, a maçã fuji adaptou-se de forma excepcional na região de São Joaquim. Tanto que a cidade recebeu o título de Capital Nacional da Maçã, em 2019, com a Lei Federal 13.790, de 4 de janeiro de 2019. A variedade fuji foi desenvolvida no Japão na década de 1930 e na década de 70 veio para o Brasil. “Na época, o governo brasileiro fez convênio com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), e vieram pesquisadores para atuar no Brasil. Com eles, veio a variedade fuji, que foi introduzida aqui”, lembra o gerente do Departamento Técnico da Sanjo, Giovane Franzoi. A Sanjo é uma das maiores cooperativas de produtores de maçã do país.

Na região de São Joaquim, a variedade fuji conseguiu características como coloração vermelha mais intensa, mais crocância, acidez marcante e mais suculência que outras variedades. Além disso, as 900 horas de frio por ano, com temperaturas abaixo de 7°C, dão à fruta um diferencial.

Tais características deram à maçã fuji da região de São Joaquim destaque no país e a comprovação com o selo de denominação de origem, em agosto de 2021, com o nome IG Região de São Joaquim. A área que conseguiu o selo tem 4.928 km² e inclui também os municípios de Bom Jardim da Serra, Urupema, Urubici e Painel.

Em um ano em que as temperaturas foram mais baixas e o clima na região, mais seco no período de o crescimento da fruta, a produtora Lilia Martins conta que a maçã ficou ainda mais doce, apesar de não ter crescido tanto. “A fruta tem no meio o que se chama pingo de mel, que dá esse sabor diferente. Ela fica bem mais doce, mais saborosa”, detalha a produtora.

De acordo com o DataSebrae, estima-se que a produção de maçã fuji seja de mais de 170 mil toneladas por ano e que 90% venham de pequenas propriedades. Em São Joaquim, os produtores se uniram na Sanjo Cooperativa Agrícola, que tem produção anual de 45 mil toneladas.

Alguns proprietários rurais encontraram outras formas de aumentar a renda. Lilia Martins, por exemplo, investiu na aproximação das pessoas com o sistema Colha e Pague. “Temos pessoas que vêm há cinco anos consecutivos fazer a colheita e trazer os pais, filhos. Muitos não têm noção de como é um pé de maçã”, destaca a produtora. O encantamento é tanto que muitos turistas chegam a levar 30 quilos da fruta pra casa.

Vinhos de altitude

Além da região de São Joaquim, mais 28 municípios de Santa Catarina têm indicação geográfica, com o selo de indicação de procedência, com nome IG Santa Catarina, por seus vinhos de altitude.Um território de 19.676 km², que está entre 900 e 1.400 metros acima do nível do mar, produz uvas com características muito específicas, que deram singularidades aos vinhos.

Acima de 850 metros, há a maturação completa das uvas, que também passam por um período de dormência por causa das baixas temperaturas no inverno, o que torna o amadurecimento mais lento. O verão ameno, seco e com temperaturas que variam muito ao longo do dia, favorece a concentração de aromas e sabores.

Com isso, as vinícolas locais produzem diversos tipos de vinhos, como o fino, o nobre, o licoroso, o espumante natural, o moscatel, o espumante e o brandy.

Na vinícola Villaggio Bassetti, em São Joaquim, Eduardo Bassetti produz de 20 mil a 30 mil garrafas por ano. “Varia muito em função do nosso clima. Nós já produzimos 42 toneladas em um vinhedo e, no ano seguinte, 15 toneladas no mesmo vinhedo, em função das geadas tardias que ocorrem aqui.”

O vinho também atrai turistas. “Quando comecei a estudar esse assunto, em 2000, a quantidade de turistas na região era em torno de 60 mil pessoas por ano; há três anos, já passava de 200 mil, e esse incremento é devido ao vinho”, afirma Bassetti. ainda há espaço para mais vinícolas na região, conclui o produtor.

Edição: -

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Mel produzido na serra catarinense é tema do Caminhos da Reportagem

 © TV Brasil

Publicado em 30/10/2022 - 11:13 Por EBC - Brasília

O mel que hoje é apelidado de “ouro negro”, pelo seu preço e cor, há uma década não tinha valor algum para os apicultores. O mel de melato de bracatinga - que não vem de flores, mas da seiva de uma árvore - hoje é visto como um produto brasileiro único no mundo e cobiçado no exterior.

O Caminhos da Reportagem foi até o ao município de São Joaquim, na região da serra, em Santa Catarina, para conhecer esse mel que conquistou o selo de indicação geográfica (IG), de denominação de origem, que reconhece que características da região são essenciais para o produto, com o nome IG Planalto Sul. O selo é dado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
O mel de melato de bracatinga tem uma acidez mais elevada, menos glicose e é rico em minerais - TV Brasil

Neste caso, o mel só é encontrado em uma área de 58.987,1 km², abrangendo 107 municípios de Santa Catarina, 12 do Paraná e 15 do Rio Grande do Sul. Isso porque é a região de uma árvore típica do sul do Brasil, a bracatinga, de onde se origina o mel de melato. A planta é infectada por um inseto, a cochonilha, que se alimenta da seiva da planta. Após a digestão, ela é expelida em forma de secreção doce, o melato colhido pelas abelhas, que, a partir daí, fazem o mel.

Estudos feitos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) concluíram que o mel de melato de bracatinga tem uma acidez mais elevada, menos glicose e é rico em minerais, como o potássio e o magnésio, o que o diferencia do mel floral. As cochonilhas só expelem quantidade suficiente para fazer o mel a cada 2 anos, o que o torna também um produto mais escasso no mercado, que respeita os processos naturais.

Outras indicações geográficas

A região não tem apenas o mel como produto com indicação geográfica. Ali também é produzido o queijo artesanal serrano, o vinho de altitude e a maçã fuji - todos produtos que também possuem o selo de indicação geográfica, que valoriza e agrega valor a produtos tradicionais de um local.
Produção da Queijaria Tropeiro Velho, em Capão alto - TV Brasil

O primeiro a conquistar o selo foi o queijo artesanal serrano, que obteve a certificação em 2020, com o nome IG Campos de Cima da Serra, na modalidade denominação de origem. A região produz 1,6 toneladas do produto por ano, com faturamento de R$ 21 milhões. Na Queijaria Tropeiro Velho, em Capão Alto, o casal de produtores Wachington Cordova Muniz e Jesabel Machado tira o sustento da produção de queijo. “Um sabor mais forte, mais saboroso, quem costuma comer o queijo curado assim é difícil apreciar de novo o queijo normal”, garante Wachington.

A maçã fuji também é destaque e tem o selo de indicação geográfica desde 2021, com o nome IG Região de São Joaquim, na modalidade denominação de origem. Vinda do Japão, a fruta se adaptou ao clima dos municípios de São Joaquim, Bom Jardim da Serra, Urupema, Urubici e Painel. A fruta da região tem coloração mais avermelhada, é mais crocante e com maior suculência que outras variedades. A produtora e dona do Colha e Pague Martins, Lilia Martins, conta o diferencial: “quando ela pega geada, forma o pingo de mel dentro da maçã”, o que dá um sabor mais doce à fruta.

Em uma região de serra e frio, quem se adaptou bem por ali foram os vinhos, que também tem o selo de indicação geográfica, a IG Santa Catarina, na modalidade indicação de procedência, que destaca locais que se tornaram conhecidos pela produção desse tipo de produto. O clima da região favorece a concentração de aromas e sabores dos vinhos de altitude. Várias vinícolas já se destacam, como a Villaggio Bassetti, em São Joaquim, que aproveitou também o turismo como fonte de renda. “Quando eu comecei a estudar o assunto, em 2000, a quantidade de turistas na região era em torno de 60 mil pessoas por ano; há três anos, já passava de 200 mil e esse incremento é devido ao vinho”, afirma Eduardo Bassetti, proprietário da vinícola.

O episódio Sabores do frio serrano faz parte da série especial Riquezas da Nossa Terra, do Caminhos da Reportagem. O programa vai ao ar no próximo domingo, às 22h, na TV Brasil.

FICHA TÉCNICA

Reportagem - Tiago Bittencourt
Reportagem cinematográfica - André Pacheco
Auxiliar técnico - Rafael Calado
Produção - Carol Oliveira e Claiton Freitas
Estagiário - Rafael Ferraz
Edição de texto - Carina Dourado
Edição de imagens e finalização - André Eustáquio
Arte - Júlia Costa
Edição: Maria Claudia

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Cobiçado no exterior, mel de melato é pouco conhecido no Brasil

 © TV Brasil

Publicado em 30/10/2022 - 11:33 Por Carina Dourado e Tiago Bittencourt - Repórteres da TV Brasil - Brasília

O Brasil tem um mel único no mundo: o que é feito a partir de melato da bracatinga. Esse tipo de produto não vem do néctar das flores, mas da seiva de uma árvore, retirada por um inseto, em um processo de produção em série natural. A matéria-prima do melato da bracatinga vem da árvore que dá nome ao mel, extraída pela cochonilha, um parasita que, na maioria das vezes, é tratado como praga.

Só que, neste caso, a cochonilha, que fica na casca da bracatinga, trabalha como uma operária dessa produção. Ao digerir a seiva, expele um melato adocicado por longos fios brancos que saem do inseto, a parte visível nas árvores parasitadas por esse tipo de parasita. O melato atrai as abelhas, que o levam para as colmeias, onde é transformado em mel.

O resultado é um mel escuro, rico em minerais, que não cristaliza, anti-inflamatório e antioxidante, com mais oligossacarídeos (que atuam como fibras no organismo humano) e menos glicose e frutose, quando comparado ao mel floral. O produto tem atraído a atenção estrangeira, que já percebeu seu potencial nutritivo, mas no próprio país ainda é uma novidade.

Indicação geográfica

O mel de melato de bracatinga recebeu o selo de Indicação Geográfica (IG) Planalto Sul Brasileiro em julho de 2021, abrangendo uma área de produção de 58.987 km², com 134 cidades de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. O selo valoriza e agrega valor a produtos tradicionais de regiões delimitadas.

Há dois tipos de modalidades do selo. A indicação de procedência (IP) é dada quando o nome geográfico se associou ao produto por fatores culturais, históricos e humanos, como um patrimônio tradicional, como o queijo Canastra. Já a denominação de origem (DO) reconhece o nome do local ou região para designar o produto que as qualidades geográficas, como clima, solo e relevo influenciam nas características finais, o que é o caso do mel de melato de bracatinga.

Para o apicultor Joel de Souza Rosa, os estudos para tornar o mel de melato de bracatinga um produto com o selo de Indicação Geográfica revelaram o que eles já suspeitavam: a excelência do produto. “Encontraram 10 vezes mais minerais no mel de bracatinga e aí a gente viu que tinha ouro, um ouro negro aqui da nossa região, um mel escuro com essas propriedades tão importantes para a saúde do ser humano”, explica.

Só em anos pares

O mel de bracatinga, além de ter a restrição da região geográfica, também só é colhido durante um período curto de tempo: a cada dois anos. Nos anos pares, durante cinco meses, entre fevereiro e julho, a cochonilha está no último estágio de larva e é quando secreta mais melato. Depois, ocorre o período de acasalamento e, nos anos ímpares, postura de ovos e todo o ciclo de desenvolvimento do inseto, onde não há a produção em quantidade suficiente para as abelhas coletarem o melato.

Nos anos ímpares, os apicultores aproveitam para parasitar novas árvores. “Se você quer levar esses ovos da cochonilha para outra bracatinga, tem que remover parte da casca da árvore parasitada, com ovos que a gente não vê, para eclodir numa outra árvore e ela começar a produzir também”, esclareceu o apicultor José Alceu Perão. Ele também lembrou que as árvores têm um ciclo de vida bem definido, de sete a oito anos para soltar a seiva e, com 15 anos, já secam.

Todas essas características - nutricionais, de tempo e o selo de indicação geográfica - fazem com que o mel de bracatinga tenha um valor bem acima do mel floral. “Isso é único no mundo, não se tem conhecimento de um mel idêntico a esse”, contou Perão. Cada colmeia produz até 60 quilos por ano.

Um produto que há uma década não tinha valor algum na região. “Quando a gente viu que vendia o nosso mel de bracatinga muito barato e a Alemanha se interessou por esse mel, a gente exportava tudo para lá”, disse o apicultor Joel Rosa.

O quilo desse mel, segundo o produtor, era vendido a 70 centavos de dólar e hoje é comercializado por até cinco vezes mais. “Foi muito importante esse apoio do Sebrae, da Universidade Federal de Santa Catarina e da Epagri, na busca da IG, para saber que é um produto único de uma região, diferenciado realmente”, explicou.

Exportação

Cerca de 90% do mel de melato de bracatinga ainda é exportado, principalmente para a Europa e a Alemanha é o maior comprador, segundo o agrônomo Áquila Schneider, que coordena a produção apícola do Planalto Sul, pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

No Brasil, esse mel ainda é pouco conhecido. “A gente já nota a procura das pessoas, mas falta ainda mais divulgação, por ser um mel tão importante em minerais, que podemos consumir”, avaliou Joel.

Os apicultores da região continuam investindo no mel floral, mas hoje sabem o valor do mel de bracatinga. “Na apicultura, somos eternos aprendizes”, afirmou Perão. Ele disse que, por mais que estude e faça cursos, sempre há algo de novo descoberto pela ciência na apicultura. “Sem a abelha, a humanidade não sobreviverá, não tem polinização, não tem plantas, não conseguimos cultivar”, concluiu o apicultor.

Edição: Kleber Sampaio

https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-10/cobicado-no-exterior-mel-de-melato-e-pouco-conhecido-no-brasil

Minas Gerais tem 149 cidades em alerta para chuva com granizo até segunda

Por Natália Oliveira Publicado em 30 de outubro de 2022 | 10h02 - Atualizado em 30 de outubro de 2022 | 10h02

Temporal veio acompanhado de granizo — Foto: REPRODUÇÃO/ PORTAL CAMPO BELO

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), emitiu um alerta para chuvas com granizo em 149 cidades de Minas Gerais entre este domingo (30 de outubro) e nesta segunda-feira (31 de outubro).

A previsão do tempo indica que devem ocorrer chuvas de até 50 milímetros e ventos de até 60 km/h. “Baixo risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de galhos de árvores e de alagamentos”, informou o Inmet.

Veja como se prevenir: Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda).
Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.
Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Saiba as cidades atingidas:

Aiuruoca
Alagoa
Albertina
Alfenas
Alpinópolis
Alterosa
Andradas
Andrelândia
Arantina
Arceburgo
Areado
Baependi
Bandeira do Sul
Belmiro Braga
Bocaina de Minas
Bom Jardim de Minas
Bom Jesus da Penha
Bom Repouso
Borda da Mata
Botelhos
Brazópolis
Bueno Brandão
Cabo Verde
Cachoeira de Minas
Caldas
Camanducaia
Cambuí
Cambuquira
Campanha
Campestre
Campo do Meio
Campos Gerais
Careaçu
Carmo da Cachoeira
Carmo de Minas
Carmo do Rio Claro
Carrancas
Carvalhópolis
Carvalhos
Caxambu
Chiador
Conceição da Aparecida
Conceição das Pedras
Conceição do Rio Verde
Conceição dos Ouros
Congonhal
Consolação
Cordislândia
Córrego do Bom Jesus
Cristina
Cruzília
Delfim Moreira
Divisa Nova
Dom Viçoso
Elói Mendes
Espírito Santo do Dourado
Estiva
Extrema
Fama
Fortaleza de Minas
Frutal
Gonçalves
Guaranésia
Guaxupé
Heliodora
Ibitiúra de Minas
Inconfidentes
Ipuiúna
Itajubá
Itamogi
Itamonte
Itanhandu
Itapeva
Jacuí
Jacutinga
Jesuânia
Juiz de Fora
Juruaia
Lambari
Liberdade
Lima Duarte
Luminárias
Machado
Maria da Fé
Marmelópolis
Matias Barbosa
Minduri
Monsenhor Paulo
Monte Belo
Monte Santo de Minas
Monte Sião
Munhoz
Muzambinho
Natércia
Nova Resende
Olaria
Olímpio Noronha
Ouro Fino
Paraguaçu
Paraisópolis
Passa Quatro
Passa Vinte
Passos
Pedralva
Pedro Teixeira
Piranguçu
Piranguinho
Poço Fundo
Poços de Caldas
Pouso Alegre
Pouso Alto
Pratápolis
Rio Preto
Santa Bárbara do Monte Verde
Santana da Vargem
Santana do Deserto
Santana do Garambéu
Santa Rita de Caldas
Santa Rita de Jacutinga
Santa Rita do Sapucaí
São Bento Abade
São Gonçalo do Sapucaí
São João da Mata
São José do Alegre
São Lourenço
São Pedro da União
São Sebastião da Bela Vista
São Sebastião do Paraíso
São Sebastião do Rio Verde
São Thomé das Letras
São Tomás de Aquino
São Vicente de Minas
Sapucaí-Mirim
Senador Amaral
Senador José Bento
Seritinga
Serrania
Serranos
Silvianópolis
Simão Pereira
Soledade de Minas
Tocos do Moji
Toledo
Três Corações
Três Pontas
Turvolândia
Varginha
Virgínia
Wenceslau Braz

https://www.otempo.com.br/cidades/minas-gerais-tem-149-cidades-em-alerta-para-chuva-com-granizo-ate-segunda-1.2758522

Segurança de Carla Zambelli é preso sob acusação de ter atirado em SP

Por O Tempo Brasília Publicado em 30 de outubro de 2022 | 06h32 - Atualizado em 30 de outubro de 2022 | 06h48

Segurança de Carla Zambelli foi detido após confusão nos Jardins, em São Paulo — Foto: Reprodução / TV

A Polícia Civil de São Paulo prendeu na madrugada deste domingo (30) um segurança da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), sob a acusação de ter disparado em meio à confusão com um apoiador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na região dos Jardins. O segurança identificado apenas como Daniel participou da perseguição ao jornalista Luan Araújo, junto com Carla Zambelli, que também estava armada e apontou uma arma para a vítima. O segurança passará por audiência de custódia que determinará se continuará preso ou será libertado.

Vídeos mostram a parlamentar, um segurança e seus assessores correndo atrás de um homem após uma discussão entre os dois. Em um determinado momento, ouve-se um barulho de tiro. O segurança teria dado esse disparo. Em vídeos do momento da confusão é possível ver o homem xingando a parlamentar. Ela tenta partir para cima dele, cai e depois corre atrás dele. O homem grita por socorro enquanto corre, quando há o barulho de tiro e alguém grita para que se chame a polícia. Ao entrar em um bar onde Luan tentou se refugiar, Zambelli manda que o jornalista deite de no chão então ele diz que ela quer matá-lo.

A deputada federal alega que foi agredida, o que não é visível nas imagens disponíveis até o momento. Ela também afirma ter agido em legítima defesa. Uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) restringe o transporte de armas 24h antes das eleições. Contudo, Zambelli avalia que a regra não se aplica a ela, que tem porte individual e que continuará descumprindo o que considera uma regra ilegal.

https://www.otempo.com.br/eleicoes/seguranca-de-carla-zambelli-e-preso-sob-acusacao-de-ter-atirado-em-sp-1.2758447

Veja em quais países Bolsonaro ganhou para presidente

Por Laura Maria Publicado em 30 de outubro de 2022 | 10h00 - Atualizado em 30 de outubro de 2022 | 11h01

Confira os países onde Bolsonaro ganhou para presidente — Foto: AFP

Com o fechamento das urnas em alguns países ao redor do mundo, já é possível saber onde o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), já venceu como presidente no segundo turno das eleições, realizado neste domingo (30).

Vale destacar que as informações são iniciais, e os resultados oficiais serão divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após às 17h, no encerramento da votação no Brasil.

Esta matéria será atualizada em tempo real à medida em que os resultados forem sendo divulgados. Acompanhe!

Confira alguns dos países onde Bolsonaro venceu para presidente: Taiwan - Bolsonaro venceu com 132 votos (56,65%), contra 101 votos (43,35%) do ex-presidente Lula.

Acompanhe a apuração dos votos do segundo turno para presidente no portal O TEMPO a partir das 17h.

https://www.otempo.com.br/eleicoes/veja-em-quais-paises-bolsonaro-ganhou-para-presidente-1.2743705