11/04/2018 - 12h15 Brasília
Samanta do Carmo
O ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça, negou, nesta terça-feira (10), um pedido de liminar feito pela defesa do ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente do PSDB, Eduardo Azeredo, e manteve a condenação dele a 20 anos e 10 meses de prisão.
Azeredo foi condenado pela Justiça de Minas Gerais por peculato e lavagem de dinheiro. Os crimes teriam sido cometidos na época de sua campanha para a reeleição, em 1998.
Segundo o Ministério Público, autor da denúncia, Azeredo teria transferido R$ 3 milhões de empresas estatais para a empresa do publicitário Marcos Valério, sem licitação ou contrato formal. O pagamento seria referente a caixa dois para a campanha eleitoral do ex-governador.
Atualmente, Marcos Valério cumpre pena de 37 anos pelos crimes julgados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, que envolve políticos do PT, PMDB, PP, PTB e do extinto PL.
Eduardo Azeredo responde ao processo em liberdade. A defesa dele argumentou que o julgamento do Tribunal de Justiça de Minas Gerais deveria ser anulado. A Justiça mineira deve analisar os últimos recursos contra a condenação de Azeredo neste mês. Dessa forma, o ex-governador pode começar a cumprir a pena com base no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), firmado em 2016, que autoriza a prisão após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça.
Nossa reportagem entrou em contato com a defesa do tucano e ainda não obteve retorno.
* Com informações da Agência Brasil
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