quarta-feira, 20 de junho de 2018

Tupi enfrenta o Bragantino sábado no Estádio Municipal às 16 horas

JUIZ DE FORA - 20/6/2018 - 18:06

No sábado, 23, o Tupi enfrentará o Bragantino, às 16 horas, no Estádio Municipal “Radialista Mário Helênio”, pela última rodada do primeiro turno da série C do Campeonato Brasileiro. Os ingressos custarão R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), e estarão disponíveis a partir desta quinta-feira, 21, na sede social do Tupi (Rua José Calil Ahouagi, 332, Centro) e no calçadão da Rua Halfeld. As vendas seguirão na sexta-feira, 22, das 9 às 18 horas, e no sábado, 23, até as 12 horas, nos mesmos locais. Menores de 12 anos não pagarão. Embora o jogo esteja confirmado para as 16 horas, a diretoria do Tupi não teve tempo hábil de alterar o horário na confecção dos ingressos. Portanto, o bilhete virá com o horário antigo (18 horas), mas o torcedor poderá entrar no estádio normalmente, de acordo com horário oficial de 16 horas.

A torcida do Tupi entrará pelo portão principal (Pórtico 1), enquanto a do Bragantino terá acesso pelo Bairro Dom Orione (Pórtico 3). A abertura do estádio acontecerá às 15 horas, com venda de ingressos no mesmo horário. Serão disponibilizados ônibus especiais para transporte dos torcedores, com saída às 14h30 e às 15h30, da Avenida Presidente Itamar Franco, em frente à Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). O último veículo sairá do estádio 40 minutos após a partida. Artefatos pirotécnicos, fumaças e bebidas em vasilhames de vidro e lata não serão permitidos dentro do estádio, assim como, por questões de segurança, a entrada de torcedores usando o uniforme adversário nos portões indicados.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Esporte e Lazer pelo 3690-7849.
Portal PJF

Conheça os agrupamentos de samba e as músicas que querem resgatar

20/06/2018 - 08:02 
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-06/conheca-os-agrupamentos-de-samba-e-musicas-que-querem-resgatar
20/06/2018 - 08:00
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-06/agrupamento-de-samba-redescobre-composicoes-do-inicio-do-seculo-20Ver mais

Rodas de samba dão vida às músicas redescobertas pelos agrupamentos

Publicado em 20/06/2018 - 08:04

Por Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil* São Paulo

As músicas redescobertas pelo Glória ao Samba e outros agrupamentos, organizações que se dedicam a resgatar do esquecimento antigos sambas, são revividas para o público em rodas, sempre gratuitas, que homenageiam compositores da velha guarda ou escolas. “O que a gente quer é transmitir, da maneira mais fidedigna possível, aquilo que era feito. A gente só coloca na roda quando a gente tem certeza de que o samba é daquela maneira”, disse Rafael Lo Ré, integrante do agrupamento Glória ao Samba.

As músicas são relembradas pelos antigos sambistas e levadas depois para as rodas de samba. De acordo com Lo Ré, às vezes a roda de samba também é feita para acertar detalhes da música diretamente com o compositor. “Nós fizemos um ensaio para poder colocar o samba [do compositor Binha do Salgueiro, que revelou a Lo Ré a canção Em 59, balançamos a roseira]. Eu mostrei para ele pelo telefone a forma em que estávamos cantando e ele deu uma corrigida no andamento”, contou.

Quando o sambista homenageado já morreu, são convidados filhos, amigos e familiares. “A gente trouxe todos os quatro filhos do Silas de Oliveira. A gente faz de tudo pra fazer essas rodas e a maneira que a gente tem de agradecer é trazê-los para que eles vejam o trabalho que a gente faz de cantar o samba, a exaltação que é feita aos que produziram aquelas obras”, contou Lo Ré. Djalma Sabiá toma esses momentos como celebrações da vida: “Até quando a gente virar saudade”.


Roda do agrupamento Glória ao Samba homenageia a velha guarda do Salgueiro - Acervo Glória ao Samba/Direitos reservados

Escolas e compositores
Nas rodas, já foram homenageadas escolas de samba como Salgueiro, Império Serrano, Portela, Mangueira, e também compositores como Manacéa, Silas de Oliveira e Geraldo Pereira. Além disso, sambas de escolas menores, algumas já extintas, também são revividos nessas apresentações. “A gente quer cantar sambas desses desconhecidos, que não são comerciais, desses compositores que são grandes valores, mas que ninguém conhece. Estão aí perdidos”, explicou Mathias.

Nos últimos dez anos, algumas homenagens foram feitas com os sambistas ainda em vida. Foi o caso da roda de samba que trouxe as relíquias do Morro do Salgueiro. Foram cantadas músicas do tempo em que a atual escola estava dividida em três: Azul e Branco, Depois Eu Digo e Unidos do Salgueiro. Jorge Cardoso, Jarbas Soares (o Binha), Jorge Bombeiro foram alguns dos grandes nomes presentes. “Vieram muitos para cá [São Paulo]. Eles se organizaram, pegaram uma van no Rio e vieram participar dessa roda. Quase todos já faleceram”, contou Lo Ré.

A cada apresentação, os cerca de 20 integrantes do Glória ao Samba aprendem as músicas que foram descobertas para exaltar o antigo compositor. “Imagina a homenagem do Salgueiro. Tínhamos 100 sambas inéditos para aprender em dois meses e a rapaziada foi. Todo mundo com o mesmo envolvimento. Cada um tem uma função, mas todos têm o mesmo envolvimento”, reforçou Mathias. No agrupamento, não há quem esteja dedicado apenas ao trabalho como sambista. São advogados, jornalistas, filósofos, técnico de edificações, almoxarife, lustrador de móveis, soldador que se uniram pelo amor ao samba.

Instrumentos tradicionais
Nas rodas de samba, eles utilizam apenas instrumentos que faziam parte das apresentações do início do século passado. “A gente busca bater no couro. Não utilizar esses instrumentos trazidos a partir do final dos anos 70 pra cá. A gente gosta de tocar mesmo com tamborim, pandeiro, cavaquinho, violão, reco-reco, agogô”, exemplificou Lo Ré. Também entram na roda o surdo e a cuíca. Ele explica que banjo, tantan e repique de mão, por exemplo, foram inseridos no samba no final da década de 1980. A cantoria também é no gogó e no coro dos participantes, assim como nos primórdios do samba.

Além dos instrumentos, essa “ambiência do samba antigo”, como eles se referem, se expressa também na comida, nas gírias e no modo de conversar, criando uma identidade própria. “A rapaziada que gosta desse tipo de samba, não quero que soe pretensioso, mas é tipo um estilo de vida”, afirmou Mathias. Feijoada, cozido, moela são exemplos do que é ofertado aos participantes das rodas. Tudo gratuito. “A gente também não está preso, ancorado, no passado. Eu não preciso meter essa beca de sambista das antigas, mas são valores”, reforçou o músico.

Histórias das rodas
As rodas de samba ajudam também na caçada em busca de sambas perdidos, como ocorreu em muitas histórias contadas pelos integrantes do agrupamento paulistano. Uma delas se passa em um bar carioca na comemoração de um aniversário que reuniu nomes como Iranette Barcellos, a Tia Surica da Portela, e Jarbas Soares, o Binha do Salgueiro. Logo uma roda de samba se formou. Entre os homenageados em forma de música estava o compositor portelense Manacéa, morto em 1995. Não demorou para que eles fossem surpreendidos com uma presença na mesa ao lado.

“Vocês estavam cantando um samba do Manacéa. A família dele está aqui, eu sou genro. Vocês cantaram o samba que a dona Neném mais gosta”, disse Marcos, até então, um desconhecido. A viúva do compositor, Yolanda Andrade, ouviu emocionada a música Tantas Mulheres Amei, uma declaração de amor a ela. “Eu vou fazer um almoço amanhã e queria que vocês fossem lá em casa”, convidou dona Neném. “Nasceu uma amizade que resultou numa homenagem ao Manacéa, um ano depois”, relembrou Mathias. Em 2010, o quintal dela, que já havia sido palco de ensaios da primeira formação da Velha Guarda da Portela, nas décadas de 1960 e 70, recebeu novos amantes do samba antigo.

* Colaborou Francisca Sousa, estagiária da Agência Brasil
Edição: Davi Oliveira
Agência Brasil

terça-feira, 19 de junho de 2018

Aliados de Temer acham que ele poderá ser preso assim que deixar o governo


Temer tem um encontro marcado com os federais

Denise Rothenburg
Correio Braziliense

Assim como o PT coloca o ex-presidente Lula como vítima de perseguição política, o MDB se prepara para usar o mesmo expediente em relação ao presidente Michel Temer. O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, por exemplo, tem dito que há irresponsabilidades por parte de procuradores e juízes de primeira instância e que, diante disso, teme que o presidente possa ser preso a partir de janeiro, quando terminar o mandato.

Para um ministro dizer isso é sinal de que o receio, realmente, é grande. A diferença entre a estratégia do PT e do MDB é que os petistas fazem reuniões, comícios, vão para a tribuna da Câmara e do Senado defender Lula.

Já os emedebistas não têm feito o menor esforço em defesa do presidente Temer. E, num ano eleitoral, não ele encontra muitos aliados dispostos a fazê-lo.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O risco de Temer ser preso nos primeiros dias de janeiro realmente é muito grande, porque as acusações contra ele são abundantes e as provas (testemunhais e materiais) também se acumulam. Além das duas denúncias iniciais, que foram bloqueadas pela Câmara dos Deputados, caminha velozmente a terceira denúncia, sobre as ilegalidades cometidas para beneficiar empresas no Porto de Santos. O grupo Libra, um dos favorecidos por ele há décadas, já está negociando delação premiada. (C.N.) Posted in Tribuna da Internet

Sistema biométrico em Juiz de Fora é pioneiro no Brasil

JUIZ DE FORA - 19/6/2018 - 07:59


Dados da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) apontaram nesta terça-feira, 19, que 92% dos táxis já possuem sistema biométrico instalado. Estes veículos participaram da licitação 007/2014 e o equipamento é obrigatório. Essa tecnologia é a primeira do Brasil, que une biometria e ferramentas de segurança com transmissão dos dados e informações da viagem em tempo real. Juiz de Fora mostra, mais uma vez, o potencial de pioneirismo da cidade.

Com o sistema biométrico, a Settra tem controle mais efetivo das determinações estabelecidas no edital de concessão do serviço de táxi, como a garantia de que a condução do carro está sendo feita por cadastrado pela Settra. O equipamento permite a transmissão de dados da operação da frota, em tempo real, sendo possível identificar o motorista, o status do táxi (livre ou ocupado) e toda a trajetória realizada pelo veículo, permitindo verificar a origem e o destino da viagem. O que pode auxiliar em possíveis apurações de situações adversas ao serviço.

Com estes dados é possível também classificar bairros com maiores demandas, permitindo melhor gestão dos pontos já existentes e de novos. O sistema ainda libera todos os dados dos permissionários, auxiliares, veículos, prontuários, pontos de táxi e multas. A cobrança do dispositivo tem sido feita durante a vistoria anual do serviço de táxi. Até sexta-feira, 22, a verificação acontecerá nos veículos de placas com final zero, última etapa do trabalho. Caso um carro, com concessão na última licitação, seja flagrado sem os itens obrigatórios, dentre eles a biometria, o proprietário poderá ser multado em R$ 65,73, por não cumprir as exigências do edital, podendo inclusive chegar à extinção da permissão.

Instalação facultativa para outros permissionários
A instalação do equipamento é facultativa para os permissionários que não participaram da licitação 007/2014. No entanto, caso haja interesse, é necessário contratar empresa homologada pela Settra. Após a instalação do sistema, os taxistas devem comparecer à secretaria, na Rua Maria Perpétua, 72, Bairro Ladeira, para fazer o cadastramento da biometria. Permissionários precisam estar com o Cadastro de Identificação do Veículo (CIV) e os auxiliares a Carteira de Motorista de Táxi (CMT). Só então o carro deverá ser levado para o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), para validação dos equipamentos.

Mais segurança
Além disso, outras ferramentas auxiliam na segurança, não só para o passageiro, mas também ao motorista, como, por exemplo, as câmeras no interior do veículo, que possibilitam a gravação de áudio e vídeo.

Texto: Lucas Pimentel, estagiário, sob supervisão de Wildemar Aquino

* Informações com a Assessoria da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo telefone 3690-7767.
Portal PJF

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Homens são detidos após briga no trânsito que teve agressão e atropelamento em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

18/06/2018 09h09 

Dois homens de 34 e 32 anos foram detidos após uma briga de trânsito que teve agressão física, atropelamento e terminou em acidente no Bairro Santa Terezinha neste domingo (17). A ocorrência cita ainda que os dois motoristas fizeram teste do etilômetro, que deu resultado zero. O caso foi registrado como acidente de trânsito com vítima, tentativa de homicídio e omissão de socorro.

De acordo com o relato do homem de 32 anos, estava contornando a rotatória na Avenida Rui Barbosa quando se desentendeu com o motorista de 34 que se aproximou em alta velocidade.

O homem de 34 anos confirmou o desentendimento, disse que seguia pela Avenida Rui Barbosa, sentido Bairro-Centro, quando desceu do carro e respondeu ao outro condutor que "a vontade era de lhe dar um tiro na cara", conforme o relato à Polícia Militar (PM).

Após isso, ambos disseram que entraram em luta corporal. O homem de 34 anos ressaltou que o condutor de 32 anos teve ajuda de outras pessoas na agressão. Ele disse que entrou no carro para tentar fugir.

Neste momento, segundo o homem de 32 anos, o motorista deu a volta no veículo e disse "agora a minha arma é essa", segundo consta na ocorrência, acelerando e ele foi atropelado e ficou caído no chão.

Em seguida, o homem de 34 anos fugiu. No entanto, mais a frente, perdeu o controle direcional devido uma lombada e bateu em um carro que estava estacionado na Rua Grão Mongol e capotou.

Quando a Polícia Militar (PM) chegou ao local, encontraram o carro com as rodas viradas para cima e o veículo atingido com danos na lateral esquerda. O proprietário de 62 anos deste terceiro carro envolvido na situação acompanhou o registro da ocorrência.

O homem de 34 anos não apresentou Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) e teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) recolhida por crime de trânsito. O carro dele, que tem placas do Rio de Janeiro, foi removido pelo autossocorro.

Os dois motoristas receberam voz de prisão em flagrante delito e foram encaminhados para a Delegacia de Plantão de Polícia Civil em Santa Terezinha.

domingo, 17 de junho de 2018

Partidos ainda devem R$ 32 milhões de eleições passadas

Alívio. O TSE atendeu pedido das legendas e prorrogou o prazo para que elas prestassem contas ou corrigissem dados já apresentados.

PUBLICADO EM 17/06/18 - 03h00

Brasília. Com menos recursos para uma nova campanha eleitoral, 13 dos 35 partidos políticos ainda têm de desembolsar recursos para pagar dívidas de disputas passadas. Ao todo, as legendas registram débitos que chegam a quase R$ 32 milhões. Os dados foram obtidos nas prestações de contas de 2017 enviadas pelos partidos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que incluem as dívidas de campanhas assumidas pelas legendas ao fim da eleição.

Pela legislação eleitoral, os candidatos têm até a eleição seguinte, ou seja, quatro anos, para quitar todos os débitos de campanha. As diferentes esferas dos partidos – municipal, estadual e nacional – não têm obrigação legal de assumir essas dívidas, mas é o que costuma ocorrer. 

A sigla mais endividada é o PT, com um rombo de cerca de R$ 25 milhões, o que representa 78% do valor total devido por todas as agremiações. Além dos petistas, também lideram o ranking dos endividados o Avante (R$ 3,4 milhões), o MDB (R$ 1,1 milhão), o PSDB (R$ 848 mil) e o PCdoB (R$ 712 mil). 

Somente em 2017, os partidos desembolsaram mais de R$ 22,6 milhões com pagamento desse tipo de despesa. Esses dados, no entanto, ainda podem mudar. Os partidos tinham até 29 de abril para prestar contas ao TSE, mas, após um apelo das legendas, o presidente da Corte Eleitoral, Luiz Fux, estendeu esse prazo até o dia 1.º de agosto. Até lá, são permitidas retificações nas declarações já enviadas.

Neste ano, o Orçamento da União reservou R$ 888,7 milhões para o fundo partidário. Ele é constituído em parte por recurso público e também por doação de pessoas físicas e jurídicas.

Entre os partidos endividados, a situação financeira do PT chama atenção. A arrecadação do partido piorou nos últimos anos, especialmente após a operação Lava Jato, que atingiu em cheio a cúpula da legenda e levou o Supremo Tribunal Federal (STF) a proibir a doação empresarial em 2015.

Após a eleição de 2014, por exemplo, o diretório estadual do PT de São Paulo registrou dívidas de R$ 55,2 milhões. Somente o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, que disputou o governo do Estado, encerrou as contas eleitorais com um déficit de R$ 25 milhões. 

O segundo partido com o maior montante de dívida – o nanico Avante (ex-PTdoB) – a maior parte do prejuízo está sendo pago pelo diretório municipal de Belo Horizonte. Somente no ano passado, a sigla destinou R$ 2,4 milhões para esse fim. Segundo a assessoria do partido, “as dívidas foram assumidas nos moldes permitidos pela legislação”.

O PSB, por sua vez, ainda não se livrou dos débitos das eleições presidenciais de 2014, quando lançou a chapa Eduardo Campos e Marina Silva ao Palácio do Planalto. Em 2017, o partido desembolsou R$ 1,4 milhão.

No PSD, o débitos de apenas três diretórios estão pendentes, com valores e prazos já negociados. Em nota, o PSD informa que o diretório nacional “está com suas contas em dia”. Essa também é a posição da assessoria jurídica do MDB, que afirma que o diretório nacional do partido não possui dívida de campanha. PR e PTB se posicionaram da mesma maneira. As demais legendas não retornaram o contato.

Socorro
Corriqueiro. O levantamento aponta que, no topo dos dez itens com os quais os partidos mais gastaram, está a transferência de recursos para diretórios estaduais e municipais, além de candidatos.

Fundo é 86,5% do orçamento
São Paulo. Não fossem os recursos públicos que receberam por meio do fundo partidário, os partidos brasileiros teriam ficado praticamente paralisados em 2017. A verba representou, em média, 86,5% de todos os recursos utilizados pelas 34 legendas que declararam suas contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os dados são inéditos e foram compilados pelo jornal “Folha de S.Paulo” a partir de informações do novo Sistema de Prestação de Contas Anuais dos partidos. 

Segundo o TSE, foram repassados R$ 665,8 milhões aos partidos em 2017. Em um extremo, legendas como PSL, PSDB e Avante praticamente não registraram outros recursos que não o fundo partidário. De outro, Novo, PCB PR e PT declararam outras fontes significativas de renda – contribuições de filiados ou doações. 

O PSL, sigla do pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro, informou que 100% de suas receitas de 2017 vieram do fundo partidário. 

Em geral, os partidos dependem majoritariamente do fundo partidário. Quanto menor o partido, maior tende ser a dependência – a não ser os novos, como Rede e Novo, que têm ações de filiação e de captação de recursos, afirma o cientista político Bruno Bolognesi, coordenador do Laboratório de Partidos Políticos e Sistemas Partidários da UFPR. 

Em 2017, o Novo, de orientação liberal, foi o partido que menos dependeu do fundo: apenas 9% de suas verbas vieram do TSE. No caso da Rede, foram 87,3 % de suas verbas. Cada filiado do Novo precisa contribuir com um mínimo de R$ 29 por mês. O partido rejeita recursos públicos, mas os recebe e guarda em uma aplicação porque, caso contrário, sua fatia seria repassada a outras legendas.

Divisão
Bolo. No Brasil, todo partido registrado tem direito a uma fatia de 5% do fundo partidário, que é repartida igualmente. Os outros 95% são distribuídos a quem tem vaga na Câmara dos Deputados.

Jornal OTempo

O Cio da Terra - Pena Branca e Xavantinho


Letra: Chico Buarque de Holanda e Milton Nascimento

Ministério da Saúde tenta identificar origem de surto de toxoplasmose

Publicado em 17/06/2018 - 10:41

Por Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil Brasília

Uma equipe do Ministério da Saúde trabalha em campo junto com agentes do governo do Rio Grande do Sul e da prefeitura de Santa Maria na investigação do surto de toxoplasmose identificado no município gaúcho. Os técnicos da pasta devem permanecer na cidade até amanhã (18), quando será feita uma reunião com a equipe de investigação e gestores locais. 

De acordo com o ministério, até 7 de junho, foram confirmados, laboratorialmente, 88 casos de toxoplasmose com indício de infecção recente. Já a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul confirma pelo menos 510 casos da doença. Há ainda, em investigação, 212 casos suspeitos.

Além do monitoramento do surto, a pasta informou que implementa ações como: orientações técnicas para notificação, diagnóstico e tratamento; disponibilização de contato permanente com médicos especialistas na doença; e aquisição de insumos para a realização de análises laboratoriais.

“Além de identificar as pessoas doentes, o Ministério da Saúde tem que identificar qual a fonte de infecção, para checar se há algum risco de repetição”, destacou a pasta, por meio de nota. 

Água analisada
No início de junho, foram coletadas sete amostras de água em Santa Maria. Quatro foram retiradas de açudes, duas de poços artesianos e uma em vertente d’água. Os técnicos também recolheram duas amostras de lodo dos reservatórios de água e duas de água dos reservatórios em localidades onde existem registros de casos confirmados.

O material foi encaminhado ao Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul para análise em primeira triagem. De lá, as coletas serão encaminhadas para a Universidade Estadual de Londrina, no Paraná, na próxima semana. Os resultados devem ser divulgados em até 15 dias.

Doença
Conhecida como doença do gato, a toxoplasmose, de acordo com o Ministério da Saúde, é causada por um protozoário e apresenta quadro clínico variado – desde infecção assintomática a manifestações sistêmicas extremamente graves.

A infecção em humanos ocorre por três vias: contato direto com solo, areia e latas de lixo contaminados com fezes de gatos infectados; ingestão de carne crua ou mal cozida infectada (sobretudo carne de porco e de carneiro), e infecção transplacentária durante a gravidez.

A toxoplasmose não pode ser transmitida de humano para humano, com exceção das infecções intrauterinas. De acordo com a pasta, cerca de 40% dos fetos de mães que adquiriram a doença durante a gestação são infectados.

A orientação para se prevenir a doença é evitar o uso de produtos animais crus ou mal cozidos, eliminar as fezes de gatos infectados em lixo seguro, proteger as caixas de areia, lavar as mãos após manipular carne crua ou terra contaminada e evitar o contato de grávidas com gatos.

Edição: Talita Cavalcante
Agência Brasil

Grupo é detido com material para refino de droga e cargas sem nota em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata e MGTV

16/06/2018 20h13
Caixas com sardinhas sem comprovação de origem foram apreendidas
 (Foto: Polícia Militar/Divulgação)

Quatro homens, de idades não divulgadas, foram detidos e três adolescentes foram apreendidos na tarde deste sábado (16) em uma rua do Bairro Aeroporto em Juiz de Fora. Eles estavam com material para refino de droga e cargas sem nota fiscal que comprovasse origem.

Os policiais chegaram ao local a partir de informações repassadas pelo 190 e flagraram os homens passando as caixas de um caminhão com placas de Palma (TO) para dois veículos de passeio na Rua José Manoel Ribeiro.

"A partir disso foram localizados dois galpões em ruas diferentes com cargas de sardinha, papel higiênico e óleo para motor, além de materiais para refino de droga. Nossas equipes fizeram a vistoria e acionaremos a perícia", explicou o tenente Gilmar Silva em entrevista ao G1.
Detidos foram flagrados passando caixas de um caminhão para dois carros (Foto: Polícia Militar/Divulgação)

Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e também das Rondas Ostensivas com Cães (Rocca) estão apoiando os trabalhos. Informações preliminares apontam que as cargas podem ter sido furtadas ou roubadas. Também está em apuração a participação dos detidos no caso.

"No entanto, não sabemos ainda se os detidos tiveram envolvimento em outras ações, como o possível furto ou roubo desta carga. Eles detidos alegaram que foram contratados por um homem, apontado como proprietário dos depósitos e dos dois carros. Este homem fugiu em outro veículo ao perceber a presença policial no local", disse o tenente, destacando que há rastreamento atrás deste suspeito.

O Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) informou que as placas do caminhao são clonadas, porque pertencem a um semirreboque de Serra (ES).

O tenente Gilmar Silva destacou a importância da denúncia, que levou à descoberta do caso, e ressaltou que os moradores podem continuar contribuindo com o trabalho da PM.

"Se alguém tiver outras informações sobre este caso, pode nos avisar via 190. O ponto de partida foi uma denúncia anônima que destacou a movimentação estranha na rua. Estas pessoas não precisam se identificar e, com este apoio da comunidade, que conhece a vizinhança e identifica algo diferente, a Polícia Militar consegue êxito como nesta ação em andamento", ressaltou.

Um dos depósitos com produtos sem nota fiscal descobertos após denúncia anônima (Foto: Polícia Militar/Divulgação)