segunda-feira, 22 de maio de 2017

Estratégia participativa da Polícia Militar para segurança em manifestações tem reconhecimento nacional

SEG 22 MAIO 2017 09:05 ATUALIZADO EM SEX 19 MAIO 2017 09:49

Divulgação/PMMG

Desde o início do curso, 20 estados, mais o Distrito Federal, já pleitearam vagas no curso desenvolvido pelo Batalhão de Choque de MG

Manifestantes e policiais podem, por meio do diálogo, traçar uma estratégia participativa de atuação, em ambiente propício para respeito e mútuo reconhecimento. É o que defende - e põe em prática - a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), por meio do curso de Intervenções Estratégicas em Movimentos Sociais (IEMS), ação que está em seu quarto ano de realização e já representa uma referência nacional como estratégia de segurança para essas situações.

“A atividade policial não pode estar isenta da participação social na esfera pública”, destaca o atual coordenador do curso, 1º tenente Hudson Magalhães, do Batalhão de Polícia de Choque da PMMG. Nesta formação, o propósito é, segundo o Magalhães, estimular a participação de todos os envolvidos e reduzir o uso da força, “ao invés de uma polícia que impõe uma decisão, uma lei ou uma decisão judicial, por meios de atos unilaterais”, complementa.

A proposta é direta: demonstrar o viés do diálogo adotado em Minas Gerais e que tem permitido evitar diversos problemas que acontecem na rua, sobretudo antes que se surjam conflitos.

O tenente-coronel, Frederico Ferreira, lidera o Batalhão de Polícia de Choque de MG (Crédito: Divulgação/PMMG)

Em duas semanas, são apresentadas aulas práticas e teóricas (direitos fundamentais, planejamento de eventos, policiamentos de manifestações e outros assuntos), com o diferencial do debate com lideranças e integrantes de movimentos sociais e outras instituições para a troca de informações, exposição de motivos e razões de suas respectivas pautas.

“O curso, promovido pelo Batalhão de Polícia de Choque da PMMG, reflete a visão de futuro que a unidade tem acerca de sua atuação frente a movimentos sociais, eventos desportivos e demais atividades de que é responsável”, destaca o comandante do Batalhão de Polícia de Choque de Minas Gerais, tenente-coronel Frederico Ferreira.

Ainda segundo o comandante, o papel social atribuído à PMMG, frente a uma realidade na qual os conflitos sociais se tornam cada dia mais frequentes e revestidos de maior complexidade, exige a atuação de policiais militares capacitados.

“Assim, conhecimentos ligados à psicologia, sociologia e ao direito são essenciais ao bom cumprimento da missão. Oportunamente, abrimos espaço às principais lideranças sociais do estado de Minas Gerais, a fim de que as mesmas possam expressar sua ideologia. Essa sistemática tem permitido a realização de franco diálogo entre os partícipes e oportunizado um profícuo exercício de empatia”, ressalta.

Na edição deste ano, concluída neste mês de maio, foram 55 participantes, sendo 32 oficiais e sargentos da PMMG (capital e interior), dois policiais rodoviários federais e 21 agentes de segurança de outros estados: Amazonas, Amapá, Rondônia, Ceará, Paraíba, Piauí, Sergipe, Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Mesmo com esta representatividade, como a capacitação tem ganhado cada vez mais prestígio em todo o Brasil, “o curso ainda não pôde atender todos os pedidos de vagas de outros estados, em virtude do grande número de interessados”, relata o coordenador do curso, tenente Hudson Magalhães. “Nossos instrutores têm sido chamados, inclusive, para dar aulas em outros estados”, afirma.

Amplo diálogo
Em sua execução, o curso também trabalha, junto aos alunos, atividades de controle de distúrbios, de gerenciamento e gestão de incidentes críticos que envolvam conflitos sociais, reintegração de posse, manifestações reivindicatórias, conflitos agrários, entre outros tópicos. Tudo isso somado à aproximação com os representantes de movimentos sociais, para facilitar diálogos entre polícia e manifestantes durante os protestos e viabilizar uma atuação dialógica nas ruas.

A defensora pública federal, Isabel Machado, atua em São Paulo e foi convidada para a edição deste ano como representante da Defensoria Pública da União (DPU). "Fiquei muito surpresa com o ambiente aberto e o nível de profundidades dos debates para discutir sobre os temas, tanto novos quanto atuais, até aqueles mais sensíveis dentro da corporação, como a questão dos limites de uso da força policial, por exemplo, que é bastante trabalhado na Defensoria", destaca Isabel.

Para Isabel, foi muito interessante o fato de essa iniciativa ter partido de dentro da própria polícia, com disposição para, num debate rico, franco, se discutir preocupações e experiências de todos os lados.

“Foram abordados vários pontos, como o uso de máscaras pelos manifestantes, excesso de burocracia, infiltração policial, entre outros tópicos. Não se fugiu ao debate. Ao contrário, num espaço de aperfeiçoamento, foi aberto o diálogo mesmo para vozes que, às vezes, no dia a dia, estão em lado opostos. Foi bastante enriquecedor", reforça.

O advogado popular e co-articulador da Pedalada Pelada BH, João Lança, foi outro palestrante convidado. "O objetivo do convite foi apresentar a defesa do movimento Pedalada Pelada BH que, em 11 de março deste ano, foi impedido de ocorrer”, comenta.

Em sua participação, o advogado conduziu a palestra “World Naked Bike Ride (Pedalada Pelada): A criminalização do protesto e a liberdade de expressão (nem toda nudez deve ser castigada)”. O World Naked Bike Ride (WNBR), como esclarece Lança, é o nome internacional do movimento, que teve seu primeiro protesto realizado em 2004, na cidade Nova Iorque, e hoje é replicado em diversos locais do mundo.

"O debate foi proveitoso. Destacamos que o protesto Pedalada Pelada é um ato político de liberdade de expressão, que utiliza a nudez no intuito de chamar a atenção para a fragilidade dos corpos em relação à máquina carro e para causas ambientais, com a pintura corporal de dizeres como 'Agora você me vê' e 'Obsceno é o trânsito'", explica.

Avanços e perspectivas
Para João Lança, o propósito do curso da PMMG é excelente, uma vez que busca a desconstrução de preconceitos de ambos os lados, e a compreensão das diversas formas de se expressar politicamente e de se reivindicar direitos humanos.
Neste ano, o curso foi realizado entre os dias 24 de abril e 5 de maio 
(Crédito: Divulgação/PMMG)

"O curso permitiu a comunicação das razões políticas e ambientais do movimento, em um espaço de debate inteligente com autoridades do Batalhão de Choque. A expectativa foi atendida", aponta.

O Brasil, lembra o advogado, está entre os países com mais mortes no trânsito e a capital mineira foi apontada, por um estudo, como a cidade na qual os ciclistas mais têm medo do trânsito. "Avanços efetivos serão medidos na Pedalada, que será remarcada em breve", pondera Lança, que espera a colaboração da Polícia Militar no protesto.

Para a defensora pública federal, Isabel Machado, iniciativas como essa são essenciais. "Num momento em que as instituições brasileiras precisam de uma abertura democrática, de maior proximidade com a sociedade civil, ainda que no cotidiano possa atuar em lados diferentes, de perspectivas diferentes, é preciso haver esse tipo de conexão e conseguir debater de forma qualificada", enfatiza.

A participação no curso também já trouxe boas repercussões. "A partir da divulgação dos resultados, defensores públicos de São Paulo, onde atuo, ficaram interessados em saber como foi a experiência, ficaram surpresos com a abertura do debate, que não ficou somente num contexto institucional”, comenta.
Divulgação/PMMG

Segundo Isabel, não são todas as polícias que têm essa abertura para o diálogo. “Com a PM de SP, por exemplo, ainda não tivemos a oportunidade de dialogar. Colegas defensores sinalizaram o desejo de fazer uma aproximação por lá. E essa mobilização também tem ocorrido nacionalmente. A Defensoria Pública da União tem sede em todas capitais e estamos recebendo vários questionamentos, de muitos que querem tentar construir algo parecido”, complementa.

Na prática
De acordo com o coordenador do curso, tenente Magalhães, há vários casos de situações nas quais os policiais e as lideranças dos movimentos já se conheciam previamente.

“Posso citar uma prática do nosso Batalhão de Polícia de Choque que vem sendo utilizada constantemente: trata-se do diálogo que sempre é feito entre o policial que está presente no local de uma manifestação com fechamento de via e as lideranças da manifestação”, cita Magalhães. “Esse diálogo tem por objetivo garantir que todos os envolvidos possam exercer seus direitos, sejam os cidadãos que desejam realizar algum tipo de protesto, sejam os cidadãos que desejam usufruir do direito de ir e vir”, acrescenta.

Em situações do tipo, é feita uma negociação para que os manifestantes liberem uma ou duas faixas da via bloqueada. Dessa forma, observa o coordenador, permite-se que os direitos à reunião e à locomoção sejam garantidos a todos, para participantes ou não daquela manifestação.

“Isso facilita o diálogo e, ao invés de usar a força para desbloquear uma via de trânsito, por exemplo, uma negociação entre polícia e manifestantes chega a acordos”, aponta. “Ações como essa são exemplos de soluções pacíficas para conflitos que podem surgir em locais de manifestações”, indica.

De qualquer modo, como pondera o instrutor do curso, tenente Steevan Oliveira, como o curso é voltado para atividades muito sensíveis na atividade policial – reintegrações de posse, manifestações de rua ou o envolvimento de torcidas organizadas –, é importante ressaltar que atuar nessas missões ainda é bastante complexo.

“Em uma manifestação, por exemplo, há o direito de reunião dos que realizam o protesto, mas há também o direito de ir e vir, o direito ao trabalho, o direito à saúde, entre outros, das demais pessoas, que podem se sentir lesadas pelo protesto. E o direito escrito não tem uma resposta pronta e acabada para essas questões”, explica Oliveira.

Como reforça o instrutor, o curso é uma tentativa de preparar os militares para agir nesses contextos que exigem um conhecimento jurídico profundo e uma sensibilidade para ouvir todos os interessados, para, dessa forma, conseguir tomar a decisão mais adequada no contexto.

“Ainda assim, é importante se ter a consciência de que mesmo uma decisão correta pode desagradar parcela dos interessados, tendo em vista a impossibilidade de o Estado agradar todos, na medida e momento que cada um deseja, em sociedades plurais e heterogêneas como a que vivemos”, finaliza.

Avaliação dos participantes
Além dos estados que estiveram representados nesta edição, o curso de Intervenções Estratégicas em Movimentos Sociais (IEMS) também já recebeu, ao longo desses quatro anos, integrantes das polícias militares do Pará, Acre, Maranhão, Rio Grande do Norte, Goiás e Pernambuco. Com isso, já foram 20 estados, mais o Distrito Federal, a contar com a preparação desenvolvida pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).

“Foi uma honra e satisfação ter participado deste curso. Os assuntos abordados são de extrema complexidade e tenho certeza que, após esta formação, estarei mais preparado para as atuações referentes a controle de distúrbios. O que fica de legado, para mim, são os conhecimentos repassados e a extrema capacidade técnica dos instrutores do IV IEMS”, analisa o capitão Henrique Silva, da PM do Rio de Janeiro.

Confira, a seguir, outros depoimentos de alunos de 2017:
http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticia/estrategia-participativa-da-policia-militar-para-seguranca-em-manifestacoes-tem-reconhecimento-nacional

Recital de canto e piano abre o 28º Festival de Música Cinves

JUIZ DE FORA - 22/5/2017 - 15:58
FOTO: Divulgação

A 28ª edição do Festival de Música Cinves (Curso Internacional de Música Scala) terá início nesta segunda-feira, 22, com recital de canto e piano, às 20h30, na Sociedade Filarmônica de Juiz de Fora. O evento é promovido pela Sociedade Cultural Ad Libitum – Scala Escola de Música, com apoio da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF)/Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa) e da Sociedade Filarmônica. A programação tem entrada franca e segue até o dia 26, sempre no mesmo horário e local. 

Criado em 1985, o Cinves tem inspiração nos Cursos Internacionais de Música da Pró-Arte/Teresópolis. Para a 28ª edição em Juiz de Fora, os organizadores selecionaram recitais e show que incluem canto, piano, violão, flauta transversal, violino, quarteto de cordas e coral, numa mistura de músicas brasileiras populares e eruditas.

Programação
Local: Sociedade Filarmônica de Juiz de Fora (Rua Oscar Vidal, 134 – Centro)
Horário: 20h30

* Dia 22
Marcelo Coutinho, canto, e Viviane Sobral, piano

* Dia 23
Quarteto Buriti: Pedro Amaral e Wallace Cristovão, violinos; Carlos Tavares, viola; Nayara Tamarozi, violoncelo

* Dia 24
Salomé Viegas, flauta, e Rafael Ávila, violão

* Dia 25
Tomáz Soares, violino, e Priscila Bomfim, piano

* Dia 26
Coral “Brasil e Ensemble”, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa – 3690-7044.
Portal PJF

“Um brinde a Juiz de Fora”: evento reunirá desenvolvimento, cultura e cerveja no Morro do Imperador

JUIZ DE FORA - 22/5/2017 - 11:37

Na semana que antecede o aniversário de 167 anos da cidade, a Prefeitura convida a população para celebrar com “Um brinde a Juiz de Fora”, nos dias 26, 27 e 28 de maio, no Morro do Imperador. O evento marcará a entrega de dois importantes presentes ao município: o reconhecimento do Arranjo Produtivo Local (APL) das Cervejarias de Juiz de Fora e Zona da Mata pelo Governo de Minas, e a abertura do espaço a propostas de ocupação do restaurante do Mirante Sales de Oliveira.

Na sexta-feira, às 15 horas, o prefeito Bruno Siqueira e o titular da Secretaria Extraordinária de Estado de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif), Wadson Ribeiro, assinarão a certificação do APL das cervejarias regionais. O Secretário de Estado de Turismo (Setur), Ricardo Faria, participa do ato, que será o reconhecimento da importância dessa atividade econômica, a primeira de Minas a integrar a política pública do Governo do estado de incentivo às atividades relacionadas à cadeia produtiva da cerveja.

Após a solenidade, às 16 horas, proprietários de cervejarias se encontrarão com donos de bares, restaurantes, hotéis e meios de hospedagens para aproximação comercial, conhecimento dos produtos oferecidos pelas cervejarias, novas formas de produção, aquisição e utilização de marcas, possibilitando a geração de negócios para a cidade e região.

No mesmo dia, às 17 horas, terá início uma feira cervejeira, que segue durante o final de semana, com apresentações musicais. No sábado, o Morro do Imperador receberá a população a partir das 14 horas. A atração marcada para as 15 horas é dança alemã, com o Schmetterling Germanische Volkstanzgruppe. A partir das 18 horas, Tiago Sarmento levará música folk e clássicos do rock. No domingo, a programação irá das 12 às 20 horas, com a música eletrônica do Coletivo Essence e o samba e MPB de Thiago Miranda, às 17 horas.

No sábado e no domingo, duas das cervejarias participantes disponibilizarão à população transfer gratuito, saindo do ponto de ônibus da Estrada Engenheiro Gentil Forn, 2.275, Serro Azul (em frente aos Chalés do Algarve), a partir do horário de início do evento, e retornando ao mesmo ponto.

A iniciativa, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (Sedettur), integra a programação do Corredor Cultural, promovido pela Funalfa, e tem o apoio da Associação Brasileira de Bares de Restaurantes Regional Zona da Mata (Abrasel ZM) e do Grupo de Desenvolvimento e Inovação da Mata Mineira (GDI Mata).

Morro do Imperador receberá propostas
Sob a administração da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (Sedettur), o complexo do Morro do Imperador (edifício da TV Industrial, mirante, restaurante e todo o seu entorno) passará a receber propostas para a sua boa ocupação. “Por estar no imaginário afetivo do juiz-forano, o espaço merece um tratamento especial, para que possa assumir a sua verdadeira ocupação como atrativo turístico e cultural e espaço para contemplação”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, João de Matos.

A partir de junho, os interessados em utilizar o espaço poderão consultar e eventualmente submeter seus projetos à avaliação do Departamento de Incentivo ao Turismo da Sedettur. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 3690-7122 e e-mail jfturismo@pjf.mg.gov.br.

* Informações com a assessoria de comunicação da Sedettur, pelo telefone 3690-8341.
Portal PJF

O Império contra-ataca: Governo reduz equipe e corta verbas da Lava Jato

Charge do Junião (juniao.com.br)

Deu no Estadão

Sob o governo do presidente Michel Temer (PMDB) e suspeitas de interferência política, a Polícia Federal reduziu a equipe destacada para a força-tarefa da operação Lava Jato, em Curitiba, e contingenciou 44% do orçamento de custeio previsto 2017. É o primeiro corte expressivo no efetivo de investigadores, nos três anos do escândalo Petrobras, que revelou um megaesquema de cartel e corrupção, que abasteceu nos últimos 13 anos os cofres dos partidos da base e da oposição dos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

Deflagrada em março de 2014, a Lava Jato é a maior e mais longeva operação de combate à corrupção da PF, realizada em conjunto com o Ministério Público Federal e Receita Federal.

RESULTADOS – As descobertas levaram para cadeia empresários como Marcelo Odebrecht, Eike Batista, o banqueiro André Esteves, ex-ministros como José Dirceu e Antonio Palocci, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e colocou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela primeira vez no banco dos réus. O escândalo criou as condições para o impeachment da presidente Dilma Rousseff – cassada em agosto de 2016 – e, agora, ameaça o mandato de Temer.

Origem das apurações de desvios na Petrobrás, a equipe da Lava Jato, em Curitiba, era composta por nove delegados federais até o início de 2017, que atuavam exclusivamente no caso. Hoje, quatro delegados cuidam dos cerca de 180 inquéritos em andamento e há a intenção de se acabar com a atuação exclusiva deles para a força-tarefa.

“Será o fim da Lava Jato”, afirmou um membro da força-tarefa, em Curitiba, sob a condição de não ter o nome revelado. No início do ano, o efetivo total chegou a ser de quase 60 policiais – entre delegados, agentes e peritos. Hoje, não passa de 40 e sem atuação exclusiva.

CONTINGENCIAMENTO – A redução de verbas da PF – geral para toda corporação – atinge diretamente as equipes das forças-tarefas da Lava Jato em Curitiba, Brasília e Rio. Ela decorre do corte geral dos gastos da União e vale para todos os ministérios, que podem aplicar internamente o contingenciamento. A previsão do Orçamento da União de 2017 para o Ministério da Justiça – área em que a PF está subordinada – é de R$ 13 bilhões.

A Polícia Federal tem previsão de R$ 6 bilhões, sendo R$ 4,7 bilhões com pessoal e R$ 1 bilhão para custeio, que engloba “operações de prevenção e repressão ao tráfico de drogas e a crimes praticados contra a União e a manutenção do Sistema de Emissão de Passaportes”.

Com cortes no custeio, o efetivo diminui e há um reflexo direto nas apurações, pois há menos estrutura para as megaoperações. Cortam-se diárias de equipes deslocadas, passagens aéreas, combustível para as viaturas, manutenção das aeronaves, entre outras.

ESVAZIAMENTO – Na prática, a direção-geral da PF também deixou de obrigar as superintendências regionais a liberarem policiais para atuarem na Lava Jato.

Um reflexo desse esvaziamento na equipe da Lava Jato da PF, é a deflagração de operações ostensivas. Com 40 fases de buscas e prisões desencadeadas nesses três anos de escândalo, as últimas operações foram realizadas por iniciativa do Ministério Público Federal.

“O investimento já é quase zero. O custeio é para movimentar a máquina. Vai paralisar as atividades. Em um orçamento que já é pequeno, cortar 44%, vai parar”, afirma o presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), o delegado Carlos Eduardo Sobral.

“O contingenciamento é sempre uma espada no nosso pescoço, que o governo pode usar a qualquer tempo, e com isso, paralisar as nossas atividades, em razão da nossa falta de autonomia orçamentária financeira.”

INTERFERÊNCIA – Para o representante da ADPF, as tentativas de interferência são explícitas. “No ano passado foi a vez do PT manifestar que tinha interesses de fazer pressão para interferir na Polícia Federal. Nós temos agora o presidente do PSDB, ou seja a cúpula do mundo político partidário, manifestando que tem interesse em nomear ministro da Justiça para interferir na Polícia Federal… Para mim, está mais claro e cristalino que já uma ameaça real de interferência”, avaliou Sobral, da ADPF.

“Nós vamos lutando, mas a vontade de interferir está latente, não é isolada e vem do alto escalão da política.”

Para procuradores da Lava Jato, não se deve esquecer outras operações contra a corrupção, como a Castelo de Areia e a Faktor, que foram encerradas “sob alegações frágeis de ocorrência de nulidade” no Supremo Tribunal Federal (STF).

“SOLUÇÃO MICHEL” – As suspeitas de interferência política na Lava Jato não é fato novo. Em fevereiro, quando pediu a abertura de inquérito contra o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado por obstrução à Lava Jato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, citou a “solução Michel” – suposto ‘acordão’ entre os peemedebistas para alçar Temer à Presidência da República, a partir do impeachment de Dilma, com o objetivo de estancar as investigações.

De acordo com o procurador, o “plano” elaborado pelo que chamou de “quadrilha” foi colocado em prática logo após Temer assumir interinamente a presidência, em maio de 2016.Posted in Tribuna da Internet

sábado, 20 de maio de 2017

Liguei para participar de jogo pela TV e tive que pagar R$ 120 na conta

Publicado em: 19 de Maio de 2017 - 13h25m - Autor: Diego Viñas

Artes: Aline Pasquali|Reclame AQUI

Qual é a imagem diferente na tela? Você já se deparou com aqueles programas de jogos ao vivo que prometem prêmios se o participante acertar a figura que se destaca das demais? Na TV aberta, principalmente nos canais Rede TV! e TV Bandeirantes, são exibidas as produções Master Game e Game Phone respectivamente.

E foi para o programa Game Phone que uma consumidora do Rio de Janeiro ligou para encontrar o erro da imagem e concorrer ao prêmio em dinheiro."Quando você liga passa por um Quiz de perguntas. Você responde corretamente as perguntas e, ao errar, o sistema fala que você errou para permanecer mais tempo na linha. Quando você chega a 30 minutos, o telefone é desligado automaticamente", relata a consumidora em uma queixa feita contra a TV Bandeirantes no Reclame AQUI. "E ainda vai ter que pagar R$ 120,00 da ligação. Quem vai pagar minha conta?", questiona.

As duas atrações já somaram 100 reclamações só em 2017, de acordo com levantamento feito pelo Reclame AQUI que verificou as queixas feitas de 1º de janeiro a 17 de maio.

Apesar de o volume não ser tão grande, a representatividade dessas reclamações entre todas as outras dos canais de TV chamam a atenção. No período levantado, a TV Bandeirantes sofreu 221 reclamações por diferentes motivos, mas 35% de todas as queixas são de telespectadores que reclamam do programa Game Phone. Já na Rede TV! , as queixas contra o programa Master Game representam quase 40% das reclamações.

Como funciona o jogo?
Pode parecer uma boa oportunidade para ganhar uma grana. O telespectador é convidado a ligar para um número para participar de um jogo de verdadeiro ou falso. Só que só depois de pontuar muito é que pode falar ao vivo.

No site do Game Phone, o custo da ligação é R$3,99 + impostos por minuto, referente à uma ligação de longa-distância para telefone móvel em São José do Rio Preto, SP. O programa costuma avisar que o custo é o mesmo o de uma ligação para celular em alguma cidade aleatória. No ar, a pessoa fala ao vivo e acerta a tal imagem errada. 

O problema é que só o questionário fora do ar demora uns 15 minutos, segundo reclamações no Reclame AQUI. Em alguns casos, a ligação é interrompida. "O programa segue com os diversos apelos emocionais e o consumidor, que teve sua chamada interrompida, arca com os altos custos da chamada", relata uma queixa de outro consumidor de Curitiba, Paraná.

Ninguém respondeu
Entramos em contato com as emissoras, mas até o fechamento da matéria não tivemos nenhuma resposta. Também procuramos contato com as produtoras independentes dos programas, sem sucesso.

http://noticias.reclameaqui.com.br/noticias/liguei-para-participar-de-jogo-pela-tv-e-tive-que-pagar-r-12_2850/#sthash.LcO8xUMQ.APFsSAdM.dpuf

Igreja, polícia e Prefeitura de Juiz de Fora iniciam campanhas para arrecadação de agasalhos e materiais

Por G1 Zona da Mata
20/05/2017 09h16 

Chegou o frio e as campanhas para ajudar a população de Juiz de Fora. Uma delas é promovida pela Catedral Metropolitana, que arrecada roupas e cobertores. Já o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) arrecada agasalhos, mantas, alimentos e absorventes geriátricos para a Fundação Espírita João de Freitas e ao Educandário Carlos Chagas.

E com o tema "Eu me Importo", a Prefeitura de Juiz de Fora também iniciou a campanha solidária para arrecadar roupas, alimentos não perecíveis e produtos de higiene para pessoas em situação de rua.

Campanha do Agasalho 2017
Na Catedral Metropolitana, a campanha segue até o final de julho. Os interessados em ajudar podem entregar as doações em todas as missas e também na recepção paroquial, que funciona de segunda-feira a sábado, das 7h às 21h, e aos domingos, das 8h às 13h e das 15h às 19h. A paróquia fica na Rua Santo Antônio, nº 1.201, no Centro.

Conforme o monsenhor Luiz Carlos de Paula, as doações serão enviadas para a Obra dos Pequeninos de Jesus, a Fundação Maria Mãe, os hospitais atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS ) e outras pessoas necessitadas.

"Todos os anos fazemos esta campanha, pois muitas pessoas passam frio e o frio dói. Então oriento as pessoas a olharem os guarda-roupas, verem o que está sobrando, mas que também tenham condição de uso. Precisamos demonstrar amor aos irmãos e irmãs carentes neste inverno", salientou monsenhor.

Campanha PM
As doações do Copom podem ser enviadas até o dia 21 de junho no ponto de recolhimento que fica na Rua Tenente de Freitas, sem número, no Bairro Santa Terezinha. De acordo com o major Júlio Cesar Assunção, as entidades que serão contempladas estão com pouco estoque e passando por dificuldades.

"Visitamos os dois lugares e percebemos a necessidade das instituições. Todos os anos nós fazemos uma campanha e desta vez resolvemos priorizar essas entidades. Idealizamos a campanha vendo a real necessidade. Falta na João de Freitas, por exemplo, leite, pó de café, biscoito e também fralda geriátrica para cerca de 60 idosos que vivem no local. A instituição sobrevive de doações", disse Assunção.

O Educandário Carlos Chagas acolhe cerca de 30 pessoas adultas com variados tipos de deficiência física. Segundo o major, os recursos disponíveis são baixos e está comprometendo o atendimento.

As pessoas que não tiveram condição de levarem as doações no local e quiseram doar, podem entrar em contato com o Copom para agendar a busca dos materiais.

"Eu me Importo"
A campanha do Executivo, por meio do projeto "Bem Comum" e promovida pela União Nacional dos Agentes de Lideranças Comunitárias e Sociais (Unalcs) segue até 31 de maio. Os interessados em doar terão dois pontos de entrega. O Espaço Cidadão, que fica na Avenida Barão do Rio Branco, nº 2.234, no Centro, e na Change Idiomas, na Avenida Rui Barbosa, nº 1.048, no Bairro Santa Terezinha. O horário de funcionamento de ambos os pontos é das 8h às 18h.

O idealizador da ação e presidente da Unalcs, Jonathan Maycon, relatou que muitas pessoas querem ajudar, mas não sabem como. "Contamos com equipe que trabalha para que todas as nossas ações sejam realizadas de forma simples, consciente e organizada, de maneira que todas as instituições recebam o nosso amparo. E com esse empenho nos incentivam a continuar com um trabalho que é tão importante para a população de rua da cidade", concluiu.

http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/igreja-policia-e-prefeitura-de-juiz-de-fora-iniciam-campanhas-para-arrecadacao-de-agasalhos-e-materiais.ghtml

Mais de 140 mil pessoas estão com o CPF negativado em Juiz de Fora e região

Por MGTV
20/05/2017 19h19

 
Mais de 140 mil têm CPF bloqueado em Juiz de Fora e região 
(Foto: Reprodução/TV TEM)

O número de pessoas com o Cadastro de Pessoa Física (CPF) negativado em Juiz de Fora e região passa de 140 mil. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas e pelo Serviço de Proteção ao Crédito. Apesar do número expressivo, o levantamento aponta queda na inadimplência de aproximadamente 2% na cidade.

De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Juiz de Fora, Marcos Casarim, a queda na inadimplência se dá por conta da diminuição no consumo devido à crise econômica. “Todo mundo está se reeducando, eles não estão diminuindo nas compras, mas estão tendo mais cautela em fazê-las e isso ajuda a diminuir”, comentou. Com a crise econômica, isso tem impactado diretamente nas vendas do comércio do município.

O comerciante juiz-forano, Guilherme Franklin, relatou que já registrou inadimplência de até 4% entre os clientes dele e que, para evitar prejuízos, precisou rever as formas de pagamento. “Com o cheque pré-datado chegamos a ter um pouco de inadimplência e, partir do momento que chegou o produto do CDL chamado ‘cheque-garantia’, isso deu mais segurança e praticamente zerou a inadimplência”, concluiu.
G1 Zona da Mata

Recorde absoluto: em dois dias, houve nove pedidos de impeachment de Temer


Câmara recebe nove pedidos de impeachment de Temer
Charge do Brum (rabiscodobrum, zip.net)

Deu em O Tempo
(Agência Estado)

A Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Câmara registrou na noite desta sexta-feira, 19, nove pedidos de impeachment contra o presidente Michel Temer em dois dias. O nono pedido é uma nova versão do documento conjunto protocolado na quinta-feira, 18, pela oposição. A diferença para o primeiro pedido dos oposicionistas está nos documentos apresentados pelos autores que assinam o documento. O teor do pedido se concentra na tese de que Temer cometeu crime de responsabilidade e obstruiu a Justiça.

A lista de pedidos de abertura de processo de afastamento do presidente inclui o do deputado Diego Garcia (PHS-PR), um do deputado João Henrique Caldas (PSB-AL), um do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), um assinado por oito deputados tucanos e outro apresentado por um deputado estadual de Goiás, Junio Alves Araújo (PRP).

DOIS DE MOLON – A secretaria também registrou dois pedidos de impeachment de autoria do deputado Alessandro Molon (Rede-RJ). O teor dos pedidos é o mesmo, o que muda é a autenticação da assinatura. Mesmo com teor semelhante, a Secretaria considera como requerimentos diferentes, já que muda o número do protocolo.

A análise técnica para o deferimento ou não da admissibilidade dos pedidos considera o cumprimento de alguns pré-requisitos formais. Caberá ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidir se autorizará o andamento do processo de impeachment. A denúncia contra um presidente pode ser apresentada por qualquer cidadão, em documento assinado, com firma reconhecida e com documentos que comprovem os crimes supostamente cometido pelo presidente da República.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Rodrigo Maia não dará seguimento aos pedidos de impeachment. Ele foi informado de que Temer será cassado pelo TSE e já mandou até fazer o terno novo para tomar posse. Maia engordou muito nos últimos dias, porque não consegue conter a ansiedade e está comendo demais da conta, como se diz em Minas Gerais. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Comandante do Exército revela em vídeo ter doença degenerativa

Por G1, Brasília

24/03/2017 18h03 Atualizado 24/03/2017 18h24
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, ao dizer que tem doença degenerativa (Foto: Reprodução)

O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, afirmou em um vídeo publicado no YouTube nesta semana que tem uma "doença neuromotora de caráter degenerativo". Segundo Villas Bôas, essa doença tem causado a ele dificuldades para caminhar e, por isso, passou a usar bengala (assista ao vídeo; a partir do minuto 10).

A declaração foi dada durante uma entrevista ao programa "Comandante Responde", publicada na última terça-feira (21), pelo Exército. Na gravação, o general é questionado sobre um tratamento de saúde que começou no ano passado. Ele, então, responde:

"Eu prossigo no tratamento. É uma doença neuromotora de caráter degenerativo, que me trouxe algumas limitações, algumas dificuldades para caminhar e isso me tira um pouco da mobilidade para percorrer as unidades, assistir, acompanhar uma operação, participar de determinadas cerimônias, por exemplo. Mas eu estou no pleno desempenho da função."

O general tem 65 anos e está no Exército desde 1967. Nascido em Cruz Alta (RS), ele passou a comandar a corporação em janeiro de 2015, nomeado pela então presidente Dilma Rousseff.

'Plenas condições'
Na sequência da entrevista, Villas Bôas avalia que 2017 será um ano "muito denso", isso porque "já mostrou que exigirá muito de nós".

Somente em janeiro e em fevereiro, por exemplo, militares do Exército tiveram de ser deslocados para estados como Rio de Janeiro e Espírito Santo para garantir a segurança pública.

Ao falar sobre a doença degenerativa, Eduardo Villas Bôas, então, acrescenta: "Eu me sinto plenamente em condições de prosseguir e de chegar até o final do comando, no momento em que o presidente julgar necessário".

Por fim, ele brinca ao dizer que o "prejuízo maior" será para o esporte nacional, uma vez que ele não poderá competir nos próximos Jogos Olímpicos.

"Como eu estou usando bengala, o Estado-Maior [das Forças Armadas] vai ter que elaborar as normas para utilização da bengala em serviços e cerimônias", acrescenta, sorrindo.
http://g1.globo.com/politica/noticia/comandante-do-exercito-revela-em-video-ter-doenca-degenerativa.ghtml

Forças Armadas não intervêm nem apoiam Temer, apenas cumprirão as leis


General Eduardo Villas Bôas descarta o golpe militar

Cristiane Jungblut
O Globo

Os comandos das três Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) fizeram questão de garantir, neste momento de crise política, sua total subordinação aos preceitos constitucionais, em notas divulgadas nesta sexta-feira. A manifestação ocorreu horas depois de um encontro com o presidente Michel Temer e num momento de instabilidade política.

Nos textos, os comandantes militares disseram que foram “convocados” para o encontro onde se discutiu a conjuntura atual. Os comandantes militares destacam que as Forças Armadas têm seu papel determinado pela Constituição. O cuidado foi para evitar interpretações de que o encontro com Temer poderia ser um apoio ao presidente neste momento.

REUNIÃO FECHADA – Temer se reuniu com os três comandantes e ainda com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sergio Etchegoyen. Em nota, o comandante do Exército, general Villas Bôas, “reafirma que a atuação da Força Terrestre tem por base os pilares da estabilidade, legalidade e legitimidade, e ressalta a coesão e unidade de pensamento entre as Forças Armadas”.

O general ainda fez questão de deixar clara sua posição nas redes sociais. No Twitter, escreveu que esteve com Temer e que reafirmou o “compromisso perene com a Constituição e em prol da sociedade”.

CONJUNTURA POLÍTICA – Na mesma linha, a nota da Aeronáutica é assinada pelo chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, brigadeiro Antonio Ramirez Lorenzo. A nota diz que o encontro foi para “tratar da conjuntura política”.

“Como de praxe em reuniões já realizadas entre esses atores, prevaleceram a unidade de pensamento e o estrito cumprimento das normas legais, características inerentes às Forças Armadas Brasileiras”, diz a nota.

Com o mesmo tom, a Marinha divulgou nota sobre o encontro, destacando que fora “convocada” pelo ministro da Defesa. Segundo o texto, foi ” discutida a conjuntura atual e destacada a total subordinação das Forças aos ditames constitucionais”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em tradução simultânea, as Forças Armadas não vão intervir no processo político – nem a favor, nem contra Temer. Apenas cumprirão o que dizem as leis. Ou seja, Temer vai cair de podre, o Congresso elegerá novo presidente para o mandato-tampão, e vida que segue, como dizia nosso amigo João Saldanha. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet