segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Policiais rodoviários com radares serão proibidos de se esconder

access_time23 jan 2018, 18h30 - Publicado em 23 jan 2018, 18h28


(Gladstone Campos/Quatro Rodas)

A prática de policiais rodoviários escondidos atrás de muretas ou postes com radares portáteis já foi maior, mas pode acabar definitivamente no estado de São Paulo.

O projeto de lei 1060/17, que já foi aprovado na Assembleia Legislativa na última sessão de 2017, quer proibir esse tipo de situação.

Na justificativa do projeto, o deputado Luiz Fernando Teixeira (PT-SP) explica que ao posicionar-se de maneira oculta para multar motoristas, os policiais rodoviários violam princípios constitucionais da transparência.

“O Código de Trânsito Brasileiro é contrário a essa prática por cravar o dever de sinalização das vias, que deve ser compreendida não somente no que se refere ao emprego de placas, mas sim na visibilidade dos agentes responsáveis pela sua fiscalização, haja vista que o objetivo das sanções deve ser educacional, e não fomentar indústria de multas decorrentes do motorista ser pego de surpresa”, argumenta.

“Sempre me incomodei muito com policiais amoitados nas estradas com o objetivo de surpreender os motoristas infratores. Considero a ação punitiva e não educativa”, diz Teixeira.

Segundo ele, a condição das autoridades que se escondem para multar é constrangedora para os agentes públicos e vexatória para o Estado.

Após a aprovação, o projeto agora aguarda a sanção do governador Geraldo Alckmin. A sanção deve acontecer até julho deste ano.

O deputado acredita que após a aprovação no estado de São Paulo, a lei deverá tornar-se federal. “A lei do cinto de segurança começou a ser obrigatória só no estado de São Paulo e depois foi instituída no país inteiro”, conclui Teixeira.

https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/policiais-rodoviarios-com-radares-serao-proibidos-de-se-esconder/

Começam inscrições para Prêmio Jovem Cientista

29/01/2018 19h39
Rio de Janeiro
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil


O prêmio visa fazer com que os jovens se interessem mais pela pesquisa e pela ciência - Agencia Brasil/Tânia Rêgo/Arquivo

Começam hoje (29) as inscrições para a 29ª edição do Prêmio Jovem Cientista, aberto a estudantes do ensino médio e superior e a mestres e doutores que contribuam para trazer soluções inovadoras aos desafios do Brasil. O tema deste ano é “Inovações para a conservação da natureza e transformação social”. O prêmio é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)/Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; Fundação Roberto Marinho; Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e Banco do Brasil.

O Prêmio Jovem Cientista visa incentivar a pesquisa científica no país e foi instituído em 1981.O presidente substituto do CNPq, Marcelo Morales, destacou a importância da retomada da parceria com as instituições para tornar factível a realização dessa nova edição da iniciativa, após dois anos fora de circulação. “A parceria é muito importante. Para premiar, precisávamos dessas parcerias”, disse ele à Agência Brasil.

Além das três categorias contempladas (ensino médio, superior e mestres e doutores), o Prêmio Jovem Cientista destacará o Mérito Científico, que vai premiar a trajetória de um pesquisador brasileiro na área tema dessa edição; e o Mérito Institucional, para as instituições do ensino médio e superior com o maior número de trabalhos qualificados.

A partir de fevereiro, o CNPq vai disponibilizar em sua página na internet aulas voltadas para o tema deste ano. Os resultados do Prêmio Jovem Cientista serão divulgados em novembro, com a entrega do prêmio programada para dezembro, no Palácio do Planalto, em solenidade que contará com a presença do presidente da República.

Soluções para o dia a dia
O coordenador do prêmio na Fundação Roberto Marinho, André Luiz Pinto, salientou a limitação de idade para os concorrentes. Para alunos do ensino médio, o limite estabelecido é de até 25 anos; para estudantes do ensino superior, até 30 anos; e para mestres e doutores até 40 anos de idade.

Os participantes são estimulados a apresentar trabalhos que tenham relação com desafios do dia a dia das comunidades, embora haja espaço para trabalhos mais teóricos, afirmou Pinto à Agência Brasil. As inscrições serão encerradas no dia 31 de julho, junto com a entrega dos trabalhos. “Você faz a inscrição e envia o trabalho ao mesmo tempo”, esclareceu o coordenador. Segundo ele, o maior registro de inscrições costuma ocorrer nos últimos dias.

Em suas 28 edições anteriores, o Prêmio Jovem Cientista teve mais de 20 mil projetos inscritos e 194 premiados. André Luiz Pinto destacou que nove entre dez vencedores da iniciativa “consideram que o prêmio mudou as suas vidas e que a pesquisa deles impactou a ciência de alguma forma e a comunidade em que vivem”.

Prêmios em dinheiro
O presidente substituto do CNPq, Marcelo Morales, informou que na categoria mestre e doutor, os três primeiros colocados serão agraciados com prêmios em dinheiro no valor de R$ 35 mil, R$ 25 mil e R$ 18 mil, respectivamente; na categoria de alunos do ensino superior, os prêmios serão de R$ 18 mil, R$ 15 mil e R$ 12 mil; na categoria ensino médio, os três primeiros lugares ganharão 'laptops'; e nas categorias mérito científico e institucional, serão concedidos prêmios de R$ 40 mil cada.

“O CNPq também vai incentivar o prêmio concedendo bolsas de estudo para estudantes do ensino superior e médio”. Os professores dos estudantes também ganham computadores.

O coordenador Pinto disse que a média de inscrições ao Prêmio Jovem Cientista tem sido entre 2 mil a 3 mil trabalhos por ano. E Marcelo Morales acredita que este ano, “com certeza será superado o número de inscritos, porque o Brasil evoluiu. O número de pesquisadores hoje é muito superior ao de dez anos atrás. Nós fizemos um trabalho importante, dentro do governo federal, dos governos estaduais, para desenvolver a pesquisa científica no país. Nós conseguimos fazer com que o Brasil tivesse uma pesquisa de base importante para solucionar os problemas do país”, argumentou.

Ele citou como exemplos a busca de soluções para combate ao vírus Zika, que aconteceu “muito rapidamente. E, agora, estamos resolvendo o problema da febre amarela também, com 'expertise' dos pesquisadores e médicos do Brasil”.

Edição: Augusto Queiroz
Agência Brasil

Motorista de ônibus é detido por tentativa de estupro contra cobradora em Muriaé

Por G1 Zona da Mata

29/01/2018 17h49 

O motorista de um ônibus intermunicipal, de 51 anos, foi detido neste domingo (28) suspeito de tentativa de estupro contra uma cobradora. De acordo com a Polícia Militar (PM), a vítima, que tem 28 anos, trabalhava no mesmo veículo que o suspeito, quando ele parou o ônibus em um estacionamento e iniciou as agressões.

A empresa para a qual eles trabalham não foi divulgada pela PM, por isso não foi possível pedir o posicionamento da companhia.

A vítima contou aos policiais que o homem tirou a camisa, disse que estava com dores nas costas e pediu que a vítima passasse um gel massageador nele. Em seguida, ele homem a pediu um beijo e retirou o pênis de dentro da calça, tentando forçar a prática de sexo oral.

Ela tentou se desvencilhar das agressões e gritou. Foi quando uma testemunha se aproximou e conseguiu impedir a ação.

Ao delegado de plantão, o motorista admitiu o crime. Já a jovem foi levada para um hospital, passou por exames e foi liberada em seguida.

“Corte Real da Folia” coloca solidariedade em dia com doação de sangue no Hemominas

JUIZ DE FORA - 29/1/2018 - 18:00

Na manhã desta terça-feira, 30, o Rei Momo Eduardo Rodrigues e a Rainha Gracyele Rocha estarão no Hemominas (Rua Barão de Cataguases, Centro), acompanhados da Princesa Deysi Alves, da Musa dos Blocos, Tassiane Agostinho, do “Pintinho de Ouro”, e da Rainha dos Blocos, Cristina Rabello, do “Bloco do Batom”. Às 9 horas, a “Corte Real da Folia” doará sangue e mostrará que tem samba no pé, sangue na veia e que é dez no quesito solidariedade. A ação é promovida pelo “Bem Comum”, projeto da Secretaria de Comunicação Social (SCS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), que tem como objetivo encurtar o caminho entre quem quer ajudar e quem precisa de ajuda.

A captação de sangue dos representantes do carnaval da cidade tem o objetivo de ajudar o Hemocentro Regional de Juiz de Fora a conscientizar os foliões sobre a importância da doação em época de baixa nos estoques. Assim, pretendem, também, auxiliar na manutenção da provisão de sangue ideal para o atendimento durante os dias de carnaval. De acordo com Gracyele Rocha, participar da ação é especialmente importante: “Poder ajudar o próximo é muito gratificante, pois não só representamos a folia como também podemos servir de modelo, ou seja, mostrar que, mesmo durante a diversão, é possível ser solidário”.

A assistente social do Hemocentro, Thaysi Ribeiro, explicou a relevância das campanhas de captação de sangue em épocas de estoques baixos: “Campanhas como esta são fundamentais para conscientizar e lembrar a população o quanto é importante a doação de sangue em feriados e datas comemorativas, como o carnaval, quando a procura de sangue é maior, e as captações inferiores. Portanto, especialmente nesses períodos, temos a necessidade de estimular mais as doações, para atender as demandas”.

Critérios para doação
- Pessoas entre 16 e 69 anos. Entre 16 e 17 anos é preciso apresentar declaração padrão (modelo no site da Hemominas), assinada por um dos responsáveis, acompanhada de cópia do documento de identidade do mesmo. Se o doador tiver mais de 60 anos, tem que ter feito pelo menos uma doação de sangue antes do 60 anos.

- Estar com boa saúde;

- Pesar acima de 50 kg;

- Dormir bem na noite anterior à doação;

- Mulheres, mesmo se menstruadas ou em uso de anticoncepcionais, podem doar;

- Não ingerir bebida alcoólica 12 horas antes da doação;

- Quem fez endoscopia, colonoscopia, broncoscopia (ou qualquer outro tipo de exame invasivo) deve esperar seis meses após a realização do exame;

- Não ter sido exposta a situação de risco para doenças sexualmente transmissíveis;

- Não ter tido hepatite após os 11 anos;

- Quem tem piercing e tatuagem deve esperar 12 meses;

- É obrigatória a apresentação, no ato da doação, de documento original de identidade, com foto, emitido por órgão oficial;

- Não se deve doar sangue em jejum. Dar intervalo de três horas após o almoço;

- Homens podem doar a cada 60 dias, não ultrapassando quatro doações em 12 meses;

- Mulheres podem doar a cada 90 dias, não ultrapassando três doações em 12 meses;

- Quem se vacinou contra a febre amarela fica inapto(a) para doação por quatro semanas;

- Outros critérios serão avaliados pelo médico triagista no dia da coleta.

O Hemocentro Regional de Juiz de Fora funciona de segunda a sexta-feira, das 7 às 18 horas, e nos sábados, das 7 às 11 horas, ou até o fim das 90 senhas. Para mais informações, ligue 155, opção 8, ou acesse o site do Hemominas: www.hemominas.mg.gov.br.

* Informações com a Secretaria de Comunicação Social pelo telefone 3690-7246.
Portal PJF

Tudo dominado, Cármen Lúcia convoca o Supremo para destruir a Lava Jato

Ilustração reproduzida do Arquivo Google

Carlos Newton

A culpa de considerável parcela da esculhambação institucional que o país hoje vive foi da Assembléia Constituinte. Para prevenir um novo surto de autoritarismo que atingisse os políticos, os constituintes se cercaram de todas as salvaguardas, como o foro privilegiado e a declaração de culpa após processo transitado em julgado, duas excrescências jurídicas que passaram a garantir também a impunidade das elites.Um criminoso como Pimenta Neves, que matou friamente a namorada com um tiro pelas costas, levou 11 anos até ser preso, ficou apenas 5 anos na cadeia e desde 2016 está livre, leve e solto. A impunidade reinava, até que aconteceu a Lava Jato e as coisas começaram a mudar.

Agora, às vésperas do carnaval, a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, que era uma esperança de moralidade, rasga a fantasia e mostra sua verdadeira face, ao anunciar que colocará em pauta a extinção da punibilidade de criminosos após condenação em segunda instância.

RETROCESSO – Sem a menor dúvida, será um retrocesso brutal, com a cumplicidade direta da presidente do Supremo, que está cansada de saber que a mudança na jurisprudência será aprovada por 6 a 5, porque Gilmar Mendes e Dias Toffoli estarão mudando seus votos e Alexandre de Moraes dará o tiro de misericórdia na punibilidade das elites, mesmo tendo afirmado aos senadores que era favorável à prisão após segunda instância.

Moraes é do tipo FHC, de quem é amigo pessoal (“Esqueçam tudo o que eu escrevi”). E a presidente Cármen Lúcia não fica atrás. Todos sabem que foi Lula quem a nomeou para o Supremo e ela até o convidou para a posse na presidência do Tribunal, quando o petista já estava totalmente emporcalhado pela Lava Jato.

Agora, Cármen Lúcia vai retribuir, ao convocar o julgamento, sabendo previamente qual será o resultado, embora ela mesma pretenda votar contra, para manter as aparências, compondo um placar de 6 a 5. Como diria Ataulfo Alves, a maldade nessa gente é uma arte…

LIBERAR GERAL – O alcance desta complacência do Supremo será um desastre. Além de Lula não ser preso, os demais condenados pela Lava Jato, inclusive Eduardo Cunha, João Vaccari, André Vargas, Léo Pinheiro, Geddel Vieira Lima etc. etc., todos receberão alvará de soltura. E outros criminosos notórios também serão libertados, como o ex-senador Luiz Estevão. Vai ser um festival. Significa o fim da Lava Jato, a ser decretado pela pusilanimidade de uma magistrada que decididamente não honra o manto sagrado do Supremo, como tantos outros ministros, aliás.

Será uma imoralidade que vai sujar para sempre a História do Supremo e só há uma maneira de evitar este acintoso golpe nas instituições brasileiras, sem que seja necessária uma intervenção militar – é preciso que um dos quatro ministros que ainda respeitam a ética e a moralidade interrompa o julgamento e peça vista. Esta é a obrigação de Luiz Fux, Rosa Weber, Edson Fachin e Luiz Roberto Barroso.

SENTAR EM CIMA – A nação espera que um desses ministros imite Gilmar Mendes, peça vista e sente em cima do processo, como ele está fazendo há mais de um ano com o julgamento sobre o financiamento de campanhas, interrompido quando o resultado já era de 6 x 1 contra a contribuição de pessoas jurídicas a partidos e a candidatos…

Agora, este novo pedido de vista será absolutamente necessário, porque garantirá a continuidade da luta contra a corrupção que afeta os três Poderes. E ninguém poderá reclamar, porque o Supremo tem hoje 216 julgamentos parados por pedido de vista. Será apenas mais um.

Aliás, o mais antigo desses 216 pedidos de vista foi feito em 1998 pelo então ministro Nelson Jobim, numa ação direta de inconstitucionalidade proposta por PT, PDT e PCdoB contra uma lei que disciplina o contrato de trabalho temporário. Curiosamente, na cadeira antes ocupada por Jobim quem se senta hoje chama-se Cármen Lúcia.

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P.S. – Notem bem: enquanto a Lava Jato atingia somente PT e PP, tudo corria às mil maravilhas. Quando a força-tarefa começou a pegar também políticos do PMDB e do PSDB, logo entrou em ação a Operação Abafa, denunciada pelo então ministro Medina Osório, da AGU, ao deixar o governo em setembro de 2016. Agora, esta convocação do STF para extinguir a prisão após segunda instância é só mais um capítulo desta trama sinistra. (C.N.)Posted in C. Newton

Lista de aprovados do Sisu 2018 é divulgada

29/01/2018 09h18
Brasília
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil

A lista de candidatos aprovados na primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2018 já está disponível para consulta na internet (sisu.mec.gov.br).

Estão sendo oferecidas, ao todo, 239.716 vagas em 130 instituições, entre universidades federais, institutos federais de educação, ciência e tecnologia e instituições estaduais.

O período de matrícula dos aprovados começa amanhã (30) e vai até 7 de fevereiro.

O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação utilizado por instituições públicas de educação superior na oferta de vagas a estudantes, com base nas notas obtidas no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem).

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil

Faculdades são obrigadas a devolver 95% da matrícula

Via-crúcis. Marcelo Castro levou quase cinco meses para receber de volta os R$ 1.100 desembolsados com a matrícula da filha Isadora

PUBLICADO EM 29/01/18 - 03h00

EURICO MARTINS

Muita gente ainda não sabe, mas as instituições de ensino superior de Minas Gerais são obrigadas a devolver os valores pagos a título de matrícula aos alunos que, antes do início das aulas, desistirem de frequentar o curso. A escola, no entanto, poderá descontar 5% do montante para cobrir gastos administrativos e terá o prazo de dez dias após o pedido para efetuar a devolução do dinheiro.

A determinação está prevista na Lei 22.915, sancionada pelo governador Fernando Pimentel na primeira quinzena deste mês. Em caso de descumprimento, a instituição poderá sofrer penalidades previstas no Código de Defesa do Consumidor (CDC), como multa, interdição ou cassação da licença e intervenção administrativa.

A advogada da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Lívia Coelho, lembra que a devolução já estava prevista no artigo 39, inciso V, do CDC, que proíbe o fornecedor de produtos ou serviços de exigir vantagem excessiva do consumidor. E explica que a lei estadual trata exclusivamente dos casos de matrícula em faculdade e dá àqueles que se sentirem lesados mais uma “ferramenta” para cobrar seus direitos.

“Considerando-se que antes do início das aulas não houve efetiva prestação do serviço, e ainda existe a possibilidade de a vaga ser preenchida por outro aluno, a devolução deveria ser integral. Porém, a escola pode reter parte do valor se isso constar no contrato ou em outro documento assinado pelo consumidor. Nesse caso, ela precisa justificar as despesas administrativas com a contratação e o respectivo cancelamento”, explica a especialista. A solicitação da devolução dos valores pagos, segundo ela, deve ser feita por escrito e protocolada na instituição.

Avaliação. Tendo em vista as duas legislações tratando do tema, a advogada da Proteste dá uma dica. “É preciso avaliar as duas opções e ver qual é a mais vantajosa. Em alguns cursos, como medicina, onde a mensalidade é muito alta, a retenção de 5% definida pela lei mineira, mesmo que devidamente justificada pela instituição, pode ser considerada abusiva. Nesse caso, é mais vantajoso basear a ação no Código de Defesa do Consumidor. É preciso dar opções ao consumidor, para que não haja cobrança indevida”, completa. 

O que fazer
Processo. Antes, o consumidor deve procurar a escola e pedir a devolução. Caso não tenha sucesso, deve procurar os órgãos de defesa do consumidor. A Justiça deve ser a última alternativa.

Cinco meses de pura enrolação
Caso a legislação mineira estivesse em vigor há mais tempo, com certeza, o psicólogo clínico Marcelo Amorim Amaral Castro, 57, não teria feito a via-crúcis que fez, que durou pelo menos cinco meses. Ele conta que, em julho de 2016, tentou reaver os cerca de R$ 1.100 pagos na matrícula de sua filha Isadora Martins Amaral Castro, 21, no curso de arquitetura de uma tradicional faculdade da capital, já que posteriormente ela conseguiu uma vaga na UFMG.

“Foi um processo doloroso. Fiz requerimentos, protocolei o pedido na secretaria da faculdade, e eles ficaram protelando, me enrolando, afirmando que o procedimento era mesmo ‘moroso’. Até que, indignado, fui ao Procon Assembleia. Na mesma hora, um funcionário do órgão ligou para a escola, que prometeu devolver o dinheiro, integralmente, em 48 horas, o que realmente aconteceu”, diz ele. “Mas, foram cinco meses de batalha. Fiquei muito decepcionado, principalmente porque ela passou no primeiro lugar geral e em primeiro em seu curso”, completa.

Com a experiência de quem oferece orientação vocacional para estudantes que prestam o Enem ou o tradicional vestibular, Castro lembra que vários deles tentam a vaga em diversas faculdades, e fazem a matrícula quando são aprovados em alguma delas só para garantir a vaga.

“Um deles, por exemplo, passou em ciências biológicas numa escola particular de Belo Horizonte e depois na UFMG. Com certeza, ele vai pedir o ressarcimento do dinheiro na primeira instituição. É um direito dele”, afirma, lembrando que no caso do curso de medicina, por exemplo, os gastos podem chegar a R$ 7.000. “É muito dinheiro”, conclui o psicólogo.

Escolas prometem ir à Justiça
A entrada em vigor da lei que obriga as faculdades a devolverem o dinheiro da matrícula àqueles que, antes do início das aulas, desistirem do curso, foi bastante criticada pelo Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG), que promete entrar na Justiça contra a legislação. “Somente uma lei federal pode determinar a devolução. A lei estadual é inconstitucional. O governo estadual não pode querer gerenciar uma instituição particular”, afirma a presidente da entidade, Zuleica Reis Ávila.

Por isso, o Sinep-MG entrará com ação conjunta com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), que também diz que o assunto é de competência exclusiva da União. Segundo a associação, o tema é regulado pela Lei Federal 9.870/99, que trata do valor total das anuidades escolares. “No entanto, a normativa não determina a devolução da taxa de matrícula pelas Instituições de Educação Superior (IES) particulares aos alunos que desistirem de cursar a graduação”, alega a instituição.

Ainda conforme a ABMES, “a legislação mineira ignora o fato de que a matrícula consiste na garantia de vaga para o aluno, retirando de outros a oportunidade de ingressar na educação superior, até porque, caso a convocação ocorra na iminência do início das aulas, seguramente o aluno será prejudicado”, diz a associação, em nota.

Regra tem suas exceções
Apesar de discordar da nova legislação estadual, a presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG), Zuleica Reis Ávila, garante que muitas faculdades e universidades de Minas Gerais, entre elas instituições de grande porte, já devolvem o dinheiro da matrícula em caso de desistência do curso antes do início das aulas. “A maioria delas retém uma parte, que varia de 5% a 50%, para cobrir despesas administrativas”, explica.

Jornal OTempo

Campeonato Carioca 2018

SAB 27/01/2018 MARACANÃ 17:00


SEG 29/01/2018 RAULINO DE OLIVEIRA 19:30
VRECAB 



MAD1x2FLU   VEJA COMO FOI

http://globoesporte.globo.com/rj/serra-lagos-norte/futebol/campeonato-carioca/jogo/28-01-2018

4ª rodada do Campeonato Mineiro 2018

Inscrições para representantes dos conselhos regionais começam nesta segunda-feira

JUIZ DE FORA - 26/1/2018 - 18:12

Foto: Divulgação

Para os interessados em sugerir diretrizes, acompanhar e fiscalizar a implantação da política de assistência social em Juiz de Fora, as inscrições para o processo de escolha dos representantes dos conselhos regionais (Coreas) para o biênio 2018-2020 começam nesta segunda-feira, 29, e vão até 2 de fevereiro, e devem ser feitas na secretaria-executiva do Conselho Municipal de Assistência Social de Juiz de Fora (CMAS/JF), na Rua Halfeld, 450, sétimo andar, Centro.

No município existem nove Coreas, de acordo com os territórios socioassistenciais: Centro, Leste Linhares, Leste São Benedito, Norte Benfica, Nordeste Grama, Sudeste Olavo Costa, Sudeste Costa Carvalho, Sul Ipiranga e Oeste São Pedro. Cada um, que tem caráter consultivo, é composto por cinco titulares, sendo um governamental e quatro da sociedade civil, com seus respectivos suplentes, distribuídos da seguinte forma: um representante de equipamentos públicos (Centro de Referência de Assistência Social/Cras ou Centro de Referência Especializado em Assistência Social/Creas ou Centro Pop); um dos trabalhadores de organizações da sociedade civil, com atuação no território socioassistencial; três da sociedade civil, pessoas físicas, usuários da política de assistência social e/ou membros de organização de usuário.

Para informações sobre o processo de escolha dos conselheiros é preciso ficar atento às especificações da resolução nº 50/2017 – CMAS/JF. Os interessados deverão se habilitar na secretaria-executiva do CMAS/JF das 8h30 às 11h30 e das 14h30 às 17h30, nos dias úteis. O telefone é 3690-7966.

*Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Desenvolvimento Social, através do 3690-8314.
Portal PJF