quinta-feira, 12 de abril de 2018

Crianças do Curumim “Santa Maria” aprendem sobre segurança na internet

JUIZ DE FORA - 10/4/2018 - 10:48

Foto: Divulgação

Crianças e adolescentes do Curumim “Santa Maria” assistiram na tarde destasegunda-feira, 9, palestra sobre o autocuidado nas redes sociais, com o apresentador da "TV Alterosa", Valmir Rodrigues. Na conversa, ele abordou questões de segurança relacionadas à internet, e, principalmente, às mídias facebook, instagram e whatsapp.

"Abordamos o perigo que ronda essas ferramentas digitais, por conta dos pedófilos e criminosos, que se aproveitam do anonimato", relatou Valmir Rodrigues. Segundo ele, a conversa com as crianças e adolescentes é alerta, para que não virem alvo de criminosos. Ao todo, 32 educandos assistiram a palestra, e aprenderam sobre como se portar nos ambientes digitais. "Não é para mandar fotos para estranhos na internet", reforçou Luana da Silva, 11 anos.

De acordo com a pedagoga da unidade “Santa Maria”, Denise Gama, é importante trabalhar o autocuidado nas redes sociais, para que as crianças saibam como a internet funciona e como devem se portar: "Em palestras assim, as crianças aprendem a diferenciar o carinho do assédio, e o que pode ou não ser compartilhado, para que não prejudique outras pessoas".

Unidade
O Curumim é equipamento da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), executado pela Associação Municipal de Apoio Comunitário (Amac), que trabalha a formação cidadã de crianças e adolescentes, com idade de quatro a 14 anos, através de práticas artísticas, culturais e esportivas e acompanhamento escolar. As unidades oferecem duas refeições diárias por turno, tendo como público-alvo crianças em situação de vulnerabilidade pessoal e/ou social. O município conta com oito unidades do projeto, localizadas nos bairros Benfica, Bonfim, Jóquei Clube, São Benedito, Santa Luzia, São Pedro, Vila Esperança e Vila Olavo Costa.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Desenvolvimento Social, pelo telefone 3690-8314.

Portal PJF

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Guarda Municipal apresenta balanço de seis meses de atuação no trânsito

JUIZ DE FORA - 11/4/2018 - 17:03

Foto: Divulgação

Esta semana, a Guarda Municipal de Juiz de Fora apresentou dados dos seus primeiros seis meses de atuação no trânsito. Desde setembro do ano passado, a Guarda Municipal pode autuar no caso de infrações relativas ao setor. A atribuição, prevista na Lei Federal 13.022/14 (Estatuto Geral das Guardas Municipais), foi garantida através de convênio firmado entre a Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Sesuc) e a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra). A competência garante maior autonomia e agilidade ao guarda nas questões de trânsito que ocorrem em seu local de trabalho, o que antes demandava o acionamento de um agente de trânsito.

Segundo os dados repassados à Comissão Municipal de Segurança no Trânsito (Comset), nesse período, foram confeccionados 770 Autos de Infração de Trânsito (AITs) válidos, uma média de 128 por mês. A principal irregularidade cometida pelos motoristas foi o estacionamento em local proibido, que totalizou 68% dos registros.

O supervisor de Capacitação da Guarda Municipal, Leandro Lisboa, destaca que a função da Guarda Municipal continua sendo a de segurança e proteção de bens, serviços e instalações do município. “A inclusão da atuação no trânsito às nossas atribuições teve caráter complementar, não sendo, portanto, foco principal da atividade do guarda municipal. Ele age diante da verificação de uma irregularidade na área em que está de serviço, primando pela organização do trânsito, pela liberação do espaço público para as finalidades a que se destinam, garantindo seu uso por parte do cidadão”. A autuação pode ocorrer tanto em um posto onde o guarda trabalha, quanto em local onde houver flagrante durante deslocamento de equipes.

Segundo a comandante da Guarda, Emilce de Castro, “esse era um pleito antigo dos guardas, uma vez que, durante o seu serviço, deparavam-se com um problema de trânsito ou eram acionados por

populares para a tomada de providências e nada podiam fazer. Agora, sem necessidade de ocupar mais uma equipe da Settra, o próprio guarda resolve a questão, de forma rápida”.

Para exercer a atribuição, toda a Guarda passou por treinamento, com aulas teóricas e práticas ministradas pela própria Settra, em 2016, e com reciclagem em 2017. O tema também fez parte do curso de formação da Guarda, que teve a disciplina trânsito como uma das matérias obrigatórias do currículo.

* Informações através da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania pelo telefone 3690-7599.
Portal PJF

Novo vírus da gripe atinge 13 estados: já foram registrados 57 casos de H3N2

11/04/2018 - 19h13 Rio de Janeiro

Tatiana Alves

A chegada do outono aumenta os casos de gripe, já que o vírus Influenza circula com mais intensidade nesta época do ano. Um novo vírus da gripe já começa a infectar pessoas em todo o país. É o H3N2, uma variação da Influenza que só nos Estados Unidos, já infectou mais de 47 mil pessoas neste ano.

Alguns estados brasileiros já registraram os primeiros casos de infecção pelo H3N2. Apesar de ser desconhecido para a maioria das pessoas, dados do Ministério da Saúde mostram que esse vírus circula no Brasil pelo menos desde 2017.

No Rio de Janeiro, onze casos e um óbito foram provocados pelo H3N2 , de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde.

Treze estados brasileiros já registraram 57 casos de gripe causada pelo vírus H3N2. Dez dessas notificações resultaram em morte, segundo informe epidemiológico, divulgado esta semana pelo Ministério da Saúde.

http://radioagencianacional.ebc.com.br/geral/audio/2018-04/novo-virus-da-gripe-atinge-13-estados-ja-foram-registrados-57-casos-de-h3n2

Procuradoria aponta Michel Temer como “o líder da organização criminosa”

Charge do Aroeira (Jornal O Dia/RJ)

Deu no Estadão

A Procuradoria da República no Distrito Federal afirmou, em aditamento de denúncia contra os supostos integrantes do ‘Quadrilhão do MDB’ na Câmara Federal, que o coronel João Baptista Lima Filho e o ex-assessor do Planalto José Yunes são arrecadadores do ‘líder da organização criminosa’, Michel Temer. A denúncia foi oferecida pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e acabou enterrada para Temer, Moreira Franco e Eliseu Padilha após votação na Câmara Federal. Mas eles voltarão a responder pela acusação após o fim do mandato.

Aos personagens do ‘quadrilhão’ que não têm foro, como Geddel Vieira Lima, Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha, o processo continua tramitando na Justiça Federal de Brasília.

ADITAMENTO – O Ministério Público Federal em Brasília pediu o aditamento para incluir na denúncia o doleiro Lúcio Funaro, os amigos de Temer José Yunes e Coronel Lima e os testas de ferro de Eduardo Cunha, Altair Pinto e Sidney Szabo. Eles são acusados por organização criminosa.

A Procuradoria destaca o papel de José Yunes no suposto recebimento de R$ 1 milhão do doleiro Lúcio Funaro em seu escritório de advocacia, para a campanha emedebista de 2014. Ele admitiu, em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral, o recebimento de R$ 1 milhão em seu escritório, e disse ter sido ‘mula’ de Padilha. O dinheiro teria como origem o departamento de propinas da Odebrecht, segundo afirmam delatores.

Para a procuradoria, ‘todos os elementos apontam, assim, para uma atuação de José Yunes no recebimento de propina, de forma dissimulada, como doações ao partido, ou mesmo via caixa 2, para posterior distribuição aos demais membros da organização criminosa’.

TEMER, O LÍDER – “Destaque-se sua estreita relação com o líder da organização criminosa, Michel Temer, como mencionado na denúncia”, assinala o Ministério Público, acrescentando: “Registre-se ainda que, apesar de exonerado desde 2016, (Yunes) mantém contato direto com Michel Temer, com reuniões sem registro em agenda oficial”, afirmam procuradores.

Já ao Coronel Lima, a Procuradoria atribui o recebimento de R$ 1 milhão da JBS em suposto benefício do presidente. “Seu papel na organização criminosa era o de auxiliar os demais integrantes do núcleo político na arrecadação de propina, em especial seu líder, Michel Temer.”

“De acordo com os elementos apurados, João Baptista Lima Filho intermediou o recebimento de propina para organização criminosa, em nome de Michel Temer, no valor de R$ 1 milhão, paga pelo grupo J&F Investimentos.”, afirmam.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O presidente Temer se manifestou por meio de sua assessoria de imprensa, dizendo:. “Todas as atribuições do coronel João Batista Lima Sobrinho em campanhas do presidente Michel Temer sempre foram pautadas pela legalidade, lisura e correção. Michel Temer foi presidente de partido político, obediente as leis e regras da legislação brasileira”. Como se vê, mais uma inscrição ao troféu Piada do Ano. (C.N.) Posted in Tribuna da Internet

Há ministros do Supremo que se transformaram em patronos da corrupção

Charge do Sponholz (sponholz.arq.br)

Percival Puggina

A combinação da Operação Lava Jato com a jurisprudência que permitiu o cumprimento provisório da pena após a condenação em segunda instância foi a versão moderna da pesca milagrosa. Jamais se vira algo assim fora do Mar da Galileia! Era muito peixe graúdo na rede. A cada arrastão, a malha se fechava sobre poderosos empresários, executivos de inimagináveis salários, figuras destacadas da cena política nacional, tesoureiros e operadores de partidos políticos. Saqueada e abusada, durante década e meia, a nação passou a ser informada sobre o escândalo de cada dia – e cada dia tinha o seu – enquanto viaturas da Polícia Federal agitavam as alvoradas nacionais em operações de estranhíssimos nomes. Um bálsamo para quem tem senso de justiça.

Em longa tradição do Direito Penal brasileiro, não há interdição a que o réu, condenado em segunda instância, inicie o cumprimento da pena de prisão. Essa é a jurisprudência atual e foi esse o entendimento até que, em 2010, o STF fez valer a letra fria e visionária do inciso LVII do art. 5º da Constituição Federal: “Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença criminal condenatória”.

RETROCESSO – Foi um desastre. Os processos eram empurrados para frente e para longe com os talões de cheques. Tão difícil ficou prender bandido rico que, em 2016, o mesmo STF retornou à orientação anterior. Foi um ano fervilhante. A operação Lava Jato desvendava os fundilhos da República, a justiça profissional de primeiro e segundo grau acelerava o passo e o recolhimento à prisão era ameaça bem próxima no horizonte dos criminosos. Formou-se fila para as colaborações premiadas.

Fila de confessionário em domingo de Páscoa. Todos se apressavam em colaborar com a justiça, devolver dinheiro roubado, entregar os bens e os anéis mal havidos para salvar os dedos. E para poder usar o banheiro de casa. Subitamente, com a nova orientação, ninguém tinha dúvida sobre as próprias culpas.

No contundente diagnóstico do senador Romero Jucá, tornou-se urgente “estancar a sangria”. Frear a Lava Jato. O modo cirúrgico de suturar a artéria e parar os vazamentos incluía a participação do STF. Fazia-se necessário acabar com a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. Afinal, a Constituição diz que só depois de sentença criminal condenatória transitada em julgado, certo?

CONTRADIÇÃO – Certo, mas errado. O preceito se opõe à proteção da sociedade, impede a realização da justiça, desmoraliza os juízos de primeiro e segundo graus, distribui a esmo atestado de inocência a criminosos que são verdadeiros flagelos sociais engravatados, muitos dos quais já condenados, sobre cuja culpa não cabe dúvida alguma e em relação a quem a sociedade tem o direito de cobrar sanção penal.

Mude-se, então a Constituição, exigem os falsos ingênuos. Eles sabem, porém, que o Congresso Nacional jamais o fará porque é tudo que os criminosos com mandato parlamentar não querem, ora essa! Pelo mesmo motivo, aliás, não quiseram aprovar a PEC dos Recursos, com a qual o ministro Peluso pretendeu reduzir o elenco de possibilidades recursais que fazem amarelar os processos e produzem um Direito Penal eunuco.

DÓI NA ALMA... – É luta de vida ou morte para a impunidade. Constrange, dói na alma dos cidadãos cumpridores de seus deveres, que reconhecem a importância das instituições, saber que pelo menos cinco ministros do STF atuam com tanto denodo na mesma trincheira dos advogados de corruptos e corruptores. Nem se discuta se o STF pode, agindo no mundo dos fatos e vendo o Congresso que temos, reafirmar a bendita jurisprudência que está em vigor.

O que precisa ser afirmado é bem diferente: o STF deve manter o atual entendimento se não quiserem seus ministros se constituírem em protetores da corrupção. Se o Supremo abandonar a nação no relento da impunidade geral, quem a protegerá? De onde virá a Justiça?
Posted in P. Puggina

PM procura em favela do Rio criminosos que teriam sequestrado policial

11/04/2018 12h51
Rio de Janeiro
Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil

Policiais de vários batalhões da Polícia Militar fazem uma operação na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio, depois que o número 190 de emergência da corporação recebeu um telefonema informando que um agente teria sido sequestrado por traficantes da comunidade.

O sequestro teria ocorrido quando ele passava de carro pelo Buraco do Lacerda, um dos acessos ao Jacarezinho. O militar teria sido levado para dentro da favela, depois que a farda, que estava no banco de trás do carro, foi vista pelos criminosos e ele foi rendido.

Tropas do Batalhão de Choque e militares do Méier e do Complexo da Maré, com apoio da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Jacarezinho, participam da ação, que conta com apoio de um carro blindado e de um helicóptero, como suporte para os militares que fazem a varredura na favela.

Já houve confronto em três localidades no Jacarezinho. O Centro de Operações da Prefeitura do Rio divulgou alerta pedindo que os motoristas evitem a região. A Avenida dos Democráticos, que margeia a região, está fechada nos dois sentidos, por medida de segurança.

Os trens da linha auxiliar que param na estação do Jacaré não estão circulando desde às 10h20, devido a troca de tiros na região, o que pode colocar em risco a segurança dos passageiros.

Edição: Maria Claudia
Agência Brasil

Ministro do STJ nega liminar a Eduardo Azeredo e mantém pena de 20 anos e 10 meses

11/04/2018 - 12h15 Brasília 

Samanta do Carmo

O ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça, negou, nesta terça-feira (10), um pedido de liminar feito pela defesa do ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente do PSDB, Eduardo Azeredo, e manteve a condenação dele a 20 anos e 10 meses de prisão.

Azeredo foi condenado pela Justiça de Minas Gerais por peculato e lavagem de dinheiro. Os crimes teriam sido cometidos na época de sua campanha para a reeleição, em 1998.

Segundo o Ministério Público, autor da denúncia, Azeredo teria transferido R$ 3 milhões de empresas estatais para a empresa do publicitário Marcos Valério, sem licitação ou contrato formal. O pagamento seria referente a caixa dois para a campanha eleitoral do ex-governador.

Atualmente, Marcos Valério cumpre pena de 37 anos pelos crimes julgados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, que envolve políticos do PT, PMDB, PP, PTB e do extinto PL.

Eduardo Azeredo responde ao processo em liberdade. A defesa dele argumentou que o julgamento do Tribunal de Justiça de Minas Gerais deveria ser anulado. A Justiça mineira deve analisar os últimos recursos contra a condenação de Azeredo neste mês. Dessa forma, o ex-governador pode começar a cumprir a pena com base no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), firmado em 2016, que autoriza a prisão após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça.

Nossa reportagem entrou em contato com a defesa do tucano e ainda não obteve retorno.

* Com informações da Agência Brasil

“Programa Esporte e Lazer” tem seu primeiro evento social no sábado

JUIZ DE FORA - 10/4/2018 - 16:43

Foto: Divulgação

No sábado, 14, a partir de 8 horas, será realizado o “1º Evento Social do Programa Esporte e Lazer da Cidade - Festival do Lazer”, na Comissão de Administração de Espaços Municipais (Caem) Polivalente, subnúcleo Escola Estadual “Marechal Mascarenhas de Moraes”, no Bairro Teixeiras. O evento é destinado à comunidade local, através da participação dos beneficiados do programa e seus familiares.

Na programação, o “Projeto Rua de Lazer”, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), e apresentação e aulas de dança e movimentos de lutas, além do festival de futebol e oficina de bexigas, com a agente social Patrícia Almeida. O programa faz parte do convênio entre PJF e Ministério do Esporte, que vem promovendo oficinas que proporcionam a prática de atividades físicas, culturais e de lazer como políticas e direitos de todos. 

Para outras informações ligue: 3690-7881.

* Informações com a assessoria de comunicação da SEL pelo telefone 3690-7599.
Portal PJF

Corpo de PM assassinado é encontrado no Recreio dos Bandeirantes, no Rio

11/04/2018 10h09
Rio de Janeiro
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

O subtenente reformado da Polícia Militar, Anderson Claudio da Silva, de 48 anos, foi assassinado na noite de ontem (10), na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Seu corpo foi encontrado dentro de um veículo, que tinha várias marcas de tiro, na praça Miguel Osório, no Recreio dos Bandeirantes.

Com o ex-policial, foi encontrada uma arma. Depois da ocorrência, os policiais do Batalhão do Recreio (31º BPM) encontraram um ex-policial militar, que estava ferido e tinha uma pistola dentro do carro. Ele foi levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, sob custódia por suspeita de participação no assassinato.

As investigações estão a cargo da Delegacia de Homicídios da Capital. Segundo a Polícia Civil, a perícia no local do crime já foi realizada. Os agentes buscam imagens e testemunhas do assassinato. Com a morte do subtenente, já chegam a 36 os policiais mortos vítimas da violência este ano no Rio de Janeiro, dos quais 34 eram policiais militares.

Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil

terça-feira, 10 de abril de 2018

STF marca para dia 17 julgamento de denúncia contra Aécio Neves

10/04/2018 13h55

Brasília
Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil

A denúncia contra Aécio Neves foi apresentada há cerca de 10 meses
Wilson Dias/Arquivo/Agência Brasil

O presidente da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Alexandre de Moraes, marcou para o dia 17 deste mês o julgamento sobre a recebimento da denúncia contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) em um dos inquéritos resultantes da delação do empresário Joesley Batista, da JBS.

O relator do caso é o ministro Marco Aurélio Mello, que integra a Segunda Turma junto com Moraes, Luiz Fux, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso.

Segundo a denúncia, apresentada há mais de 10 meses, Aécio solicitou a Joesley Batista, em conversa gravada pela Polícia Federal (PF), R$ 2 milhões em propina, em troca de sua atuação política. O senador foi acusado pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, os crimes de corrupção passiva e tentativa de obstruir a Justiça.

Após contestações da defesa de Aécio, a denúncia foi reiterada no fim do mês passado pela atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para quem a “o senador vilipendiou de forma decisiva o escopo de um mandato eletivo e não poupou esforços para, valendo-se do cargo público, atingir seus objetivos espúrios”.

Aécio Neves já negou diversas vezes qualquer irregularidade no pedido feito a Joesley Batista, alegando que a quantia dizia respeito a um empréstimo pessoal, sem nenhuma contrapartida em favor do empresário.

Também são alvos da mesma denúncia a irmã do senador, Andrea Neves, o primo dele, Frederico Pacheco, e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zezé Perrella (PMDB-MG) flagrado com dinheiro vivo. Todos foram acusados de corrupção passiva.

Defesa de Aécio
Em nota divulgada nesta terça-feira, o advogado Alberto Toron, que representa Aécio Neves, disse que o senador foi "vítima de uma situação forjada, arquitetada por criminosos confessos que, sob a orientação do então procurador Marcelo Miller, buscavam firmar um acordo de delação premiada fantástico".

Toron fez referência ao ex-procurador da República Marcelo Miller, suspeito de ter orientado indevidamente Joesley Batista na negociação do acordo de delação premiada do empresário.

"As provas revelam que o empréstimo pessoal feito ao senador não envolvia dinheiro público ou, como reconheceu a própria PGR, qualquer contrapartida. Assim, inexiste crime ou ilegalidade na conduta do senador Aécio", acrescenta o texto escrito pelo advogado.

O texto, publicado às 13h30, foi ampliado às 13h55 para acréscimo das informações da nota da defesa de Aécio Neves.

Edição: Juliana Andrade
Agência Brasil