domingo, 4 de fevereiro de 2018

Para início de conversa, é preciso os eliminar privilégios concedidos a criminosos

Charge do Duke (dukechargista.com.br)

Francisco Vieira

Há países civilizados e desenvolvidos onde bandido é bandido e cidadão é cidadão e, por isso mesmo, lá bandido tem é que aparecer na televisão algemado mesmo, para passar vergonha, para as fotos fiquem arquivadas nos jornais e revistas, de forma a servir de exemplo para os outros da igualha dele. Mas isso acontece em um outro mundo, em uma outra dimensão, em alguma “Twilight Zone” situada anos-luz da nossa ilha dos piratas, como na antiga série de TV “Além da Imaginação”.

No Brasil, enquanto as autoridades que defendem de fato o cumprimento das leis perdem a liberdade e ficam praticamente proibidas de sair às ruas, sentindo-se ameaçadas, os bandidos engravatados, enfiados nos palácios e nos gabinetes como vermes no corpo de um hospedeiro, menosprezam os direitos mais básicos das pessoas simples e indefesas.

VIDA FÁCIL – Nadando de braçada na riqueza da vida fácil, conseguida com o dinheiro alheio, e na fútil ostentação, os bandidos engravatados desdenham e esnobam os trabalhadores lutadores diários. Diante da miséria dos milhões de cidadãos escravos dos impostos, o pessoal do colarinho branco defende o direito de “ir e vir”, eufemisticamente previsto na tal “Constituição Cidadã”, mas apenas para os seus “irmãos” das facções do andar de cima.

Mas todos esses bandidos, sejam os que formam a aristocracia mercenária e roubam nos gabinetes com uma canetada, sejam os da ralé, que roubam nas ruas com uma arma na mão, nenhum deles está praticando seus crimes por acaso nem se tornou criminoso ontem. Todos são contumazes, velhos conhecidos dos que tentam aplicar a lei.

PRIVILÉGIOS IMORAIS – Todos estão soltos por estarem protegidos por privilégios imorais que possibilitam um número infinito de recursos, previstos em leis exclusivas, feitas sob encomenda para beneficiar criminosos que jazem infiltrados em certas categorias de políticos e funcionários públicos. São protegidos também pelas tais “medidas cautelares” alternativas à prisão, que encheram a rua de assassinos.

As leis são palavras bonitas que escondem prerrogativas elaboradas por grupos de “doutores”, de “estudiosos” e de “especialistas” com o único propósito – garantir que o crime possa ocorrer sem que haja o risco de prisão para o criminoso.

E foram esses mesmos personagens – mantenedores da miséria, da ignorância e da total impunidade brasileira – que tomaram hoje para si o “poder de decisão” e o “monopólio da inteligência nacional”, comportando-se como se fossem os únicos capazes de escolher o melhor destino do nosso país e, até mesmo, os únicos com condições morais para nos ensinar como criar e como educar os nossos filhos.

SENHORES DA RAZÃO – São os falsos senhores da razão, que também se identificam como os únicos capazes de escolher o rumo correto da política nacional e, por tal razão, não podem perder ou ficar de fora das próximas eleições, nem que para isso seja necessário ocorrer um derramamento de sangue ou “fazer o diabo”.

E assim, governados por mercenários sem pátria, caídos de alguma nau pirata, nós chegamos ao Século XXI com uma Justiça da Idade Média, uma baderna nas ruas muito superior a que existia nos acampamentos de Gengis Khan ou de Átila, com um nível de civilidade inferior ao que era vivido na Grécia Antiga, no Século VI antes de Cristo, quando o conhecimento e os mestres eram respeitados e admirados…Posted in Tribuna da Internet

Cartórios poderão emitir RG e passaportes

04/02/2018 12h38
Brasília
Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil
Passaporte poderá ser emitido por cartórios (Arquivo/Agência Brasil)

Já é possível aos cartórios brasileiros dar início ao processo para que emitam carteira de identidade e passaportes para cidadãos brasileiros. A prestação desse serviço requer, no caso da emissão de registro de identidade (RG), que a associação local dos cartórios formalize convênio com a Secretaria de Segurança Pública do estado. Já o convênio para a emissão de passaportes terá de ser firmado entre a Polícia Federal e a associação nacional dos cartórios de registro natural.

A medida administrativa que possibilita os cartórios a prestarem também este serviço foi anunciada no dia 26 de janeiro pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nas duas situações os acordos deverão passar por análise e homologação do Poder Judiciário. No caso dos convênios locais caberá às corregedorias dos tribunais estaduais. Quanto aos convênios para a emissão de passaporte, eles terão de passar pela Corregedoria Nacional de Justiça, a quem caberá avaliar as viabilidades jurídica, técnica e financeira.

Por meio de nota, o juiz auxiliar da corregedoria Marcio Evangelista disse que a medida não afetará a confiabilidade do passaporte brasileiro. “A Polícia Federal continuará responsável por emitir o passaporte. O convênio só permitirá o compartilhamento do cadastro de informações dos cidadãos brasileiros com os cartórios, que apenas colherão as digitais e confirmarão para a Polícia Federal a identidade de quem solicitar o documento”.

Por meio de convênio será também possível a autorização para a renovação dos passaportes, pelos cartórios de registro civil. Para ter acesso a esse serviço, no entanto, será necessário o pagamento de uma taxa extra.

Edição: Fernando Fraga
Agência Brasil

Acidente entre carro e ônibus deixa feridos em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

04/02/2018 09h41 Atualizado há 24 minutos

Uma das vítimas do acidente em Juiz de Fora ficou presa às ferragens 
(Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)

Uma colisão entre um carro de passeio e um ônibus deixou duas pessoas feridas na manhã deste domingo (4), em Juiz de Fora.

De acordo com informações preliminares do Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu por volta das 6h45, na subida da serra que dá acesso ao Bairro Grama.

Uma das vítimas ficou presa às ferragens e foi retirada pelos militares.

As duas pessoas que ficaram feridas foram conduzidas ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) com escoriações. Elas não foram identificadas, por isso não foi possível verificar o estado de saúde.
Carro e ônibus bateram este domingo (4) em Juiz de Fora 
(Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)

https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/acidente-entre-carro-e-onibus-deixa-feridos-em-juiz-de-fora.ghtml

Lembrando o dia em que Marx ressuscitou

Charge do Diego Novaes (Arquivo Google)

Percival Puggina

Em meados de setembro de 2008, havia muito mais rolhas de espumante no lixo de Porto Alegre e, presumo, em todo o país. Festejavam a ressurreição do camarada Marx. Talvez menos por Marx e mais pelo fim de capitalismo, abriam-se garrafas como quem liberta o pensamento para os vapores da utopia. A imaginação conduzia a delírios de prazer com a antevisão de bancos quebrando, empresas fechando portas, filas quase soviéticas às portas das padarias, pedintes nas ruas e multidões no seguro desemprego e no bolsa família.

Seria a afirmação do papel do Estado como grande pastor do povo, na uniformidade obediente da miséria. Justiça e igualdade servidas em fumegantes conchas no grande sopão do socialismo. O maldito capitalismo, enfim, estertorava.

NA ERA BUSH – “Quando aconteceu isso?” perguntará o leitor destas linhas. Assisti a essas comemorações da esquerda em Porto Alegre, mas elas se devem ter reproduzido em todo o Brasil por ocasião do tsunami que atingiu a economia mundial na crise causada pelo descontrole na emissão de créditos imobiliários no governo Bush.

Com o pedido de falência do banco Lehman Brothers em 15 de setembro de 2008, a palavra subprime explodiu nas manchetes e telas de TV. No dia seguinte, a água bateu no queixo da maior seguradora norte-americana, a AIG, e já não se falava noutra coisa… O sistema financeiro estava desabando em cascata. A economia capitalista mergulhava e era incerto se havia oxigênio suficiente nos pulmões.

MAROLINHA – Enquanto, no mundo inteiro, os governos e empresas apertaram o cinto preparando-se para as incertezas da travessia, aqui no Brasil, lembro bem, houve duas reações simultâneas e diferentes. A mais conhecida foi a de Lula, então no seu segundo mandato, período em que começou a se ver como uma divindade.

Quando advertido para o que estava acontecendo e sobre a inconveniência de assumir compromissos onerosos como a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, Lula desprezou a crise dizendo que, no Brasil, o tsunami era simples marolinha. Seguiram-se anos de multibilionária transferência de recursos para os companheiros do setor público e do setor privado nacional, para a turma do Foro de São Paulo e para parceiros ideológicos africanos. Marolinhas não intimidavam Lula.

RESSURREIÇÃO – Essa foi a mais trágica das reações brasileiras à crise da economia mundial em 2008 e nos anos seguintes. A outra, jocosa, é a que trago à reflexão dos leitores. Naquelas noites, em meados de setembro de 2008, havia muito mais rolhas de espumante no lixo de Porto Alegre e, presumo, em todo o país. Festejava-se a ressurreição do camarada Marx. Enfim o trem da história chegara à estação onde o velho alemão, determinado e confiante, esperava por ele. Cumpriam-se os fados e a História se curvava às previsões do profeta.

Estou jogando palavras, de fato. No entanto, elas caem sobre realidades que vi há quase dez anos e a elas se moldam. Com vocábulos piores, era isso que muitos diziam, naqueles dias difíceis, sobre o que estava em curso nos centros vitais do organismo capitalista, os infernos liberais dos Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha. Dez anos depois, o trem passou e a história seguiu seu curso no mundo livre. O petismo produziu no Brasil seu próprio tsunami financeiro e moral. A Venezuela é a mais recente experiência fracassada de comunismo e as economias capitalistas prosperam como há muito não acontecia. Quem tiver condições avise o Marx que ele perdeu o trem. 
Posted in P. Puggina -   http://www.tribunadainternet.com.br/

Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 56 milhões na terça-feira

04/02/2018 09h26
Brasília
Da Agência Brasil
Mega-Sena pode pagar prêmio de R$ 56 milhões na próxima terça-feira
Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O concurso 2010 da Mega-Sena, realizado ontem em Macapá, no Amapá, ficou com o prêmio acumulado. Eis os números sorteados: 08 – 10 – 18 – 34 – 39 – 56.

As informações são da site da Caixa Econômica Federal.

A quina teve 106 apostas ganhadoras com R$ 33.705,40 para cada uma delas.

Já a quadra registrou 7.436 apostas ganhadoras, com R$ 686,38 para cada uma.

A estimativa de prêmio para o próximo concurso, dia 6, terça-feira, é de R$ 56 milhões.

Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Mulheres recorrem à Justiça para conseguir laqueadura de trompas

03/02/2018 19h35
Rio de Janeiro
Isabela Vieira e Tâmara Freire* – Repórter da Agência Brasil
Para fazer laqueadura, mulher casada tem que apresentar autorização do marido  - Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Muitas famílias que já tiveram filhos consideram recorrer a um método de esterilização, como a laqueadura ou a vasectomia, para evitar novas concepções. No Brasil, os procedimentos devem ser feitos pelo Sistema Único de Saúde, sem custos, quando cumpridas as exigências da Lei 9.263.

O documento autoriza o procedimento em mulheres e homens acima de 25 anos ou pelo menos dois filhos vivos. No caso de mulher casada, apesar de ser uma exigência controversa, questionada no Supremo Tribunal Federal, é preciso apresentar ainda autorização do cônjuge.

A defensora pública Alessandra Bentes, que acompanha os casos, afirmou que as mulheres esbarram no desconhecimento da lei pelo próprio Estado. “São agentes de saúde, médicos, enfermeiros, diretores de hospitais, até as próprias secretarias municipais de saúde, que não conhecem os direitos dessas mulheres e não fazem a laqueadura, tampouco, informam sobre as exigências legais, muito embora existam casos que preenchem todos requisitos, mas que o SUS, por si só, não faz os procedimentos ao arrepio da lei”, disse.

No estado do Rio de Janeiro, mesmo quando todos os requisitos da lei são cumpridos, mulheres não conseguem fazer a laqueadura. É o caso de Lislane Silva Oliveira, que aos 34 anos, já tem seis filhos. “Eu já fui ao posto de saúde, já fiz o curso de planejamento familiar, evito filhos tomando remédios ou injeção, mas acho que a laquedura é melhor”, ressaltou.

Moradora de um dos bairros mais pobres de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Lislane faz parte de um grupo de 60 mulheres do município, sendo 40 do mesmo bairro, que recorreram à Defensoria Pública do Estado para fazer a esterilização. O órgão, no entanto, tem precisado entrar com ações na Justiça para garantir a cirurgia e chegou a propor um acordo extrajudicial ao município, para que regularize a oferta do serviço nos termos da lei. Procurada por e-mail e telefone, a prefeitura de Caxias não respondeu à Agência Brasil.

Laqueadura no parto
Mãe de duas crianças, Bianca da Cruz, conseguiu fazer a laqueadura há dois meses, na mesma cirurgia de nascimento de seu terceiro bebê, por intervenção da defensoria. “O [filho] mais velho eu tive com 18 anos, o outro, com 22 anos, o terceiro, nasceu agora, no dia do meu aniversário, quando fiz 25 anos e eles me operaram. Mas o médico não queria, disse que eu era nova, que poderia ter outro casamento, outro filho, mas eu estava firme e queria a laqueadura”, disse.

PARA FIM DE SEMANA
A cirurgia de Bianca só foi possível porque a Defensoria Pública também tem solicitado autorização para que a esterilização seja feita durante o parto por cesariana, em alguns casos, o que é proibido por lei – uma tentativa de evitar decisões precoces, procedimentos arriscados ou contra a vontade das mães. Porém, na avaliação de Alessandra, para muitas mulheres não haverá outra oportunidade de se submeter a outra cirurgia e se afastar de suas funções cotidianas.

“Fazer com que uma mulher que já têm filhos, por exemplo, bebês, que já têm de enfrentar toda essa situação, que está se recuperando de um parto, esperar mais 60 dias para fazer a laqueadura é muito difícil”, disse a defensora. “Depois, quando ela estiver bem, voltando a para suas atividades, voltando ao trabalho, irá novamente para o hospital?”, questionou.

De acordo com a defensoria pública, a mulher corre menos riscos quando é tudo feito de uma só vez e custo passa a ser menor para o serviço de saúde, por aproveitar a equipe medica no momento do parto cesárea, a internação e a ocupação de um leito, por exemplo.

Política de planejamento familiar
No entanto, a médica Jurema Werneck, diretora da Anistia Internacional, especialista em temas relacionados à raça, gênero, alerta que as laqueaduras não podem ser oferecidas no lugar de métodos contraceptivos gratuitos, o que também é direito da mulher. “A laqueadura não é um método é uma cirurgia de esterilização irreversível e não protege de doenças sexualmente transmissíveis como HIV/Aids, gonorreia e sífilis, que agora está voltando”, afirmou. Até a década de 1990, lembra, a técnica foi usada "de forma perversa" contra mulheres pobres, negras e indígenas, como forma de controle da natalidade forçado. Hoje, acaba sendo uma saída para mulheres que não conseguem negociar a relação sexual com seus parceiros, reflexo do sexismo, avaliou.

Segundo a médica, a laqueadura, por seu uma cirurgia e envolver riscos, além de efeitos colaterais, deve ser a última escolha. “Essa opção pode ser lida tanto pela chave da impotência [da mulher], quando o serviço [de saúde] não oferece métodos contraceptivos nem para ela nem para o parceiro, da misoginia e do sexismo, fazendo com que o parceiro recuse o uso, mas também pode ser uma tentativa legítima da mulher garantir uma autonomia”, disse.

De acordo com o Ministério da Saúde, a cirurgia deve ser oferecida em qualquer unidade que atenda ginecologia, obstetrícia ou maternidade. As mulheres podem fazer a solicitação já no pré-natal e devem receber informações sobre riscos, efeitos colaterais, além de esclarecimentos sobre outros métodos contraceptivos eficazes e reversíveis como o DIU. O dispositivo teve a distribuição aumentada e é oferecido nos postos de saúde e maternidades.

Nas contas preliminares da pasta, em 2017, foram feitas pelo SUS mais de 60 mil cirurgias de laqueadura, sendo 30,4 mil junto com as cesarianas.

*Repórter do Radiojornalismo
Edição: Maria Claudia
Agência Brasil

Inscrições para concurso público da Cemig iniciam nesta segunda-feira (5/2)

SEX 02 FEVEREIRO 2018 10:55 ATUALIZADO EM SEX 02 FEVEREIRO 2018 10:47

Começa na próxima segunda-feira (5/2) o período de inscrições para o Concurso Público 03/2017 da Cemig, para provimento de 109 vagas e formação de cadastro de reserva. Os interessados em concorrer às diversas funções de nível médio e superior poderão se inscrever até o dia 12 de março, pelo site da Fumarc.

O valor da taxa de inscrição varia de R$ 50 a R$ 130, de acordo com a função desejada. Os salários-base iniciais vão de R$ 2.498 a R$ 7.965, sob o regime da CLT, com jornada de trabalho de 40 horas semanais, exceto a função de Assistente Social, cuja jornada é de 30 horas semanais.

As funções de nível médio são para técnico de gestão administrativa, técnico contábil, agente técnico de meio ambiente, técnico de operação de subestações, técnico de planejamento hidroenergético, técnico de projetos e obras civis, técnico de projetos de sistema elétrico, técnico de segurança do trabalho, técnico de sistema elétrico, técnico de sistema elétrico campo, técnico mantenedor eletroeletrônico da geração, técnico mantenedor mecânico da geração, técnico supervisão controle da operação do sistema, técnico supervisão controle do sistema elétrico distribuição, técnico de sistemas eletromecânicos e técnico de telecomunicações.

Para o nível universitário, as funções são para advogado, analista de gestão administrativa, analista de gestão contábil, analista de sistemas de informática, assistente social, geólogo, engenheiro de meio ambiente, engenheiro de planejamento hidroenergético, engenheiro de segurança de barragens, engenheiro de segurança do trabalho, engenheiro de sistema elétrico, engenheiro de sistemas mecânicos e engenheiro de telecomunicações.

Agência Minas Gerais

Pedestres e ciclistas poderão ser multados a partir de abril em Juiz de Fora

Por MGTV

02/02/2018 19h10 

Uma nova determinação no trânsito de Juiz de Fora fará com que pedestres e ciclistas que forem pegos cometendo irregularidades, como atravessar fora da faixa e pedalar nas calçadas, poderá ser multado.

As multas são de R$ 44,19 para pedestres e R$ 130,16 para ciclistas. A previsão é de que a nova lei comece a valer no final de abril. As punições já estavam previstas no Códio de Trânsito Brasileiro (CTB) desde 1997, mas nunca foram praticadas porque não havia regulamentação de como seriam feitas.

A regulamentação foi publicada no dia 27 de outubro de 2017 e dizia que os municípios e/ou a Polícia Militar (PM) deveriam se adaptarem para cumprirem a determinação em um prazo de 180 dias.

Em Juiz de Fora, é comum ver pessoas atravessando fora da faixa, caminhando na rua e bicicletas, seja no passeio ou na contramão de direção. A dona de casa Maria Aparecida conta que muitas vezes não dá para atravessar na faixa porque está muito longe.

Como funciona?
Para os pedestres, a multa vale para quem ficar no meio da rua, atravessar fora da faixa ou da passarela ou utilizar a via para fins que prejudiquem o trânsito. Já a multa para os ciclistas será para quando quem andar na calçada, guiar a bicicleta de forma agressiva, andar em vias de trânsito rápido onde não há cruzamentos, pedalar sem as mãos, transportar peso incompatível ou andar na contramão dos automóveis.

Além da multa de R$ 130,16, a bicicleta poderá ser apreendida, como um carro. Segundo o Denatran, o agente vai preencher um auto de infração, que pode ser eletrônico, com o nome completo, documento de identificação e o endereço e Cadastro de Pessoa Física (CPF) do infrator.

O infrator deverá ser abordado e notificado da autuação. Caso ele não recorra, a autuação se tornará multa, que poderá ser paga via boleto ou até mesmo com cartão de crédito, conforme outra regulamentação recente do Denatran.

Segundo o Denatran, a infração ficará vinculada ao CPF da pessoa e poderá ser surpreendido no futuro com uma execução fiscal ou até mesmo ter o nome inserido nos órgãos de proteção ao crédito.


Veja em quais situações pedestres e ciclistas podem ser multados (Foto: Arte/G1)

Dificuldades para ser aplicada
Atualmente, a Secretaria de Trasporte e Trânsito (Settra), conta com 71 agentes, sendo apenas 42 trabalhando na fiscalização. O efetivo deveria ser três vezes maior.

Com uma população de, aproximadamente 600 mil pessoas e com grandes centros comerciais nos bairros São Mateus, Alto dos Passos, Manoel Honório, São Pedro e Benfica, a fiscalização poderia ser complicada e os agentes teriam que acrescentar outras duas infrações para fiscalizar.

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) sugere para o efetivo de trânsito entre um e dois agentes pra cada mil veículos. Atualmente, Juiz de Fora tem uma frota de 260 mil veículos, portanto, precisaria de no mínimo 260 agentes.

Segundo o Secretário de Trânsito Rodrigo Tortoriello, a medida é boa e serve para conscientizar pedestres e ciclistas, mas afirma que na prática é uma lei difícil de ser aplicada.

"Atualmente a gente não consegue registrar esse tipo de infração no sistema existente e exigido pelo Denatran. Nós aguardamos as alterações necessárias pelo denatran para que a gente possa começar a aplicar esse tipo de resolução".

Jovem é baleado durante desfile de bloco de carnaval em Juiz de Fora

Por MGTV

03/02/2018 12h17 

Jovem é baleado em bloco irregular de Juiz de Fora

Um jovem de 23 anos foi baleado na madrugada deste sábado (3) durante o desfile de um bloco de carnaval em Juiz de Fora. Segundo a Polícia Militar (PM), o bloco não integrava a programação carnavalesca oficial da cidade, mas reuniu cerca de 5 mil pessoas no Bairro Alto dos Passos.

Conforme a polícia, a vítima foi ferida no ombro direito e recebeu socorro médico. O jovem contou que o suspeito, um rapaz de 21 anos, era conhecido.
Bloco de carnaval onde uma pessoa foi baleada na madrugada deste sábado (3) não integra programação oficial do carnaval de Juiz de Fora 
(Foto: Reprodução/TV Integração)

A PM apurou que o suspeito simplesmente se aproximou, atirou contra a vítima e fugiu. A vítima disse que já teve um desentendimento com o jovem de 21 anos, mas não disse se o crime pode estar relacionado a essa situação nem deu detalhes sobre a briga.

Até a manhã deste sábado, o rapaz permanecia internado no hospital da cidade aguardando uma avaliação médica, mas não corria risco de vida.

A Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa) confirmou que o bloco onde a confusão ocorreu não integra a programação oficial do carnaval da cidade. O MGTV procurou a Prefeitura para saber se houve fiscalização ou notificação no local, mas não obteve retorno.

https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/jovem-e-baleado-durante-desfile-de-bloco-de-carnaval-em-juiz-de-fora.ghtml

Grupo desliga energia de batalhão da PM e explode agência bancária

PUBLICADO EM 03/02/18 - 07h31

DA REDAÇÃO

Um grupo de 12 homens fortemente armados protagonizou nova cena de explosão em caixas bancários no interior de Minas na madrugada deste sábado (3), em Ipanema, município da Zona da Mata. Desta vez, o ambicioso plano dos criminosos pareceu roteiro de cinema. 

Segundo a Polícia Militar, por volta de 3h da manhã o grupo passou pelo único batalhão da PM na cidade e desligou a rede de energia da unidade, deixando os militares às escuras. Além do "blecaute", os criminosos efetuaram disparos contra o muro do batalhão. 

Depois da ousada iniciativa, os criminosos seguiram para uma agência bancária localizada no Centro da cidade e explodiram quatro caixas eletrônicos. Lá, espalharam miguelitos - uma espécie de prego para impedir a entrada de carros da polícia - pelas ruas e artefatos de explosão.

"Passaram pelo quartel, desligaram a energia. Deixaram dois homens posicionados na esquina atirando contra o quartel, para evitar que os policiais saíssem. Houve troca de tiros perto do quartel. Uma viatura depois trocou tiros com um carro, um Gol, nenhum PM foi atingido, eles não sei. Houve perseguição depois, acompanharam até uma cidade próxima. Depois entraram numa zona rural e sumiram", conta o tenente Bruno, responsável pelas investigações.

Ainda segundo o militar, com o uso de imagens do circuito interno do banco já foi possível fazer a identificação de um dos assaltantes.

Com a explosão na agência bancária, um armário que guardava armas apreendidas para serem enviadas ao Fórum foi arremessado e jogando pistolas e rifles no chão. Os criminosos não perceberam e fugiram, mas moradores da própria cidade furtaram os armamentos. 

"Mas já recolhemos quase 100% das armas, são armas velhas e estamos fazendo uma varredura em busca delas. Foram os próprios moradores que roubaram", confirma o tenente.

Jornal OTempo