quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Nesta sexta-feira - Bloco “Realce” promove folia em defesa da diversidade

JUIZ DE FORA - 1/2/2018 - 16:33

Foto: Nanda Gondin

Brilho, alegria e conscientização formam o tripé da folia do bloco “Realce”, que fará seu quinto carnaval nesta sexta-feira, 2, na Praça Antônio Carlos, a partir das 16 horas. Trabalhando com o tema “Diversidade”, o “Realce” convida a população a participar da folia, despindo-se de qualquer tipo de preconceito. “Somos um bloco criado por artistas e militantes da causa LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e intersexuais), mas não queremos estimular a formação de guetos. Nossa proposta é englobar todas as pessoas, cada uma do seu jeito”, explicou um dos fundadores do bloco, João Pedro Azarias.

Desde 2013, o “Realce” participa da folia em Juiz de Fora, sempre em 2 de fevereiro, data de sua fundação e “Dia de Iemanjá”. A presença de drag queens, a irreverência e a leveza são características do bloco, que atrai foliões de todas as idades. A comemoração é ao som de samba e de marchinhas carnavalescas tradicionais.

Conforme João Pedro, além do bloco, o “Realce” mantém programação regular durante todo o ano, com promoção de festas e eventos que ajudam arrecadar recursos e disseminar a cultura da tolerância.

A programação oficial do “Carnaval 2018” e o “Mapa da Folia” podem ser conferidos no site. São cerca de 70 eventos promovidos ou apoiados pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio da Fundação Cultural “Alfredo Ferreira Lage” (Funalfa).

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa – 3690-7044.
Portal PJF

MG - Escala de parcelamento salarial em fevereiro 2018

01/02/2018


Servidores com salários líquidos de até R$ 1.500 - dia 9 de fevereiro.

Salários líquidos de até R$ 3.000 - dia 16 de fevereiro. 

Os que recebem até R$ 6.000 líquidos vão receber uma parcela de R$ 3.000 paga no dia 16 de fevereiro e o restante será pago em uma segunda parcela, marcada para o dia 23 de fevereiro.

Já para o funcionalismo que recebe acima de R$ 6.000, a escala vai ter mais uma data: 28 de fevereiro.

Segurança Pública - (PM) - Sexta-feira - Dia 09 - R$3.000 e no dia 23 (sexta-feira) o restante.


Secretaria de Estado de Fazenda (SEF)

“Núcleo Travessia” promove "Bailinho de Carnaval”

JUIZ DE FORA - 31/1/2018 - 16:32
O “Núcleo Travessia” realiza pela primeira vez o "Bailinho de Carnaval", na sexta-feira, 2 de fevereiro, das 15 às 17 horas. Em ritmo de samba no pé e muita alegria, a comunidade do Bairro Olavo Costa e adjacências terá tarde de muita folia e várias oficinas, como atividades carnavalescas, pintura de rosto, confecção de fantasia com material reciclável e concurso folião mais animado. A trilha sonora será conduzida pelo samba de enredo "Adote com Amor", criação de dona Lecy do Samba, personalidade representativa da comunidade.

O evento é parceria da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), Fundação Cultural “Alfredo Ferreira Lage” (Funalfa) e Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb), e o Conselho Gestor do “Núcleo Travessia” de Juiz de Fora (Conut/JF) e a Associação Comunitária de Moradores do Bairro Olavo Costa.

O coordenador de projetos do “Núcleo Travessia”, Rogério Rodrigues, explicou: "O Núcleo é espaço de convivência, ponto de encontro. Queremos fazer com que as gerações se encontrem com a cultura do carnaval, como festa popular, que não exclui as pessoas. Nesta festa, queremos promover a convivência com a harmonia, na cadência do samba, marca registrada da região".

O samba foi produzido para o desfile do “Bloco do Canil”. O objetivo do enredo é de conscientizar a população da importância da adoção e dos cuidados com os animais, como está explícito em sua letra:

“Adote com Amor”

Letra/intérprete: Lecy do Samba
Harmonia: Rafael Crespo
Gravação: DJ Nonô

Cachorro é um amigo do homem
Ele é nosso grande companheiro
Vamos ter amor
Por todos os nossos guardiões
Ouvem palmas no portão
Pá, pá, pá
Nos protegem e dão o sinal
Animal tem que ser bem cuidado
Todos têm que ser vacinados
E não sofrer maus-tratos
Jogados pela rua em abandono
Não faz isso não, não, não

De todos os animaizinhos
Que vivem nas comunidades
Devemos cuidar com amor
Pertencem à nossa cidade
Mas defendemos a adoção
Seja um gatinho ou um cão
Porque amor não se compra
Tenha sempre esta lição
Vamos juntos cantar:
Miau, miau, miau, miau
Au, au, au, au ...

O “Bailinho de Carnaval” será na sede do Núcleo, que fica na Rua Jacinto Marcelino, 25, Vila Olavo Costa. Telefone: 3690-8136.

“Núcleo Travessia”
Busca garantir o acesso à cultura, ao esporte e lazer. Oferece atividades como ginástica e capoeira, além de aulas de percussão e hip-hop, para todas as idades. No ambiente funcionam também a unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), sala de leitura, auditório, cozinha semi-industrial, área verde e espaço de convivência para pessoas de todas as idades.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da SDS, através do telefone 3690-8314.
Portal PJF

Refém passa mal e frusta sequestro de gerente de banco em Caeté

PUBLICADO EM 01/02/18 - 07h16

FERNANDA VIEGAS

A ideia era sequestrar o gerente de um Banco do Brasil, da cidade de Caeté, na região metropolitana de Belo Horizonte, mas os 5 suspeitos tiveram a ação frustrada pela polícia e foram todos presos.

O grupo invadiu a casa da vítima, no bairro Paineiras, e rendeu os familiares dele, na noite dessa quarta-feira (31). O alvo não estava na residência, mas quando chegou também ficou na mira dos criminosos.

Eles disseram o que queriam: que o gerente fosse ao banco no dia seguinte e retirasse dinheiro. Contudo, durante a tensão, a mãe do gerente se sentiu mal e o filho buscou acudí-la. Na casa, ainda tinha mais três vítimas e uma delas conseguiu deixar a residência e informar a polícia, o que estava acontecendo.

Os militares cercaram a casa, mas os suspeitos conseguiram fugir, levando um casal, o irmão e a cunhada do gerente. Em dois carros, um Fox - da família - e um Clio - de um dos suspeitos - eles fugiram, mas foram localizados em uma estarda de terra que liga Caeté a Sabará. 

Do Fox, desceram dois armados, que atiraram contra os policiais, que revidaram. Com a troca de tiros, os homens fugiram por um matagal e foram preso no bairro José Brandão, na cidade de Caeté, com as roupas sujas e com arranhões pelos corpos. As vítimas foram liberadas, sem ferimentos. 

No outro veículo, um homem foi preso sozinho, mas ele entregou o mentor do sequestro - um homem de 32 anos, já conhecido pela polícia - e uma jovem de 18 anos, que tinha a função de ir com o gerente no dia seguinte para sacar o dinheiro. 

Os cinco suspeitos, três rapazes de 19, 23 e 24 anos, o mentor e a jovem foram presos e encaminhados para a delegacia de plantão de Sabará.

Jornal OTempo

Jungmann diz que sistema de segurança no país está "falido"

31/01/2018 16h22
Rio de Janeiro
Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil

Em evento sobre segurança no Rio, Jungmann defende pacto para enfrentamento ao crime - Rômulo Vidal/PMERJ

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou hoje (31), no Rio de Janeiro, que o sistema de segurança pública no país está falido. Segundo ele, a situação chegou a tal ponto que facções estão no comando de ações criminosas praticadas por quadrilhas organizadas de dentro das penitenciárias. Jungmann participou de evento promovido pela Polícia Militar do Rio de Janeiro e o Viva Rio, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

“Este sistema vigente está falido, e o que estamos vivendo hoje é o feito, não apenas da falência, do desenho deste sistema, mas o feito de muitas outras razões. O crime se nacionalizou. Mais que isso, se transnacionalizou. Então, não é no espaço da unidade da Federação que vamos resolver o problema da grande criminalidade”, disse o ministro.

Jungmann ressaltou o fato de que, na Constituição de 1988, entre 80% a 85% das responsabilidade com segurança e ordem pública foram transferidas para os estados, restando ao governo federal apenas o controle das polícias Federal e Rodoviária Federal, que ficam encarregadas do controle das fronteiras e das ações contra crimes transnacionais e o tráfico de drogas.

“Há, sim, a influência da crise neste processo, da falta de recursos para serem canalizados para a segurança pública. E, também, porque não temos um fluxo estável de recursos orçamentários e financeiros para a área de segurança. O país passa por uma das maiores crises dos últimos 50 anos em termos econômicos e fiscais e a segurança pública mergulha com o país nesta crise", acrescentou.

Superlotação nos presídios
O ministro destacou a crise enfrentada pelo sistema penitenciário, com superlotações de presídios e presos mantidos em situações adversas, como determinante para a falência do sistema e o avanço da criminalidade no país. “Em razão da incapacidade do Judiciário de julgar os processos, o sistema penitenciário brasileiro tem 30% a 40% dos presos provisórios e temporários em suas celas. Ninguém sabe hoje, de fato, qual é o tamanho da população carcerária do país. E quem acha que sabe está enganado”.

Para Jugnmann, foi nestes espaços que surgiram as grandes gangues: o PCC, o Comando Vermelho, Amigos dos Amigos, Sindicato do Crime, Terceiro Comando, Família do Norte. "Todos estes grupos criminosos, que surgiram dentro do sistema penitenciário e a partir do sistema penitenciário, controlam o crime nas cidades. Determinam ações criminosas e aterrorizam a população.

“Hoje, estes grandes grupos criminosos já têm a distribuição do consumo de droga no Brasil, e agora estão buscando o controle da produção. Veja o exemplo do Nem [o traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes]. Nem está preso a 5 mil quilômetros do Rio, em um presídio de segurança máxima de Rondônia, e ainda assim, é capaz de declarar uma guerra na Rocinha, e levar o governo federal a convocar as Forças Armadas para tentar apaziguar o local.”

Outra razão da falência do sistema de segurança pública, segundo o ministro, é a impossibilidade de o governo federal não ter mandato sobre a situação dos estados, “apenas em situações extraordinárias, quando falecem as condições de controle por parte da ordem pública, há um pedido dos governadores, e as Forças Armadas são chamadas a interferir a pedido do governador, o que não deveria acontecer”, disse o ministro.

Soluções e alternativas
O ministro Raul Jungmann defendeu a necessidade da criação de uma lei da responsabilidade da segurança social no país, lei que deverá prever o mínimo em orçamento para a segurança, e também promover uma redistribuição das responsabilidade entre as três esferas da Federação.

Para ele, é necessário cortar toda e qualquer comunicação entre as diversas gangues existentes no país e suas facções que se encontram em liberdade. “É necessário a adoção do parlatório: tudo que o preso falar com o seu advogado, familiares ou amigos tem que ser gravado”.

“O que diz respeito a sua defesa não nos interessa, mas o que disser respeito ao planejamento do crime tem que ser objeto de investigação. O que não pode é acontecer de bandido ter cerca de 37 advogados, como é o caso de dois ou três aqui do Rio. Para que que um bandido precisa de 37 advogados?", questiona.

Segundo ele, na verdade eles funcionam como pombo correio, como funcionam também [como pombo correio] as visitas intimas, as visitas dos amigos”.

Jungmann é enfático ao dizer que “ou bem cortamos este fluxo ou a situação permanecerá como está. E aqui não se trata de criminalizar ou demonizar os advogados, mas advogado que trabalha com o crime organizado é diferente daquele que [trabalha com quem] comete um delito. Ou você corta este fluxo ou todos os grandes criminosos vão manter a hierarquia e continuar a aterrorizando a cidade. Então é preciso cortar este fluxo”.

O ministro defendeu uma varredura permanente em todos os presídios para evitar a entrada de celular, botar bloqueador, aparelho de raio-x. Estaremos em breve abrindo um debate presidencial sobre o assunto embora ache muito difícil aprovar uma lei nesse sentido em ano eleitoral”.

Edição: Maria Claudia
Agência Brasil

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Brasil poderá observar esta noite dois fenômenos lunares

Wikipedia
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31/01/2018 16h01
Brasília
Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil *

Dois dos três fenômenos lunares que ocorrem hoje (31) poderão ser observados esta noite no Brasil. A Super Lua, que dará mais brilho ao único satélite natural da Terra, será também Lua Azul – nome dado à segunda lua cheia de um mesmo mês. Quem estava do outro lado do planeta, na região do Pacífico, pôde observar, enquanto ainda era dia no Brasil, o terceiro fenômeno: um eclipse lunar.

O que torna a lua deste 31 de janeiro rara é o fato de os três fenômenos ocorrerem simultaneamente. “A próxima coincidência [da Super Lua que é, ao mesmo tempo, Lua Azul em meio a um eclipse] só vai acontecer em 2037. Depois, só após 2100, ano limite da tabela que tenho aqui em mãos”, explicou à Agência Brasil o astrofísico da Sociedade Astronômica Brasileira Gustavo Rojas.

Lua Azul é o nome dado à segunda lua cheia de um mesmo mês ou à quarta lua cheia de uma mesma estação. No caso desta Lua Azul, ela carrega uma outra coincidência, a de se enquadrar nessas duas situações.

Já a Super Lua ocorre quando a lua cheia coincide com o período em que o satélite natural está mais próximo da Terra. “A órbita da Lua é oval. Em média ela está a 384 mil quilômetros da Terra. Quando mais distante, está a cerca de 400 mil km; e quando está mais perto, está a cerca de 360 mil km”, explicou Rojas, que é também do Observatório Astronômico da Universidade Federal de São Carlos.

“Esse termo [Super Lua] é meio enganoso por fazer com que as pessoas achem que a Lua ficará gigante. Na verdade, em termos de tamanho, ela fica apenas 10% maior do que quando está na posição mais distante. O que fica mais perceptível é o brilho, que fica 30% maior [na mesma base de comparação]. No entanto, isso fica pouco perceptível quando a observação é feita das cidades, onde há luz artificial”, disse o astrofísico, sugerindo que as pessoas se afastem das cidades para uma melhor observação.

Segundo ele, a simultaneidade da Lua Azul com a Super Lua representa uma coincidência de calendários. “Muitos calendários têm a Lua como referência. É o caso dos calendários judaico e muçulmano, por exemplo. A Lua tem um intervalo de 29 dias. Nosso calendário é dividido em meses que, em geral, são de 30 dias. Não à toa as palavras moon e month (lua e mês, em inglês) têm a mesma raiz. A lua influencia inclusive festas cristãs como a Páscoa, que ocorre no primeiro domingo após a [primeira] lua cheia [do outono, no Hemisfério Sul]”.

Rojas lembrou que a influência da lua nas civilizações antigas é notória. “Essas civilizações [as antigas] perceberam a ocorrência de ciclos regulares a partir dos movimentos celestes. É o caso da rotação da Terra [ao redor de si] e do movimento que ela faz ao redor do Sol. Foi a partir dessas observações que os calendários foram montados. As civilizações antigas não tinham visões avançadas do Universo, mas tinham entendimento bastante preciso da regularidade dos corpos celestes”.

De acordo com o astrofísico, a partir desses calendários, foi possível, ao ser humano, passar a fazer planejamentos, o que mudou de forma definitiva diversos hábitos e culturas. “Com o calendário, desenvolvemos, entre outras coisas, a agricultura, que foi fundamental para que deixássemos de ser nômades”, exemplificou.

Já o eclipse ajudou a ciência a explicar diversos fenômenos que vão além do nosso planeta e do Sistema Solar. “O eclipse é a projeção da sombra da Terra na Lua. Por meio da espectroscopia, ao observarmos esse evento – que funciona como uma lente, ao jogar uma luz diferente sobre a Lua – podemos obter várias pistas sobre a atmosfera do nosso planeta”, explicou.

Dessa forma, acrescentou Rojas, é possível, durante o eclipse, encontrar indícios de que há vida na Terra. “E se aplicarmos esse mesmo conhecimento em outros planetas, quando passam à frente de uma estrela, poderemos saber se há ou não material orgânico em sua atmosfera”, completou.

* Colaborou Adrielen Alves, da Rádioagência Nacional

Edição: Fernando Fraga
Agência Brasil

Gaeco prende nove pessoas acusadas de desviar medicamentos de alto custo

31/01/2018 09h24
Brasília
Da Agência Brasil*

Nove pessoas foram presas hoje (31) acusadas de desviar medicamentos de alto custo de órgãos públicos. As investigações da Operação Medlecy 2 apontam que o grupo conseguiu R$ 16,5 milhões ao revender medicamentos desviados para hospitais e clínicas, entre setembro de 2014 e maio de 2016. Os presos serão acusados de prática de organização criminosa e crime contra a saúde pública.

A operação é coordenada pela Corregedoria-Geral da Administração, do governo de São Paulo, e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). Além dos mandados de prisão, também estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Goiás, no Espírito Santo e Distrito Federal. Paralelamente, estoques das farmácias de alguns hospitais estaduais foram vistoriados.

A Medlecy 2 é um desdobramento das investigações iniciadas em abril de 2015, em Bauru, no interior paulista, sobre a atuação de de grupo criminoso. Segundo o MP-SP, os criminosos conseguiam os medicamentos de alto custo por meio de furto, roubo e desvio de órgãos públicos, para, em seguida, por meio de empresas de fachada, vender esses medicamentos a clínicas e hospitais.

Na operação foram cumpridos 12 mandados de prisão, oito continuam presos. Ao término dessa investigação, que durou cerca de um ano, o Gaeco ofereceu denúncia contra 15 pessoas residentes nas cidades paulistas de Piratininga, Bauru, São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto e Goiânia, por organização criminosa, crime contra a saúde pública e receptação dolosa qualificada.

Segundo o MP-SP, após essa primeira investigação do Gaeco, a Corregedoria-Geral da Administração identificou que as caixas dos medicamentos de alto custo, recuperadas durante a operação, inicialmente tinham sido vendidas à Secretaria de Saúde de São Paulo para o tratamento de câncer. Pelos valores de aquisição, cada caixa custava cerca de R$ 8 mil.

A corregedoria também identificou que um dos investigados é funcionário público do estado de São Paulo e trabalha como motorista no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Entre abril e maio de 2016, o servidor teria recebido R$ 125 mil em depósitos bancários.

*Com informações do Ministério Público do Estado de São Paulo
Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Vacinação contra febre amarela - Última semana de funcionamento das UBSs em tempo integral

JUIZ DE FORA - 30/1/2018 - 16:08

Até sexta-feira, 2 de fevereiro, todas as 63 unidades básicas de saúde (UBSs) funcionarão em horário integral para vacinação contra febre amarela, incluindo o intervalo do almoço, entre 11 e 13 horas. A exceção é na quinta-feira, quando todas os postos encerram as atividades às 15 horas, para avaliação interna. A medida, iniciada no dia 19 de janeiro, tem como objetivo melhorar o acesso e ampliar a cobertura vacinal, atingindo a porcentagem ideal estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é de 95% da população. Em Juiz de Fora, este índice já chegou a 91,55%, segundo levantamento do Setor de Imunização da Secretaria de Saúde (SS).

Para potencializar ao máximo o acesso dos grupos que precisam passar por avaliação médica para tomar a vacina, especialmente os idosos a partir dos 60 anos de idade, foram disponibilizados médicos nas UBSs durante o almoço, além do horário convencional de atendimento. Algumas unidades, no entanto, poderão ficar sem o médico neste intervalo, retomando o atendimento no horário regular. Isso se tratando de UBSs tradicionais ou as que contam com apenas uma equipe no Programa Saúde da Família (PSF), o que inviabiliza a adoção da escala.

O cidadão que não possui unidade de referência em seu bairro, em casos de idosos, deve procurar o Departamento de Saúde do Idoso (DSI). Crianças e adolescentes, não referenciadas, podem se vacinar no Departamento de Saúde da Criança e do Adolescente (DSCA). Para os demais grupos, a vacinação está disponível também no Pronto Atendimento Médico (PAM) Marechal. Confira aqui os endereços e horários de funcionamento destes postos.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde pelos telefones 3690-7123/ 7389.
Portal PJF

Estão abertas as inscrições para formação em Libras

JUIZ DE FORA - 30/1/2018 - 16:18

Texto: Petterson Marciano

Pensando em um atendimento igual para todos os cidadãos, o Departamento de Políticas para a Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos (DPCDH) da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) oferece formação básica em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para os servidores da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) que prestam atendimento ao público. Neste primeiro semestre, serão abertas duas turmas de Básico I e duas turmas de Básico II. A prioridade é para servidores, de acordo com a demanda. Após a matrícula desses candidatos, as vagas serão distribuídas para a comunidade, por ordem de inscrição.

Os interessados devem comparecer ao DPCDH, de segunda a quinta-feira, das 8 às 12 horas e das 14 às 17 horas, na Rua São Sebastião 750 Centro durante todo o mês de fevereiro. Os inscritos deverão entrar em contato pelo telefone 3690-7215 para confirmação de matrícula. De acordo com a supervisora de Acessibilidade do DPCDH, Ana Paula Machado, aprender Libras é importante, principalmente para quem trabalha com o público e pensa em garantir o acesso a todos, seja nas áreas de saúde, educação, trabalho, assistência, comércio, serviços e outros setores. “Estar prontos para atender com qualidade as pessoas com surdez é indispensável. É uma das principais formas de inclusão de surdos e, além disso, muitas são as oportunidades para quem sabe utilizar esse meio de comunicação”.

Libras
Problemas auditivos prejudicam a fala, e não são raros os casos em que ela não é desenvolvida. Pessoas que têm essa deficiência geralmente se comunicam através de gestos e sinais. Essa linguagem chama-se Língua Brasileira de Sinais, mais conhecida como Libras.

Calendário para início dos encontros:
Básico I: 6/3/2018 a 17/7/2018
Encontros às terças, das 8 às 10 horas (Turma 1) ou das 16 às 18 h(Turma 2);
Básico II: 8/3/2018 a 19/7/2018
Encontros às quintas, das 8 às 10 horas (Turma 3) ou das 16 às 18 h(Turma 4).

* Informações com a Assessoria de Comunicação da SDS, através do telefone 3690-8314.
Portal PJF

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Policial dona de loja de chás em BH é presa por tráfico de drogas


PUBLICADO EM 29/01/18 - 22h05

AILTON DO VALE

Uma denúncia anônima sobre tráfico de drogas no centro de Belo Horizonte levou a Polícia Militar (PM) a prender três pessoas na tarde desta segunda-feira (29), incluindo uma policial, que trabalha na área médica da corporação. Os suspeitos foram detidos em flagrante com porções de maconha e cocaína, armas e munições .380 na loja “Cantinho do Chá”, na rua Aarão Reis. Foram presos o proprietário do estabelecimento, um homem de 41 anos, a mulher dele, de 42, que é sargento da PM, e um jovem de 23.

De acordo com o major Flávio Santiago, chefe da Sala de Imprensa da PM, quando os militares chegaram ao local da denúncia, viram o jovem correr para dentro da loja e se esconder atrás do balcão. Os policiais determinaram que ele saísse do mercado e encontram com o rapaz uma sacola repleta de munições.

Durante a busca dos policiais no interior da loja, o casal chegou em um carro e, segundo a corporação, tentou intervir no registro da ocorrência. “Eles se identificaram como proprietários da loja e a mulher se apresentou como militar da área de saúde da PM. Diante disso, ela foi avisada de que seria testemunha”, conta Santiago. “A mulher foi atrás do balcão, pegou uma outra sacola e saiu da loja. Nesse momento, ela foi cercada pelos militares que encontraram duas garruchas – arma de fogo de cano curto – e mais munições”, completa o major.

A PM deu voz de prisão aos três envolvidos. Os policiais continuaram a procura por outros materiais ilícitos e localizaram diversas porções de maconha e cocaína no estabelecimento. A corporação ainda seguiu para a residência do casal, em um bairro de BH não divulgado, e encontrou mais drogas. Até a publicação desta matéria, a polícia ainda não havia contabilizado a quantidade total de entorpecentes que estavam na loja e na casa.

Segundo o major, a Corregedoria da PM já acompanha o caso. Além de responder criminalmente como civil, a sargento será alvo de um processo administrativo e pode ser expulsa da corporação. A perícia da polícia judiciária foi acionada para investigar a loja, que foi interditada. “Ainda não se sabe para onde essa droga iria. O processo investigatório complementar é que vai responder qual era o fim e de onde vinha essa droga”, explicou Santiago.

O jovem e o dono da loja foram encaminhados para a Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan) e a sargento para uma prisão militar, não informada pela PM. 

http://www.otempo.com.br/cidades/policial-dona-de-loja-de-chás-em-bh-é-presa-por-tráfico-de-drogas