quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Petrobras vende refinaria de Pasadena para empresa francesa


Publicado em 30/01/2019 - 21:45

Por Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

A Petrobras America Inc. (PAI), subsidiária da Petrobras, assinou hoje (30), com a empresa francesa Chevron U.S.A. Inc. (Chevron), o contrato de compra e venda referente à alienação integral das ações que mantinha nas empresas que compõem o sistema de refino de Pasadena, nos Estados Unidos.

A venda da refinaria faz parte do programa de desinvestimento da Petrobras e precisa ser submetida à avaliação de órgãos reguladores.

O valor do contrato é US$ 562 milhões, sendo US$ 350 milhões pelo valor das ações e US$ 212 milhões, de capital de giro com data-base de outubro de 2018. “O valor final da operação está sujeito a ajustes de capital de giro até a data de fechamento da transação”, informou a Petrobras em nota.

A assinatura ocorreu após aprovação nesta quarta-feira pelo Conselho de Administração da Petrobras e dá continuidade ao comunicado feito ao mercado no dia 4 de maio do ano passado. Nele, a petroleira informava o início da fase vinculante referente à alienação das ações detidas pela sua subsidiária Petrobras America Inc (PAI) nas empresas que integravam o sistema de refino de Pasadena, nos Estados Unidos.

De acordo com a Petrobras fazem parte da venda as sociedades Pasadena Refining System Inc. (PRSI), responsável pelo processamento de petróleo e produção de derivados, e a PRSI Trading LLC (PRST), que atua como braço comercial exclusivo da PRSI, ambas detidas integralmente pela Petrobras America Inc. (PAI).

Capacidade
A companhia informou que a PRSI possui capacidade de processamento de 110 mil barris por dia (bpd) e está localizada na cidade de Pasadena, no Golfo do México (Texas). “Trata-se de uma refinaria independente do Sistema Petrobras que pode operar com correntes de petróleos médios e leves e produz derivados que são comercializados tipicamente no mercado doméstico americano.”

De acordo com a Petrobras, a Chevron U.S.A. Inc. é uma empresa integrante da Chevron Corporation, segunda maior empresa de energia integrada nos Estados Unidos. Seus produtos são vendidos nas quase 8 mil estações de varejo Chevron e Texaco e também é uma importante fornecedora de combustível de aviação. A companhia francesa, possui quatro refinarias com capacidade combinada para processar 919 mil bpd no país. 

A estatal brasileira destacou que a “conclusão da transação está sujeita ao cumprimento de condições precedentes usuais, tais como a obtenção das aprovações pelos órgãos antitruste dos Estados Unidos e do Brasil”. 

Negociações
A venda faz parte do Programa de Parcerias e Desinvestimentos da Petrobras, previsto no Plano de Negócios e Gestão 2019-2023, que, segundo a empresa, prevê a otimização do portfólio da companhia.

“A presente divulgação ao mercado está em consonância com a Sistemática para Desinvestimentos da Petrobras, que está alinhada ao regime especial de desinvestimento de ativos pelas sociedades de economia mista federais, previsto no Decreto 9.188/2017”, informou na nota.

Histórico
A refinaria de Pasadena, na cidade de mesmo nome no Texas (EUA), foi alvo de investigações na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras de 2014 e da Operação Lava Jato. Um relatório da auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU), de dezembro de 2014, apontou um superfaturamento de US$ 659,4 milhões na compra da refinaria pela estatal brasileira. Segundo o relatório, que o valor pago a mais não levou em consideração o estado em que a refinaria se encontrava.

O documento foi encaminhado à Petrobras com orientação de que fossem tomadas medidas para buscar ressarcimento de dano de US$ 659,4 milhões. A CGU também enviou cópia do relatório para a CPMI da Petrobras.

Edição: Fábio Massalli
Agência Brasil

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Alberto Bejani volta a cumprir pena em regime fechado em Juiz de Fora

Por Fellype Alberto, G1 Zona da Mata

29/01/2019 17h42 
O ex-prefeito Bejani volta a cumprir pena em regime fechado em penitenciária em Juiz de Fora — Foto: Rafael Antunes/G1

O ex-prefeito de Juiz de Fora, Carlos Alberto Bejani, voltou a cumprir pena em regime fechado por corrupção passiva. Ele teve a progressão de pena revogada em decisão do juiz Daniel Reche da Motta, da Vara de Execuções Criminais (VEC) da cidade, por não ressarcimento dos cofres públicos.

O G1 não conseguiu entrar em contato com a defesa do ex-prefeito para solicitar posicionamento.

De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap), o ex-prefeito está preso na Penitenciária Professor Ariosvaldo Campos Pires, em Juiz de Fora, desde a última quinta-feira (24).

Pena
Desde novembro de 2017, Bejani cumpria pena em regime semiaberto na Penitenciária José Edson Cavalieri, ou seja, ele tinha o direito de sair durante o dia para trabalhar e à noite retornava diariamente para dormir na penitenciária.

O ex-prefeito foi condenado por corrupção passiva por receber vantagens indevidas para beneficiar uma construtora em licitações fraudulentas durante a primeira administração na Prefeitura, entre 1989 e 1992.

A pena dele foi de sete anos, nove meses e dez dias de reclusão, além de pagamento de multa por 155 dias. O valor, que é calculado com base no salário mínimo, equivale a aproximadamente R$ 15 mil em valores atualizados.

Prisão
Bejani foi preso no dia 11 de junho de 2016, na casa dele, no Bairro Aeroporto, após cumprimento de ordem judicial pela Polícia Civil. No dia 27 do mesmo mês ele foi transferido da Penitenciária Ariosvaldo Campos Pires, em Juiz de Fora, para o Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem.

Entenda o caso
Em fevereiro de 2014, Bejani foi condenado a oito anos e quatro meses de detenção, em regime fechado, além do pagamento de multa de um salário mínimo por dia por 166 dias, pela 3ª Vara Criminal de Juiz de Fora.

Na ocasião, ficou comprovado que durante a primeira administração como chefe do Executivo, entre 1989 e 1992, ele tinha recebido vantagens indevidas por beneficiar, através de licitações fraudulentas, uma construtora.

Segundo a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em 1990 o proprietário da empresa doou um lote e dinheiro ao ex-prefeito que, em contrapartida, contratou a construtora para execução de três obras na cidade, afrontando os procedimentos licitatórios normais.

Uma das obras seria referente a serviços de captação de águas, no Bairro Bandeirantes, e outras duas seriam construções das escolas municipais dos bairros Santa Cecília e São Geraldo.

O político recorreu da decisão, refutando as alegações de que a aquisição do terreno no loteamento, em junho de 1990, não foi feita por preço subfaturado e alegando que o depósito foi um empréstimo para ajudá-lo em um período de dificuldades financeiras, o que não se configuraria como doação, visto que foi feito em instituição bancária oficial.

Em fevereiro de 2015, o recurso foi parcialmente acatado pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em Belo Horizonte. No ato, a condenação foi mantida, mas houve redução da pena para sete anos, nove meses e dez dias de reclusão, também em regime fechado, além de pagamento de multa por 155 dias.

https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2019/01/29

Bolsonaro volta ao trabalho nesta quarta-feira

29/01 - Dia Internacional do Hanseniano / Dia da Incontinência Urinária/ A Bela Adormecida /Gilberto Gil/ e saiba +

29/01/2019
Dia Internacional do Hanseniano 

Hanseníase - Secretaria da Saúde


1959 – Os estúdios Disney lançam o longa-metragem A Bela Adormecida, clássico dos desenhos animados.

2005 – Gilberto Gil é aplaudido pelo discurso em defesa do Software Livre no Fórum Social Mundial.

Nascimentos

1688 – Emanuel Swedenborg, cientista, filósofo, teólogo, inventor, político, artífice, literato e médium sueco (m. 1772).

1895 – Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly (Barão de Itararé), jornalista e articulista brasileiro (m. 1971).
Também conhecido por Apporelly e pelo falso título de nobreza de Barão de Itararé.
“O Brasil é muito grande para tão poucos duques. Nós temos o quê por aqui? O Duque Amorim, que é o duque dançarino, que dança muito bem mas não briga e o Duque de Caxias que briga muito bem, mas não dança. E agora eu, que brigo e danço conforme a música.”
Mas como ele próprio anunciara semanas depois, "como prova de modéstia, passei a Barão."

O "herói de dois séculos", como se intitulava, um dos maiores nomes do humorismo nacional, deixou uma gloriosa coletânea de frases.

"O que se leva desta vida é a vida que a gente leva."
"A criança diz o que faz, o velho diz o que fez e o idiota o que vai fazer. "
"Os homens nascem iguais, mas no dia seguinte já são diferentes."
" Dizes-me com quem andas e eu te direi se vou contigo."
" A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda."
"Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância."
"Não é triste mudar de idéias, triste é não ter idéias para mudar."
"O tambor faz muito barulho, mas é vazio por dentro."
"Genro é um homem casado com uma mulher cuja mãe se mete em tudo."
"Neurastenia é doença de gente rica. Pobre neurastênico é malcriado."
"Negociata é todo bom negócio para o qual não fomos convidados."
"Voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim , afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato."
"De onde menos se espera, daí é que não sai nada."
"Quem empresta, adeus..."
"Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos."

1947 - Jerry Adriani, cantor e ator brasileiro.
1961 - Tássia Camargo, atriz brasileira.
1969 - Hyde, vocalista da famosa banda de J-Rock L'Arc~en~Ciel.
1999 - Vinícius Moreno, ator brasileiro.

Mortes
2009 – Hélio Gracie, idealizador do estilo de arte marcial conhecido por Brazilian Jiu-Jitsu.
2011 - Geórgia Gomide, atriz brasileira (m. 1937).
2013 - Walter Zanini, historiador, crítico de arte e curador brasileiro (n. 1925).
2015Colleen McCullough, escritora australiana (n. 1937).

http://pt.wikipedia.org/wiki/29_de_janeiro

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Com 7 estados em “calamidade”, governadores pedem ao STF para reduzir salário de servidor


Ronaldo Caiado declarou Goiás em estado de calamidade 

Adriana Ferraz, Marianna Holanda, Rafael Moraes Moura e Tulio Kruse
Estadão

O Supremo Tribunal Federal marcou para fevereiro o julgamento de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que pode dar fôlego a Estados em aguda crise financeira. Governadores que assumiram em janeiro e herdaram orçamentos deficitários se movimentam nos bastidores para que a Corte autorize a redução do salário e da carga horária de servidores públicos quando os gastos com a folha de pagamentos superar o limite máximo estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Além da chamada flexibilização da estabilidade do funcionalismo, os ministros ainda vão avaliar um segundo dispositivo da lei suspenso desde 2002 e que permitiria aos governantes promover cortes lineares no orçamento quando a arrecadação prevista não se concretizasse. Se liberado, o governo poderá dividir a conta com os poderes Legislativo e Judiciário – o custo de ambos também recai sobre o Executivo.

DEVAGARINHO – A discussão em torno desses mecanismos da LRF se arrasta há quase duas décadas e ganhou relevância diante da decretação de “calamidade financeira” por sete Estados desde o início do ano. Goiás foi o mais recente a entrar na lista, composta por Roraima, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Rio, Minas Gerais e Rio Grande do Sul – todos enfrentam dificuldades para bancar despesas obrigatórias com funcionários e fornecedores.

Enxugar a máquina pública deixou de ser promessa eleitoral para virar necessidade de primeira ordem para os novos governadores. Representantes de 19 Estados já expuseram a situação ao presidente Jair Bolsonaro por meio de uma carta entregue ainda antes da posse. O documento lista 13 prioridades, entre elas, flexibilizar a estabilidade do funcionalismo, conforme previsto originalmente na LRF.

Quando foi aprovada, em 2000, a lei permitia que a União e governos estaduais reduzissem temporariamente a carga horária de funcionários, com diminuição proporcional de salários. A medida, emergencial, poderia ser acionada quando o gasto com pessoal ultrapassasse o limite de 60% da receita líquida – realidade de 14 Estados em 2017, segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional.

MEDIDA CAUTELAR – O dispositivo, no entanto, deixou de ser uma opção após o Supremo conceder uma medida cautelar provisória, que os governadores agora querem derrubar no plenário da Corte. Assinam a ADI 2.238 três partidos: PCdoB, PT e PSB. O relator atual do caso no STF é o ministro Alexandre de Moraes.

A pressão pela mudança chegou ao presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, que aceitou pautar a matéria para 27 de fevereiro. Apesar de polêmica por mexer nas regras do funcionalismo, o tema virou bandeira para o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), que assume publicamente a necessidade de se ampliar a margem permitida ao administrador.

Antes dele, Paulo Hartung (MDB), que deixou o governo do Espírito Santo no dia 1.º, já havia iniciado um movimento a favor da ação. No fim do ano passado, governadores eleitos fizeram uma romaria a Vitória para pegar conselhos com Hartung, único a receber nota A por sua capacidade de pagamento pela Secretaria do Tesouro Nacional.

PARA EQUILIBRAR – Ao Estadão, ele defendeu a ADI como opção para ajudar a equilibrar as contas em tempos de crise. “O setor privado tem seus instrumentos, o setor público também precisa ter.”

A medida é polêmica e enfrenta forte resistência de entidades representativas de servidores, que temem a perda de direitos. Estudo mais recente do Tesouro Nacional – com relação a 2017, mas divulgado no fim do ano passado – mostra que 14 Estados não obedeceram à LRF e gastaram mais que 60% da receita corrente líquida em despesas com pessoal, incluindo ativos e aposentados.

Em algumas unidades da Federação, faltam recursos para questões básicas do funcionamento da máquina pública. Roraima, por exemplo, enfrenta crise econômica e humanitária, com a chegada de venezuelanos. Em outubro, a Polícia Federal contou que mais de 21 mil deles cruzaram a fronteira em dois meses.

SEM TELEFONE – É tamanha a penúria do Estado que há mais de um ano os telefones chegaram a ser cortados no Palácio Senador Hélio Campos, sede do governo.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse que a redução da carga horária do funcionalismo não pode ser descartada. “Um dos principais objetivos do governo é estancar o crescimento dessa despesa”, afirmou o governador, por meio de sua assessoria. “Isso passa por reestruturação de carreiras também.”

Com cerca de 70% da receita líquida comprometida com a folha, o Estado paga os funcionários públicos com atraso desde 2015, ainda na gestão de José Ivo Sartori (MDB).

DIZ ZEMA – Recém-iniciados no mandato, outros governadores procurados pela reportagem optaram por não falar sobre o tema espinhoso. Em dezembro do ano passado, o então governador eleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), defendeu a mudança. “É uma questão que possibilita aos Estados reduzirem salários e carga horária, o que ajudaria a aliviar as contas públicas, mas que ainda não foi analisada (pelo Supremo Tribunal Federal)”, disse Zema durante um evento em São Paulo.

Na avaliação do economista Roberto Ellery, da Universidade de Brasília (UnB), a permissão para reduzir salários e diminuir a jornada de trabalho poderia ajudar os Executivos estaduais a saírem da grave crise.

“Nesse cenário de necessidade de ajuste fiscal, essa medida, se for considerada legal, pode ser uma grande ajuda aos Estados. É muito difícil resolver o problema dos Estados sem mexer na folha de pagamento de servidores”, disse, sem entrar na questão jurídica da matéria.

EM FEVEREIRO – O Estado apurou que o presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, decidiu marcar o julgamento para fevereiro, ao dar prioridade a temas que já começaram a ser debatidos pela Corte, mas que ainda não receberam a palavra final do tribunal.

Para sindicatos, redução de salários fere a Constituição Representantes de entidades do funcionalismo público afirmam que o dispositivo da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que permitiria o corte de salário e carga horária é inconstitucional e, por isso, está suspenso. “Não podemos permitir essa redução de carga horária. O serviço já é mal prestado pela falta de servidores”, disse o presidente da Federação Sindical dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul, Sérgio Arnaud.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Prova de fogo para o Supremo. Se aceitar a redução salarial com menor carga horária, será a primeira vez que o STF derrubará direitos adquiridos. Quanto aos salários e às mordomias dos marajás dos três Poderes, nenhuma providência está sendo tomada. É isso que enfraquece, como se dizia antigamente. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Conheça Pedro Aihara, o jovem porta-voz dos bombeiros em Brumadinho

PUBLICADO EM 28/01/19 - 22h40

Já conhecido em Minas Gerais por atuar no setor de comunicação do Corpo de Bombeiros, o jovem tenente Pedro Aihara, de apenas 26 anos, vem ganhando notoriedade em todo o país. Com a tragédia de Brumadinho, o militar assumiu o posto de porta-voz do Corpo de Bombeiros no local. Ele sempre atende os jornalistas de forma séria, mas também bastante educada e atenciosa.

Aihara, que entrou para a corporação aos 18 anos, é formado em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e também em ciências militares, com ênfase em gestão e prevenção de catástrofes, pelo Corpo de Bombeiros.

O militar tem ainda formação em gestão de projetos pela Universidade de São Paulo (USP) e em prevenção de desastres pela Universidade de Yamaguchi (Japão).

O jovem ganhou cerca de 12 mil seguidores no Instagram após o rompimento da barragem. Na rede social, ele mostra o orgulho pela profissão e os momentos divertidos ao lado da família (veja postagem no fim da matéria).

Em outubro de 2017, Aihara deu entrevista à rádio Super 91,7 FM. Assista:
https://www.otempo.com.br/cidades/conhe%C3%A7a-pedro-aihara-o-jovem-porta-voz-dos-bombeiros-em-brumadinho-1.2128436

13º salário de servidores de Minas Gerais será parcelado em 11 vezes

Romeu Zema anunciou nesta segunda-feira a forma como será pago o 13º salário

PUBLICADO EM 28/01/19 - 20h43

O governador Romeu Zema (Novo) anunciou nesta segunda-feira que vai pagar o 13º salário do funcionalismo público em 11 vezes, entre fevereiro e dezembro. De acordo com ele, o pagamento será feito sempre no primeiro dia útil após o dia 20 de cada mês. O anúncio foi feito em um vídeo nas redes sociais.

"Após longos dias de muito trabalho estou passando pra dizer como será feito o pagamento do 13° salário para todos os servidores nativos, inativos e pensionistas. Sendo 371.786 servidores ativos, 256.081 inativos e 52.000 pensionistas, totalizando 679.867. Estudamos todas as possibilidades para pagar o décimo terceiro que não foi feito pelo governo anterior e a única forma viável, hoje, é parcelar em 11 prestações, de fevereiro a dezembro. O valor será pago sempre no primeiro dia útil após o dia 20 de cada mês. Vamos continuar trabalhando pra tirar Minas do vermelho", destacou a publicação de Romeu Zema.

O benefício deveria ter sido quitado em dezembro do ano passado, ainda na gestão de Fernando Pimentel (PT).

Jornal OTempo

Bombeiros em Brumadinho trabalham sem 13º e com salários parcelados

postado em 28/01/2019 12:24 / atualizado em 28/01/2019 13:45

Nesta segunda-feira, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais mobilizou um efetivo de 280 homens para prosseguir na busca de vítimas da tragédia de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Desde a última sexta-feira (25), data do rompimento da barragem da Vale, os Bombeiros realizam um trabalho árduo, meticuloso, que requer muito treinamento, com a lama até o nariz, para não afundar.


Buscas por vítimas de rompimento de barragem em Brumadinho entraram no quarto dia nesta segunda-feira. Israelenses começaram a trabalhar hoje. Primeiros corpos foram sepultados na cidade(foto: Renan Damasceno/EM/D.A. Press )Nesse esforço, eles realizam a sua missão sem a contrapartida mínima do Estado, que é o pagamento em dia dos salários, hoje parcelados, além da quitação integral do 13º salário de 2018, que está atrasado, e sem perspectiva no curto prazo de ser recebido.

SAIBA MAIS

Outros servidores que participam do resgate e do amparo às vítimas, entre eles os policiais civis e profissionais da saúde da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), também estão com os salários parcelados e o 13º salário atrasado.

Salários
A Secretaria de Estado da Fazenda confirmou, também nesta segunda-feira, que a terceira e última parcela dos salários, para em torno de 600 mil servidores, foram depositadas hoje nas contas bancárias. Neste mês, os salários foram parcelados em três vezes, no dia 14, 21 e 28.

Por enquanto, o 13º ainda é uma incógnita em se tratando da data de pagamento. Nesta segunda-feira, o governador Romeu Zema (Novo) prometeu anunciar a forma de pagamento do abono natalino de 2018.

O parcelamento dos salários servidores públicos de Minas Gerais começou em fevereiro de 2016. De lá pra cá, em vez do quinto dia útil, parcelas que começam com um valor mínimo, que varia entre R$ 2 mil e R$ 3 mil.

De acordo com a Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra), o salários de ingresso na corporação é de R$ 4.088, para soldados, e pode chegar até R$ 28 mil para coronéis. Levando-se em conta, neste último caso, o topo da carreira, com quinquênios e outras gratificações.

https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2019/01/28/interna_gerais

Bolsonaro deverá ter alta médica em dez dias, diz porta-voz


Publicado em 28/01/2019 - 18:07

Por Da Agência Brasil Brasília 

O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, disse hoje (28) que o presidente Jair Bolsonaro deverá ter alta médica em dez dias. Ele confirmou que Bolsonaro ficará em descanso total por 48 horas, retornando às atividades na quarta-feira (30) por volta das 10h. Neste período, o vice-presidente, general Hamilton Mourão, exercerá a Presidência da República.

Rêgo Barros disse que a cirurgia para reconstrução do trânsito intestinal ocorreu com “êxito” e que está “otimista” com a recuperação. Segundo ele, acompanham o presidente os filhos Carlos, Eduardo e Renan, além da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Após sete horas de cirurgia, o presidente foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e se encontra "clinicamente estável, consciente, sem dor, recebendo medidas de suporte clínico, prevenção de infecção e de trombose venosa profunda".

A cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal, a que foi submetido o presidente, segundo o porta-voz, não teve intercorrências nem necessidade de transfusão de sangue.

No procedimento foi feita a reconstrução do trânsito intestinal e extensa lise de aderências decorrentes das duas cirurgias anteriores, conforme o boletim. "Foi realizada anastomose do íleo com o cólon transverso, que é a união do intestino delgado com o intestino grosso", detalhou o hospital.

Saiba mais

Edição: Fábio Massalli
http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2019-01

Água turva avança no Rio Paraopeba em direção à Usina de Três Marias

Lucas Hallel/Ascom Funai

Publicado em 28/01/2019 - 19:01

Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM), estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia, está monitorando o avanço da turbidez da água no Rio Paraopeba, após o rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho (MG), ocorrido na última sexta-feira (25). O boletim divulgado hoje (28) revela um deslocamento lento da pluma, formada pela mistura de rejeito e água. De outro lado, ele traz a previsão de que a água turva alcançará a Usina Hidrelétrica de Três Marias (MG) entre os dias 15 e 20 de fevereiro.

A barragem integrava a Mina Feijão. O rejeito que se propagou no ambiente após o rompimento chegou primeiro ao Córrego do Feijão, afluente do Rio Paraopeba, que foi posteriormente atingido. De acordo com boletim, a água turva alcançou o município de Juatuba (MG) na noite de ontem (27) e deve chegar à São José da Varginha (MG) na noite de amanhã (29).

Antes de chegar à Três Marias, ela passará ainda pela Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo, em Felixlândia (MG). A previsão é de que isso ocorra entre os dias 5 e 10 de fevereiro. Segundo aponta o monitoramento, a pluma se desloca a uma velocidade de um quilômetro por hora.

O Rio Paraopeba encontra o Rio São Francisco justamente na represa de Três Marias, onde fica a hidrelétrica administrada pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Em nota divulgada nesta segunda-feira, a estatal mineira informou que está monitorando, junto com outras autoridades do setor, se haverá necessidade de alguma medida preventiva na operação da usina.

O CPRM está divulgando boletins diários. Trinta pesquisadores foram destacados para o levantamento. A estatal se dedica à produção de conhecimento geológico e hidrológico que auxilie o desenvolvimento sustentável. Ela opera, em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA), estações da Rede Hidrometeorológica Nacional localizadas ao longo do Rio Paraopeba.

Qualidade da água

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) destacou técnicos para realizarem coleta de 44 amostras de água na região atingida com o objetivo de identificar os possíveis riscos de intoxicação. Ainda não há previsão para divulgação dos resultados.

O Rio Paraopeba é usado para o atendimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mas a captação de água em seu leito foi suspensa pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) após a tragédia. De acordo com a estatal mineira, o abastecimento não sofreu impactos. As represas do Rio Manso, Serra Azul, Várzea das Flores e a captação, a fio d’água, no Rio das Velhas, estariam sendo sido suficiente para atender a população.

Edição: Fábio Massalli
Agência Brasil