domingo, 11 de novembro de 2018

Deputado Isauro Calais entra com ação no MPF para pedir a vaga de Zé Guilherme na Assembleia


Deputado Isauro Calais entra com ação no MPF para pedir a vaga de Zé Guilherme na Assembleia

O deputado estadual Isauro Calais (MDB) entrou com uma representação no Ministério Público Federal (MPF) reivindicando uma cadeira na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) no próximo ano. Calais concorreu à reeleição no pleito de outubro, mas acabou ficando como primeiro suplente da coligação PDT/PSB/PRB/PV/ MDB/Podemos.

A alegação do deputado é que o candidato Zé Guilherme (PRP) não poderia ter sido eleito, já que a coligação dele (PRP/PPL) não atingiu o quociente eleitoral mínimo determinado pela Justiça Eleitoral para ficar com uma das 77 cadeiras da ALMG. Dessa forma, Calais herdaria a vaga por ter atendido os critérios exigidos. Zé Guilherme é pai do deputado federal Marcelo Aro (PHS).

Nas últimas eleições, o quociente partidário – método de cálculo pelo qual se distribuem as vagas – foi de 131.417 votos para o cargo de deputado estadual em Minas, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). No entanto, a coligação de Zé Guilherme obteve apenas 125.198 votos válidos, ou seja, 6.219 a menos que o mínimo exigido pela lei. Zé Guilherme teve 19.341 votos, tendo sido o primeiro colocado em sua coligação.

Para ser eleito, um candidato precisa, necessariamente, que sua coligação atinja o quociente eleitoral mínimo e que ele próprio obtenha uma votação igual ou superior a 10% desse número – no caso de Minas Gerais, 12.520 votos. Nas alegações de Calais, ainda que Zé Guilherme tenha atingido 14,71% do quociente, o fato de a coligação PRP/PPL não ter cumprido a primeira exigência inviabilizaria sua nomeação.

A coligação de Isauro Calais, por sua vez, conseguiu 2.343.979 votos, superando com facilidade os 131.417 obrigatórios. Já o deputado obteve 41.766 votos – 31,78% do quociente eleitoral. Ainda assim, Calais não conseguiu a reeleição, já que as vagas destinadas a sua coligação foram ocupadas por deputados mais bem-votados que ele.

Ainda de acordo com a lei, apenas quando não houver mais partidos ou coligações com candidatos que atendam as duas exigências (atingir o quociente e ter candidatos com votação superior a 10% do próprio quociente) é que as cadeiras restantes serão distribuídas entre os partidos que apresentarem maiores médias.

O parlamentar alega na petição que “o erro aconteceu porque a Justiça Eleitoral desrespeitou o enunciado da lei e ignorou as regras matemáticas na execução dos cálculos”. Ele também pede “que o Ministério Público Federal ingresse com a respectiva ação para que seja restabelecida a Justiça, pois a coligação PRP/PPL, por não ter preenchido o quociente eleitoral, não tem o direito de ter um representante na ALMG”. (Mateus Castanha)

Presente
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), recebeu nesse sábado (10), em sua casa na Barra da Tijuca (zona Oeste do Rio de Janeiro), dois cachos de bananas entregues pessoalmente pelo aposentado João Evangelista Correia, 63, que mora em Eldorado, município paulista do Vale do Ribeira onde o presidente viveu dos 10 anos até o fim da adolescência. “Somos amigos desde a infância, estudei com ele a vida toda. Depois da aula a gente ia pescar, ia cortar maracujá roxinho”, relembrou o aposentado. “Conversamos por cerca de uma hora, sobre a infância e sobre política”, contou Correia. “A irmã dele (Bolsonaro), Denise, ficou sabendo que viríamos e pediu pra trazer bananas para o presidente”, afirmou o aposentado. As frutas vieram de caminhão até o Ceasa do Rio, onde o aposentado as recolheu e seguiu de Uber até a casa de Bolsonaro. c

Frase do dia
“Doria não tem uma visão político-ideológica, é um pragmático. Se hoje ele se pendurou no Bolsonaro, poderia amanhã estar pendurado no Lula. É um aventureiro.”
Alberto Goldman (PSDB), ex-governador de São Paulo

https://www.otempo.com.br/hotsites/aparte/deputado-isauro-calais-entra-com-ação-no-mpf-para-pedir-a-vaga-de-zé-guilherme-na-assembleia

Bolsonaro não aceita aumento da contribuição dos empregados para o INSS

Equipe de Bolsonaro é fraca e necessita de reforços

Pedro do Coutto

Em gravação de video colocada nas redes sociais, o presidente eleito Jair Bolsonaro negou o encaminhamento de qualquer projeto que resulte em aumento da contribuição dos empregados para o INSS. No vídeo, que inclusive foi transmitido pelo Jornal Nacional, Bolsonaro expõe sua posição e assim desmente a existência de qualquer iniciativa que proponha o aumento da carga dos trabalhadores.

A matéria deu margem a reportagens de Marcelo Correa e Geralda Doca, em O Globo, e de Lais Negretti, na Folha de São Paulo, edições de ontem, que destacam o desmentido feito de forma frontal pelo futuro presidente da República.

AVANÇANDO O SINAL – Bolsonaro afirma também que não está cogitando de ampliar a exigência para a concessão de aposentadoria de 35 para 40 anos de contribuição. Como se constata, o grupo de trabalho encarregado do assunto avançou o sinal. Confundiu o que pode ser a vontade de seus integrantes com o poder de decisão do presidente da República. E Bolsonaro ainda não definiu que esse projeto seja uma das alternativas para a reforma da Previdência Social.

Faço uma pergunta para que os integrantes do grupo de trabalho respondam: Por que o aumento das contribuições que propuseram não inclui as empresas que empregam a mão de obra ativa do país? Quiseram aumentar a contribuição dos empregados e nada colocaram para a parte dos empregadores. Esta parte é a que mais pesa para a receita do INSS.

AUMENTO ESPÚRIO – Há poucos dias o Estado de São Paulo publicou na quarta ou quinta-feira, não tenho certeza, matéria acompanhada de gráfico mostrando o peso das contribuições para a Previdência Social. Muito bem. Assim, se fosse aumentada a contribuição do empregado de 11% para 22%, que é o que estava no projeto rejeitado por Bolsonaro, resultaria um aumento de receita que não resolveria o déficit, e os empregados passariam a pagar mais do que os empregadores, que recolhem INSS de 20% sobre a folha de salários.

Para Bolsonaro, o projeto vetado levaria um prejuízo a todos os trabalhadores regidos pela CLT, inclusive os das empresas estatais que recolhem também para os fundos de aposentadoria complementar.

É preciso fazer uma auditoria, não se pode reformar a Previdência sem analisar caso a caso, como os prejuízos da pejotização.  Posted in P. Coutto

Rocha Loures tenta passar por “otário”, mas vai pegar muitos anos de cadeia…

Loures tem cara de otário, pinta de otário, roupa de otário…

Carlos Newton

Na Faculdade de Direito, até hoje se estuda a teoria de Cesare Lombroso, médico psiquiatra italiano, que foi fundador da Escola Positiva, ao lado de Enrico Ferri e Raffaele Garofalo, responsáveis por implantar uma etapa científica da criminologia no final do século XIX. Foi Lombroso que criou a Tese do Criminoso Nato, cuja tendência delituosa poderia ser identificada em função das características da formação do crânio do indivíduo. A teoria fez sucesso, colocou muita gente na cadeia, até ficar provado que não tinha o menor rigor científico e ninguém pode ser classificado como criminoso apenas pelo fato de ser disforme, digamos assim.

Da mesma forma, ninguém pode ser considerado inocente apenas por ter jeito de bobão, que é justamente o caso de Rodrigo Rocha Loures, conhecido como o “homem da mala”, ex-deputado federal e ex-assessor do presidente Michel Temer, filmado em flagrante delito pelos federais.

CARA DE PALHAÇO – Realmente, poucas pessoas têm a aparência de Rocha Loures. Como diziam os compositores Luiz Reis e Haroldo Barbosa, “cara de palhaço, pinta de palhaço, roupa de palhaço…”. Assim, para caracterizar o ex-assessor presidencial, bastaria substituir a palavra “palhaço” por “otário”.

Realmente, Rocha Loures parece ter esse biotipo completo. Deve ser por isso que sua estratégia de defesa caminha nessa direção, como se constatou em seu mais recente depoimento. Os advogados haviam apontado que Loures recebeu a mala “sem saber qual era seu conteúdo”. Mas no depoimento, embora tenha afirmado que nunca abriu a mala, Loures deixou claro que sabia que havia conteúdo ilícito, alegando que não queria recebê-la. E as contradições não param por aí.

RÉU CONFESSO – Loures ainda não entendeu que, tecnicamente, poderia ser considerado “réu confesso”, porque não somente devolveu a mala de dinheiro, como em seguida completou os R$ 35 mil que estavam faltando, fazendo um depósito judicial na Caixa Econômica.

No entanto, ao contar essa história ridícula e inverossímil no depoimento, ele deixa de ser réu confesso e perde o benefício de redução da pena por circunstância atenuante (artigo 65 do Código Penal).

E tudo isso poderia ser evitado, caso Loures pedisse delação premiada e contasse a verdade, conforme sua família insiste. Em tradução simultânea, além de ser um boboca, o réu também tenta posar de machão, protegendo seu(s) cúmplice(s) palaciano(s).

###
P.S. 1 – Com essa postura supostamente heroica, Loures vai pegar uma sentença longa, para cair na real e deixar de ser otário. Enquanto isso, no Planalto/Alvorada, seu esperto amigo Michel Temer já providencia as fraldas geriátricas que o livrarão da cadeia. (C.N.)Posted in C. Newton

11/11- Armistício da 1ª Guerra Mundial( França/ Portugal- Dia de São Martinho/ Emancipação política de Areia Branca/ Aniversário de Naviraí/ Feriado em Meda e saiba +

11/11/2018

Dia de São Martinho (Portugal).Tradicionalmente é o dia em que as adegas são abertas e se prova o vinho novo.
Feriado de Emancipação política de Areia Branca em Sergipe(1963)


Aniversário de fundação de Naviraí do Estado de MS

Feriado municipal em Meda, Penafiel e Torres Vedras.


1958 - Adoção da bandeira atual da cidade de Fortaleza, capital do estado do Ceará, idealizada por Isac Correia do Amaral.
1975 - Independência de Angola.
1976 - O grupo Kiss lança o álbum Rock´n´Roll Over

1986 - Em Salvador, é inaugurado o Barradão, do Esporte Clube Vitória.

Nascimentos
1914 - Victor Nunes Leal, jurista brasileiro.
1925 - Euclides Neto, advogado, político e "escrevedor" brasileiro (m. 2000).
1941 - Alexandre Garcia, jornalista brasileiro.
1952 - Saulo Laranjeira, ator, compositor e intérprete brasileiro.
1974 - Leonardo DiCaprio, ator norte-americano.
1989 - Stephanie Gardner, patinadora artística brasileira.

Falecimentos
1919 - Eduardo das Neves, compositor e violonista brasileiro (n. 1874).
2012 - Marcos Paulo, ator e diretor de televisão e de cinema (n. 1951).

http://pt.wikipedia.org/wiki/11_de_novembro

sábado, 10 de novembro de 2018

10/11- Diário Regional - Idoso é agredido em assalto/ Roubo de R$13 mil no bairro Santa Luzia/ Assaltado enquanto trocava pneu de carro

10/11- Dia do Trigo / Maputo/ Revolução Praieira/ Aurora/ Revista O Cruzeiro/ Estado Novo/ E.S.M. Independente de Padre Miguel e saiba +

10/11/2018

Dia do Trigo
Dia da indústria automobilística
Aniversário da Cidade de Valença, Bahia
Igreja Católica celebra o dia de São Leão Magno, papa
Igreja Católica celebra o dia de Santo André Avelino, presbítero

Panorama de Maputo em 2006
Dia da elevação à categoria de cidade de Maputo, capital de Moçambique (feriado municipal)

1883 - Fundação do município de Aurora, no estado do Ceará.
1896 - Publicação de Le bordereau - memorando que supostamente incriminaria o oficial francês Alfred Dreyfus por alta-traição (veja também Caso Dreyfus).
1896 - Prudente de Morais afasta-se do poder, por motivos de saúde, deixando o governo brasileiro entregue ao seu vice-presidente, Manuel Vitorino.

1928 - Começa a ser publicada a revista O Cruzeiro

1937 - Instaurado o Estado Novo no Brasil


1971 - Criado o grupo musical Secos & Molhados, do qual Ney Matogrosso fazia parte.

1982 - Iúri Andropov é indicado a Secretário-Geral do Partido Comunista da União Soviética.
2006 - Sport Lisboa e Benfica entra para o livro do Guiness por ser o clube com mais sócios no mundo (160.398 sócios).
2009 - Apagão deixa parte do Brasil sem energia desde a noite até a madrugada seguinte devido a uma falha na Usina Hidrelétrica de Itaipu.
2014 - Lançamento do último álbum da banda britânica Pink Floyd, intitulado "The Endless River".

Nascimentos
1483 - Martinho Lutero, teólogo alemão (m. 1546).
1933 - Luiz Sergio Coelho de Sampaio, filósofo e autor brasileiro (m. 2003).
1958 - Myrian Rios, atriz brasileira.
1959 - Marcelo Tas, apresentador, ator e diretor brasileiro.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Settra disponibiliza ônibus extras para Comunidade Resgate e Copa Bahamas

JUIZ DE FORA - 9/11/2018 - 14:05
A Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) disponibilizará, neste domingo, 11, ônibus extras para o evento “Avivamento com o Padre Pedro Mariano”, na Comunidade Resgate- Fazenda São Fidélis. Também fará atendimento especial para moradores de Rosário de Minas assistirem ao jogo da “Copa Bahamas” no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. Nos dois casos, será cobrada tarifa normal, no valor de R$ 3,35.

Para o evento na comunidade, a linha estará identificada como 380- Comunidade Resgate.

Saídas do Centro:  9h20, 10h40, 12h, 13h, 14h e 15h

Saídas da Comunidade: 10h, 11h20, 13h, 14h, 18h30 e 18h40

Nos horários de 7h25, saída do Centro, e 18h20, saindo da Comunidade, o atendimento será feito pela linha 302- Floresta.

Para o público do jogo da “Copa Bahamas”, a linha 780-Rosário/Estádio circulará no horário de 7h, saída do Rosário em direção ao Estádio, e 12h, retornando para a comunidade.

O trajeto Rosário/Estádio será: Rosário de Minas, Valadares, BR-267, BR-040 (sentido Rio de Janeiro), trevo de acesso ao Bairro Jardim da Serra, bairros Marilândia e Santos Dumont, Estádio Municipal. Na volta- Estádio, bairros Santos Dumont e Marilândia, Trevo Jardim da Serra, BR-040 (sentido Belo Horizonte), BR-267, Valadares, Rosário de Minas.

* Informações com a assessoria da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo 3692-7767.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
JUIZ DE FORA - 9/11/2018 - 14:00

Settra mantém esquema especial para Enem
A Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) manterá o esquema especial montado para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para o domingo, 11, disponibilizará horários e ônibus extras para os candidatos e fará alterações no trânsito na região da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

As linhas 545 e 555 (Universidade) contarão com 13 veículos extras, que irão operar a partir das 9 horas. Os ônibus da linha 545 com saída do Centro entre 10h30 e 13 horas atenderão também à Escola de Engenharia.

A linha 755 Zona Norte/UFJF fará atendimento extra e sairá do Bairro Santa Lúcia às 10h50.

A linha 221 (Bom Pastor) fará atendimento ao Colégio João XXIII e sairá do bairro às 11h45, com veículo extra.

Atendendo à Faculdade Machado Sobrinho, as linhas 213 e 215 (Cruzeiro do Sul) farão atendimento extra e sairão do Bairu às 11h04, 11h18, 11h33, 11h47 e 12h02.

Alterações de trânsito
As alterações de trânsito próximo à UFJF acontecem das 12 às 19 horas. A circulação nas vias ocorre da seguinte maneira:

A Rua José Lourenço Kelmer vai operar em mão única, entre o portão Norte da UFJF e o trevo do Jardim Casablanca, nesta direção. Já a Rua Lauro Teles de Mesquita terá inversão de sentido.

Os veículos provenientes do Centro com destino à UFJF deverão realizar o seguinte trajeto: Avenida Pedro Henrique Krambeck, ruas Lauro Teles de Mesquita e José Lourenço Kelmer.

Os ônibus provenientes do Centro com destino ao Bairro São Pedro transitarão pela Avenida Pedro Henrique Krambeck, Rua Antônio Rufino, Avenida Presidente Costa e Silva.

Os ônibus provenientes do Centro com destino à UFJF transitarão pela Avenida Pedro Henrique Krambeck, Rua Lauro Teles de Mesquita, UFJF.

* Informações com a assessoria da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo 3690-7767.

Portal PJF

JBS teria comprado ministros e deputados por favorecimento comercial

Charge do Dálcio (Arquivo Google)

Ana Luiza Faria e Léo Simonini
O Tempo

A Operação Capitu, desdobramento da Lava Jato, deflagrada na manhã desta sexta-feira (9) em Minas Gerais e em outros quatro estados e no Distrito Federal, desbaratou mais um complexo esquema de corrupção envolvendo empresários e políticos brasileiros. Como parte dele, em 2014, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) funcionava como balcão de negócios em favor da JBS, empresa do ramo de frigoríficos de Joesley Batista, preso juntamente com outras 18 pessoas pelo país.

De acordo com a Polícia Federal, o esquema criou normas e portarias com o intuito de consolidar a JBS como monopólio no fornecimento de seus produtos, não só no país, mas também em outras partes do mundo.

DESDE 2014 – O esquema teria começado em 2014, no governo Dilma Rousseff (PT), época em que o atual vice-governador de Minas, Antônio Andrade (MDB) era ministro da pasta. Por ele e por seu sucessor, o deputado estadual eleito Neri Geller (PP-MT) também preso nesta sexta, a JBS deu as cartas de acordo com seus interesses, mas claro, pagando pelos serviços de políticos e servidores públicos.

“Foi desencadeada em BH a operação no âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Essa investigação é referente a pagamento de propina a servidores titulares do ministério que expediam atos normativos que beneficiavam uma empresa (a JBS). Foram R$ 2 milhões pagos aos titulares do ministério e a um servidor público para expedirem atos normativos que proibiam a Ivermectina (veneno) de longa duração”, disse Mário Veloso, delegado da PF responsável pela investigação.

RECLAMAÇÕES – Essa proibição teve como objetivo atender o mercado norte-americano, que teria reclamado da qualidade do produto exportado pela JBS por causa do excesso de vermicida encontrado, de acordo com os padrões do país.

“Foram outros R$ 2 milhões para regularização de despojos, que são partes do gado bovino, dentre outras, que não são consumidos no mercado, mas são muito apreciados na Ásia”, continuou.

MENSALINHO – Ainda de acordo com a investigação, há indícios de que existia um “mensalinho” funcionando no Ministério daA, com o pagamento mensal de R$ 250 mil ao encarregado pela pasta e um servidor. Essa mesada tinha como objetivo garantir que eventuais interesses do grupo JBS fossem atendidos. Um deles, explicou Veloso, foi a criação de uma emenda na medida provisória 653/14, um ‘jabuti’ (quando a emenda não tem nenhuma ligação com o projeto inicial) para favorecer o grupo.

“A uma questão do mensalinho (R$ 250 mil) paga a um servidor do Ministério e a um titular, há fortes indícios sobre isso. E a inclusão de uma emenda, que visava a federalização das inspeções sanitárias em frigoríficos, beneficiava essa empresa no sentido de concentrar nela o mercado, sendo que os pequenos e médios produtores não conseguiriam atender as exigências do MAPA”, completou.

JBS teria comprado ministros e deputados por favorecimento comercial

Ana Luiza Faria e Léo Simonini
O Tempo

A Operação Capitu, desdobramento da Lava Jato, deflagrada na manhã desta sexta-feira (9) em Minas Gerais e em outros quatro estados e no Distrito Federal, desbaratou mais um complexo esquema de corrupção envolvendo empresários e políticos brasileiros. Como parte dele, em 2014, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) funcionava como balcão de negócios em favor da JBS, empresa do ramo de frigoríficos de Joesley Batista, preso juntamente com outras 18 pessoas pelo país.

De acordo com a Polícia Federal, o esquema criou normas e portarias com o intuito de consolidar a JBS como monopólio no fornecimento de seus produtos, não só no país, mas também em outras partes do mundo.

DESDE 2014 – O esquema teria começado em 2014, no governo Dilma Rousseff (PT), época em que o atual vice-governador de Minas, Antônio Andrade (MDB) era ministro da pasta. Por ele e por seu sucessor, o deputado estadual eleito Neri Geller (PP-MT) também preso nesta sexta, a JBS deu as cartas de acordo com seus interesses, mas claro, pagando pelos serviços de políticos e servidores públicos.

“Foi desencadeada em BH a operação no âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Essa investigação é referente a pagamento de propina a servidores titulares do ministério que expediam atos normativos que beneficiavam uma empresa (a JBS). Foram R$ 2 milhões pagos aos titulares do ministério e a um servidor público para expedirem atos normativos que proibiam a Ivermectina (veneno) de longa duração”, disse Mário Veloso, delegado da PF responsável pela investigação.

RECLAMAÇÕES – Essa proibição teve como objetivo atender o mercado norte-americano, que teria reclamado da qualidade do produto exportado pela JBS por causa do excesso de vermicida encontrado, de acordo com os padrões do país.

“Foram outros R$ 2 milhões para regularização de despojos, que são partes do gado bovino, dentre outras, que não são consumidos no mercado, mas são muito apreciados na Ásia”, continuou.

MENSALINHO – Ainda de acordo com a investigação, há indícios de que existia um “mensalinho” funcionando no Ministério daA, com o pagamento mensal de R$ 250 mil ao encarregado pela pasta e um servidor. Essa mesada tinha como objetivo garantir que eventuais interesses do grupo JBS fossem atendidos. Um deles, explicou Veloso, foi a criação de uma emenda na medida provisória 653/14, um ‘jabuti’ (quando a emenda não tem nenhuma ligação com o projeto inicial) para favorecer o grupo.

“A uma questão do mensalinho (R$ 250 mil) paga a um servidor do Ministério e a um titular, há fortes indícios sobre isso. E a inclusão de uma emenda, que visava a federalização das inspeções sanitárias em frigoríficos, beneficiava essa empresa no sentido de concentrar nela o mercado, sendo que os pequenos e médios produtores não conseguiriam atender as exigências do Ministério”, completou.Posted in Tribuna da Internet

Léo Pinheiro confirma que Lula agia como se fosse dono do sítio de Atibaia

Pinheiro contou em detalhes como foi a reforma do sítio
Ricardo Brandt, Fausto Macedo, Julia Affonso e Paulo Roberto Netto
Estadão
O empresário Léo Pinheiro, da OAS, declarou nesta sexta-feira, 9, à juíza Gabriela Hardt que o ex-presidente Lula se comportava como o proprietário do sítio de Atibaia e como real beneficiário das obras que a empreiteira realizou no imóvel localizado no interior de São Paulo. Leó Pinheiro detonou Lula em longo relato na ação penal em que o petista é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Segundo o empresário, foi Lula quem o chamou para conversarem sobre as obras do sítio, mas nunca o ex-presidente teria demonstrado preocupação em saber detalhes dos valores empenhados. Ele estima que a empreiteira desembolsou entre R$ 350 mil e R$ 450 mil nas obras de melhorias da área – apenas a cozinha ficou em R$ 170 mil.
É DELATOR
– Léo Pinheiro também é acusado nesta ação do sítio. Preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, ele está colaborando com as investigações.
No fim do depoimento, a defesa fez três perguntas a Léo Pinheiro. Na primeira, a advogada do ex-presidente da OAS quis saber. “Em algum momento, o ex-presidente Lula te questionou acerca de valores dessas obras realizadas no sítio, em algum momento ele perguntou como deveria ser ressarcidas essas despesas gastas?” “Não, nunca”, respondeu o executivo.

“As atitudes que o ex-presidente Lula tomou frente ao sítio, me refiro às obras especificamente que a OAS fez no sítio, deixaram dúvida ao sr. de que ele era o real proprietário do sítio?”, perguntou a defesa. “Nenhuma dúvida”, afirmou Léo Pinheiro.
“Deixaram dúvida de que ele seria o real beneficiário dessas obras?”, questionou o advogado.“Nenhuma dúvida”, disse o ex-presidente da OAS.
O RELATO
– O executivo relatou à juíza Gabriela Hardt que, em fevereiro de 2014, foi ‘convocado pelo ex-presidente Lula para um encontro no Instituto Lula’. No local, contou, o petista ‘explicou que queria fazer uma reforma, não era uma reforma grande, num sítio em Atibaia’.
“Era numa sala e numa cozinha e também tinha problema num lago que estava dando infiltração, se eu podia mandar alguém, uma equipe para dar uma olhada. Eu disse: ‘presidente, eu gostaria de ir pessoalmente, o sr marca o dia que eu vou estar presente’. Ele marcou no sábado seguinte”, disse.
Léo Pinheiro narrou que foi ao sítio com Paulo Gordilho, então diretor da OAS Empreendimentos, porque o dirigente ‘já tinha conhecimento dos serviços que nós vínhamos fazendo no triplex do Guarujá’.
TRAJETO COMBINADO
– “Eu preferi que Paulo também continuasse para que essa coisa não ficasse muito divulgada dentro da organização. Eu fui com Paulo num dia de sábado, o presidente combinou comigo de eu ficar aguardando após o pedágio da Fernão Dias, que eu não sabia onde ficava, era difícil de chegar”, afirmou.
“Isso ocorreu, eu fiquei esperando. Fui seguindo o carro dele, estivemos no sítio. Ele e a Dona Marisa me mostraram, a mim e a Paulo, os serviços que eles gostariam de fazer na sala e atingiria a cozinha, porque tinha uma parede que tinha que desmanchar. Nós dissemos: ‘presidente, deixa a gente fazer um projeto e mostrar ao sr’. Fomos ver o lago que estava tendo uma infiltração. Demoramos um pouco para tentar entender como é que estava acontecendo aquilo. Eu disse: ‘olha, o lago, a gente vai ter que esvaziar’.”
NOVO ENCONTRO
– De acordo com o ex-presidente da OAS, Lula marcou um novo encontro em sua casa, em São Bernardo do Campo, também em um sábado, cerca de ‘2 ou 3 semanas depois’.
“Estava ele e dona Marisa. Eu fui com Paulo e mostramos a ele como é que seria a reforma da sede do sítio”, disse.
“O presidente combinou comigo o seguinte: ‘olha, tudo bem, pode iniciar o serviço. Eu só lhe pediria, Léo, que não, que as pessoas não se apresentassem na cidade de Atibaia, questão de sigilo, que as pessoas não tivessem uniforme, essas coisas, da OAS, que não tivesse nenhuma identificação.”
O ex-presidente da empreiteira relatou que combinou com Paulo Gordilho ‘que, se possível, trouxesse pessoas que não fossem de São Paulo’.
TURMA BAIANA
– “Vieram de Salvador pessoas da confiança dele para que pudesse fazer. Essas pessoas foram um encarregado, se não me falha a memória, três ou quatro operários. Ele determinou que qualquer coisa se conversasse com o caseiro, acho que é Maradona o nome, que teria lugar para essas pessoas dormirem. E assim foi feito. Isso foi feito durante o mês de março até talvez julho ou agosto de 2014”, contou.
Gabriel Hardt quis saber se o empresário Fernando Bittar, em nome de quem a propriedade está formalmente registrada, estava na primeira visita ao sítio. Léo Pinheiro disse que se ‘recorda bem’ de Fábio, um dos filhos de Lula.
“E eu acho que me apresentaram o Fernando, eu não tenho certeza, mas me parece que sim”, respondeu. “Eu só conversei com o presidente (sobre a reforma).”
SEM NOTA
– Segundo Léo Pinheiro, o ex-presidente o orientou que não fizesse ‘nada em nome da OAS’.
“Não pôde ser feito nada em nome da OAS. As compras eram feitas na cidade de Atibaia pelo encarregado que estava lá. Ele recebia um dinheiro que a empresa disponibilizava para ele. Ele fazia as compras, ao que me consta, parece até em nome dele, porque era recibo, não era nota fiscal”, disse.Posted in Tribuna da Internet

POLICIAL - Diário Regional: Polícia Civil apreende 30kg de maconha / Polícia Militar apoia equipe do SAMU/ Mais de R$10 mil são roubados e +