domingo, 15 de outubro de 2017

Cachorra que era explorada para ser uma fabrica de filhotes sente a luz do sol em sua pele pela primeira vez em 12 anos

A maioria dos cães de fábrica de filhotes passam toda a sua vida sem sentir o calor do sol sob a sua pele. Mas, graças a algumas pessoas generosas, a chihuahua Belle conseguiu fazer exatamente isso e muito mais. Sua história remonta no final dos anos 90, quando ela começou sua vida como uma cachorra fértil para uma fábrica de filhotes de cães em Portugal. Por mais de uma década, seus dias foram em uma pequena gaiola. O único objetivo de sua vida era ser uma incubadora de filhotes, que depois de algum tempo de nascidos, eram tomados dela e enviado à um pet shop para serem vendidos.
Então, em 2010, Bianca Associado, um grupo de salvamento local, invadiu a fábrica. Naquele dia, a vida de escravidão de Belle acabou, e ela se tornou uma sobrevivente. Depois de passar tantos anos em confinamento, Belle estava extremamente magra e precisava de cuidados médicos. No hospital diagnosticaram glaucoma no olho esquerdo e ela tinha parasitas em todo seu corpo.

Algumas pessoas poderiam olhar para Belle e pensar: eles não precisam de uma cachorra com tantos problemas de saúde. Mas, Irene não pensou assim. Ela viu Belle como um animalzinho sofrido e precisando de cuidados e carinho. Desde 2011, Belle vive em sua nova casa na Holanda, com a Irene, seu marido e sua família de cães e cavalos.
Lá, Belle é capaz de explorar as praias, e experimentar uma liberdade que ela nunca poderia ter imaginado nas gaiolas em que vivia. "Cães como Belle são muitas vezes vistos como tristes e solitários, como cães que não podem ter uma vida normal. Os cães que são portadores de necessidades especiais, como qualquer outro cão, podem perceber e experimentar o mundo ao seu redor e ter qualidade de vida." – disse Irene ao The Dodo.

Mesmo quando a saúde de Belle declinou e ela perdeu a visão do olho esquerdo, seu vínculo com Irene ficou mais forte. Irene até pintou um retrato de cachorrinha da sorte. Depois Belle também perdeu seu olho direito. Irene disse que Belle se ajustou bem à cegueira, observando que, embora Belle não possa ver seus irmãos e irmãs caninos, ela pode ​​sentir a presença e o apoio.

Perder a visão não tem tirado a sensação de liberdade de Belle. Ela ainda tem a sua pele para sentir a névoa do oceano, seus ouvidos para ouvir gentilmente a voz de Irene e seu nariz para sentir o cheiro de pepinos, sua comida favorita.

Quando perguntado se havia alguma coisa que Irene queria compartilhar com a comunidade Dodo, ela disse que as pessoas devem observar como a Belle e outros cães portadores de necessidades especiais vivem ao máximo: "Como eles estão ansiosos para experimentar todos os tipos de aventuras e, especialmente, como eles gostam da vida! "
Belle não pode ter sua visão, e ela não pode ter tido uma juventude feliz, mas seu sorriso mostra a todos que ela não poderia ser mais feliz. Ela tem Irene, uma família e um monte de coisas para explorar e fazer ainda.

Por: Adriana Carla Moura
Fonte: The Dodo
http://direitosdosanimais.org/website/noticia

Congresso terá semana com foco em denúncia contra Temer e retorno de Aécio

15/10/2017 19h06
Brasília
Iolando Lourenço - Repórter da Agência Brasil

Senado vai votar decisão sobre afastamento de Aécio Neves do mandato Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nesta semana, as atenções de deputados e senadores estarão voltadas principalmente à análise pela Câmara da denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), além da decisão sobre o futuro de Aécio Neves (PSDB-MG), afastado do mandato pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

A partir de terça-feira (17), quando retornam a Brasília depois do feriado prolongado do dia 12 de outubro, os deputados se concentrarão na análise, discussão e votação na Comissão de Constituição e de Justiça (CCJ) da Câmara da denúncia do Ministério Público Federal contra o presidente Temer e ministros. O parecer sobre a peça foi apresentado na última terça-feira (10) pelo relator, deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que recomendou a rejeição do prosseguimento da denúncia, afirmando que ela se baseia em “delações espúrias, sem credibilidade não havendo justa causa para o prosseguimento da ação penal”.

Como foi concedido pedido de vista coletivo, o presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), marcou para terça-feira (17), a partir das 10h, o início das dicsussões da denúncia e do parecer do relator. Pacheco informou que seguirá os mesmos procedimentos adotados na apreciação da primeira denúncia contra o presidente: cada membro da CCJ terá 15 minutos de fala – 66 titulares e 66 suplentes. Serão concedidos ainda 10 minutos para não membros da comissão, contra e a favor do prosseguimento da denúncia, com até 20 em cada grupo. Cada advogado dos denunciados terá 20 minutos para o pronunciamento final.

A votação do parecer na CCJ poderá ocorrer na quarta ou na quinta-feira, a depender do ritmo das discussões. Qualquer que seja o resultado da votação na comissão, o parecer será encaminhado para discussão e votação em plenário da Câmara, prevista para terça (24) ou quarta-feira (25). Para que a Câmara autorize o Supremo Tribunal Federal (STF) a investigar o presidente e os ministros, serão necessário 342 votos favoráveis de deputados ao prosseguimento da denúncia.

Senado
Enquanto a Câmara se dedica à analise da denúncia, os senadores devem deliberar já na terça-feira (17) sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que afastou do mandato o senador Aécio Neves. Na última semana, os ministros da Corte decidiram que caberá à Casa Legislativa confirmar ou não as medidas cautelares determinadas pelo STF a parlamentares, como o afastamento do mandato, o recolhimento noturno, dentre outras. Na sessão de terça-feira, os senadores devem decidir sobre o retorno de Aécio ao mandato, revogando ou não a medida cautelar adotada contra ele. A grande polêmica, ainda sem definição, é se essa votação será feita de forma aberta ou secreta. 

Edição: Amanda Cieglinski
Agência Brasil

Uma homenagem poética de Cora Coralina ao Dia dos Professores


Paulo Peres
Site Poemas & Canções

Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (1880-1985), nasceu em Goiás Velho. Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica, conforme o belo poema “Elevar”, que publicamos hoje para homenagear o Dia do Mestre.

ELEVAR 
Cora Coralina

Professor, “sois o sal da terra e a luz do mundo”.
Sem vós tudo seria baço e a terra escura.
Professor, faze de tua cadeira,
a cátedra de um mestre.
Se souberes elevar teu magistério,
ele te elevará à magnificência.
Tu és um jovem, sê, com o tempo e competência,
um excelente mestre.

Meu jovem Professor, quem mais ensina e quem mais aprende?
O professor ou o aluno?
De quem maior responsabilidade na classe,
do professor ou do aluno?
Professor, sê um mestre. Há uma diferença sutil
entre este e aquele.
Este leciona e vai prestes a outros afazeres.
Aquele mestreia e ajuda seus discípulos.
O professor tem uma tabela a que se apega.
O mestre excede a qualquer tabela e é sempre um mestre.
Feliz é o professor que aprende ensinando.
A criatura humana pode ter qualidades e faculdades.
Podemos aperfeiçoar as duas.
A mais importante faculdade de quem ensina
é a sua ascendência sobre a classe
Ascendência é uma irradiação magnética, dominadora
que se impõe sem palavras ou gestos,
sem criar atritos, ordem e aproveitamento.
É uma força sensível que emana da personalidade
e a faz querida e respeitada, aceita.
Pode ser consciente, pode ser desenvolvida na escola,
no lar, no trabalho e na sociedade.
Um poder condutor sobre o auditório, filhos, dependentes, alunos.
É tranquila e atuante. É um alto comando obscuro
e sempre presente. É a marca dos líderes.

A estrada da vida é uma reta marcada de encruzilhadas.
Caminhos certos e errados, encontros e desencontros
do começo ao fim.
Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.
O melhor professor nem sempre é o de mais saber,
é sim aquele que, modesto, tem a faculdade de transferir
e manter o respeito e a disciplina da classe.

Homossexualidade não é doença, mas ideologia de gênero já foi diagnosticada

Quadrinhos do Laerte (laerte.com.br)

Percival Puggina

E é doença grave. Seus agentes transmissores proliferam em segmentos bem específicos do meio artístico, da agenda cultural, da programação da Rede Globo, do ambiente educativo e da militância LGBT. Mostras e performances que causaram escândalo nos últimos dias, bem como outras já anunciadas, alinham-se com esse objetivo. Impossível negar.

A ideia de que os órgãos genitais são ilusões da mente e devem ser abolidos da identidade pessoal derruba uma biblioteca de Genética e outra de Biologia. Mas isso não importa à militância contanto que se propague um mix conceitual cheio de contradições. Segundo ele, masculino e feminino ora seriam construções culturais e sociais, ora deliberações tão frívolas quanto a escolha de um adereço, ora frutos de imposições heteronormativas, ora produtos de uma “dialética” da genitália com o inconsciente de cada um.

ASSEXUADOS – Como consequência, sob absoluto silêncio da natureza, ninguém nasceria homem ou mulher. Todos arribaríamos a este mundo assexuados como manequins de vitrine, pendentes de definições ou indefinições que adviriam das influências e das experiências mais ou menos bem sucedidas ou malsucedidas. Ademais, os gêneros seriam intercambiáveis e, dependendo do lado de corte do fio, inacessíveis aos cuidados de psicólogos e psiquiatras.

Qualquer dessas ideias, suas dicções e contradições tem inteiro direito de comparecer ao debate no ambiente social leigo e no ambiente científico. O direito que não lhes assiste é o de assalto às salas de aula e espaços infantis, precisamente seu interesse maior. Mantenham-se longe daí! Esses ambiente lhes são totalmente impróprios. Sua presença ultrapassa os limites da delinquência. Ninguém tem o direito de levar suas próprias dubiedades às mentes infantis para confundir suas identidades.

UMA PERVERSÃO – Tomar as exceções como fonte de norma geral e impô-la a crianças é uma perversão que passou a tomar corpo, no campo educacional, durante a Conferência Mundial da ONU sobre População e Desenvolvimento, realizada no Cairo em 1994. A palavra gênero aparece 211 vezes em seus documentos. Entende-se: quanto mais sexo homossexual, menor a reprodução da espécie.

Aqui no Brasil, o Plano Nacional de Educação, que tramitou no Congresso Nacional desde 2010, cozeu no forno legislativo recheado de centenas de emendas e inclusões da ideologia de gênero até que, por ampla maioria, todas as referências ao tema foram suprimidas da lei que instituiu o PNE 2014-2024.

Em que pese à rejeição no ditame federal, o MEC – sempre o aparelhamento da burocracia pela ideologia! – através da subsequente Conferência Nacional de Educação, enviou a Estados e municípios documento reintroduzindo a ideologia de gênero como conteúdo abundante nos respectivos planos.

REPULSA GERAL – Esse desrespeito à legislação federal e à posição do Congresso Nacional está muito bem exposto pelo MECi. Assim, também Estados e municípios tiveram que se defrontar com a questão e, outra vez, intensa mobilização social derrubou a inclusão de tais políticas na quase totalidade dos planos de educação dos mais de cinco mil municípios brasileiros. Não foi diferente nos Estados.

A disposição que os militantes do MEC não têm para ensinar o que interessa, têm para isso. A versão final da Base Nacional Comum Curricular tem 396 páginas e a palavra gênero reaparece 135 vezes! Esse número de menções fornece uma ideia do espaço que ela ocupa na cabeça dos que põem a educação brasileira a serviço de suas causas.

É como se nada significassem a maciça rejeição pela opinião pública e pelos poderes que a representam. Querem enfiar-nos goela abaixo a militância de gênero no sistema de ensino para causar molesta crise de identidade nas nossas crianças. Não passarão!
Posted in P. Puggina

Numa só operação na Caixa, Moreira Franco levou propina de R$ 7,8 milhões

Lúcio Funaro revela em detalhes o esquema da Caixa 

Deu no site 247

No acordo de delação premiada homologado pelo Supremo Tribunal Federal, o corretor financeiro Lúcio Funaro detalhou como o ministro Moreira Franco, braço-direito de Michel Temer na Presidência, foi beneficiou com pagamento de propinas oriundas da liberação de recursos do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa.

À época do investimento feito pelo fundo de investimento do FGTS, o atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco ocupava a vice-presidência de Fundos e Loterias da Caixa, responsável pelo FI-FGTS.

FUNDO FI-FGTS – Funaro explicou que foi procurado pelo Grupo Bertin para viabilizar o investimento do FI-FGTS porque os empresários sabiam que a vice-presidência de Fundos da Caixa era do PMDB.

Aos investigadores, Funaro explicou que o aporte de recursos do FI-FGTS na empresa do Grupo Bertin teve como contrapartida o pagamento de propina dividida entre ele, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Moreira Franco, que, de acordo com o doleiro, ficou com maior parte do dinheiro.

“Foi uma operação para financiar uma empresa que se chama Nova Cibe, de energia, do Grupo Bertin, num valor aproximado de R$ 300 milhões […] e que gerou propina pra gente na ordem de 4% [do valor total, o que dá R$ 12 milhões]”, afirmou Funaro.

DIVISÃO DA PROPINA – Questionado sobre como foi feita a divisão dos R$ 12 milhões de propina, o doleiro respondeu: “65% Moreira Franco, 25% Eduardo Cunha, 15% para mim”.

Ao detalhar o pagamento das vantagens indevidas, Lúcio Funaro disse que o repasse foi feito em “dinheiro vivo”. Sobre a entrega do dinheiro a Moreira Franco, Funaro declarou que os pagamentos seguiam um “fluxo de caixa”. “Ele me solicitava, eu passava conforme meu fluxo de caixa. Tenho R$ 1 milhão no Rio, vou mandar te entregar, tenho R$ 1 milhão em São Paulo, manda o Altair vir buscar. Toda semana tinha um fluxo de caixa”, disse.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Desde sempre, sabia-se que Moreira Franco era corrupto. O que se desconhecia era esse apetite pantagruélico. Levar 65% em propina só pode ser recorde mundial, merece entrar no Livro Guinness. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Campanha Natal sem Fome é retomada depois de 10 anos

15/10/2017 12h18
Rio de Janeiro
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

Alimentos não perecíveis já podem ser levados aos postos de coleta do Natal sem Fome Arquivo/Agência Brasil

A campanha Natal sem Fome foi relançada neste domingo (15) 10 anos depois de sua última edição. A tradicional campanha, promovida pela organização não governamental (ONG) Ação da Cidadania e criada em 1993 pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, tinha sido encerrada há 10 anos devido à redução da miséria no país.

Segundo o presidente do Conselho da Ação da Cidadania e filho de Betinho, Daniel de Souza, a ação foi retomada para que,o Brasil não retorne ao Mapa da Fome das Nações Unidas, no qual o país deixou de figurar em 2014. O mapa é um levantamento da Organização das Nações Unidas (ONU) que mostra onde vivem os milhões de pessoas que ainda passam fome no mundo.

Em julho, um relatório elaborado por cerca de 40 entidades da sociedade civil sobre o desempenho do Brasil no cumprimento dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU trouxe um alerta quanto ao risco de o país voltar a figurar no próximo Mapa da Fome.

Daniel de Souza disse que a campanha é necessária por causa do aumento da pobreza e da vulnerabilidade social, que são o resultado da crise econômica que vem atingindo o país nos últimos anos. Ele ressaltou que todo mundo está sendo convocado para uma campanha que se pensava que nunca mais precisaria ser feita. "A gente se alegra com a solidariedade, com a disposição de todo mundo de participar, de arregaçar as mangas e de lutar contra a fome, mas, ao mesmo tempo, tem um gosto muito amargo porque achou que essa batalha a gente já tinha vencido”, afirmou.

A campanha inclui peças publicitárias na televisão, sites, redes sociais e outdoors. Influenciadores digitais e artistas também estão se engajando no projeto.

A arrecadação de alimentos já começa hoje. Quem quiser, pode alimentos não perecíveis aos postos de coleta, cuja lista está disponível no site da campanha. A entrega dos alimentos, que serão arrecadados em vários estados, será feita no dia 16 de dezembro aos que necessitam, por meio dos pontos de coleta de diversos parceiros e dos comitês da Ação da Cidadania.

Por causa da chuva na cidade, o evento de início da campanha, que incluiria uma mesa de um quilômetro, com alimentos, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, foi adiado para o próximo domingo (22).

Edição: Nádia Franco
Agência Brasil

Família corre contra tempo para arrecadar R$ 40 mil para pagar cirurgia de criança em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

15/10/2017 10h37
 
Família de Juiz de Fora realiza campanha para conseguir os R$ 40 mil e pagar a cirurgia de que Alice precisa (Foto: Reprodução/Facebook)

Uma família de Juiz de Fora está mobilizando parentes, amigos e até desconhecidos nas redes sociais em uma missão contra o tempo. O motivo é conseguir arrecadar R$ 40 mil para pagar uma cirurgia particular para a bebê Alice Aparecida Melquiades Nascimento, de oito meses. Ela foi diagnosticada recentemente com craniostenose na modalidade dolicocefalia e precisa ser operada, de preferência, em até um mês.

"Eu - e ninguém que conheço - nunca tinha ouvido falar desta doença. O médico nos explicou com calma e eu fui pesquisar. Os bebês nascem com uma fissura na cabeça que fica aberta até um ano, porque o cérebro continua se desenvolvendo. A craniostenose é a fusão prematura desta fissura e a dolicocefalia é que o fechamento foi da parte posterior ao topo da cabeça", explicou ao G1 a mãe de Alice, a dona de casa Bianca Martins Melquiades.

O fechamento precoce foi descoberto em exame da pediatra, que encaminhou para um neurologista. Ele explicou aos pais que o único tratamento é a cirurgia, preferencialmente até os nove meses para evitar complicações.

"A tomografia comprovou o fechamento e o médico explicou que não tem outra opção. Precisa da cirurgia para reabrir a fissura. O crânio fecha antes da hora, comprime o cérebro e afeta o desenvolvimento natural. Por enquanto, ela está bem. Se nada for feito a tempo, pode acarretar alguma sequela, porque o cérebro não terá como crescer", comentou Bianca Melquíades.

A família não tem plano de saúde e então se deparou com o segundo desafio: a cirurgia não é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Juiz de Fora. Até iniciaram os procedimentos para solicitar a cirurgia via Justiça, com o laudo do médico explicando a gravidade e a urgência do caso, mas a resposta poderia não chegar a tempo. A alternativa é pagar pelo procedimento particular e veio o terceiro desafio: conseguir levantar o recurso necessário.

"Para ser operada pelo SUS, ela teria que entrar em fila de espera em hospitais no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. Nós não temos tempo. Procuramos o especialista em Juiz de Fora. A gente não tem plano de saúde e esperava que a cirurgia ficasse em uns R$ 10 mil, seria complicado, mas a gente conseguiria apertar e dar um jeito. Quando ele falou que seria R$ 40 mil, a gente percebeu que seria quatro vezes mais complicado", comentou a mãe.

No entanto, passado o choque com o diagnóstico e o susto com o valor da cirurgia, a família se uniu e começou na última terça-feira (10), via divulgação em redes sociais, a mobilização em diferentes frentes para levantar o recurso. As pessoas podem ajudar indo a eventos em Aracitaba, onde possuem parentes, comprando rifas, depositando em uma conta aberta especialmente para isso ou doando em uma vaquinha online.

"Quando a gente descobriu, ficamos uns dois dias sem saber o que fazer. O diagnóstico assustou. A cirurgia preocupa, mas o valor é muito alto. O ideal é operar o quanto antes. Por isso, a família montou grupo em aplicativo de mensagens, decidiu tornar público nas redes sociais e várias pessoas iniciaram diferentes iniciativas para levantar os recursos", disse Bianca.

Carreira de professor desperta cada vez menos o interesse de jovens

15/10/2017 08h11
Brasília
Sabrina Craide – Repórter da Agência Brasil
Valorização do professor deve começar na educação básica, diz o MEC 
Elza Fiuza/Arquivo/Agência Brasil

A falta de reconhecimento e de condições de trabalho tem atraído cada vez menos alunos para uma profissão que já esteve entre as mais valorizadas no país: a de professor. O Dia do Professor é hoje, mas há motivo para comemorar?

A cada 100 jovens que ingressam nos cursos de pedagogia e licenciatura no país, apenas 51 concluem o curso. Entre os que chegam ao final do curso, só 27 manifestam interesse em seguir carreira no magistério. As informações foram levantadas pelo movimento Todos Pela Educação, com base em dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

“Temos um apagão de professores, principalmente pela desvalorização. A gente já atrai pouco e, dos que vão para a formação inicial, poucos permanecem na carreira. E não se consegue ter uma área de atuação que consiga atrair os melhores alunos do ensino médio”, diz a presidente executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz.

Na opinião de Priscila, entre as políticas de atratividade necessárias para aumentar o interesse na profissão está a melhoria dos salários. Segundo Priscila, atualmente o professor ganha metade do que os profissionais de outras áreas com ensino superior completo. “Realmente fica difícil atrair os melhores alunos do ensino médio para a carreira se a gente não conseguir fazer com que o salário melhore”, acrescenta.

Priscila destaca que é preciso melhorar também as condições de trabalho do professor. A proximidade dos jovens com a profissão faz com que eles vejam de perto a realidade dos professores, que nem sempre é atrativa. “O fato de o jovem verificar no seu dia a dia que os professores não são valorizados, e muitas vezes são atacados pelos próprios jovens, pelas famílias, pela sociedade, pelo governo, isso faz com que o jovem desista da profissão”, lamenta Priscila.

Desmotivação
Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, a falta de políticas que valorizem os profissionais da educação desmotiva os profissionais. Segundo Heleno, existe atualmente um processo de disputa muito grande com outras profissões, que oferecem melhor remuneração.

“Até os profissionais de pedagogia estão fugindo dessa profissão, porque os salários são diferentes, e vão fazer o seu trabalho em outros espaços, que têm uma valorização maior”.

Ele ressalta que, apesar de alguns avanços nos últimos anos no processo de valorização dos profissionais da educação, como a lei do piso nacional do magistério, ainda há dificuldades, como o descumprimento, em alguns estados e municípios, da legislação que define o mínimo a ser pago a profissionais em início de carreira, além do achatamento da carreira de professor. “Há estados que pagam o piso para o professor do nível médio e o mesmo valor para nível superior”, diz Heleno Araújo.

De acordo com a CNTE, em 2004 o salário dos professores no país representava cerca de 60% da média salarial de outras profissões – atualmente é 52% da média. “Este é o movimento inverso do Plano Nacional de Educação, que diz que, até 2020, o salário médio dos professores deve ser equiparado ao salário médio de outras profissões”, afirma.

Plano nacional
O Ministério da Educação (MEC) deve lançar nos próximos dias uma política nacional de formação de professores, já articulada à Base Nacional Comum Curricular, que vai focar na valorização dos profissionais. Segundo o MEC, está em estudo a ampliação das oportunidades das licenciaturas para a nova geração de docentes da educação básica e também para os que já estão em sala de aula.

Para o MEC, a valorização do professor é fundamental para a educação. “Existe a clareza de que o professor tem um papel central no desenvolvimento educacional de nossos estudantes e de que, para exercer essa profissão, ele precisa ser valorizado em todas as suas dimensões”, diz o ministério, em nota.

Edição: Nádia Franco
Agência Brasil

sábado, 14 de outubro de 2017

Se faltar sinal, empresas de TV a cabo e internet devem ressarcir consumidor

Publicado em: 04 de Novembro de 2015 - 15h19m - Autor: Redação
Reprodução/Internet

"Tenho assinatura da Vivo TV e internet há quase 1 ano, e desde que assinei, tenho problemas com a queda de sinal para ambos os serviços... Pelo menos uma vez por semana tem queda de sinal, mas a Vivo nunca desconta na fatura". Nós do Reclame Aqui apostamos que você se identificou com o relato desse consumidor. Mas a questão é: no seu caso, a empresa fez o ressarcimento pela falta de serviço? Ela é obrigada a fazer?

Conforme a legislação, o consumidor deve sim ser ressarcido já na conta do próximo mês pelo tempo que ficou sem sinal. Porém, as operadoras de TV por assinatura e internet não cumprem as regras de ressarcimento dos valores nas contas quando o serviço é interrompido.


Essa prática por parte das empresas é ilegal com base em três fatores: fere artigos do Código de Defesa do Consumidor, uma resolução da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e também a Lei estadual 20.019/2012.
Vá em busca dos seus direitos!

Apesar desses amparos, seria muito otimista esperar que a empresa compense o cliente sem uma reclamação. Por isso, é muito importante que o consumidor vá em busca de reaver os valores cobrados relativos ao período de interrupção do serviço. Portanto, assim que ficar sem sinal, entre em contato com a companhia, e mais importante que isso, guarde o número do protocolo, pois ele será a prova da falta de serviço. 

No caso de programas pagos individualmente (pay per view), o cliente tem o direito de receber de volta o valor integral. A regra vale igualmente caso o sinal de internet seja interrompido.
Regra descumprida = Reclame AQUI

O período sem cobertura deve constar no boleto de cobrança. Caso a operadora não acate a proposta de negociação solicitada pelo cliente, utilize o Reclame Aqui e não deixe de procurar um órgão de defesa do consumidor.

Além disso, o prejudicado pode negociar com a empresa de que forma quer ser recompensado, seja por devolução de valores por depósito ou algum abatimento promocional na próxima conta.

Fonte: Estado de Minas

https://noticias.reclameaqui.com.br/noticias/se-faltar-sinal-empresas-de-tv-a-cabo-e-internet-devem-ressa_1910/

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