terça-feira, 24 de setembro de 2019

Tributo ao Bee Gees terá orquestra ao vivo no Teatro “Paschoal Carlos Magno”

JUIZ DE FORA - 24/9/2019 - 15:47
Foto: Divulgação

Um espetáculo com direito a orquestra ao vivo e regência de um maestro vai ocupar o palco do Teatro “Paschoal Carlos Magno” (Rua Gilberto de Alencar 888 – Centro) na sexta-feira, 27, às 20 horas. O show “Bee Gees Experience in Concert” promete reviver a disco music, com um tributo à banda formada pelos irmãos Barry, Robin e Maurice Gibb. Sucesso entre 1966 e o início da década de 2010, o trio está entre os maiores vendedores de discos de todos os tempos e possui uma legião de fãs no Brasil.

Já a banda responsável pelo tributo é reconhecida por sua performance e pela grande semelhança do trio de vocalistas com as vozes dos irmãos Gibb. Entre os clássicos que compõem o repertório do espetáculo, estão: “Massachusetts”, “Words”, “To Love Somebody”, “Stayin Alive”, “More Than a Woman”, “I Started a Joke”, “Night Fever” e “How Deep is Your Love”.

No formato atual, o espetáculo estreou em Belo Horizonte há cerca de dois meses, e já passou por Nova Friburgo (RJ), Santos (SP), Petrópolis (RJ) e Campos dos Goytacases (RJ). Na véspera da apresentação em Juiz de Fora, o grupo estará em São Paulo (SP). O show tem duração média de 80 minutos, e a classificação etária é livre. Menores de 14 anos devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis.

Os ingressos custam R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia-entrada), nos seguintes pontos de venda:

- Zine Cultural (Rua Floriano Peixoto, 723 – Centro)

- Shape Suplementos (Independência Shopping, Andar L1, Loja 120 A)

- Site Ingressodigital.com

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa - 3690-7044

“Bem Comum” leva assistidos da Associação dos Cegos para visita guiada no Museu Ferroviário

JUIZ DE FORA - 24/9/2019 - 16:41

Foto: Gil Velloso

A tarde dessa segunda-feira, 23, foi diferente para cerca de 30 pessoas, entre assistidos e voluntários da Associação dos Cegos em Juiz de Fora. Isso porque, através de convite do projeto “Bem Comum”, desenvolvido pela Secretaria de Comunicação Pública (Secom) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), eles viajaram no tempo, conheceram e reconheceram a história da cidade através de visita guiada ao Museu Ferroviário (Avenida Brasil 2001 – Centro). A motivação do passeio foi marcar o “Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência” (21 de setembro) e o primeiro dia da “13ª Primavera dos Museus”.

A secretária de Comunicação Pública da PJF, Sabrina Santos, comentou: "O ‘Bem Comum’ nasceu com o sonho de construir pontes para o bem e de contribuir para o desenvolvimento e a inclusão de todos os cidadãos. Portanto, trazer os atendidos da Associação dos Cegos para uma visita guiada adaptada às suas necessidades é a confirmação de que nosso objetivo, mais uma vez, foi alcançado".

O gerente de espaços da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), Luiz Fernando Priamo, falou sobre a retomada desse antigo projeto: “O museu desenvolveu este projeto em parceria com a Associação dos Cegos em 2005, e, hoje, poder resgatá-lo nesta ação é muito gratificante. Ao contrário de outros museus, o nosso acervo é muito acessível, pois nossas peças são na maioria de madeira e ferro, então, podem ser tocadas”.

Atendida há dois anos na Associação, Laurita Gomes Chagas contou como se sentiu pelas galerias do museu: “O telégrafo me emocionou muito, porque lembrei do meu padrinho, que trabalhava com esse sistema, e me bateu aquela saudade dele e de suas histórias”.

Além das lembranças, a visita pelo Museu foi essencial para a aprendizagem e compreensão do desenvolvimento tecnológico. "Foi muito bom para a gente aprender sobre como eram as coisas de antigamente, ou seja, o que não chegamos a conhecer. É muito interessante como a maioria dos equipamentos que vimos evoluíram. Isso nos mostra como era difícil antigamente e como, hoje em dia, com a modernidade, com a tecnologia, tudo é mais fácil. E mais, percebemos que vários equipamentos que vimos dentro de uma sala, hoje, estão no nosso celular", explicou Jonny Roque de Aguiar, atendido há quatro anos pela Associação.

Depois da visita, todos participaram de um lanche, com casadinhos doados pela Padaria Chumbinho, e pastéis e pães de queijo oferecidos pela Q-Pastel. Na ocasião, os assistidos também visitariam o Centro Cultural “Bernardo Mascarenhas” e Biblioteca Municipal. Mas, com tanta informação e diversão, esses espaços serão visitados em uma próxima oportunidade.

13ª Primavera dos Museus
Organizada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), a “Primavera dos Museus” acontece de 23 a 29 deste mês, mobilizando instituições culturais em todo o Brasil. Neste ano, o tema proposto é “Museus por dentro, por dentro dos museus”, que busca explorar os aspectos do cotidiano museológico, considerando os diversos métodos aos quais as coleções são submetidas no processo de formação, organização, conservação e exposição, para interação e fruição por pessoas ou grupos sociais. Exposições, visita mediada, mesa-redonda, oficina de restauro de peças e visita guiada noturna estão entre as atividades programadas para o Museu Ferroviário de Juiz de Fora e o Centro Cultural “Bernardo Mascarenhas”.

* Informações com a Secretaria de Comunicação Pública pelo telefone 3690-7246.

Settra disponibiliza ônibus extra para evento na ASE

JUIZ DE FORA - 24/9/2019 - 18:03
A Secretaria de Transportes e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) disponibilizará ônibus extra para o evento “Festival Esportivo das Escolas Rurais Festeru -2019”, na próxima quinta-feira, 26, na sede campestre da Associação dos Subtenentes e Sargentos do Exército (ASE).

O ônibus extra da linha 780 - Rosário de Minas /ASE sairá de Rosário de Minas às 6h30, com o seguinte itinerário: Rosário de Minas, Valadares, BR-267, BR-040 (sentido Rio de Janeiro), BR-267, Avenida Juscelino Kubitschek, Trevo de Barbosa Lage, Rua Honório de Brito, estrada de acesso à ASE. A saída da ASE para Rosário de Minas será às 17h15, com o seguinte itinerário: estrada de acesso à ASE, Rua Honório de Brito, Trevo de Barbosa Lage, Avenida Juscelino Kubitschek, BR-267, BR-040 (sentido Belo Horizonte), BR-267, Valadares, Rosário de Minas.

*Informações com a Assessoria de Comunicação Settra 3690-7767.

24/09- Dia de N.Srª das Mercês / Dia do Mototaxista-SP / Dia da Independência de Guiné-Bissau/ Feriado em Cuité- Paraíba/Aniversário de Urupês- SP e saiba +


Catalunha, Espanha - Festa Maior da Cidade de Barcelona, homenagem à Padroeira Mare de Déu de La Mercè

Dia da Independência de Guiné-Bissau.
Dia Mundial do Coração
Dia Nacional do Trabalhador da Saúde
Dia do Combate ao Bullying
Dia do Mototaxista (São Paulo - Brasil)
Dia de São Gerardo Sagredo

Feriado em Cuité, estado da Paraíba e em Jaicós, estado do Piauí  
Aniversário da cidade de Urupês, estado de São Paulo

1944 - A primeira legião da Força Expedicionária Brasileira (FEB) desembarca na Itália e se junta aos exércitos dos Aliados na II Guerra Mundial.
1953 - Emancipação de Cachoeira Alta-GO.
2004 - Escândalo do mensalão: Jornal do Brasil publica o artigo Miro denuncia propina no Congresso.

Wikipédia 

domingo, 22 de setembro de 2019

23/09- Dia do Soldador / Dia Nacional do Sorvete / Dia de São Adomnán/ Dia de São Padre Pio/ Dia de São Papa Lino/ Dia de Santa Tecla e saiba +

23 de setembro 
Neste dia também ocorre o equinócio da primavera no hemisfério sul, e o equinócio de outono no hemisfério norte.

Fundação da cidade de São Bento do Sul,Santa Catarina 1873
Dia do Técnico Industrial

Dia do Soldador
Dia Nacional do Sorvete
Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças
Dia da Mulher Bancária
Dia do Filho

Dia de São Adomnán
Dia de São Padre Pio
Dia de São Papa Lino

1880 - Maior enchente da cidade de Blumenau: rio Itajaí-Açu atinge pico máximo já registrado (17,10 m).
1889 - Fusajiro Yamauchi funda a empresa de cartas de Hanafuda e futuramente de Video games Nintendo.
1909 - O presidente do Brasil Nilo Peçanha cria os Liceus de Artes e Ofícios.
1913 - Roland Garros efetua a primeira travessia do Mediterrâneo em um avião
1923 - Fundação do atual Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, então chamada Academia de Belas Artes
1944 - Roosevelt faz seu famoso Discurso de Fala.
1991 - Independência da Armênia.
1993 - Sydney é escolhida para sediar os Jogos Olímpicos de Verão de 2000.
2002 - Lançada a primeira versão do navegador Mozilla Firefox.

Wikipédia

Jovem morre e outro fica ferido após serem baleados em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

22/09/2019 10h32 

Um jovem morreu e outro ficou ferido depois de serem atingidos por tiros, na noite deste sábado (22) em Juiz de Fora. Segundo a Polícia Militar, o crime foi no Bairro Santa Efigênia e nenhum suspeito foi preso.

Conforme a ocorrência, testemunhas disseram que as vítimas estavam na Rua Clóvis Jaguaribe quando passou uma moto com dois ocupantes e um deles atirou várias vezes.

A PM foi ao local e encontrou um rapaz de 19 anos caído e sem sinais vitais. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte.

A vítima foi atingida por sete tiros, sendo no braço, pescoço e tórax. Cápsulas de revólver calibre .38 foram recolhidas. Um celular que estava com ele também foi levado pela perícia.

Ainda conforme a polícia, no local testemunhas disseram que outro jovem, de 18 anos, também foi atingido e socorrido por populares. Ele foi levado até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Luzia e depois transferido para o Hospital de Pronto Socorro (HPS) com perfuração no abdômen. Não foi informado o estado de saúde.

https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2019/09/22/jovem-morre-e-outro-fica-ferido-apos-serem-baleados-em-juiz-de-fora.ghtml

Com o neo-liberalismo o Brasil não retomará o pleno desenvolvimento


Charge reproduzida do Arquivo Google

Flávio José Bortolotto

Existem basicamente duas escolas econômicas dentro do sistema capitalista de mercados, para desenvolver um país e gerar crescente padrão de vida para a média da população. Uma é o sistema liberal laissez-faire de Adam Smith (1776) que recomenda o país produzir tudo aquilo em que tenha vantagem comparativa natural. A outra é o sistema nacional de economia política de Friedrich List (1841) que preconizava ser possível qualquer País se industrializar criando via protecionismo e outras medidas econômicas, vantagens comparativas artificiais.

No sistema liberal de Adam Smith, para a Inglaterra, que já tinha se industrializado, era bom que todos os outros países não se industrializassem para concorrer com ela, mas que fossem fornecedores de grãos e matérias-primas e consumidores dos seus produtos industrializados pagando também os fretes marítimos, seguros, comissões, royalties etc. Melhor ainda se pegassem dinheiro inglês emprestado.

DOIS EXEMPLOS – O sistema nacional de economia política de Friedrich List que preconizava industrialização via protecionismo e outras medidas econômicas, foi seguido com sucesso pela Alemanha de Bismarck (1861) pelo Japão na Revolução Meiji (1868).

No Brasil, durante todo o Império e a República Velha até 1930, foi seguido o liberalismo laissez-faire e seu Produto Interno Bruto crescia à média de 2,5%, com muito analfabetismo e pobreza.

O grande presidente Vargas (1930-1945 e 1951-1954) partiu para uma variante do sistema nacional de economia política de Friedrich List, implantando o nacional-desenvolvimentismo semi-estatal, que alfabetizou, eletrificou e industrializou o Brasil, atingindo o auge na revolução civil-militar de 1964, quando em 1980 tínhamos o mais variado e importante parque industrial dos países em desenvolvimento, com crescimento médio do PIB de 7%.

E A CRISE? – Como foi que entramos em crise? Bem, o presidente Geisel apostou todas as fichas no Brasil Potência e na busca daquelas armas nucleares que poucas nações têm, via parceria com Alemanha.

Enfrentou frontalmente os EUA, mas não conseguiu a arma que lhe daria plena soberania e teve que suportar três tempestades pela proa. Primeiro, o embargo e quadruplicação do preço do petróleo de US$ 2,90/Barril para US$ 12/Barril em 1973 (Guerra Egito-Israel), numa época que a Petrobras importava 75% de petróleo do Oriente Médio, então o Brasil se endividou de petrodólares.

Depois, em 1979, novo choque do petróleo com a Revolução xiita no Irã, quando o petróleo subiu de US$ 13/Barril para US$ 34/Barril. Como se não bastasse tudo isso, num Brasil endividado em US$ dólares, o FED (Banco Central americano) subiu a Taxa Básica de Juros interBancários para incríveis 22% ao ano, hoje estão em 1,25% ao ano.

DUAS OPÇÕES – Assim, do governo Figueiredo para frente foi apenas administração de crises com pequeno fôlego no governo presidente Lula mais por conta da grande demanda de commodities pela China. Agora, para sair da crise teríamos duas opções:

1- Corrigir os excessos e abusos e manter o sistema nacional-desenvolvimentista semi-estatal.

2- Ou abandonar o nacional-desenvolvimentismo e partir de novo para o liberalismo laissez-faire que os jornalistas chamam neoliberalismo.

O povo, ao eleger o presidente Bolsonaro, com o ministro Paulo Guedes, votou pelo neoliberalismo, não sei se muito conscientemente, e agora não se tem muita certeza de nada.

A nosso ver, o melhor seria corrigir os excessos e exageros e manter o nacional-desenvolvimentismo agora com viés privatista nacional. Caso contrário, o país pode permanecer estagnado. 

Não se pode esquecer que as autoridades cometem os crimes mais graves

Charge de Guilherme Bandeira (Arquivo Google)

Francisco Bendl

Se a gente debater o crime apenas como obra de traficantes, de facções, de pessoas que são produtos do meio violento de onde nasceram e se criaram, definitivamente os resultados não serão válidos, pois falsos, incompletos, manipulados.

No Brasil de hoje, para qualquer estudo que se queira fazer de maneira responsável e verdadeira quanto aos crimes de qualquer espécie, dos menores aos mais graves, de pedofilia ao estupro, de assassinatos passionais a latrocínios, de facções entre facções, de ladrões de celulares a assaltantes de bancos, precisa-se necessariamente considerar também os crimes praticados pelos poderes constituídos contra o povo.

CRIMES DE BASE – Não há como analisar qualquer tipo de crime, partindo de alguma classe social, cometido por homem ou mulher, a que não sejam acrescentados os desvios de verbas, as injustiças sociais, a corrupção instituída, a impunidade das elites e a diferença de tratamento concedido pela Justiça aos poderosos e às pessoas comuns.

Se estamos em uma fase de violência incontida, eu diria até mesmo incontrolável, a causa principal tem a ver com os governos, com os parlamentares, com os tribunais superiores.

Quando afirmo textualmente que Lula é ladrão e genocida, evidente que o meliante não matou diretamente milhares de pessoas, mas as aniquilou quando roubou o dinheiro que deveria ter sido canalizado para melhorias em áreas cruciais do país.

AS VÍTIMAS – A corrupção e o desvio do dinheiro público fazem muitas vítimas. A começar pelas mortes à espera de atendimento médico; as mortes cometidas pelo tráfico; as mortes ocasionadas pela irresponsabilidade governamental, que são homicídios de autoria generalizada.

Outros graves crimes são as gritantes diferenças salariais entre a elite do serviço público civil e militar e os brasileiros que trabalham como professores, policiais e as demais profissões. Além disso, a impunidade dos maiores ladrões do país, a carga tributária insuportável que o cidadão tem sobre o lombo, e a falta flagrante de políticas sociais – tudo isso é crime.

Além da diferença abissal entre a remuneração das autoridades e os salários dos cidadãos, há as mordomias, os veículos chapa-branca, as viagens de jatinho, que fazem parte desse clima de beligerância que vivemos, dessa violência exacerbada, das dores de ser alvo de segregações, de abandono, de ser condenado à miséria e à pobreza!

TOTAL DESRESPEITO – Não podemos falar de crimes violentos, sem considerarmos que há ilegalidades muito mais graves, praticadas pelas autoridades contra a coletividade em geral. Porque é nesse meio de total desrespeito à cidadania que a violência explode, agiganta-se, cresce sem qualquer controle.

Policiais recebem ninharias como salário para arriscar suas vidas e são processados quando matam algum bandido nos confrontos; toda bala perdida é atribuída aos policiais, sem que se leve em conta que podem ser uma estratégia dos criminosos para levantar a população contra a polícia.

Professores que recebem esmolas como salários e ainda são agredidos fisicamente pelos alunos e pelos pais (há alguns dias, em São Paulo, um professor foi esfaqueado) questionam-se até que ponto vale a pena ensinar o caminho a quem já está desencaminhado.

NA CENTRÍFUGA – O Brasil está de cabeça para baixo, sendo revirado, girado, como se estivéssemos sendo centrifugados por uma máquina de lavar roupas e consciências.

Os grandes culpados por essa violência atual são os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, mas também acrescento, em menor grau, a mídia, que defende os direitos humanos dos bandidos e atribui aos policiais todas as balas perdidas.

E entrevistam os críticos, os “especialistas” com fórmulas para combater a violência, reportagens mostrando “estatísticas” sobre as matanças feitas pelos policiais.

RESUMO DA ÓPERA – Não há mais diálogo, compreensão e respeito ao povo, ao cidadão. Como está cada vez mais evidente, as autoridades só cuidam de si, de suas famílias, de seus comparsas.

Sem emprego, educação e saúde, as famílias estão se desintegrando, enquanto as ideologias nos separam e segregam, e as religiões se tornam balcões de negócios;

O Brasil faliu ética e moralmente e, em consequência, princípios e valores também vieram abaixo. Não se confia mais em ninguém, especialmente nas autoridades constituídas.

Medicamentos se esgotam em Sabinópolis depois de intoxicação com farofa

Por RAQUEL PENAFORTE E LÉO SIMONINI
22/09/19 - 18h22
Pessoas são atendidas em Sabinópolis
Foto: Arquivo pessoal

Uma festa de aniversário na zona rural de Sabinópolis, no Vale do Rio Doce, na noite desse sábado (21) terminou antes dos parabéns. Possivelmente uma farofa estragada pode ter sido a responsável por uma intoxicação alimentar em mais de 150 convidados.

A situação é tão grave que já não há mais medicamentos para atender a população no hospital São Sebastião, instituição filantrópica da cidade que presta o serviço. Uma das responsáveis pelo atendimento, Giselda Chaves, disponibilizou uma lista de medicamentos que são necessários, além da conta bancária da instituição, para que possam ser feitas doações. (Leia no final da reportagem).

"Infelizmente não temos mais nenhum medicamento para esse tipo de situação, apenas uma caixa de luvas descartáveis e uma caixa com 12 frascos de soro de 500 ml, mas as pessoas não param de chegar", disse Giselda no fim da tarde deste domingo (22).

De acordo com funcionários da unidade hospitalar, por volta 23h50, os primeiros convidados da festa começaram a chegar à unidade de saúde apresentado diarreia e vômito. Ao longo de toda noite, mais de 100 pessoas de todas as idades foram atendidas e medicadas.

"Pelo menos 150 pessoas foram atendidas até as 5h, horário em que eu estava no hospital. Mas ao longo do dia muitas outras pessoas chegaram", continuou Giselda.

Outros 50 convidados, que também passaram mal durante o evento, foram levadas para hospitais de Guanhães e Virginópolis, na mesma região,porém, nem eles comportam mais receber tantos doentes.

A Polícia Militar da cidade foi acionada para dar auxílio aos convidados intoxicados e a vigilância sanitária da cidade coletou amostras da farofa para analisar o alimento.

Veja a lista de medicamentos em falta:
- Plasil/metrocloplamida
- Buscopam
- Água destilada 10 ml
- Ondansetrona
- Piridoxina
- Soro fisiológico de 1000
- Soro fisiológico de 500
- Equipo macro c/ injetor
- Seringa descartável de 10 ml
- Jelco nº 22
- Jelco nº 24
- Luvas para procedimento
- Álcool
- Papel higiênico

Conta para doação:
Banco do Brasil
Conta corrente - 2007-9
Agência: 2557-7
Associação de Caridade São Sebastião.

Mercado vai valorizar mais comunicação do que capacidade técnica

Governo do Espírito Santo/Divulgação

Publicado em 22/09/2019 - 19:39

Por Bruna Saniele – Repórter da Agência Brasil Brasília

Menos treinamento e mais relacionamento. No futuro, o mercado de trabalho vai valorizar mais habilidades interpessoais do que técnicas.

Essa é uma das conclusões do estudo do Institute for Business Value (IBV), feito pela International Business Machines Corporation (IBM) e divulgado no mês de setembro.

Segundo a publicação, nos próximos três anos, 120 milhões de trabalhadores nas dez maiores economias do mundo precisarão de recapacitação profissional como resultado do impacto da utilização de Inteligência Artificial e Automação Inteligente no mercado de trabalho. E essa capacitação não deve ser necessariamente técnica.

Só no Brasil, 7,2 milhões de profissionais terão que ser treinados em novas habilidades. E parte desse treinamento vai ter que vir do próprio empregador. “O mercado de talentos está saturado, há uma necessidade da empresa de olhar para a própria força de trabalho”, diz Christiane Berlinck, diretora de RH da IBM Brasil.

A pesquisa feita com quase 6 mil CEOs (sigla, em inglês para Chief Executive Officer - Diretor Executivo em português) de 48 países indica que 59% reclamam de não contar com pessoas, habilidades ou recursos necessários para executar suas estratégias de negócios. Segundo o estudo, o tempo investido para capacitar um profissional em uma nova habilidade aumentou 10 vezes em apenas 4 anos. No Brasil, por exemplo, o tempo passou de quatro para 40 dias.

E porque esse movimento ocorre? “Num mundo com tarefas automatizadas a gente vai precisar de uma sofisticação do profissional para garantir a continuidade de capacitação. Na área de tecnologia tem ainda um agravante que a atualização é muito rápida dos sistemas. Talvez seja a indústria que primeiro sofra nesse ponto de escassez de talentos. E por isso a que mais investe na capacitação da força de trabalho”, comenta Christiane.

E não é só da capacitação técnica que a diretora de RH está falando. A parte dos 120 milhões de trabalhadores que tem mais chance de despontar deve investir também nas “soft skills”, que dizem respeito à personalidade e ao comportamento. As “hard skills” falam das habilidades técnicas: é saber programar, usar ferramentas e até, para quem, por exemplo, é jornalista, escrever um texto com coerência e sentido. 

Segundo Daniel Goleman, no livro Inteligência Emocional, as “soft skills” são as capacidades mentais, emocionais e sociais que as pessoas adquirem ao longo da vida. São conquistadas por vivências, contexto cultural, educação.

A escola, a universidade, o grupo de amigos, e como se relacionar com todos esses agentes, fazem parte do pacote desenvolvido pelas “soft skills”. Se essas características começam a se desenvolver já na infância, requerem atenção durante toda a vida, em especial para quem quer trabalhar em um ambiente corporativo.

Nesse cenário, a pesquisa concluiu que enquanto novas aptidões estão surgindo rapidamente, outras estão se tornando obsoletas. No caso do Brasil, em 2016 habilidades críticas eram "capacidade de se comunicar efetivamente em um contexto de negócios" e "Recursos técnicos CTEM - ciência, tecnologia, engenharia e matemática". Já em 2018, as duas principais habilidades procuradas foram as comportamentais "gerenciamento de tempo e capacidade de priorizar" e "disposição de ser flexível, ágil e adaptável às mudanças".

Para Goleman, as habilidades comportamentais mais importantes são: colaboração, flexibilidade, trabalhar sob pressão, comunicação eficaz, orientação para resultados e liderança de equipe. O autor sugere ainda características que profissionais precisam ter para desenvolver a inteligência emocional como “método emocional de autogerenciamento” (por exemplo, meditação), gerenciamento do tempo (saber priorizar) e apostar na cultura do feedback (permitir que as pessoas avaliem suas habilidades).

Para Christiane, desenvolver as habilidades técnicas e as interpessoais é também trabalho das empresas pois isso significa criar um ambiente de trabalho mais flexível, colaborativo e empático. “Esse mapa de talentos é limitado, se as empresas não fizerem nada para cobrir essa necessidade de mão de obra existe o risco da própria organização não conseguir crescer o seu negócio por falta de pessoas qualificadas”, comenta.

Edição: Maria Claudia