segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Quatro pessoas são flagradas tentando entrar com drogas em unidades prisionais de Juiz de Fora

Por Fellype Alberto, G1 Zona da Mata

05/08/2019 16h34 

Ceresp Juiz de Fora — Foto: Reprodução/TV Integração

Durante o final de semana, três pessoas foram flagradas tentando entrar com drogas no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) e uma na Penitenciária Professor Ariosvaldo Campos Pires em Juiz de Fora.

De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), na manhã de sábado (3), os agentes de segurança penitenciários impediram a entrada de 22 buchas de maconha no Ceresp. O material foi detectado através de body scan no intestino de uma mulher, de 31 anos.

Ela admitiu a posse da droga e após expelir o material foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil para as demais providências.

Neste domingo (4), outras duas visitantes, uma mulher de 44 anos e uma jovem, de 20, também foram flagradas tentando entrar com maconha no Ceresp. Elas carregavam duas buchas de maconha, que foram detectadas quando elas passaram pelo body scan.

Ainda no domingo, um jovem, de 26 anos, tentou entrar com uma bucha de maconha na Penitenciária Professor Ariosvaldo Campos Pires. Ele foi impedido pelos agentes penitenciários e encaminhado para um hospital da cidade não informado pela Sejusp.

A assessoria da Sejusp informou que foram feitos os Registros de Evento de Defesa Social (Reds) para todas as ocorrências e que os visitantes terão a autorização de visita suspensa e poderão responder criminalmente pelo fato.

As investigações criminais ficam a cargo da Polícia Civil. Quanto aos detentos que seriam visitados, se ficar comprovada a participação nos ilícitos, eles podem sofrer sanções administrativas.

Nova moeda Libra respeitará regras de cada país, diz diretor da PayPal. A expectativa é que a criptomoeda esteja disponível em 2020

Publicado em 04/08/2019 - 16:19

Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil Brasília

A nova moeda Libra não será implantada à margem das legislações nacionais ou desrespeitando autoridades reguladoras dos sistemas financeiros de cada país. A posição foi apresentada por Dan Schulman, diretor-executivo da PayPal, uma das empresas integrantes do consórcio montado com o objetivo de criar e gerir a moeda, uma rede de companhias liderada pelo Facebook.

“Um princípio que sabemos ser fundacional para a PayPal é que não vamos comprometer nossa obrigação com os reguladores no mundo de ser totalmente de acordo com suas regras”, declarou. Schulman deu entrevista coletiva a jornalistas na sede da empresa em Nova York, nos Estados Unidos, que foi acompanhada pela Agência Brasil.

Ele relatou que a PayPal tem uma relação de longa data com o Facebook, oferecendo infraestrutura para os pagamentos online da plataforma, como o FB Marketplace ou o Instagram Shopping. O diretor-executivo ressaltou que o consórcio ainda está “vendo como será formulada” a iniciativa.
Daniel Schulman, presidente e CEO da PayPal. Reuters/Brendan McDermid/Direitos reservados

“Ainda estamos trabalhando com reguladores para ter seus inputs. O potencial de blockchain de utilizar diferentes formas de moedas, em alguns casos mais estáveis e outras fora do acesso do sistema, é válido de explorar. Seria um erro não entender o potencial poder dos sistemas em redefinir as formas pelas quais podemos gerir dinheiro mas prover confiança distribuída. Ainda é cedo para Libra”, opinou.

Riscos e críticas
A colocação de Schulman é uma reação a polêmicas recentes sobre o projeto. A intenção de implantação da moeda foi apresentada em junho. A proposta gerou bastante repercussão, especialmente de governantes e autoridades regulatórias do sistema financeiro.

Entre diretores de órgãos reguladores e parlamentares, surgiram diversas preocupações com o funcionamento da moeda, seus impactos e possibilidades de abusos. Tais alertas envolvem desde questões relacionadas a direito do consumidor e proteção de dados dos usuários até riscos de lavagem de dinheiro e outros tipos de práticas ilegais utilizando a Libra.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou seus receios por meio de sua conta oficial no Twitter em julho. Na ocasião, disse “não ser um fã” de critptomoedas, marcadas por alta volatilidade e baseadas “no ar”. “Se o Facebook e outras companhias querem se tornar um banco, eles devem buscar uma autorização e se submeter às autoridades regulatórias bancárias, como qualquer outro banco”, defendeu.

Também em julho, o diretor do projeto no Facebook, David Marcus, participou de audiência sobre o tema na Comissão de Assuntos Financeiros do Senado dos Estados Unidos. Na ocasião, Marcus apontou que a regulação ficaria a cargo das autoridades suíças, uma vez que a associação formada para a empreitada está sediada neste país.

Na audiência, o senador republicano Mike Crapo (Idaho) ressaltou que ainda há perguntas importantes sem resposta. “Como o sistema vai funcionar? Quais proteções a consumidores vão ser válidas? Como os dados das pessoas e a privacidade vão ser protegidos? Como o ecossistema da Libra vai interagir com outras regulações contra lavagem de dinheiro? É preciso pensar em como a Libra pode afetar a estabilidade financeira e nas medidas a serem pensadas para mitigar esses riscos”, pontuou.

Projeto
Pela proposta anunciada, a libra estará disponível a quem tiver um smartphone e conectividade com a internet, em todo o mundo. As operações poderão ser realizadas, segundo os responsáveis, entre consumidores e empresas em diferentes lugares do mundo.

O objetivo do Facebook e da rede, que ganhou o nome de Associação Libra, é permitir operações financeiras usando a internet e aplicativos diversos, como os da empresa (a rede social de mesmo nome, o Messenger, o Instagram e o WhatsApp). A expectativa é que a critptomoeda esteja disponível em 2020.

A libra usará a tecnologia Blockchain, de trocas distribuídas, que dá suporte a outros tipos de criptomoeda, como o bitcoin. Segundo o documento técnico, a libra será lastreada em um fundo formado por ativos em moedas importantes e estáveis. O texto não detalha, porém, quais moedas e que tipo de ativos.

“Diferentemente da maioria das criptomoedas, a libra é totalmente respaldada por uma reserva de ativos reais. Um cesto de depósitos bancários e títulos públicos de curto prazo será mantido na reserva libra para cada libra criada, gerando confiança em seu valor intrínseco. A reserva libra será administrada com o objetivo de preservar o valor da libra ao longo do tempo”, explica o documento da Associação Libra.

O Facebook anunciou também uma “carteira” para comprar, poupar, transacionar e gastar a libra, de nome Calibra. Por meio da aplicação, será possível enviar libras a outros contatos que o usuário possui na rede social. No futuro, a expectativa da companhia é possibilitar outras operações, como o pagamento de contas e a realização de compras.

Edição: Nélio de Andrade

Feira “É Daqui” terá nova edição na Rua Mister Moore

JUIZ DE FORA - 5/8/2019 - 11:06

Foto: Carlos Mendonça/Arquivo

A partir desta terça-feira, 6, Juiz de Fora ganhará mais uma edição da feira “É Daqui”, agora na Rua Mister Moore, região central da cidade. Realizada desde novembro de 2017, no Parque Halfeld, a feira é a primeira em alimentação inclusiva registrada no Brasil, oferecendo produtos variados e voltados para pessoas com algum tipo de intolerância alimentar. A nova edição passará a ser realizada toda terça-feira, das 9 às 13 horas, próxima à Avenida Getúlio Vargas, com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Agropecuária (Sedeta), da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF).

Assim como a edição já realizada todas as sextas-feiras no Parque Halfeld, reunirá, em um só lugar, produtos veganos e orgânicos, sem glúten, lácteos, açúcar e ovo. Segundo o presidente da feira “É Daqui”, Breno Amorim, serão, inicialmente, dez barracas, onde os consumidores poderão adquirir bolos, pães, doces, salgados, frutas, verduras e legumes frescos, além de cosméticos naturais, de forma facilitada e com preços acessíveis. 

Para Breno, a nova edição da feira confirma a demanda e o sucesso da iniciativa, que completará dois anos: “É a primeira feira livre de glúten registrada no Brasil, voltada principalmente a pessoas celíacas. São oferecidos produtos agroecológicos certificados. Quem conhece, sempre retorna.”

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Sedeta, pelo telefone 3690-8341.
Portal PJF

Pan: Brasil conquista quatro ouros em dia de mais de 10 medalhas

Publicado em 04/08/2019 - 20:22

Por Jonas Valente -Repórter Agência Brasil Brasília

Este domingo foi bastante positivo para o Brasil no Panamericano deste ano, disputado em Lima, no Peru. Os atletas conseguiram garantir mais de 10 medalhas em diversas categorias, do atletismo ao surf, passando pela canoagem. Até o começo da noite deste domingo (4), os triunfos do dia haviam contabilizado quatro medalhas de ouro, duas de prata e cinco de bronze.

Com isso, a representação verde e amarela consolidou a segunda colocação na classificação geral, com 21 ouros, 16 pratas e 32 bronzes. O país fica atrás apenas dos Estados Unidos, com 52 ouros. Nas posições seguintes do ranking estão México (19 ouros), Canadá (17), Colômbia (14), Cuba (14) e Argentina (12).

Na canoagem slalom, o Brasil subiu duas vezes ao posto mais alto do pódio: com Ana Sátila na canoa feminina e com Pedro “Pepê” Gonçalves no Caiaque masculino. Com isso Sátila conquistou o bi-campeonato, já que havia vencido também no Pan de Toronto, em 2015.

Além deles, Felipe Borges chegou em terceiro e obteve o bronze na prova de canoa masculina. Na canoa feminina, Omira Estácia fez tempo para a prata, mas foi requalificada e não alcançou o pódio.

A nadadora Ana Marcela subiu no topo do pódio na prova de maratona aquática feminina, de 10 quilômetros. Nesta categoria, Viviane Jungblut chegou em terceiro e garantiu o bronze. Ainda nas águas, Chloé Calmon também subiu mais alto, mas no longboard. Já Nicole Pacelli foi a terceira na categoria de Stand Up Paddle (SUP) feminino.
Caio Bonfim (Brasil) é medalha de prata nos 20km da marcha atlética nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. - Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

No atletismo, Caio Bonfim ficou com a prata na marcha de 20 quilômetros masculina e Érica Rocha de Sena levou o bronze na mesma categoria, mas no feminino.

Já no hipismo, o Brasil conquistou a prata na disputa por equipes e assegurou o bronze na categoria individual com Carlos Parro.

Edição: Aline Leal

Caixa divulga calendário de saques do FGTS.Crédito será automático para cerca de 33 milhões de correntistas

Publicado em 05/08/2019 - 10:31

Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil Brasília

A Caixa Econômica Federal inicia, em setembro, o pagamento de até R$ 500 por conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Os repasses serão feitos até 31 de março de 2020, conforme a data de nascimento dos beneficiários.

O valor será depositado automaticamente, no dia 13 de setembro, para pessoas nascidas em janeiro, fevereiro, março e abril, que têm conta poupança na Caixa.

Aqueles com data de aniversário em maio, junho, julho e agosto, recebem a partir do dia 27 de setembro de 2019. Para trabalhadores nascidos em setembro, outubro, novembro e dezembro, o pagamento será feito a partir do dia 9 de outubro de 2019.

Segundo a Caixa, cerca de 33 milhões de trabalhadores receberão o crédito automático na conta poupança. Caso o trabalhador não queira retirar o recurso, será necessário informar ao banco em um dos canais divulgados pelo banco, até 30 de abril de 2020. Desta forma, os valores não sacados serão devolvidos à conta vinculada ao FGTS.

De acordo com a Caixa, o crédito automático só será realizado para quem abriu conta poupança até o dia 24 de julho de 2019.

O pagamento aos não correntistas da Caixa, seguirá o seguinte cronograma:

Arte EBC

A Caixa informou ainda que os saques de até R$ 100 poderão ser realizados em casas lotéricas, com apresentação de documento de identidade original com foto e número do CPF. Será feita a leitura da digital no momento do saque.

Para quem possui cartão Cidadão e senha, o saque poderá ser feito nos terminais de autoatendimento, em unidades lotéricas ou correspondentes Caixa Aqui.

Edição: Carolina Gonçalves

domingo, 4 de agosto de 2019

Novo sorriso do deputado Marco Feliciano custou R$ 157 mil para a Câmara Federal


Feliciano disse que é pastor e deputado e precisa tem boa saúde

Renato Onofre
Estadão

A Câmara dos Deputados reembolsou o deputado Pastor Marco Feliciano (Podemos-SP) em R$ 157 mil referentes a um tratamento odontológico. O parlamentar argumentou que precisava corrigir um problema de articulação na mandíbula e reconstruir o sorriso com coroas e implantes na boca.

Ao Estado, Feliciano confirmou o valor do tratamento dentário e disse que sofria de dores crônicas relacionadas ao bruxismo. “Não desejo para ninguém”, afirmou. “Sou político e pregador. Minha boca é minha ferramenta.”

PERÍCIA – O pedido de reembolso do parlamentar foi apresentado em abril à área de perícia da Câmara, mas foi rejeitado pela equipe técnica. Na avaliação do setor, havia uma incompatibilidade entre os valores apresentados e os preestabelecidos pela Casa, além de problemas na descrição de parte dos procedimentos. Com um laudo de seu dentista, Feliciano recorreu da decisão. A Mesa Diretora, formada por sete parlamentares, acabou aprovando o gasto.

Todo deputado tem um plano médico ligado à Caixa Econômica Federal. Tanto despesas com serviços médicos quanto odontológicos podem ser reembolsadas. Desde 2013, a Câmara passou a autorizar quase que automaticamente despesas de até R$ 50 mil. Valores acima disso têm de passar por aprovação da Mesa Diretora, que pode aprovar qualquer quantia. No ano passado, a Câmara desembolsou R$ 8 milhões em reembolso médico aos parlamentares.

CIRURGIAS – À reportagem, o deputado afirmou que, além do tratamento odontológico, já passou por uma cirurgia oftalmológica e, recentemente, uma de hérnia. “Este é o meu terceiro mandato e nunca antes precisei da ajuda do Parlamento para poder fazer uma cirurgia. Era jovem ainda quando comecei a trabalhar. Mas envelheci e, com a velhice, vêm as doenças”, disse ele.

O deputado reconheceu que o valor do seu tratamento ficou “caro”, mas disse que encontrou orçamentos mais onerosos para os cofres públicos. “É um tratamento caro, mas foi para saúde, e não para estética. Foi para poder trabalhar. Como sou empregado, e onde trabalho há esta alternativa, eu precisava do tratamento”, afirmou. “Não há crime.”

“DENTIST DESIGNER” – Feliciano passou pelo tratamento odontológico numa clínica em Luziânia (GO), a 47 quilômetros de Brasília. “Esse é o procedimento mais avançado que a gente poderia gastar em odontologia. A gente quase que troca toda a boca da pessoa, sabe?”, disse o cirurgião-dentista Max Barbosa. Responsável pelo tratamento, ele afirmou em sua conta no Facebook que, como “dentist designer” e “mestre em implantes”, é “reconhecido por criar trabalhos únicos”.

“Dentro do padrão e do equipamento que a gente usa, com os profissionais que eu tive que trazer e o tempo reduzido para resolver o problema, acho que não (foi caro)”, disse. “Eu considero bem razoável (o preço), apesar de saber que nem todo brasileiro faria.”

O Estado consultou dois especialistas nesse tipo de procedimento, e eles afirmaram que o valor reembolsado pela Câmara é alto, uma vez que esse tipo de patologia não necessita de intervenção cirúrgica. Ambos, contudo, disseram que as tabela vigentes de convênios e afins não servem como parâmetro neste caso e que cada dentista tem a liberdade de cobrar o preço que achar justo.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Isso é o maior escândalo e tem de acabar. Os parlamentares têm o melhor plano de saúde do país, sem descontar um tostão de seus vencimentos. No caso do Senado, é a farra do boi. O plano é vitalício e inclui também cônjuge e dependentes. Os suplentes também têm direito, basta exercer o mandato por 180 dias. Mesmo os senador cassados, como Delcídio do Amaral, Demóstenes Torres e Expedito Coutinho continuam a ter direito. E quem paga tudo isso é o povo, que tem de se consultar no SUS. E ainda chamam a isso de “democracia”. (C.N.)Posted in Geral Tribuna da Internet

Novo ataque a tiros deixa nove mortos nos Estados Unidos

Publicado em 04/08/2019 - 09:30

Por Da Agência Brasil * Brasília

Um novo ataque a tiros deixou ao menos nove mortos, incluindo o atirador, e 16 pessoas feridas na cidade de Dayton, em Ohio, nos Estados Unidos. O tiroteio ocorreu apenas algumas horas depois de um incidente semelhante em El Paso, no Texas, que resultou em 20 mortes.

"O atirador morreu. Há também outros nove mortos. Pelo menos outras 16 pessoas foram levadas para hospitais da área com lesões", anunciou o Departamento de Polícia de Dayton. "Tínhamos agentes nas imediações quando começou este tiroteio, pudemos agir e dar fim a ele rapidamente", acrescentou.
Dez pessoas, incluindo um suspeito, foram mortas no domingo (04 de agosto) em um tiroteio em Dayton, Ohio, e pelo menos outras 16 foram levadas para hospitais com ferimentos, segundo a polícia. - Reuters/Direitos Reservados

A polícia afirmou que o ataque começou por volta de 1h (horário local) e que o FBI (departamento federal de investigação dos Estados Unidos) está ajudando na investigação. O tiroteio ocorreu no bar Ned Peppers, a oeste do centro de Dayton. "Todo nosso pessoal está a salvo e nossos corações estão com todos os envolvidos enquanto verificamos as informações", publicou o bar na sua conta do Instagram.

A polícia acredita que a ação foi conduzida por apenas um atirador e ainda não identificou o suspeito e os motivos do ataque. O tiroteio ocorreu num bairro histórico da cidade de 140 mil habitantes, onde estão localizados diversos bares, restaurantes e teatros. A região é considerada segura pelas autoridades.

"É um incidente muito trágico e estamos fazendo de tudo que podemos para investigar e tentar descobrir a motivação por trás disso", afirmou o tenente-coronel da polícia, Matt Carper.

O porta-voz do hospital local de Miami Valley, Terrea Little, confirmou que a unidade estava atendendo 16 vítimas. Alguns vídeos e fotos foram divulgados nas últimas horas nas redes sociais, nos quais supostamente se vê o atirador e se escutam os disparos de um fuzil.

Ataque em El Paso
O ataque em Ohio ocorreu algumas horas depois de um jovem de 21 anos abrir fogo num supermercado em El Paso, no Texas, deixando pelo menos 20 mortos e outros 26 feridos. Autoridades investigam a hipótese de o ataque ter sido um crime de ódio. Em um manifesto, o suspeito teria afirmado que a ação era uma resposta à suposta invasão latina no Texas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou o tiroteio em El Paso e disse que “não só foi trágico”, como também “um ato de covardia”. Em uma semana, já são três tiroteios nos Estados Unidos. No domingo passado, quatro pessoas morreram, incluindo o atirador, e 15 ficaram feridas, em Gilroy, Califórnia.

*Com informações das agências Deutsche Welle e RTP.

Edição: Nélio de Andrade
Agência Brasil

sábado, 3 de agosto de 2019

‘Há mais fofocas do que fatos relevantes’, comenta Barroso sobre as mensagens hackeadas


Barroso fez mais uma palestra bombástica contra a impunidade

Deu no Estadão

O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso afirmou, nesta sexta-feira, dia 2, que ‘parte da agenda brasileira foi sequestrada por criminosos’. Em uma palestra em São José dos Campos, criticou o que chamou de ‘fofocas’ em torno da divulgação de mensagens de procuradores da Operação Lava Jato e o ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro. A cobertura do evento foi divulgada pelo Jornal Nacional.

“É muito impressionante a quantidade de gente que está eufórica com os hackeadores. Celebrando o crime. E, na minha percepção, há mais fofoca do que fatos relevantes, apesar do esforço de se maximizarem esses fatos. Com um detalhe, e, se tiver alguma coisa errada, o que é certo é certo, e o que é errado é errado. Apesar de todo o estardalhaço que está sendo feito, nada encobre o fato de que a Petrobrás foi devastada pela corrupção”, disse.

NOS EUA – Barroso lembrou que a ‘Petrobrás precisou fazer um acordo de 3 bilhões de dólares em Nova Iorque com investidores estrangeiros’ e outro ‘de US$ 800 bilhões com o Departamento de Justiça norte-americano’. “Então, o Judiciário americano faz parte da conspiração”, ironizou.

“Nada encobre a corrupção sistêmica estrutural e institucionalizada que houve no Brasil. É difícil de entender a euforia que tomou muitos setores da sociedade diante dessa fofocada produzida por criminosos”, concluiu.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em poucas palavras, o ministro Barroso sintetizou o ridículo a que se expõem a Folha, a Veja e Band News, ao se aliarem ao site The Intercept nessa tentativa de desmoralizar os procuradores e o juiz que mostraram que este país pode ser menos corrupto e mais civilizado. Em tradução simultânea, tenta-se destruir a reputação de jovens idealistas, com objetivo de garantir a impunidades de velhos criminosos que enriqueceram às custas do povo. Apenas isso. (C.N.)Posted in Geral  

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Pan: Brasil abre sexta-feira com ouro e prata no surfe stand-up paddle

Publicado em 02/08/2019 - 14:10

Por Cláudia S. Rodrigues - Repórter da TV Brasil Rio de Janeiro

A primeira a triunfar nesta sexta-feira (2) no mar agitado de Lima foi Lena Guimarães, tricampeã nacional no surfe stand-up paddle (SUP), modalidade que integra o surfe clássico com o uso de remos. Ela deixou para trás a norte-americana a Candice Appleby, campeã quatro vezes da Corrida SUP Race, uma das principais disputas do mundo na modalidade, que ficou com a medalha de prata. A porto-riquenha Mariecamen Rivera, chegou em terceiro lugar e ficou com o bronze.

Com vocês nossa primeira medalha de ouro, Lena Ribeiro.
campeã da prova de stand up paddle (SUP) race na estreia da modalidade nos Jogos Pan-Americanos de Lima.#SomosTimeBrasil #timebrasilnopan #jugamostodos

Foi um desafio e tanto para a brasileira, que passou boa parte da prova 30 segundos atrás da líder Candice Appleby. Além disso, Lena sofreu uma queda e quase foi ultrapassada por Mariecamen Rivera, mas a sorte virou para a brasileira: as duas primeiras colocadas levaram um caldo e caíram da prancha. Foi quando Lena conseguiu se recuperar – ela ainda contou com o embalo de uma onda para assumir a liderança e cruzar a linha de chegada com o tempo de 33min25s7. A norte-americana ficou com a prata (34min03s9) e a portorriquenha Rivera levou o bronze (34min38s0).

Logo depois da conquista do ouro por Lena Guimarães, veio a prata com o sufista Vinnicius Martins, natural de Búzios, na Região dos Lagos, Rio de Janeiro. Favorito na competição, o brasileiro chegou a liderar a prova, mas foi ultrapassado pelo norte-americanao Connor Baxter, que ficou na frente até o fim, completando o percurso em 24min18s7. Vinnicius chegou em segundo, com o tempo de 25min01s3 e o peruano Itzel Delgado, em terceiro, com 26min24s3.

O Brasil soma agora 39 medalhas –13 de ouro, 13 de prata e 23 de bronze – e permanece em terceiro lugar no quadro geral, atrás do México, segundo colocado, que totaliza 54 medalhas (16 de ouro, 11 de prata e 24 de bronze). Os Estados Unidos lideram a competição, como 89 medalhas (37 de ouro, 28 de prata e 24 de bronze.

Badminton
Nesta tarde, às 16h, o Brasil disputa a final do individual masculino do badminton no Pan-Americano de Lima. O carioca Ygor Coelho decide a medalha de ouro com o canadense Bryan Yang. A presença na final foi garantida ontem (1º) à noite, quando o brasileiro venceu, de virada, outro canadense: Jason Ho-Shue, por 2 sets a 1.

A campanha do badminiton brasileiro no Pan de Lima já é a melhor da história do país na modalidade: só nesta quinta-feira foram quatro medalhas de bronze e, no pior cenário, a prata já está garantida, em caso de derrota de Ygor Coelho, na partida de hoje. O melhor desempenho do Brasil havia sido na última edição dos Jogos Pan-Americanos, em 2015, em Toronto, no Canadá.

Os primeiros a garantir o bronze ontem foram as duplas brasileiras masculina e feminina: na semifinal, os irmãos Franceilton e Fabrício Farias perderam para outra dupla de irmãos, os norte-americanos Phililp e Ryan Chew, por 2 sets a 1. Na semifinal feminina, a dupla Fabiana Silva e Tamires Santos ficou com o bronze após derrota para as canadenses Rachel Honderich e Kristen Tsai, por 2 sets a 0.

A noite de quinta terminou com mais duas medalhas de bronze para o Brasil: a dupla Jaqueline e Samia Lima venceu o primeiro set contra as norte-americanas Kuei-Ya Chen e Jamie Hsu, mas depois permitiu a virada, perdendo por 2 sets a 1. Também com uma vitória de virada, por 2 sets a 1, os canadenses Joshua Hurlburt-Yu e Josephine Wu superaram na semifinal de duplas mistas os brasileiros Fabrício Farias e Jaqueline Lima.

Edição: Nádia Franco

O artista por trás do selo


Imortalizada. É assim que uma ilustração se torna ao virar selo. Viajando pelo mundo afora, a obra conecta pessoas, pensamentos, mensagens e sonhos. Mas como será que se sente o artista que cria essas imagens?

“Para mim é motivo de orgulho, felicidade, crescimento. Apesar das novas tecnologias e da comunicação digital, o selo ainda representa e promove o Brasil”, revela a designer Adriana Shibata.

A artista é, junto com a colega Bárbara Duarte, criadora da emissão especial Obras de William Shakespeare, lançada em 2017 e eleita a segunda mais bonita do mundo naquele ano pelo júri da Exposição Filatélica Internacional de Viena – WIPA Grand Prix, formado por artistas plásticos, jornalistas filatélicos e representantes da administração postal austríaca que, anualmente, elegem os mais belos selos de todos os correios do mundo.
Adriana Shibata é uma das criadoras da emissão especial Obras de William Shakespeare, eleita a mais bonita do mundo em 2017. Foto: Divulgação/Correios

De acordo com Adriana, elas queriam que o público jovem se identificasse com a arte, uma vez que Shakespeare, mesmo tendo escrito suas obras há séculos, continua atual. Assim, foi nascendo o bloco com selos individualizados que retratavam as obras do escritor. “Cada selo enfileirado representa a lombada de um livro, e, como numa estante de biblioteca, cada livro possui uma capa, que foi tratada de maneira única e finalizada com técnicas diferentes”, explica.
Selo“Obras de William Shakespeare”: o segundo mais belo do mundo 
Foto: Divulgação Correios

Jamile Sallum, que trabalha na gerência de Filatelia dos Correios, conta que antes da concepção de qualquer selo, a equipe recebe as orientações que norteiam sua criação. Cada emissão filatélica deve atender a certos critérios, como estilo (ilustração, aquarela, fotografia) e uso de alguns elementos obrigatórios determinados pelo seu idealizador.

Com o selo de Luxemburgo, por exemplo, lançado no ano passado, feito por Jamile em parceria com o designer Daniel Effi, também dos Correios, o processo começou com reuniões com o embaixador daquele país e sua equipe. “Eles demonstraram interesse em abordar determinados tópicos, e então passamos alguns dias pesquisando sobre o país, os pontos em comum com o Brasil, a imigração, e surgiu a ideia de trabalhar com construções dos dois países. Desenhei algumas em um estilo mais geométrico, e o Daniel aprimorou ainda mais a ideia e montou a arte da forma como ficou. Nesse meio tempo, apresentamos a proposta para o embaixador, que solicitou um ou outro ajuste até sua finalização”, relata.
Jamile Sallum: “Ter minha arte estampada em selo é uma honra”. 
Foto: Divulgação/Correios

Para ser reconhecido internacionalmente, todo selo emitido precisa ter o seu edital, uma espécie de “Certidão de Nascimento” em que são detalhadas todas as características da emissão. Ao contrário da obra, foco da atenção dos colecionadores, para o artista, o anonimato é inerente ao trabalho e, de certa forma, natural. Mas ter a criação reconhecida e eternizada em uma peça filatélica tem sempre um sabor especial. Para Jamile, saber que seu nome está em editais e catálogos de selos que rodam o país e o mundo e ficarão para toda a vida é “indescritível”, segundo ela mesma, que conta ter vários amigos que compraram selos e ficaram fascinados ao ver seu nome em muitos deles. “Em alguns lançamentos de selos de minha autoria, já aconteceu até de filatelistas pedirem que eu assinasse suas peças filatélicas para agregar valor a elas”, confessa.

O primeiro selo a gente nunca esquece
Miriam Guimarães exibe com orgulho o primeiro selo desenhado por ela

Antes mesmo de terminar a faculdade de Desenho Industrial na Universidade de Brasília, Miriam Guimarães já tinha seu nome gravado em uma peça filatélica. O primeiro selo da designer foi Viola de Cocho, em 2006. Ela conta que recebeu as orientações básicas e foi pesquisar sobre o instrumento, que ela não conhecia. Descobriu, então, a forte relação dele com as danças típicas do Mato Grosso, como o Cururu e o Siriri, e resolveu dar um foco mais cultural para o desenho, mostrando como a viola é usada. “Representei homens, mulheres e crianças tocando e dançando, sem deixar de dar um destaque para o instrumento, bem grande no meio. Fiz uma coisa também, que depois o pessoal achou bastante inovador, que foi colocar as legendas do ano e o nome do tema integrados ao desenho, como se fosse a música passando”, conta orgulhosa.

O que acha de ser você o artista?

Para fazer parte do banco de artistas da Filatelia dos Correios, você pode enviar seu portfólio para o e-mail artesdegec@gmail.com, com trabalhos gráfico-artísticos, de autoria própria, publicados em meios de comunicação conhecidos – como jornais, revistas, portais e websites de renome. “O material pode conter fotografias, arte digital, arte tradicional fotografada, enfim, temos em nosso banco uma diversidade de artistas que vão de designers a grafiteiros”, explica Luciana Ramos, gerente de Filatelia dos Correios.

O artista pode ser chamado a participar do projeto de um selo de acordo com seu perfil de trabalho. A convocação se dá de duas maneiras: por concorrência, quando é oferecido um prêmio em dinheiro para a arte a ser elaborada; ou por parceria, quando não há prêmio em dinheiro. Em ambos os casos, os artistas cedem os direitos patrimoniais aos Correios.