sexta-feira, 12 de junho de 2020

Brasil tem Ronaldos e astro paralímpico em top 100 de jornal espanhol

Publicado em 12/06/2020 - 16:39 Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - São Paulo

A lista de 100 melhores nomes do século XXI no mundo, feita pela equipe do jornal espanhol Marca, tem cinco brasileiros. Encabeçada pelo nadador norte-americano Michael Phelps, a relação tem os ex-jogadores de futebol Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho, o nadador paralímpico Daniel Dias e os ex-atletas Giba, do vôlei, e Falcão, do futsal.

A eleição compilou atletas de 34 países de 31 modalidades. O Brasil é o quinto país com mais representantes, atrás de Estados Unidos (20), da própria Espanha (15), do Reino Unido (nove) e da França (oito). Nações com mais tradição olímpica que a brasileira, como China, Japão, Alemanha e Itália, tiveram menos esportistas lembrados.

Brasileiro mais bem colocado da lista, Ronaldo Fenômeno aparece na 19ª posição, descrito como "possivelmente, o melhor 9 da história do futebol, apesar das lesões que atrapalharam sua carreira". Entre atletas da modalidade, o artilheiro da Copa do Mundo de 2002 é o terceiro, atrás do argentino Lionel Messi (7º) e do português Cristiano Ronaldo (10º).

Ídolo do Barcelona, Ronaldinho está três posições atrás do ex-camisa 9, em 22º lugar, sendo o quarto nome do futebol mais bem colocado. "O último grande representante do jogo bonito brasileiro e do romantismo do futebol", resume o diário espanhol sobre o astro, que, atualmente, está detido no Paraguai após ser entrar no país com documentos falsos.

Já o nadador Daniel Dias, em 42º lugar, é o brasileiro mais bem colocado fora do futebol e único atleta do país ainda em atividade a ser lembrado. "O paralímpico é considerado o Michael Phelps da natação adaptada", descreve o jornal Marca, que o compara justamente ao atleta que encabeça a lista. Dono de 24 medalhas em Paralimpíadas, sendo 14 de ouro, ele é também o terceiro nome entre os nadadores, superado apenas por Phelps e pelo australiano Ian Thorpe (38º).

"Fico extremamente feliz, é uma honra ser comparado a um grande atleta como o Phelps. Ter esse reconhecimento vem coroar a grande carreira que tenho construído ao longo de todos esses anos. Se pensar que é o Ronaldo e o Gaúcho que estão na minha frente [entre brasileiros], então, é um privilégio", destaca Daniel, à Agência Brasil.

Em 58º lugar na lista, Giba é o único nome do vôlei, modalidade de apelo menor na Espanha, se comparada ao Brasil. O ex-ponta é descrito como "a pedra angular da grande seleção brasileira" em referência à equipe que dominou o esporte no mundo no início dos anos 2000. Na época, o time comandado pelo técnico Bernardinho, amealhou três medalhas olímpicas (um ouro em duas pratas), três títulos mundiais e oito da Liga Mundial.

Já Falcão é o 92º da relação do periódico Marca. Apesar de ser o segundo colocado entre os nomes do futsal, o jornal diz que o ex-ala "é considerado por muitos como o maior jogador de futebol de salão da história" e lembra que o português Ricardinho, seis vezes eleito o melhor do planeta na modalidade - ele aparece em 36º lugar -, tem na perna a tatuagem do número 12, em homenagem ao ídolo Falcão.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

Homem é rendido por casal armado durante venda de aparelho celular


Um homem de 31 anos, relatou à Polícia Militar (PM), que negociava a venda de um aparelho celular para uma mulher , através de aplicativo de mensagens durante alguns dias atrás. Ontem (11), a autora entrou em contato com a vítima através do interfone da residência, para efetuar a compra do referido aparelho, momento que foi surpreendida por um casal, estando um indivíduo de posse de uma arma de fogo, anunciando o assalto.

Posteriormente outro indivíduo entrou na residência da vítima, que foi conduzida até um escritório, onde foi amarrado pelos pés e mãos. O grupo roubou dez aparelhos celulares, três fones de ouvido sem fio, uma mochila contendo diversos relógios de modelos variados entre outros materiais. A vítima repassou as características dos indivíduos mas até então não foram localizados.

Polícia Federal apreende aproximadamente 25 toneladas de maconha

Publicado: 11/06/2020 00h00 Última modificação: 12/06/2020 09h36
 Maringá/PR – Na madrugada desta quinta-feira, 11/6, durante diligências de repressão aos crimes de contrabando e tráfico de drogas, no bojo das ações de combate a crimes fronteiriços, integrantes da Polícia Federal e Civil que integram a Operação Hórus e o Programa Vigia, juntamente com policiais militares do Choque Canil do 4º Batalhão de Maringá/PR, apreenderam cerca de 25 toneladas de maconha.

A abordagem foi realizada pela Polícia Federal na cidade de Campo Mourão/PR, no trecho urbano da Rodovia BR-487, conhecida como estrada boiadeira. Os policiais perceberam que dois caminhões pararam próximos a uma lanchonete e os motoristas dirigiram-se até o estabelecimento, momento em que ocorreu a abordagem.

Ao questionarem os motoristas, separadamente, ambos apresentaram versões conflitantes e aparentavam grande nervosismo. Diante destes fatos, foi solicitado apoio da equipe CHOQUE CANIL. Com a chegada da equipe de policiais militares e com a presença dos cães farejadores, um dos motoristas confessou que transportava maconha oculta sob uma carga de soja.

Com a indicação positiva dos cães para a presença de drogas, os caminhões foram levados para o descarregamento da soja, ficando evidente a presença de vários fardos de maconha. Os motoristas foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Federal em Maringá/PR, onde foram formalmente presos em flagrante pelo crime tráfico internacional de drogas, cuja pena pode alcançar 15 anos de prisão.

Essa é a maior apreensão de drogas registrada pela Polícia Federal na região e é fruto do trabalho integrado das forças policiais, no âmbito das ações de combate ao crime organizado transfronteiriço do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Comunicação Social da Polícia Federal em Maringá/PR

Contato: (44) 3220-1400 / Fax: (44) 3220-1423

A fraude intelectual dos “antifascistas”, que na verdade nada têm de democráticos


Percival Puggina

Quando penso que se abre alguma fresta para o bom senso, eis que parte da grande mídia brasileira compra, por vinte centavos, a fraude intelectual dos antifas, ou seja, dos autorrotulados antifascistas. Admito que o estudo da História no ambiente acadêmico e, em particular, na preparação dos jovens jornalistas, ande ideologicamente comprometido.

Percebo, também, que uma das cláusulas desse pacto é a de explorar, em cada evento histórico, a narrativa mais conveniente sob o ponto de vista político. Trata-se de um compromisso que exige imensos esforços de dissimulação e manipulação.

LEMBREM OS GULAGS – Quer saber o tamanho disso? É mais ou menos o que custaria esconder sob um tapete bordado uma centena de gulags soviéticos onde milhões de prisioneiros foram jogados, viveram e morreram sob a acusação de serem… fascistas.

Já no final dos anos 1920, entre os comunistas de vários países europeus, o adjetivo fascista era largamente utilizado inclusive para designar facções internas do próprio movimento ou forma de empacotar e mandar para o outro mundo toda dissidência. Foi assim em relação aos russos Brancos, durante a consolidação do domínio soviético.

O Partido Comunista da Alemanha usava o conceito até para os sociais-democratas, chamados de sociais-fascistas.

NAZISTAS E FASCISTAS – Os nazistas alemães eram chamados fascistas até a assinatura do Pacto Molotov-Ribbentrop (1939) quando a formação do acordo entre a Rússia comunista e a Alemanha nazista levou Stalin a difundir uma visão positiva do regime de Hitler. Tudo mudou dois anos depois quando o monstro alemão rasgou o pacto e invadiu a União Soviética. A partir daí, toda conduta antagônica ao comunismo, ficou sob o qualificativo fascista.

Para a cartilha marxista-leninista o fascismo era a fase final da “inevitável crise do capitalismo”. Sob Stalin, a exemplo de toda divergência a ele, Trotsky era fascista. Todos os países de economias livres eram, igualmente, assim declarados e continuam sendo assim definidos pelos comunistas que neles atuam e se expressam politicamente.

Sem exceção, foram ditos fascistas todos os movimentos liberais na segunda metade do século passado – Primavera Húngara (1956), Primavera de Praga (1968), a revolta da Praça da Paz Celestial (1989), as Revoluções de 1989 (Outono das Nações) e as dezenas de mobilizações liberais entre 1989 e 1991.

E O MURO DE BERLIM? – Aliás, é muito pouco referido o fato de que o famoso Muro de Berlim, construído pelo lado comunista da Alemanha para impedir seus cidadãos de fugirem para a liberdade, era chamado pelos hipócritas que o construíram de Muro de Proteção Antifascista (Antifaschistischer Schutzwall).

Punto e basta! Continuar demonstrando o óbvio seria soterrar este texto, desnecessariamente, com evidências. O epíteto fascista caracteriza muito mais objetivamente a pessoa que dele faz uso do que a pessoa a quem é imputado. Nove décadas de história mostram inequivocamente que quem o utiliza se autodefine como comunista. Desconhecer tal fato não é cascata nem catarata. É cegueira, mesmo.

COMO ACEITAR ANTIFAS? – Portanto, como pode alguém levar a sério a natureza democrática dos antifas? Como aceitar que certos eventos sejam apresentados à nação como antifascistas, ou reconhecidos como Movimento pela Democracia quando seus membros se dedicam a distribuir o adjetivo fascista àqueles a quem se opõem?

Difícil encontrar hoje maior evidência de desonestidade intelectual, mormente entre quem tem a missão de bem informar! Por fim, como exercer a cidadania sem avaliar cuidadosamente os movimentos em ambos os lados da cena política real?

No livro “Por que fazemos o que fazemos?”, Cortella aborda trabalho, carreira e motivação

Júlia de Aquino
Instagram literário @juentreestantes

“Uma pessoa motivada faz algo decisivo: ela procura excelência”

Minhas leituras de 2020 estão me surpreendendo muito positivamente. Com esse livro foi assim. Marquei diversos trechos, que constam abaixo. Se precisasse escolher uma única palavra para definir essa leitura, com certeza seria: MARCANTE.

TEMAS – O autor (professor paranaense que mora em São Paulo e foi secretário municipal de Educação) comenta questões relacionadas a trabalho, carreira, propósito, motivação, entre vários outros temas que envolvem nossa realidade.

Suas experiências como filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário proporcionaram a Cortella uma propriedade que poucos autores possuem para abordar tais assuntos, e ele o faz de forma brilhante. 

LIDERANÇA E MERCADO– Todo mundo que já lidera uma equipe ou pensa em liderar um dia (no trabalho ou mesmo em casa) vai aproveitar essa leitura.

Por exemplo, o capítulo 8 (O que mais desmotiva) foi um dos que mais me marcou (apesar de ter gostado de todos). Ele cita muitos erros cometidos por líderes, atitudes que desmotivam as equipes e as pessoas envolvidas nos processos.

Mas, mesmo aqueles que não possuem cargo de liderança ou nem almejam, podem extrair lições positivas dessa leitura. De forma resumida, posso definir esse livro como “um conjunto de reflexões necessárias e urgentes, que deveriam ser lidas por todos, independentemente da profissão ou atividade”.

Também é inevitável não pensar em diversas situações que já aconteceram conosco ou com conhecidos no mercado de trabalho. Tenho certeza de que, de alguma maneira, todos que lerem terão a sensação de pensar em alguém que precisa ler o livro.

CAPÍTULOS CURTOS – Essa foi a primeira obra que li do autor e “abriu meus olhos” para outros. É um livro que eu indico ler como se fosse um texto acadêmico ou algo a ser estudado. Vale muito a pena ver tudo com calma. Apesar de sugerir isso, em nenhum momento ele é cansativo.

Pelo contrário: é uma leitura tão fluida e interessante que quando vemos já acabou, até porque é um livro pequeno, com menos de 200 páginas.

Além disso, para quem gosta de capítulos curtos, esse é mais um ponto positivo: a maioria dos capítulos tem mais ou menos oito páginas. O autor não enrola para escrever, mas também não fala sobre os temas superficialmente. É tudo na medida certa.

Livro: Por que fazemos o que fazemos
Autor: Mario Sergio Cortella
Editora: Planeta
Páginas: 176

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ALGUNS TRECHOS
“O desperdício hoje é tanto que precisamos continuar nos esforçando para manter um modelo que já seria sustentado se houvesse partilha”
“Quem começa o dia de trabalho com um nível de tristeza precisa reinventar as razões pelas quais faz aquilo que faz. Qual seu propósito?”
“Motivação é uma atitude interna. Quais são as minhas razões para fazer o que faço? A resposta valerá a fonte da minha motivação “
“Nós fazemos o trabalho, mas ele também nos faz”
“Quem tem um motivo que o impulsione consegue atingir a excelência. O propósito reordena nossas ações”
“A procrastinação contínua é um distúrbio. Ela é um indicador de que a pessoa tem medo de realizar aquilo”
“A principal causa da desmotivação é a ausência de reconhecimento”
“Cautela com a expressão ‘eu só quero fazer o que eu gosto’. Para ter o resultado que eu gosto, nem sempre faço o que quero”
“Se eu faço só por fazer, porque não há outro modo, não deixa de ser uma razão, mas é a pior. Em relação a qualquer coisa que se faça, a melhor razão é porque eu quero e não porque eu preciso”
“Essa geração está um pouco cansada de encenação e deseja um pouco mais de autenticidade”
“Se a liderança não estiver voltada para priorizar a formação contínua, o máximo que essa empresa terá é um grande passado pela frente”
“A retenção de um bom profissional passa pela percepção de que a empresa investe nele”
“Quando a empresa dispensa o funcionário, não diminui apenas custo, perde investimento”
“É necessário que quem perde o trabalho não se retraia a ponto de entrar num movimento depressivo. Esse momento exige uma tomada de atitude no que refere ao estado de espírito”
“Um gestor que cuida de uma equipe precisa observar as relações”

12/06 - Dia dos Namorados / Dia do Beagle na França / Dia da Rússia / Dia da Paz no Chaco / Filipinas/ Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil e saiba +

Dia do Beagle na França - Dia da Rússia - Dia da Paz no Chaco feriado no Paraguai - Dia da independência nas Filipinas
Dia Mundial contra o Trabalho Infantil  -  Dia do Enxadrista em São Paulo;
Dia do Pastor - para os evangélicos (2º domingo de junho)
Dia de São Valentim - São Gaspar Bertoni - "Apóstolo dos jovens".
Santo Onofre - Eremita que viveu no Egito no final do século IV .
Aniversário do município de Quissamã, estado do Rio de Janeiro
Aniversário do município de Matinhos, estado do Paraná

1817 — Primeira forma de bicicleta, a Draisiana, é dirigida por Karl Drais
1937 - O Globo Juvenil, primeira revista publicada pelas Organizações Globo
2000 - ônibus da linha 174 sequestrado por 4 horas com 10 reféns, no bairro do Jardim Botânico, no RJ.
2016 - 50 pessoas morreram e 53 foram feridas num ataque a um bar em Orlando, Flórida. O atirador, Omar Mateen, foi abatido pela polícia.
2018 - Donald Trump, presidente dos EUA, e Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, encontram-se em Singapura, tendo sido a primeira vez que um presidente americano em exercício se encontrou com um líder norte-coreano.

Nascimentos
1933 - Carmem Verônica, atriz brasileira.
1942 -Bert Sakmann, Prêmio Nobel de Medicina em 1991.
1959 - Maguila, ex-pugilista brasileiro.
1978 - Paula Picarelli, atriz e apresentadora brasileira.
1981 - Adriana Lima, modelo brasileira.
1990 - John Lineker, lutador brasileiro.
1992 - Philippe Coutinho, futebolista brasileiro.

Falecimentos
2015 - José Messias, compositor, radialista e crítico musical brasileiro (n. 1928).
          Fernando Brant, compositor brasileiro (n. 1946).
2019Ágio Augusto Moreira, padre e músico brasileiro (n. 1918).

quinta-feira, 11 de junho de 2020

11/06- Boletim Covid-19 - Juiz de Fora

5672 Suspeitos
 853 Confirmados
  39  Óbitos
    2 Óbitos em investigação
Informação atualizada em: 11/06/2020 - 17:25:22

Mulher é detida com tabletes de maconha e crack em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata
11/06/2020 13h11 
Mulher foi detida com tabletes de maconha e pedra grande de crack em Juiz de Fora — Foto: Polícia Militar/Divulgação

Uma mulher de 42 anos foi detida na noite de quarta-feira (10) por tráfico de drogas no Bairro Esplanada em Juiz de Fora.

Segundo a Polícia Militar (PM), na casa da suspeita foram encontrados dois tabletes de maconha e uma pedra bruta de crack.

De acordo com os militares, a PM recebeu uma denúncia de que o ex-marido da suspeita utilizava a casa dela para guardar entorpecentes. Os policiais foram até o imóvel citado e, durante as buscas encontraram as drogas e materiais para embalagem e balança de precisão.

Os policiais também realizaram buscas na casa do ex-marido, mas nada foi encontrado. A PM foi informada que o suspeito está cumprindo prisão domiciliar, mas ele não foi localizado em casa.

A mulher foi detida e levada para a Delegacia de Polícia Civil junto com as drogas apreendidas.

Drogarias iniciam comercialização de canabidiol em Juiz de Fora, Barbacena e São João del Rei

Por Fellype Alberto, G1 Zona da Mata
11/06/2020 16h26 
Planta de 'Cannabis sativa', da qual é possível extrair o canabidiol — Foto: Kimzy Nanney/Unsplash

Após autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em abril deste ano, as Drogarias Pacheco iniciaram nesta semana a comercialização de um fármaco à base de canabidiol nas unidades de Juiz de Fora, Barbacena e São João del Rei.

O produto é um fitofármaco, com concentração de THC (Tetra-hidrocanabinol) de até 0,2%, e só poderá ser comprado com receita médica de controle especial. Nestas cidades, o produto pode ser comprado diretamente e, em outras unidades, podem ser feitas encomendas.

De acordo com o Grupo DPSP, formado a partir da fusão das redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo, o preço médio da venda R$ 2.400,00. Alguns planos de saúde parceiros do Grupo DPSP oferecem descontos na compra do canabidiol, sob consulta na filial.

Desde 10 de março deste ano está em vigor uma resolução que cria uma nova categoria de produtos derivados de Cannabis. A partir desta data, as empresas podiam solicitar o pedido de autorização à agência. As Drogarias Pacheco são as primeiras a fornecer o produto em Minas Gerais.

A regulamentação de produtos à base de maconha no Brasil foi aprovada pela (Anvisa) em dezembro do ano passado. Com a decisão, produtos feitos com cannabis para uso medicinal podem ser vendidos em farmácias, mediante prescrição médica, e sujeitos à fiscalização da agência.

Produto ou medicamento?
A resolução da Anvisa criou uma nova classe de produto sujeito à vigilância sanitária: "produto à base de cannabis". Ou seja, durante os três anos de validade, os produtos ainda não serão classificados como medicamentos.

A medida aprovada diz que os produtos à base de cannabis ainda precisam passar por testes técnicos-científicos que assegurem a eficácia, segurança e possíveis danos, antes de serem elevados ao patamar de medicamentos.

A delimitação do intervalo de três anos para validar a norma foi sugerida sob a justificativa de que ainda não há comprovação da eficácia dos tratamentos a base dos produtos.

São Paulo vai produzir vacina contra o novo coronavírus

Publicado em 11/06/2020 - 15:16 Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil - São Paulo

O governador de São Paulo, João Doria, anunciou hoje (11) que São Paulo vai produzir uma vacina contra o novo coronavírus. Isso será possível por uma parceria que foi firmada ontem (10) entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac Biotech. A vacina é inativada, ou seja, contém apenas fragmentos do vírus mortos ou com baixa atividade. Com a aplicação da dose, o sistema imunológico passaria a produzir anticorpos contra o agente causador da covid-19.

“Hoje é um dia histórico para São Paulo e para o Brasil, assim como para a ciência mundial. O Instituto Butantan fechou acordo de tecnologia com a gigante farmacêutica Sinovac Biotech para a produção de vacina contra o coronavírus”, falou João Doria, governador de São Paulo. “Essa vacina do Instituto Butantan é das mais avançadas contra o coronavírus. E estudos indicam que ela estará disponível no primeiro semestre do próximo ano, ou seja, até junho do próximo ano. Com essa vacina poderemos imunizar milhões de brasileiros”, acrescentou.

A vacina, chamada de CoronaVac, está em fase adiantada de testes. Ela já está na terceira etapa, chamada clínica, de testagem em humanos. “Um coronavírus é introduzido em uma célula do tipo Vero. Essa célula é cultivada em laboratório. O vírus se multiplica. No final, o vírus é inativado e incorporado na vacina, que será aplicado na população”, explicou Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan. O investimento do Instituto Butantan para os estudos nessa fase clínica é de R$ 85 milhões.

Segundo Dimas, há no mundo hoje 136 vacinas contra o novo coronavírus em desenvolvimento, mas apenas dez delas atingiram a etapa de estudos clínicos. Três estão em fases ainda mais adiantadas de testes e a CoronaVac é uma delas.

Fase clínica 
O desenvolvimento de uma vacina é feito em etapas. A primeira delas é a fase laboratorial, onde é feito a avaliação de qual a melhor composição para a vacina. A segunda etapa, chamada de pré-clínica, é a de testes em animais. A terceira etapa é a chamada fase clínica, de testes em humanos.

Essa terceira etapa é dividida em três fases. As fases 1 (inicial, que avalia se a vacina é segura) e 2 (que conta com uma maior quantidade de voluntários e avalia a eficácia do produto) já foram realizadas na China, com sucesso. Agora a vacina está entrando na fase 3, que será realizada no Brasil, com 9 mil voluntários, de todo o país, iniciando por São Paulo. Essa fase, que é um estudo populacional, deve ser começar já no mês de julho. “Dentro de aproximadamente três semanas, 9 mil voluntários estarão sendo testados aqui no Brasil”, disse Doria.

“Na fase inicial [da vacina] foram feitos estudos em macacos. Os resultados foram publicados na revista científica Science. A fase 1 [de testagem clínica] contou com 144 voluntários [chineses] e, a fase 2, com 600 voluntários na China. E a fase 3 será agora feita no Brasil”, explicou Dimas Covas.

Caso os testes feitos com esses 9 mil voluntários, na fase 3, se mostrem positivos, a vacina entrará na etapa de registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e então começará a ser produzida em larga escala. A expectativa do Instituto Butantan é de que a vacina poderá estar disponível para a população em junho de 2021. “Comprovada a eficácia e segurança da vacina, o Instituto Butantan terá o domínio da tecnologia e ela poderá ser produzida em larga escala no Brasil para fornecimento ao SUS [Sistema Único da Saúde] de forma gratuita até junho de 2021”, falou o governador. Então, caso ela seja aprovada, será produzida em larga escala tanto na China quanto no Brasil. O Butantan tem capacidade de produzir 1 milhão de vacinas por dia em sua fábrica de gripes”, disse Covas.

As primeiras pessoas a serem vacinadas no Brasil, segundo Dimas Covas, serão as dos grupos de maior risco, como idosos e/ou com comorbidades, ou seja, doenças pré-existentes.

Sinovac
Por meio de nota em seu site, a Sinovac Biotech informou que os resultados pré-clínicos “promissores sobre o CoronaVac foram publicados recentemente na revista científica Science, em um artigo afirmando que o candidato a vacina é seguro e fornece proteção a macacos rhesus por meio de um estudo de desafio com animais”.

Segundo a farmacêutica, a Sinovac está construindo uma fábrica comercial de produção de vacinas na China, que deverá fabricar até 100 milhões de doses de CoronaVac a cada ano.

“Estamos orgulhosos em participar da luta contra a covid-19 e esperamos trabalhar com o Instituto Butantan para ajudar o povo do Brasil. Por meio dessa parceria, a Sinovac poderá aumentar a velocidade sem precedentes do desenvolvimento da CoronaVac, sem comprometer nossos padrões e procedimentos de segurança”, disse Weidong Yin, presidente da Sinovac.

Edição: Bruna Saniele