sexta-feira, 7 de abril de 2017

Homem é preso por estuprar enteada e agredir esposa em Muriaé

07/04/2017 12h32 - Atualizado em 07/04/2017 12h34

Do G1 Centro-Oeste de Minas

A Polícia Civil em Muriaé divulgou nesta sexta-feira (7) a prisão de um homem suspeito de estuprar a enteada e agredir a esposa em agosto de 2016. Na época, a mulher procurou a polícia para relatar os crimes, mas o autor desapareceu.

Segundo a denúncia da esposa, a filha dela - que tinha dez anos, contou que o padrasto entrava com ela no banheiro e praticava os abusos, ameaçando agredir a mãe caso ela contasse do que acontecia. Ao saber do crime, a mulher foi tirar satisfações com o marido e acabou sendo agredida.

Diante do sumiço do homem, o pai dele chegou a registrar uma ocorrência de desaparecimento. Mas ele foi localizado pela polícia, que encontrou nos registros uma investigação de estupro. Durante depoimento, ele acabou confessando com detalhes os abusos e alegou que o fato ocorreu uma vez, a pedido da menor, na ausência da mãe.

Ele foi indiciado e preso preventivamente por crime de estupro de vulnerável.

Jovem alega à PM que foi expulsa de faculdade por homofobia em MG

07/04/2017 12h07 - Atualizado em 07/04/2017 15h03

Do G1 Zona da Mata

Uma jovem de 18 anos registrou Boletim de Ocorrência (BO) após ser expulsa do 1º período da Faculdades Integradas Vianna Júnior em Juiz de Fora. Ela alegou que o motivo foi homofobia, porque beijou uma adolescente de 16 anos, que é aluna do Colégio São José, que funciona na mesma instituição.

O caso ocorreu nesta segunda-feira (3). No BO, registrado pela família da jovem na terça-feira (4) como calúnia, com causa presumida de homofobia, lesbofobia, bifobia e transfobia, há o relato de que o gestor da instituição alegou que o caso foi considerado assédio e que, por isso, a estudante foi expulsa.

Em respostas enviadas aos questionamentos enviados pelo G1, a direção das Faculdades Integradas Vianna Júnior informou que o regimento prevê sanções para desobediências às normas disciplinares e às normas de boas condutas. O texto confirma que a adolescente foi suspensa. E considera 'leviana' a acusação da jovem e da família sobre a motivação do desligamento.

"Trata-se de uma afirmação leviana, uma vez que a Instituição jamais se posicionou contra a orientação sexual de quem quer que seja. Tanto é assim que ela abriga e respeita todos os seus alunos e até colaboradores que não tenham uma orientação heterossexual. Esta é uma casa de ensino, onde os educadores sabem respeitar as diferenças e preservar a privacidade de cada um", diz o texto.

O caso foi encaminhado para apuração na 7ª Delegacia de Polícia Civil.

Beijo no banheiro
A ocorrência policial e a ata do desligamento relatam que as duas estudantes foram flagradas pela coordenadora do colégio compartilhando um box do banheiro.

A princípio, a adolescente disse estar sozinha. No entanto, a coordenadora não acreditou e a jovem saiu do local e voltou para a sala de aula. Ela foi encaminhada para a diretoria e a mãe dela foi chamada.

Ao final da aula, a jovem foi parada por um funcionário e encaminhada à sala de diretora acadêmica da faculdade. A direção pediu que a mãe dela também fosse até a instituição.

As duas mães foram encaminhadas para as salas onde estavam as filhas. A mais velha relatou que as duas se beijaram no banheiro. A adolescente negou inicialmente, mas depois confirmou o beijo à mãe.

Segundo a diretora acadêmica, haveria uma sanção, mas ainda seria debatida na tarde de segunda-feira e informada posteriormente. Como até a noite do mesmo dia não houve retorno, a mãe da jovem voltou à faculdade e foi comunicada do desligamento imediato da filha.

Na manhã de terça-feira (4), mãe e filha, acompanhadas de um advogado, voltaram à instituição. O advogado e a mãe relataram que conversaram com o gestor executivo do Instituto, Stephen Vianna. Segundo o BO, ele disse que "a decisão era irretratável e que a ele ficou comprovado crime de assédio e esta foi a sanção imposta".

De acordo com o BO, o gestor executivo alegou ainda que não eram admitidos namoros no interior da instituição. No entanto, a mãe da jovem disse que já viu um casal se beijando no local e o advogado destacou que a adolescente não apresentou queixa contra a jovem e disse que o beijo foi consensual.

A alegação da jovem de que o beijo foi com o consentimento da adolescente também consta na ata do desligamento dela da instituição.

Normas internas
A direção das Faculdades Integradas Vianna Júnior (FIVJ) explicou que, assim como qualquer outra escola, possui um regimento que prima pelo comportamento social e moral entre alunos, colaboradores, direção e todos quantos fazem parte da Instituição devem ser normas de conduta.

E cita o artigo 164 do Regimento Geral que prevê "o respeito à integridade física e moral de todas as pessoas envolvidas no convívio escolar" e entre as infrações à disciplina estão "praticar atos de desrespeito, desobediência ou outros quaisquer que ocasionem violações das normas disciplinares" e "praticar atos atentatórios à moral ou aos bons costumes".

O Regimento também determina que a sanção a uma infração disciplinar será decorrente de um processo administrativo garantido o respeito à dignidade da pessoa humana, bem como o direito ao contraditório e a ampla defesa, conforme a Constituição. E entre as punições, está incluído o "desligamento, com expedição de transferência, por agressão ou ofensa moral grave a qualquer membro das FIVJ, inclusive por meios virtuais".

A instituição observou ainda que qualquer instituição séria não admitiria o relacionamento íntimo entre qualquer aluno maior e um ou uma aluna menor. E que não houve registro de "ficada" entre estudantes dentro do box de um banheiro coletivo no ano de 2016.

"Não existe proibição de namoro dentro da Instituição. O que não se tolera é o comportamento que fira as normas de boa conduta. Foram aplicadas diversas advertências por namoros entre alunos nos corredores ou pátio da instituição. Quanto aos desligamentos são questões internas e não divulgadas para preservação da integridade moral dos nossos alunos", afirmou a direção.

Além disso, a direção rebateu as argumentos apresentados pela jovem e da mãe na ocorrência. "Não se trata de 'um beijo'. Aliás, por declaração expressa da aluna maior, elas (ela e uma menor de idade) estavam 'ficando' dentro de um banheiro coletivo da Instituição, frequentado por outras menores. Isso muda totalmente a situação, posto que não se trata de um inocente 'beijo'. 'Ficar' pode ter várias implicações. Em nenhum momento foi ventilada a questão de assédio, seja por gestor seja pela Direção das Faculdades".

Quanto à acusação da jovem de que a motivação da sanção tenha sido homofobia, a direção reforça que foi pelo descumprimento das normas internas. "Não é demais destacar que o fato ocorreu no interior de um box de um banheiro feminino, no horário de intervalo do Colégio em que a aluna da faculdade, maior de idade, saiu de sua sala de aula para encontrar a aluna menor de idade, num local onde havia outros menores. Além do mais, a aluna maior não desconhecia o fato de a outra ser menor e consciente destas condições. A instituição repudia veementemente qualquer tipo de discriminação, seja ele qual for, inclusive tendo em seu quadro de funcionários diversos colaboradores que são assumidamente homossexuais", diz o texto.

A nota também rebateu a alegação da família à PM, registrada no BO, de que o gestor da instituição alegou assédio para o desligamento da aluna. "Fossem dois alunos numa relação heterossexual, a decisão por parte da instituição permaneceria irretratável, mas em momento nenhum se aventou a hipótese de que tivesse havido assédio. A Instituição mais uma vez esclarece que a medida é exclusivamente disciplinar e que esta mesma medida já foi tomada com diversos casais héteros ao longo dos nossos mais de 76 anos de atividade educacional, é uma questão do cumprimento de regras e comportamentos disciplinares, não tendo qualquer efeito a opção sexual dos alunos. As medidas foram e serão tomadas sempre que houver transgressão das nossas normas disciplinares".

Caiu no golpe de ovo de Páscoa do WhatsApp? Saiba o que fazer

No Museu Ferroviário: Espetáculo teatral discute invasão de privacidade

JUIZ DE FORA - 7/4/2017 - 10:08

Foto: Pedro Dias

Quem já teve a privacidade invadida por um bisbilhoteiro? É em torno dessa situação delicada que gira o espetáculo “O vizinho”, que terá única apresentação no domingo, 9, às 19 horas, no Museu Ferroviário de Juiz de Fora (Avenida Brasil, 2001 – Centro). A montagem é do Curso Close Formação Artística, com texto, argumento e direção de Trajano Amaral.

A história se desenrola em torno de Andréia, uma mulher que enfrenta problemas de convivência com o marido e os filhos. A janela de uma casa velha, nunca antes habitada, dá para seu quintal. Quando o senhor Júlio se torna seu vizinho, a situação se complica.

O ator Carlos Oliveira, que divide o palco com a atriz Angelina Chemp, explica que o espetáculo pode ser classificado como “um drama que faz rir”. “O assunto é espinhoso, mas o texto tem pegadas de comédia e uma surpresa para o público.” Com duração média de 50 minutos, a peça tem censura livre e promete agradara pessoas de todas as idades e credos.

Os interessados em conferir o espetáculo podem adquirir ingressos antecipadamente até esta sexta-feira, 7, pelos telefones 4141-4009 e 98866-9409, ao preço de R$ 15. No dia da apresentação, os ingressos serão vendidos por R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada).

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 36990-7044.
Portal PJF

Aulas no Museu são incluídas em planos de estudo de instituições de ensino do município

JUIZ DE FORA - 7/4/2017 - 11:12


Com a reabertura da visitação ao Museu Mariano Procópio, em agosto de 2016, as instituições de ensino de Juiz de Fora se reaproximaram das atividades da Fundação. No último mês, 400 alunos das redes municipal, estadual e privada participaram de aulas no local.

Entre níveis de ensino fundamental, médio e superior, o Museu foi inserido no plano de estudos das instituições, dada a sua relevância cultural, histórica e técnica. Nas aulas e pesquisas acadêmicas, são explorados os mais diversos temas através do acervo, das edificações, fauna e flora.

Em destaque, o “restauro visitável” da Villa Alfredo Ferreira Lage, que possibilita uma oportunidade única a acadêmicos de diversas áreas, que podem acompanhar a evolução e os detalhes da obra, como arquitetura, técnicas utilizadas no período da construção dos prédios, dentre outras especificidades. O agendamento para visita guiada à exposição “Esplendor das Formas” e para o restauro deve ser realizado pelo telefone 3690-2027.

* Informações com a assessoria da Fundação Museu Mariano Procópio pelo telefone 3690-2004.
Portal PJF

Seis assaltantes morrem em ação da Polícia Federal no Paraná


07/04/2017 13h03
Porto Alegre
Daniel Isaia - Correspondente da Agência Brasil

Uma ação da Polícia Federal (PF) para combater assaltos a bancos no Paraná resultou na morte de seis criminosos, hoje (7) de manhã. Segundo a instituição, os assaltantes morreram depois de reagir de forma violenta à ação policial.

O confronto ocorreu por volta das 7h30 em Alvorada do Sul, no norte do Paraná. A PF informou que a troca de tiros entre agentes e criminosos se deu nas águas do Rio Paranapanema, que fica nos limites do município.

Antes, por volta das 4h30 da madrugada, o mesmo grupo explodiu duas agências bancárias em Cruzália, município do interior de São Paulo que fica próximo à divisa com o Paraná. Segundo a PF, a forma como o grupo age é semelhante a pelo menos mais cinco ocorrências de assaltos a bancos nos dois estados.

A ação foi feita por equipes das delegacias da PF de Maringá e de Cascavel, em parceria com o Departamento de Inteligência do Estado do Paraná e com a Secretaria de Segurança Pública do Estado.

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil

Portela vai recorrer de decisão que determinou divisão de título com a Mocidade

06/04/2017 21h43
Rio de Janeiro
Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil

Portela comemora vitória, após jejum de 33 anos
Akemi Nitahara/Arquivo/Agência Brasil

A Portela decidiu recorrer da decisão da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), que ontem (5) à noite, dividiu o título de campeã do Grupo Especial no carnaval de 2017 com a Mocidade Independente de Padre Miguel.

Na apuração das notas, no dia 1º de março, a Portela foi declarada campeã do carnaval carioca e a Mocidade ficou com o vice-campeonato por apenas um décimo de diferença.

“Nós vamos pedir a nulidade disso. Isso não é um ato jurídico perfeito”, disse o presidente da Portela, Luiz Carlos Magalhães.

A decisão da plenária da Liesa atendeu a um recurso da Mocidade. O questionamento da escola começou após a divulgação, no dia 20 de março, das justificativas dos julgadores para as notas dadas aos quesitos de cada escola nos desfiles no Sambódromo da Marques de Sapucaí. O jurado Valmir Aleixo informou que a Verde e Branco perdeu um décimo por não apresentar um destaque no abre-alas, que considerava importante para a apresentação do enredo. Mas a interpretação do julgador se baseou em informações da primeira edição do roteiro das escolas, que é distribuído pela Liesa. Na versão atualizada, usada pelos julgadores nos dois dias de desfiles não constava mais a presença do destaque, que tinha sido retirado do enredo pela escola antes do carnaval.

Se o décimo de ponto não tivesse sido retirado, a Mocidade seria a campeã, uma vez que ao alcançar o mesmo total da Portela, teria desempatado no quesito Comissão de Frente, em que obteve nota maior.

Desfile da Mocidade Independente de Padre Miguel no Sambódromo
Fernando Frazão/Arquivo/Agência Brasil

Magalhães disse que a Portela não aceita a decisão e vai apresentar recurso à Liesa na semana que vem. Para o presidente da agremiação, houve uma quebra do regulamento do carnaval. Segundo ele, a Mocidade tinha o direito de recorrer em três instâncias administrativas e que, se os recursos fossem negados, poderia ir à Justiça comum. No lugar disso, a escola só recorreu à Liesa. Magalhães disse que o parecer assinado pelo diretor jurídico da entidade, Nélson de Almeida, e pelo consultor jurídico, Sylvio Capanema de Souza, antes da decisão da plenária, considerava sem fundamento o pedido da Mocidade.

Além disso, de acordo com o dirigente da Portela, os prazos para recursos também não foram respeitados. Segundo ele, qualquer contestação só poderia ser feita até dois dias após a proclamação das notas, mas a Mocidade apresentou os recursos dias após a divulgação das justificativas. “O regulamento não fala em justificativas. As justificativas são um apêndice do carnaval para as pessoas entenderem o que passou na cabeça do juiz, mas não faz parte do julgamento”, disse.

Procurada pela Agência Brasil, a Mocidade Independente informou que não comentaria a posição da Portela.

Edição: Luana Lourenço
Agência Brasil

No Dia Mundial da Saúde, OMS alerta sobre depressão



07/04/2017 06h03
Brasília
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil

A depressão tem tratamento e o primeiro passo é conversar sobre o assunto. Essa é a proposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Dia Mundial da Saúde, lembrado hoje (7). A doença, segundo a entidade, afeta pessoas de todas as idades e estilos de vida, causa angústia e interfere na capacidade de o paciente fazer até mesmo as tarefas mais simples do dia a dia.

“No pior dos casos, a depressão pode levar ao suicídio, segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos”, destacou a OMS. “Ainda assim, a depressão pode ser prevenida e tratada. Uma melhor compreensão sobre o que é a doença e como ela deve ser prevenida e tratada pode ajudar a reduzir o estigma associado à condição, além de levar mais pessoas a procurar ajuda”, completou a entidade.

Números em ascensão
O número de pessoas que vivem com depressão, segundo a OMS, está aumentando – 18% entre 2005 e 2015. A estimativa é que, atualmente, mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades sofram com a doença em todo o mundo. O órgão alertou ainda que a depressão figura como a principal causa de incapacidade laboral no planeta.

“A depressão é diferente de flutuações habituais de humor e respostas emocionais de curta duração aos desafios da vida cotidiana. Especialmente quando de longa duração e com intensidade moderada ou severa, ela pode se tornar um sério problema de saúde”, destacou a organização. Os dados mostram que quase 800 mil pessoas morrem anualmente em razão de suicídio.

Depressão no Brasil
De acordo com a OMS, cerca de 5,8% da população brasileira sofrem de depressão – um total de 11,5 milhões de casos. O índice é o maior na América Latina e o segundo maior nas Américas, atrás apenas dos Estados Unidos, que registram 5,9% da população com o transtorno e um total de 17,4 milhões de casos.

O levantamento mostra que, além do Brasil e dos Estados Unidos, países como a Ucrânia, Austrália e Estônia também registram altos índices de depressão em sua população – 6,3%, 5,9% e 5,9%, respectivamente. Entre as nações com os menores índices do transtorno estão as Ilhas Salomão (2,9%) e a Guatemala (3,7%). A prevalência na população mundial, segundo a OMS, é 4,4%.

Falhas no acesso ao tratamento
A organização também alertou que, apesar da existência de tratamentos efetivos para a depressão, menos da metade das pessoas afetadas no mundo – e, em alguns países, menos de 10% dos casos – recebe ajuda médica. As barreiras incluem falta de recursos, falta de profissionais capacitados e o estigma social associado a transtornos mentais, além de falhas no diagnóstico.

“O fardo da depressão e de outras condições envolvendo a saúde mental está em ascensão em todo o mundo”, concluiu a OMS, ao cobrar uma resposta compreensiva e coordenada para as desordens mentais por parte de todos os países-membros.

Receita libera consulta a lote de restituição do Imposto de Renda

07/04/2017 06h52
Brasília
Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil

A Receita Federal abre hoje (7), a partir das 9h, consulta ao lote multiexercício de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) referente aos exercícios de 2008 a 2016.

O crédito bancário para 104.963 contribuintes será feito no próximo dia 17, totalizando R$ 216,9 milhões. Desse total, R$ 84,2 milhões são contribuintes que têm prioridade para receber: 19.043 idosos e 1.812 pessoas com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave. Os valores da restituição são corrigidos pela taxa básica de juros, a Selic.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistência de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones, que facilita a consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com o aplicativo, é possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, poderá fazer um requerimento pela internet, no Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos), para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil

Agora você pode usar o Google para verificar se uma notícia é falsa



Fact Check do Google
(Foto: Divulgação)

LEONARDO PEREIRA 07/04/2017 06H59

 BUSCADORES GOOGLE
Anunciado no ano passado e lançado no Brasil há cerca de dois meses, o sistema de checagem de notícias do Google passará a funcionar também no buscador da companhia.

Até então, o "Fact Check" operava apenas dentro do Google News e em países selecionados. A partir de hoje, ele passa a funcionar globalmente — em todos os idiomas — e também dentro do buscador.

O sistema aplica uma etiqueta a links de notícias que tenham passado pela verificação de instituições independentes. No Brasil, o trabalho é tocado por Aos Fatos, Agência Lupa e Agência Pública.

Nem todos os links contarão com a informação, e é possível que uma mesma notícia tenha checagens conflitantes por terem passado pelo crivo de mais de uma organização. "Mesmo que conclusões diferentes possam ser apresentadas, acreditamos que ainda é útil para as pessoas entenderem o grau de consenso sobre uma afirmação", diz a empresa.

https://olhardigital.uol.com.br/noticia/agora-voce-pode-usar-o-google-para-verificar-se-uma-noticia-e-falsa/67351