segunda-feira, 10 de julho de 2017

Justiça Desportiva determina interdição do Estádio do Vasco da Gama

10/07/2017 18h04
Rio de Janeiro
Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil


O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD), Paulo César Salomão Filho, atualmente no exercício da presidência, deferiu hoje (10) o pedido de interdição do Estádio São Januário, palco de cenas de violência e vandalismo na partida entre Vasco e Flamengo, válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, no último sábado (8). Na decisão, ficou condicionada a liberação do estádio à vistoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com laudos obrigatórios para o pleno funcionamento do estádio e segurança dos torcedores.

Na denúncia da Procuradoria da Justiça Desportiva, foram apontadas cenas de violência protagonizadas pela torcida do Vasco, mandante da partida. A briga envolveu dezenas de torcedores vascaínos e o grupamento da Polícia Militar teve dificuldades em contê-los. O arremesso de cadeiras, vergalhões, bombas e outros objetos no campo impediu a saída da equipe do Flamengo, da arbitragem e profissionais da imprensa que, de acordo com imagens de vídeo, ficaram acuados no centro do gramado. Imagens mostraram ainda agressões a duas policiais militares por seis torcedores.

Para a procuradoria, o Vasco da Gama é responsável, objetivamente, pelos atos praticados pela sua torcida, conforme previsto no Artigo 63 do Regulamento Geral das Competições e no Código da Federação Internacional de Futebol (Fifa). De acordo com o órgão, o clube foi permissivo ou tomou medidas insuficientes na fiscalização e na repressão do grupo de torcedores infratores e, com isso, assumiu o risco de que os mesmos praticassem atos pelos quais o Vasco é objetivamente responsável [quando independe de comprovação de dolo ou culpa do Vasco]. O clube pode ser multado entre R$ 100 e R$ 100 mil e punido com a perda de até 10 mandos de campo para cada ato lesivo.

Em vídeos, depoimentos, imagens e matérias divulgadas em diversos sites e televisão, os profissionais da imprensa relataram ameaças e agressões sofridas no interior das cabines destinadas à cobertura da partida, invadida por torcedores. Neste sentido, a procuradoria entende que, cumulativamente, o mandante também infringiu o Artigo 211 do CBJD, quando “comprovadamente, deixou de manter o local com infraestrutura necessária para garantir a segurança, não só dos torcedores e participantes, mas, principalmente, dos profissionais de imprensa que ali estavam a trabalho em local reservado”. O Artigo 211 também prevê multa de até R$ 100 mil.

Ainda segundo a procuradoria, “a facilidade com que os agressores tiveram acesso às cabines de imprensa, nas quais foram agredidos e ameaçados repórteres que realizavam a cobertura daquilo que se propunha a ser um ‘espetáculo esportivo’ impressiona e fundamenta a proposição da interdição da praça esportiva liminarmente, prevista no Artigo 119 em casos excepcionais como o ocorrido”.

Decisão
No despacho, o presidente em exercício Paulo César Salomão Filho deferiu a liminar para interdição do Estádio São Januário destacando a grave falha na segurança, principalmente, na prevenção da entrada de artefatos explosivos, colocando em risco a integridade física dos profissionais que atuavam na partida e dos torcedores presentes. O magistrado destacou ainda a falha na infraestrutura do estádio devido à ausência de barreira para obstruir a passagem de torcedores ao local destinado aos profissionais de imprensa e, desse modo, impedir o contato entre os mesmos e as cabines de rádio e televisão.

A liberação estará condicionada à vistoria da CBF, por meio do Comitê Nacional de Inspeção de Estádios (CNIE), com a apresentação de laudos obrigatórios para o pleno funcionamento do estádio e segurança dos torcedores, profissionais de imprensa, jogadores e o público em geral.


Edição: Davi Oliveira
Agência Brasil

Médica que negou atendimento a bebê no Rio é denunciada pelo Ministério Público

10/07/2017 18h53
Rio de Janeiro
Cristina Índio do Brasil - Repórter da Agência Brasil

A médica Haydée Marques da Silva foi denunciada hoje (10) pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) em decorrência da morte do bebê Breno Rodrigues Duarte da Silva, de 1 ano e 7 meses. A denúncia, feita pela 7ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da Capital, aponta que a médica se recusou a prestar atendimento ao menino com a justificativa de que não era pediatra. O MPRJ destacou que a criança apresentava sintomas que indicavam o quadro classificado como “urgência com prioridade”, que demanda atendimento em dez minutos.

Se a denúncia for aceita, a médica será julgada no Tribunal do Júri por crime de homicídio doloso, com dolo eventual, que é quando a pessoa assume o risco de produzir o resultado. Com base no Código de Processo Penal, o MPRJ pede, ainda, a suspensão do registro profissional de Haydée.

“A gravidade dos fatos narrados e diversas notícias anteriores de maus atendimentos, inclusive um recente que resultou em homicídio culposo, demonstra a total instabilidade e falta de equilíbrio de Haydée para o exercício da medicina, revelando a imensa probabilidade de que prossiga reiterando as práticas abusivas e criminosas”, indicou a denúncia

Relembre o caso
Breno, que sofria de doença neurológica, morreu no dia 7 de junho. Ele morreu uma hora e meia após a recusa de atendimento da médica, que foi embora na ambulância que havia ido até a casa do paciente para socorrê-lo. Imagens do circuito interno do prédio mostraram a hora da chegada e de saída da ambulância da empresa Cuidar Emergências Médicas, que presta serviço para a Unimed-Rio, e foi chamada para atender o menino. As imagens mostram que Haydée estava no veículo e permaneceu lá sem sair para prestar o atendimento. De acordo com o MPRJ, os registros do caso apontam que a omissão da médica foi determinante para a broncoaspiração maciça (aspiração de conteúdo gástrico que, além de causar diversas infecções pulmonares, obstrui as vias aéreas), considerada a causa principal da morte.

Por meio de nota, na época, a Unimed-Rio lamentou o episódio e informou que prestou apoio à família após a morte de Breno. Nesta segunda-feira, a empresa concluiu o descredenciamento oficial da Cuidar Emergências Médicas, após terem sido resolvidas questões contratuais. Desde o problema de atendimento que causou a morte do bebê, a Unimed já vem realizando a prestação de serviço com outros fornecedores.

*texto atualizado às 19h11 para incluir posicionamento da Unimed-Rio
Edição: Amanda Cieglinski
Agência Brasil

Justiça decreta prisão de 13 policiais por participação em chacina de Pau d’Arco

10/07/2017 17h46
Brasília
Ivan Richard Esposito - Repórter da Agência Brasil

O juiz da Vara Criminal do município paraense de Redenção, Haroldo Silva da Fonseca, decretou hoje (10) a prisão temporário de 11 policiais militares e dois policiais civis acusados de participar da chacina que resultou na morte de dez posseiros – nove homens e uma mulher – durante uma ação de reintegração de posse em um acampamento na Fazenda Santa Lúcia, no município de Pau d’Arco, no sudeste do estado. A ação ocorreu no dia 24 de junho, com a participação de 29 policiais, sendo 21 militares e oito civis.

No início da tarde, um avião da Polícia Federal decolou de Redenção para Belém com nove dos 13 presos. Os demais policiais que tiveram a prisão decretada hoje já estavam na capital paraense. Pela decisão, eles deverão ficar recolhidos em quartel ou prisão especial, conforme determina o Código de Processo Penal.

Foram presos hoje o coronel da Polícia Militar Carlos Kened Gonçalves de Souza, o tenente Rômulo Neves de Azevedo, o cabo Cristiano Fernando da Silva, o 2º sargento Advone Vitorino da Silva, o 3º sargento Orlando Cunha de Sousa, o sargento Ronaldo Silva Lima, o cabo Ricardo Moreira da Costa Dutra e os soldados Rodrigo Matias de Souza, Jonatas Pereira e Silva, Neuily Sousa da Silva e Welington da Silva Lira. Também foram presos o escrivão da Polícia Civil Douglas Eduardo da Silva Luz e o investigador Euclides da Silva Lima Junior.

Até o momento, a reportagem da Agência Brasil não conseguiu contato com as defesas dos policiais presos.

Proteção
Em nota, a organização não governamental de direitos humanos Justiça Global considerou as prisões como “um passo importante” para as investigações e a identificação dos mandantes da chacina. No documento, a organização manifestou ainda preocupação com a segurança trabalhadores rurais da região após a “maior prisão na história” dos conflitos do campo.

“Neste momento delicado do caso, é necessário que o governo do Pará e o governo federal atuem de forma contundente para garantir a segurança dos trabalhadores rurais. A prisão dos acusados certamente aumentará a tensão na região, o que pode gerar ainda mais mortes. Para evitar que isso aconteça, o Estado tem a obrigação de garantir a proteção dos camponeses, familiares das vítimas e de todas e todos aqueles que estão cobrando Justiça”, diz trecho da nota divulgada pela Justiça Globa.

Reconstituição
Após seis dias, terminou ontem (9) a reconstituição da chacina de Pau D'Arco feita por peritos da Polícia Federal e do Instituto de Criminalística do Pará. Ao todo, 60 atores participam da reconstituição. Sobreviventes disseram que os trabalhadores rurais foram executados, já os policiais que participaram da ação relataram que houve confronto.

Edição: Amanda Cieglinski
Agência Brasil

Direito sumular: se Temer cair, Rodrigo Maia assume e Moreira também cai

Súmula do STF impede que Moreira continue ministro

Jorge Béja

Faz tempo que Rodrigo Maia não dorme e só pensa na presidência da República. É possível que seu pai, o espalhafatoso prefeito do Rio César Maia, contra quem fui autor de várias ações populares — todas acatadas pela Justiça, para preservar o dinheiro público –, assim saúde o filho quando Rodrigo vem ao Rio e vai ao encontro ao pai: “Presidente!!!”. Ou, então: “Presidente, quais são as ordens?!!!”. É até compreensível. Chegar a ser presidente da República, sem ter sido eleito e por causa de desastrosas circunstâncias em que vivem o país e o povo brasileiro, nem sempre acontece, mas está começando a acontecer. É o mesmo que cair de paraquedas na cadeira presidencial, ou pegar carona no bonde da História, como se dizia antigamente.

Rodrigo declarou sábado (dia 8) à Folha: “Quando se vive uma crise tão profunda como essa, surgem especulações de todo o tipo. Li uma notícia hoje de que eu estaria pensando em usar a súmula 13 do Supremo (que impede o nepotismo) para que o ministro Moreira Franco não continuasse no cargo. Só que o ministro Moreira Franco não é meu sogro. Ele é casado com a minha sogra. Isso mostra o nível de irresponsabilidade de algumas pessoas na imprensa brasileira“.

IRRESPONSABILIDADE – Não, Rodrigo, na imprensa brasileira não tem jornalistas irresponsáveis nem despreparados como você. Nem na imprensa americana, como rosna Trump. Irresponsável, imaturo, despreparado e de nenhuma cultura é você, Rodrigo. Essa sua declaração confirma que você só pensa na presidência. Tanto pensa que sabe até da existência da Súmula 13 do STF, que não é apenas súmula, mas Súmula Vinculante, e entre uma e outra, vão peso e efeitos jurídicos bem diversos.

Além de só pensar na presidência, você demonstrou desconhecer o teor da Súmula Vinculante nº 13 do STF. Se o Moreira não é seu sogro, ele é padrasto da sua esposa. E para a Súmula Vinculante nº 13 do STF, ser padrasto do cônjuge do presidente da República (ou de qualquer outra autoridade) é o quanto basta para proibir e impedir que Moreira continue ministro, caso você assuma a presidência. Nem ministro, nem qualquer outro cargo ou função pública Moreira poderá ocupar com você na sonhada presidência, salvo se prestar concurso público, o que nunca vai acontecer para Moreira, já perto dos 80 anos de idade.

NAS MÃOS DE MORO – E Moreira deixando de ser ministro e não podendo ser nomeado para qualquer outro cargo que goze da prerrogativa de foro, do STF ou do STJ, o padrasto de sua esposa vai cair nas mãos do juiz federal Sérgio Moro, isto porque ele é citado perto (ou mais) de 30 vezes na Lava Jato, segundo noticiado. Vamos ao texto da Súmula Vinculante nº 13 do STF:

“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em função de direção, chefia, ou assessoramento, para o exercício do cargo em comissão ou, de confiança, ainda, de função gratificada, na administração pública, direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal”.

Entendeu bem, Rodrigo? O padrasto de sua esposa, Moreira Franco, é seu parente de até 3º grau por afinidade. A própria Câmara dos Deputados publicou recentemente na internet, de forma demonstrativa tão fácil e didática que você vai entender, um quadro em que se lê: “Parentes por afinidade em linha reta: ascendentes e descendentes. Ascendentes: SOGROS ( inclusive madrasta e padrasto do cônjuge ou companheiro).

NEPOTISMO – Pronto, Rodrigo. Está mais do que explicado que nomear padrasto do cônjuge da autoridade que nomeia é nepotismo. Portanto, se você assumir a presidência da República, o padrasto de sua esposa deverá deixar o cargo de ministro que atualmente ocupa. E você não poderá nomear Moreira para nenhum outro cargo ou função pública.

Deixo aqui um aviso. No passado, quando seu pai foi prefeito do Rio, fui autor de várias ações populares contra ele e que tiveram grande repercussão. Para relembrar, apenas duas delas. Uma, foi a que proibiu que César Maia desse 6 milhões de dólares ao cineasta e senador italiano Franco Zefirelli, para que ele comandasse o Réveillon daquele ano na praia de Copacabana. Na suite do Copa, Zefirelli nos recebeu (o oficial de justiça, um agente da polícia civil, um intérprete e eu junto). E Zefirelli, de quem quase apanhei dentro de seus aposentos, voltou para a Itália sem um centavo da prefeitura.

Outra ação popular foi por causa do Michael Jackson. O astro estava em São Paulo e César Maia manou-lhe uma oferta também de 6 milhões de dólares para vir até o Rio se apresentar. Não, também não concordei. Fui à Justiça e a ordem judicial foi expedida. Educado, Jackson me chamou ao Hotel Copacabana Palace. Aceitei e fui, sozinho e sem medo. Lá, encontrei uma doce e amável pessoa. Ao contrário de Zefirelli, que quase se atracou comigo, Jackson me parabenizou. Disse que eu estava certo. Que aqueles 6 milhões de dólares eram do povo e em favor do povo deveriam ser utilizados.

AÇÃO POPULAR – Rodrigo, tudo indica que Temer cai e você vai ocupar a presidência, pelo menos por 180 dias. Ao assumir, trate de exonerar o padrasto de sua esposa do cargo de ministro e não dê um jeitinho de encaixá-lo em cargo ou função alguma. Se você não fizer isso, ato seguinte à posse, no mesmo dia dou entrada na Justiça Federal do Rio com uma outra Ação Popular, agora contra você, presidente da República e contra Moreira. E esteja certo de que a liminar será deferida, no máximo em 48 horas, determinando o afastamento de Moreira do ministério e proibindo seja ele nomeado para ocupar qualquer cargo na administração pública federal.

Muito diferente e contrário do que você disse à Folha, Rodrigo: “Moreira Franco não é meu sogro. Ele é casado com a minha sogra. Isso mostra a irresponsabilidade de algumas pessoas na imprensa brasileira”. Moreira é seu parente, sim. É por afinidade de até 3º grau. E a Súmula Vinculante nº 13 do STF recai sobre você e o padrasto de sua esposa, caso você venha ocupar a presidência com a queda de Temer.  Posted in Tribuna da Internet

Três suspeitos de matar PM e vigilante são presos em Minas; 5 estão foragidos

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
10/07/2017 - 14h41 - Atualizado 15h11

Três suspeitos de participar da ação criminosa que terminou com a morte de um policial militar e um vigilante foram presos na tarde desta segunda-feira (10) próximo de Santa Margarida, região da Zona da Mata Mineira. No total, ao menos oito homens fortemente armados teriam participado do crime. 

Segundo a Polícia Militar, cinco continuam foragidos e estão sendo procurados. O caso aconteceu nesta manhã durante um assalto a uma cooperativa de crédito e uma agência bancária. Além dos dois mortos, três vigias ficaram feridos. Duas pessoas levadas como reféns foram liberadas sem ferimentos.

Buscas
Para prender os criminosos, a corporação reforçou o policiamento no município e nas cidades vizinhas, que foram cercadas pelos agentes de segurança. Além de dezenas de militares que participam da ação, dois helicópteros também auxiliam nas buscas.

Conforme a PM, três armas calibre 12, uma submetralhadora, dois coletes a prova de balas, além de toucas ninjas e farta munição foram apreendidas em um matagal em Santa Margarida. Todo o material ilícito teria sido usado pelos bandidos. Durante a manhã, os dois carros usados no crime também haviam sido capturados. 

Para prosseguir com a fuga, os suspeitos teriam roubado um terceiro veículo.

Flagra
Toda a ação foi registrada por populares. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o exato momento em que o militar é alvejado da cabeça. Outra imagem também registra os criminosos levando os reféns. Veja trechos dos vídeos abaixo, mas atenção: as imagens são fortes.

O crime
O crime aconteceu nesta manhã quando aproximadamente oito homens fortemente armados invadiram uma agência do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) e do Banco do Brasil. Testemunhas contaram que eles chegaram ao local atirando.

A polícia foi acionada e, durante uma troca de tiros, um policial militar foi baleado na cabeça. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Outros três vigias das agência também ficaram feridos e um deles faleceu no local da ocorrência.

Na fuga, os criminosos levaram dois reféns. A dupla foi abandonada pouco tempo depois, sem lesões graves, na cidade vizinha de Matipó. O crime chocou a pequena cidade de Santa Margarida, que tem que pouco mais de 15 mil habitantes.

Por causa do ato violento, muito moradores se 'refugiaram' para dentro de casa e comerciantes baixaram as portas dos estabelecimentos.

http://hojeemdia.com.br

Lançamento do livro “Aldravia” será nesta quarta-feira

JUIZ DE FORA - 10/7/2017 - 12:57

Foto: Divulgação

Inspirado em um estilo poético de Mariana/MG e recordando os poemas japoneses “Haikais”, o livro “Aldravia: Poesia do Instante” oferece ao leitor poemas curtos, mas que tocam diretamente o coração. Esta é a segunda obra de poesias da escritora Mônica Hortegas, financiada pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura “Murilo Mendes”. Com declamação de poesias e presença do músico Gan Pacheco, o lançamento da publicação acontece nesta quarta-feira, 12, às 19 horas, no Arteria (Rua Oswaldo Aranha, 535, São Mateus), com entrada gratuita.

Segundo Mônica Hortegas, o livro teve como referência o chamado “Jornal Aldrava Cultural”, que foi criado a partir das ideias do poeta Gabriel Bicalho e um grupo de novos aldravistas, que tinha como intenção poesias sintéticas, fazendo que, com o mínimo de palavras, pudesse expressar a celebração da vida e o instante presente. “Os poemas do meu livro são pequenos e simples, porém não são nada simplórios ou superficiais”, conta Mônica. Para compor as imagens do livro, a autora contou com o designer gráfico Cleber Soares, que trabalhou visualmente a profundidade dos poemas.

Além do lançamento do livro, durante este mês, a escritora promoverá uma palestra sobre a importância da poesia para os jovens do Rotaract Club e oficinas de criação de poesia para crianças e jovens do Interact Club, do Senac.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 3690-7044.
Portal PJF

Vídeo mostra o momento exato em que o militar é atingido por tiros


Um policial militar foi morto em confronto com criminosos que tentaram assaltar uma agência bancária, no centro da cidade de Santa Margarida, a aproximadamente 100 km de Muriaé, na manhã desta segunda-feira (10).

De acordo com informações publicadas pelo site “Portal Caparaó”, da cidade de Manhuaçu, o militar foi atingido na cabeça e morreu no local, e um vigilante do banco também foi baleado, porém, ainda não há detalhes sobre seu estado de saúde.

Vídeo
Um vídeo gravado por um morador local e postado nas redes sociais mostra o momento exato em que o militar é atingido por tiros disparados por homens que estavam na caçamba de uma caminhonete de cor preta. O policial estava em uma esquina quando o veículo passou e os bandidos atiraram contra ele.

Segundos antes vários tiros são ouvidos e um deles chega a atingir uma porta de vidro ao lado de onde estava o PM. Ele recua e, sem seguida, quando caminhava novamente em direção à esquina, a picape surge e os criminosos começam a atirar. É possível ouvir na filmagem, ao fundo, vozes de moradores assustados com a situação.

Frações da Polícia Militar (PM) na região foram acionadas e uma grande operação já está em andamento, inclusive com várias equipes do 47º Batalhão, de Muriaé, no intuito de localizar os criminosos.

Fonte : Rádio Muriaé / Portal caraó
http://radiomuriae.com.br/noticias/regiao-pm-e-morto-a-tiros-em-tentativa-de-assalto-a-banco-na-cidade-de-st-margarida

Criminosos abrem fogo contra banco e assassinam vigilante e PM

PUBLICADO EM 10/07/17 - 10h23

CAROLINA CAETANO

Um cabo da Polícia Militar e um vigilante do Banco do Brasil foram assassinados, na manhã desta segunda-feira (10), em Santa Margarida, na Zona da Mata , durante uma tentativa de roubo.

De acordo com informações preliminares da corporação, oito homens em uma caminhonete chegaram à agência, no centro da cidade, por volta das 9h. Os bandidos atiraram contra os vidros e acertaram um dos três vigias que faziam a segurança do local.

Com os barulhos dos tiros, os militares foram acionados e, quando chegaram na porta do imóvel, também foram recebidos a tiros. Um dos policiais levou um tiro na cabeça. O cabo e o vigilante foram encaminhados ao hospital, mas não resistiram aos ferimentos.

Aguarde mais informações

http://www.otempo.com.br/cidades

Ao som de ‘A vida nunca tem fim’, O Rappa faz último show em Juiz de Fora antes de pausa na banda

Por Fellype Alberto, G1 Zona da Mata

09/07/2017 14h21
 
O Rappa apresentou o show da turnê do DVD Acústico Oficina Francisco Brennand (Foto: Fellype Alberto/G1)

Diante de um verdadeiro “Mar de Gente”, a banda carioca O Rappa realizou, na madrugada deste domingo (9), o show de despedida da cidade de Juiz de Fora. O evento contou com casa cheia e foi marcado por muita emoção dos fãs, que em diversos momentos cantaram músicas inteiras à capela.

Em maio deste ano, a banda anunciou que vai realizar uma pausa por tempo indeterminado e esta foi a última apresentação em Juiz de Fora, cidade onde a banda tem grande número de fãs e papel marcante na trajetória do grupo, com shows desde o início da carreira.

“Dedico este show de despedida a todos aqueles que há 20 anos já estavam conosco, naquele show debaixo de muita chuva e lama, no Estádio do Tupinambás, quando começamos nossa trajetória em Juiz de Fora. O reconhecimento e a sintonia aconteceram aqui antes mesmo que na nossa cidade, no Rio”, declarou o vocalista da banda, Marcelo Falcão, durante o show.

Banda se apresentou com casa cheia no Terrazzo Centro de Eventos
 (Foto: Fellype Alberto/G1)

Com set list modificado e improvisos, O Rappa apresentou a turnê do DVD Acústico Oficina Francisco Brennand, o qual segue na agenda da banda até fevereiro de 2018, quando ocorre efetivamente a pausa por tempo indeterminado.

“Nós já temos modificado bastante o repertório, mas o formato continua. Damos muito espaço para as improvisações e sempre tem uma música ou outra que acaba entrando mesmo estando fora do setlist. É uma característica nossa mudar sempre”, explicou ao G1 o tecladista Marcelo Lobato.

A banda abriu o show com o sucesso “O Que Sobrou do Céu” e ao longo da apresentação foi relembrando grandes momentos da carreira e canções que marcaram história como “Pescador de Ilusões”, “Vapor Barato”, “Rodo Cotidiano” e “Súplica Cearense”, encerrando já quase de manhã ao som de “Anjos (Pra Quem Tem Fé)”, com um emocionante coro de “A vida nunca tem fim”.

“O Rappa sempre cantou o amor plural, a valorização das coisas mais simples e a comunhão entre as pessoas. Tentamos trazer este espírito para o nosso dia a dia e fazer deste show uma celebração da paz, da harmonia”, revelou Lobato.

Assim foi o show de despedida da banda que tem 24 anos de carreira, 12 CDs e cinco DVDs. Essa será a segunda para oficial do grupo, a primeira foi em dezembro 2009, durante a turnê do disco “Sete Vidas”. Longe dos palcos por exatos 22 meses na época – retornando em outubro de 2011.

Integrantes da banda falaram sobre projetos individuais 
(Foto: Fellype Alberto/G1)

O futuro de O Rappa
“Falcão sempre desejou fazer um disco dele. É algo natural. Todos nós temos trabalhos paralelos de alguma forma. Eu tenho meu estúdio, minha banda Afrika Gumbe. Pretendo lançar um terceiro disco desta banda e um disco próprio, meu, que já está em andamento. É saudável se fazer coisas fora d'O Rappa. Isso traz novas ideias. Ventila a cabeça e tira o peso excessivo sobre a banda”, revelou Marcelo Lobato.

Marcelo Falcão, por sua vez, parafraseou a canção “Mar de Gente”, “navegar é preciso, senão a rotina te cansa”.

“Quando voltamos da primeira pausa, decidimos retornar com tudo. Depois, pararíamos de novo, para voltar com força, já que ainda temos mais um disco a ser feito com nossa gravadora e queremos que essa parada faça com que ele venha carregado de novas experiências”, comentou o vocalista.

Falcão declarou ainda que não há nenhum tipo de atrito entre os membros da atual formação da banda, que conta com Marcelo Lobato (teclado), Xandão Meneses (guitarra) e Lauro Frias (baixo). O baterista Marcelo Yuka deixou a banda em 2001. O último álbum de inéditas, “Nunca Tem Fim”, foi lançado em 2013.

“O ambiente é perfeito. Todos que vivem O Rappa vivem com intensidade. A premissa é o respeito e sempre pregaremos isso. Vejo essa pausa como uma parada de paz. Cada um de nós tem algo a dizer individualmente. Vamos fazer essas coisas, respirar um pouco, pois a rotina de shows e viagens consome muito a gente”, completou o vocalista.

Idosa é encontrada morta e homem é assassinado em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

10/07/2017 07h50 

Uma idosa foi encontrada morta no Bairro Granjas Três Moinhos e um homem foi assassinado no Bairro Santa Rita, em Juiz de Fora, em pouco mais de 24 horas neste fim de semana. Não há suspeitos dos crimes.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o caso mais recente ocorreu na Rua José de Castro Ribeiro, no Bairro Granjas Três Moinhos, na noite deste domingo (9). Após denúncia, a equipe compareceu ao endereço onde a idosa de 69 anos estava morta na cama, com metade do corpo caído da cama. De acordo com parentes, a vítima não atendeu ligações ao longo do dia e, à noite, familiares foram até o local e encontraram o corpo. Segundo testemunhas, entravam pessoas estranhas na casa.

O outro caso foi registrado na noite deste sábado (8) na Rua Margarida Soares Dias, no Bairro Santa Rita. A vítima foi um homem de 35 anos, que foi esfaqueado no terreiro de casa. A PM foi chamada pelo irmão da vítima, que foi avisado do crime e encontrou o corpo.

A mãe da vítima contou à PM que, horas antes, o filho disse que alguém queria matá-lo. Ela disse que ele morava em uma casa nos fundos e que escutou um grito antes de encontrarem o corpo caído no quintal. De acordo com informações recebidas pela polícia, o homem era alcoólatra, e possivelmente usava drogas ilícitas.

De acordo com a perícia, o homem levou mais de uma facada no braço esquerdo, sendo que uma perfurou a axila.

Após perícia, os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML). Os casos serão encaminhados para investigação na Polícia Civil.